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Trabalho
de
literatura
Grupo:Carlos Garbin, Isabell Espasande,
João Victor e Tatiane Lacerda
Biografia
Rachel de Queiroz
Nasceu em Fortaleza (CE);em 17
de novembro de 1910, e faleceu no
Rio de Janeiro (RJ) em 4 de
novembro de 2003;
Em 1917, veio para o Rio de
Janeiro em companhia dos pais , seca
de 1915;
Em 1919, voltou a Fortaleza e, em
1921, Colégio da Imaculada
Conceição, em 1925, aos 15 anos de
idade;
Estreou em 1927, com o
pseudônimo de Rita de Queiroz,
redatora efetiva;
Biografia
Obras Publicadas
Em 1930 , romance O quinze;
Em 1932, novo romance, intitulado
João Miguel;
 Em 1937, retornou com Caminho
de pedras;
 As Três Marias;
 Em 1950, O galo de Ouro;
 O menino mágico, a pedido de
Lúcia Benedetti;
 2 mil crônicas;
Rachel de Queiroz
Tem duas peças de teatro, Lampião,
escrita em 1953, e A Beata Maria do
Egito, de 1958.
O Quinze
 Enredo
 O Quinze procura mostrar como era a vida da população do Ceará durante uma
época muito triste da história. A trama ocorre durante a seca de 1915, o enredo é
envolvente e procura passar a história em dois planos.
 1 Plano : Chico Bento
 2 Plano : Conceição e Vicente

Personagens Principais
 Chico Bento: Vaqueiro retirante.
 Vicente: Rude proprietário, criador de gado.
 Conceição: Prima de Vicente, culta e professora.
 Mãe Nacia: Avó de Conceição, representante das
velhas tradições
 Clímax
Depois da seca terrível mostrada no livro ,
onde muitas pessoas morreram de fome e
animais , o clímax é a parte onde depois de
muito tempo sem chuva a chuva volta .
 A morte de Josias Filho do retirante, e o
momento em que o retirante precisou matar
uma cabra para alimentar a família, sendo
que a cabra não era sua.
 Narrador
 O texto é narrado em terceira pessoa, sendo que
o narrador é a própria autora. O narrador é
onisciente.
 Discurso livre indireto. Em vez de apresentar o
personagem em sua fala própria, marcada pelas
aspas e pelos travessões (discurso direto), o
narrador funde-se ao personagem, dando a
impressão de que os dois falam juntos. Isto faz
com que o narrador penetre na vida do
personagem, no seu íntimo, adivinhando-lhe os
anseios e dúvidas.
 Crítica
 Depois da Semana da Arte Moderna, a idéia de "modernismo" , ou seja, de novas atitudes
artísticas contra a arte encarada como artificial, contra tudo o que os escritores
consideravam "velho“, parecia não ter sido absorvida e a literatura no Brasil parecia não ter
mudado em nada.
 No entanto, em 1930 consolida a renovação do gênero romance no Brasil, ou seja, traz
novos rumos à prosa.
 A obra O quinze veio como uma dessas renovações
 A representante feminina da prosa dessa 2ª fase foi Raquel de Queirós, a primeira mulher a
se “eleger imortal” na Academia Brasileira de Letras. Suas obras regionalistas destacam-se
pela reflexão sobre a figura feminina numa sociedade patriarcal.
 Uma das características do Modernismo que aparece no livro O Quinze como uma espécie
de outra face do modernismo é a da paisagem social e humana de um Brasil embrutecido e
atrasado que a ficção regionalista de 30 depois nos revelaria a fundo. Mostra um avanço
estético no arranjo do texto, o que fez foi mostrar o contexto social do romance anterior e
assim liberar a subjetividade das personagens, que passam então a falar e a agir fora do
esquadro da observação naturalista.
Daí a nova atitude que o romance assume frente ao drama dos retirantes da seca, vistos
agora de uma perspectiva que harmoniza o social e o psicológico sem perder o foco de
entrada para alguns temas políticos da maior importância para a época, entre eles o da
afirmação social da Conceição naquele contexto difícil e sabidamente adverso.
Características modernistas
 A autora usa uma linguagem coloquial com traços regionalistas leves, sem afetar o
entendimento do texto e leva a obra a ser interpretada facilmente em qualquer
tempo ou região. Apesar da personagem ser uma professora, quando Conceição fala
não há presença de linguagem formal, o diálogo flui normalmente com uma
linguagem própria do lugar onde se passa a obra.
 Não há adjetivação excessiva no texto, essa característica faz a história passar
rapidamente e não faz dela uma obra cansativa.
 O vocabulário em rico em palavras e expressões, características do povo nordestino,
por exemplo:
 “─ E para que você torceu a sua natureza? Porque não se casa?” (Página 129)
 Mãe Inácia questiona Conceição, porque ela mudou sua natureza e não se casa
como todas as moças da época. Para isso, ela usou o termo “torceu”, que mostra a
linguagem coloquial e regionalista.
 “─ O povo ignora muito... Se tiver, pior para ela... Que moço branco não é pra bico
de cabra que nem nós...” (Página 57)
 A expressão “bico de cabra” é mais um traço marcante e regionalista da obra, sendo
usada normalmente na região nordeste, mas que não limita o entendimento do
leitor de outras partes do país.
Vídeo
https://www.youtube.com/watch?v=FJ_XyK8i
S1U
Bibliografia
• http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Quinze
• http://www.leituracritica.com.br/apoioprof
/aprecia/015oquinzerqueiroz.asp
• http://www.giroletra.com.br/2011/11/rese
nha-o-quinze.html
• A Obra O quinze de Rachel de Queiroz
• http://paralelismoliterario.blogspot.com.br/
2012/11/5-o-quinze-resumo_20.html
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O Quinze