Campus
Cabo Frio
ENGENHARIA
DE
PRODUÇÃO
Planejamento e Controle
da Produção
Direito adquirido e adaptado pelo Prof. MSc. Luiz Felipe Neves
1
Unidade V
MPS – Planejamento
Mestre da Produção
Direito adquirido e adaptado pelo Prof. MSc. Luiz Felipe Neves
2
MPS - Planejamento mestre da produção
O MPS (master production schedule) ou Plano-mestre de
produção, não é um módulo essencialmente de cálculo como o
MRP, mas de tomada de decisão. A equação básica do MPS é:
Estoque Final = Produção – Previsão de vendas + Estoque Inicial
Dados a previsão de vendas no período, a carteira de pedidos e
o estoque inicial, o estoque final é função da decisão de
produção.
As principais informações necessárias para a tomada de
decisões no MPS são:
 A posição dos estoques de produtos finais;
 A previsão de vendas de produto (final) a produto e
 A carteira de pedidos aceita.
Direito adquirido e adaptado pelo Prof. MSc. Luiz Felipe Neves
3
Planos Operacionais Interligados
• Plano de Vendas: número de unidades que os
representantes de vendas deverão esforçar-se para vender;
• Plano de Marketing: mercados a atacar, produtos, preços,
promoções e esquemas de distribuição que serão usados;
• Plano de Engenharia: programas e projetos a serem
desenvolvidos na prancheta;
• Plano de Finanças: receitas, orçamentos de despesas e
margens de lucro visados;
• Plano de Manufatura: o que, quanto, quando e com que
recursos a fábrica vai produzir.
Direito adquirido e adaptado pelo Prof. MSc. Luiz Felipe Neves
4
Que é planejamento-mestre?
• Planejamento-mestre é um plano operacional,
parte de um plano amplo e abrangente, que é o
plano de vendas e operações.
• Programa-mestre
é
uma
declaração
de
quantidades planejadas que dirigem os sistemas
de gestão detalhada de materiais e capacidade.
• Planejamento-mestre é o processo responsável
por garantir que os planos de manufatura estarão
perfeitamente integrados com o nível superior de
planejamento estratégico e com os outros planos
operacionais.
Direito adquirido e adaptado pelo Prof. MSc. Luiz Felipe Neves
5
MPS no MRPII
S&OP
S&OP
plano de
vendas
agregado
orçamento
lista de
recursos,
tempos
RCCP
RCCP
Motor
política de
estoques
MPS
MPS
estruturas,
parâmetros
CRP
CRP
MRP
MRP
plano detalhado
de materiais e
capacidade
Compras
Compras
Rodas
Gestão
Gestãode
de
Demanda
Demanda
plano de
produção
agregado
plano mestre
de produção
Comando
centros
produtivos,
roteiros,
tempos
estratégias
programa de
fornecedores
posição de
estoques
SFC
SFC
programa
detalhado de
produção
Direito adquirido e adaptado pelo Prof. MSc. Luiz Felipe Neves
6
Funcionamento do MPS
Registro básico do MPS
ITEM DE MPS LAPISEIRA P207
Atraso
1
2
3
4
5
Previsão de demanda independente
Demanda dependente
Pedidos em carteira
Demanda total
Estoque projetado disponível
Disponível para promessa
Programa mestre de produção MPS
Direito adquirido e adaptado pelo Prof. MSc. Luiz Felipe Neves
7
Funcionamento do MPS
Registro básico do MPS
Previsão de demanda independente: previsão de demanda
para atender a uma necessidade de consumo direta;
Previsão dependente: previsão para as necessidades de
montagem indireta;
Pedidos em carteira: material para entrega futura;
Demanda total: combinação das anteriores (soma);
Estoque projetado disponível: quantidade que vai estar
disponível em estoque;
Disponível para promessa: quantidades para entrega e
projeta o suprimento de produtos menos os pedidos em
carteira.
Direito adquirido e adaptado pelo Prof. MSc. Luiz Felipe Neves
8
Funcionamento do MPS
Registro básico do MPS
Programa–mestre de produção MPS: ordens para que a
demanda de cada período seja adequadamente satisfeita,
período a período. Cada quantidade que aparece na linha
do MPS representa uma quantidade definida de um item
determinado que precisa estar pronto num momento
específico do tempo.
As ordens de suprimento do programa-mestre aparecem
de três formas:
OL (ordens liberadas ou abertas);
OFP (ordens firmes planejadas: confirmadas, mas
não abertas)
OP (ordens planejadas: mas não firmes)
Direito adquirido e adaptado pelo Prof. MSc. Luiz Felipe Neves
9
A linha de “Programa-mestre de
produção” MPS
• Ordens liberadas (OL): disparam processos produtivos,
autorizando que materiais e outros recursos produtivos
sejam utilizados para produzir determinado item;
• Ordens firmes planejadas (OFP): é uma declaração de
programador-mestre equivalente a :” pretendo
firmemente produzir tal quantidade desse item para que
esteja pronta em tal data, mas ainda não considero ser
hora de liberar (ou abrir) essa ordem para produção”;
Direito adquirido e adaptado pelo Prof. MSc. Luiz Felipe Neves
10
A linha de “Programa-mestre de
produção” MPS
• Ordens planejadas (OP): é uma ordem criada pelo
sistema, que serve como sugestão para uma ordem firme
daquele tamanho e naquela data para se obter um
balanço entre suprimento e demanda.
• Para que uma OP tenha efeito sobre a produção, ela
deve ser transformada em ordem liberada (OL)
Direito adquirido e adaptado pelo Prof. MSc. Luiz Felipe Neves
11
Funcionamento do MPS
Registro básico
Produção: 200 unid.
Estoque= 240 unid.
Lapiseira 207
Lead Time = 1
Montagem final feita em lotes de 400 peças
Presilha de
bolso
Corpo externo
LAPISEIRA P207
Atraso
Previsão de dem.
independente
do MPS
1
2
Miolo
3
4
200
200
200
200
200
200
200
200
40
240
40
240
5
6
200
7
8
200
200
200
200
200
200
200
40
240
40
240
Demanda Dependente
Pedidos em carteira
Demanda total
Estoque projetado disponível
240
Disponível para promessa
Programa-mestre (MPS)
400
400
Direito adquirido e adaptado pelo Prof. MSc. Luiz Felipe Neves
400
OP400
12
O MPS dirige o MRP
Lapiseira P207
LT=1
atraso
Previsão de dem. independ.
1
2
3
4
5
6
7
8
200
200
200
200
200
200
200
200
200
200
200
200
200
200
200
200
40
240
40
240
40
240
40
240
Demanda dependente
Pedidos em carteira
Demanda total
Estoque projet. disponível
240
Disponível para promessa
Programa mestre (MPS)
400
400
400
400
Corpo externo
Lote min=50; LT=2; ES=80
atraso
1
Necessidade brutas
400
Recebimentos programados
400
Estoque projetado
80
80
2
4
400
80
Recebim. Ordens Planej.
Liberação Ordens Planej.
3
400
80
5
6
400
80
80
400
400
400
400
7
8
400
80
80
80
400
Presilha de bolso
Lote min=90; LT=1; ES=500
atraso
1
Necessidade brutas
400
Recebimentos programados
400
Estoque projetado
550
550
2
3
4
400
550
Recebim. Ordens Planej.
500
350
6
400
500
350
Liberação Ordens Planej.
5
500
8
400
500
400
400
7
500
500
400
400
Miolo
Lote min=1; LT=1; ES=60
atraso
1
Necessidade brutas
400
Recebimentos programados
350
Estoque projetado
120
70
2
4
400
70
Recebim. Ordens Planej.
Liberação Ordens Planej.
3
60
6
400
60
390
390
5
60
8
400
60
400
400
7
60
60
400
400
Direito adquirido e adaptado pelo Prof. MSc. Luiz Felipe Neves
13
Gerenciamento com MPS
Exemplos de mensagens de ação (ou de exceção) para
melhor balanceamento entre suprimento e demanda
• converter ordens firmes planejadas(OFPs) em ordens
liberadas(OLs)
• converter ordens planejadas(Ops) em ordens firmes
planejadas(OFPs)
• antecipação, postergamento ou cancelamento de OFPs ou de
OLs
• análise da existência de balanço negativo
• análise de atrasos identificados de OFPs ou OLs
• aumento ou diminuição de quantidade de OFPs ou OLs
Direito adquirido e adaptado pelo Prof. MSc. Luiz Felipe Neves
14
Questões-chave a serem analisadas
para decidir modificar o MPS
• A demanda realmente mudou?
• Qual o impacto da mudança no plano de
vendas e operações?
• Há capacidade suficiente para suportar a
alteração?
• Há materiais suficientes para suportar a
alteração?
• Quais são os riscos e custos envolvidos na
mudança?
Direito adquirido e adaptado pelo Prof. MSc. Luiz Felipe Neves
15
Possibilidade de manutenção de estoques
para vários ambientes de manufatura
MTS
Make to
Stock
ATO
Assembly
to Order
Produtos finais
ESTOCAGEM. Ex. Televisores
Semi acabados
MONTAGEM SOB ENCOMENDA. Ex.: centrais telefônicas
Matérias primas
MTO
Make to
Order
Incertezas e
variabilidades da
demanda
Manufatura sob encomenda. Ex. Produtos gráficos
ETO
Engineer
to Order
“Engenheiramento” sob encmenra. Ex.: obras
estabilidade


estabilidade

alta
utilizaçãode
de
altautilização
capacidade
capacidade
excesso


excessode
decapacidade
capacidade

velocidade
velocidade

flexibilidade


flexibilidade
Direito adquirido e adaptado pelo Prof. MSc. Luiz Felipe Neves
16
Fatores que influenciam no desenho das
estruturas de produtos
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
os lead times do mercado, fabricação e compras
quais itens cuja demanda pretendemos prever
processo de manufatura em si
custos de produção
volume de transações de estoque e de
documentação
manutenção das estruturas de produtos
investimento em estoques
considerações do projeto
requisitos de entrada de pedidos
documentação
Direito adquirido e adaptado pelo Prof. MSc. Luiz Felipe Neves
17
Exercício 1
Direito adquirido e adaptado pelo Prof. MSc. Luiz Felipe Neves
18
Solução
1
a) e b)
400
50
250
150
180
200
200
200
200
200
200
50
20
200
200
200
200
200
200
200
200
50
250
400
50
250
400
50
250
400
50
250
400
150
180
200
200
200
200
200
200
50
20
200
200
200
200
200
200
200
200
50
50
50
50
50
50
50
50
200
200
200
200
200
200
50
250
Direito adquirido e adaptado pelo Prof. MSc. Luiz Felipe Neves
200 200
19
Solução 1
c) O estoque médio da opção com lotes múltiplos de
400 é de 161 unidades. O estoque médio com lote
múltiplo de 200 é de 72 unidades (uma diferença de
55%). [ 161 – 72 = 89 ∴ 89 ÷ 161 = 55%]
Direito adquirido e adaptado pelo Prof. MSc. Luiz Felipe Neves
20
Exercício 2
Direito adquirido e adaptado pelo Prof. MSc. Luiz Felipe Neves
21
Solução 2
Direito adquirido e adaptado pelo Prof. MSc. Luiz Felipe Neves
22
Download

Planejamento e Controle da Produção - UNIDADE V