Sistemas de Informação em Sáude Prevenção de Doenças e Promoção da Saúde em Odontologia Lincoln de Assis Moura Jr, MSc, DIC, PhD +55 11 3055-1592 – [email protected] 13 de junho de 2008 Convicção É impossível oferecer serviços de massa usando processos artesanais. Serviços de massa, como os de Saúde, requerem métodos e processos industriais. Bons sistemas de informação podem ajudar a revolucionar a maneira como os Serviços de Saúde são oferecidos. A Saúde é Especial!!! Informação extremamente variada – >100.000 itens no vocabulário médico do dia a dia – dificuldade de se estabelecer padrões: vocabulário – cuidados com a semântica: “obesidade” – SNOMED: 60.000.000 possibilidades diagnósticas Informação muito pouco estruturada – prescrição médica, laudo médico, prontuário médico – dificuldades de se estabelecer padrões de estrutura Serviços de Saúde correspondem a empresas muito complexas – 5.000 clientes e 5.000 tipos de procedimentos com atendimento absolutamente personalizado! – A Saúde é Federada – O Atendimento é Distribuído – Ninguém é Dono do Paciente Perfil do Mercado Brasileiro Mercado Extremamente Fragmentado: R$ 90 Bi / ano – SUS é a grande fonte pagadora: ~ 66% em volume e 50% em $ – Cerca de 7.000 hospitais e 2.000 operadoras no País – 125,000 consultórios médicos e 17.000 centros de diagnóstico – 70% dos Hospitais têm menos de 80 leitos – Menos de 10% dos Hospitais têm algum Sistema de Informação – 90% das Operadoras têm menos de 50.000 vidas cada – 70% das Operadoras têm menos de 20.000 vidas cada – Apenas 3% das Operadoras possuem mais de 200.000 vidas cada – A maior seguradora cobre menos de 4 milhões de vidas – Não há redes de hospitais, clínicas ou centros de diagnóstico – Custos Explosivos – Sinistralidade Elevada + Perfil do Mercado – Não existe noção de “Cadeia de Valor” • Todas as organizações “fazem tudo” • Todas competem com todas • Nada se compartilha (infra + padrões) – O Conceito de “Boas Práticas” está distante do Mercado • Os processos dependem da Equipe de Plantão • Não há “Torres de Comando” • Os processos de Gestão vão apenas até o administrativo • Não há Gestão nem Sistemas de Informação adequados • Custos Explosivos – É um Mercado de Insatisfeitos! • Pacientes, Profissionais, Prestadores • Operadoras, Governo + Perfil do Mercado – Sistemas de Informação em Saúde de Má Qualidade • Fornecedores Despreparados • Cada organização quer ter o seu SI • Cada organização quer ter o seu Call Center • Grandes fornecedores Ignoram a Complexidade da Saúde – Padrões vêm Sendo Construídos • MS, ANS, ABNT, HL7, ISO: ICP, Cartão SUS, CNES – Mundo em Transição • TISS, IESS, CEEIS – Pressão de Todos os Atores “Básicos” • + Farma, Equipamentos, Envelhecimento da População – Nível de Investment Grade • Vão faltar Ativos O Estado Mental do Mercado, em Transição Operadora B Operadora A Operadora D Operadora C O Mundo em Transição? autorização! contas hospitalares! software! PEP - RES! TISS! Necessidades Claras, Hoje Tratar e conhecer cada vez melhor o Paciente – DNA, Imagens, Telemedicina, Medicamentos, Órteses e Próteses Gerir o Fluxo de Pacientes – Regulação (SUS) – Modelo de Referência e Contra-Referência Geerir a Saúde como todo (e não de cada unidade) – Painéis de Bordo e Ferramentas de Gestão – Wellness, Promoção da Saúde e Prevenção da Doença – Necessidades de Certificação Trocar Informação entre os Atores (Conectar e Interoperar!) – Compartilhamento de recursos Gerenciar as Unidades de Saúde – Classificar, Modelar, Capacitar e Implantar Sistemas de Gestão Padrões para a Informação – Esforços em Andamento: Brasil e Mundo Tendências Perfil Populacional e Epidemiológico Invertido Maior Foco em Prevenção de Doenças e Promoção de Saúde Maior Foco em Wellness Home Care e Des-Hospitalização Maior Controle (Governamental e da Sociedade) – SW inclusive! Judicialização da Saúde Repactuação do Financiamento do Sistema: Co-participação Mediação e Arbitragem Substituindo Conflito e Litígio Mercado mais Consolidado: Grandes Players Onde a TI pode ajudar a Saúde Registro Eletrônico de Saúde (PEP - RES) – Acompanhar o Tratamento – Conhecer o Paciente Gestão do Fluxo de Pacientes – Operação do Modelo de Referência e Contra-Referência Gerenciamento das Unidades de Saúde – Sistemas de Gestão “Convencionais” Saúde Conectada – Integrar Clientes – internos e externos à organização – Transações online – Empowerment dos atores, principalmente do indivíduo / paciente Gestão do Sistema de Saúde – Operação do Sistema de Saúde – O Sistema como “motor” da organização Níveis de Utilização da Informação Operacional – atividades de rotina – exigem pouca capacidade de decisão – podem ser automatizadas com facilidade Gerencial (ou Tática) – atividades típicas de supervisão – requerem capacidade de decisão local – exigem informação gerencial Estratégico – grandes decisões – requerem capacidade de decisão Global – exigem informação estratégica O Público Externo – Relacionamento “1 to 1” – avaliação, comparação, escolha novo! C o m p l e x i d a d e Modelo para a Saúde Conectada Centros Médicos Odontológicos Clínicas Fornecedores Hospitais 3G Indivíduos (Pacientes) Operadoras 3G Médicos Datacenter Gestão e Operação Remotas Modelo para o Sistema de Informação em Saúde Apoio à Atenção em Saúde Protocolos Evidências Conhecimento Registro Eletrônico de Saúde Agregação de dados não-identificados (datawarehousing) Informação no Ponto de Atenção Best Practices Automação Gestão Operacional Gestão Clínica Faturamento Gestão da Qualidade Gestão Estratégica Suporte à Operação Conhecimento Apoio à Decisão Gestão Interoperabilidade de Sistemas Rede Própria Rede Credenciada e Terceirizada HL7 XML LOINC ASTM Repositório de Dados Tendências para a TI em Saúde Produção “Industrial” substituindo a “Artesanal” “Torres de Controle” mais Operacionais Profissionais com maior Suporte e mais “Enquadrados” (PEP-RES) Pacientes mais Exigentes, Alertas e Informados – Prontuário Eletrônico Pessoal Atores mais Conectados e Móveis num Espaço Global Informação no Ponto de Atenção (PEP-RES) Medicamentos mais Específicos e Eficientes (DNA), e Métodos de Diagnóstico e Terapêutica mais Resolutivos – Mais caros, porém melhor utilizados. Resumo A Área de Saúde é muito Complexa – Empresas de TI devem Conhecer a Atividade de Saúde Conheça, Adote e Promova Padrões – Sem padrões não haverá jamais conectividade eficiente Pense em Retorno no Longo Prazo – Projetos são de longo prazo Lembre-se de que a Tecnologia não é o maior Problema – O maior problema são a organização e o compartilhamento Impossível Mudar a Saúde sem a TI – O Sistema deve ser “o motor” da Organização Fuja de discursos e concepções simplistas (videos promocionais) Obrigado! [email protected] +55 11 3055-1592 Contato: Av. Eng. Luis Carlos Berrini, 962 - Cj. 61 04571-000 - São Paulo - SP Tel.: 11 3055-1600 E-mail: [email protected]