26-0
Universidade Federal de Itajubá
Instituto de Engenharia de Produção e Gestão
Curso de Finanças Corporativas
Prof. Edson Pamplona (www.iem.efei.br/edson)
CAPÍTULO
27
Administração de Capital
de Giro e Planejamento a
Curto Prazo
McGraw-Hill/Irwin
Corporate Finance, 7/e
Adaptado por: Pamplona
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26-2
Sumário executivo
Estaremos tratando da terceira Grande questão
das Finanças de Empresas
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Corporate Finance, 7/e
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26-3
Balanço Patrimonial da Empresa
Decisão de orçamento de capital
Current
Liabilities
Current Assets
Long-Term
Debt
Fixed Assets
1 Tangible
2 Intangible
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What longterm
investments
should the
firm engage
in?
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Shareholders’
Equity
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26-4
The Balance-Sheet Model of the Firm
The Capital Structure Decision
Current
Liabilities
Current Assets
Fixed Assets
How can the firm
raise the money
for the required
investments?
1 Tangible
2 Intangible
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Long-Term
Debt
Shareholders’
Equity
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26-5
The Balance-Sheet Model of the Firm
The Net Working Capital Investment Decision
Current
Liabilities
Current Assets
Fixed Assets
1 Tangible
2 Intangible
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Net
Working
Capital
How much shortterm cash flow
does a company
need to pay its
bills?
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Long-Term
Debt
Shareholders’
Equity
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26-6
Questões fundamentais das finanças a
curto prazo
Qual é o nível razoável de caixa a ser mantido
num banco para pagamento das contas?
Quanta matéria-prima deve-se encomendar?
Quanto crédito deve ser concedido aos clientes?
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26-7
27.1 Acompanhamento do Fluxo de Caixa e
do Capital de Giro Líquido
Ativos circulantes são aqueles que se espera converter em dinheiro
dentro do prazo de um ano.
Caixa
Títulos Negociáveis
Contas a Receber
Estoques
(Cash)
(Marketable securities)
(Accounts receivable)
(Inventory)
Passivos Circulantes são obrigações que devem exigir pagamento
em dinheiro no prazo máximo de um ano.
Contas a pagar
Salários a pagar
Impostos a recolher
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(Accounts payable)
(Accrued wages)
(Taxes)
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26-8
27.2 Definição de caixa em termos de outros
elementos
Equação do Balanço
Ativos
Circulantes
Ativos
Permanentes
Passivos
Circulantes
Capital
de giro
líquido
Exigível a
Longo Prazo
CGL + AP = ELP
+ PL
Patrimônio
Líquido
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26-9
27.2 Definição de caixa em termos de outros
elementos
Capital de
Ativos
+
=
Giro Líquido
Permanentes
Capital de
Giro Líquido
Exig. a
Longo +
Prazo
Pat. Líq.
Outros
Passivos
= Caixa + ativos circulantes
circulantes
Exig. a
Capital de Giro
Líquido
Caixa = Longo + Pat. Líq. –
–
Prazo
(excluindo caixa)
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Ativos
Permanentes
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26-10
27.2 Definição de caixa em termos de outros
elementos
Exig. a
Capital de Giro
Ativos
Caixa = longo + Pat Líq – Líq. (excluindo –
Permacaixa)
prazo
nentes
Um aumento em endividamento de longo prazo e ou
Patrimônio Líquido leva a um acréscimo no caixa — da
mesma forma que se diminuir ativos permanentes e ou
Capital de Giro Líquido (excluindo caixa)
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26-11
27.3 O Ciclo Operacional e o Ciclo de Caixa
Compra de
Mat. Prima
Venda de produto
acabado
Recebimento
de caixa
Ordem
Chega
realizada estoque
Periodo de estoque
Período de contas a receber
Tempo
Período de contas a pagar
Empresa recebe fatura
Pgto de compra de matéria- prima
Ciclo Operacional
Ciclo de Caixa
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26-12
27.3 O Ciclo Operacional e o Ciclo de Caixa
Ciclo de caixa
= Ciclo Operacional –
Período de
contas a
pagar
Na prática, o período de estoque, o período de
contas a receber e o período de contas a pagar são
medidos por dias no estoque, dias em recebíveis e
dias em pagáveis (sic).
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26-13
Exemplo: Santista Têxtil
Balanço Patrimonial Padronizado
Santista
Descrição da Conta
31/12/2005
31/12/2004
31/12/2003
10.040
6.659
16.699
12.155
8.764
20.919
11.500
52.403
63.903
226.411
184.182
410.593
427.292
55.555
249.465
202.127
451.592
472.511
41.754
239.242
203.942
443.184
507.087
35.401
0
505.170
0
505.170
0
513.462
0
513.462
0
471.893
1
471.894
988.017
1.027.727
1.014.382
Ativo Total
Ativo Circulante
Financeiro
Disponibilidades
Aplicações Financeiras
Subsoma
Operacional
Clientes
Estoques
Subsoma
Total do Ativo Circulante
Ativo Realizável a Longo
Prazo
Ativo Permanente
Investimentos
Imobilizado
Diferido
Total do Ativo Permanente
Total do Ativo
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26-14
Exemplo: Santista Têxtil
Estoque médio 2004 = (202.127 + 203942)/2 = 203.035
Giro de Estoque = CPV/Estoque Médio = 844.446/203.035
= 4,16 vezes
Dias em estoque = 360 dias/4,16 = 86 dias
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26-15
Santista: Prazos Médios em 2004
.
Ciclo Operacional
COMPRAS
VENDAS
PMRE = 86 dias
RECEBIMENTOS
PMRV = 87 dias
PAGAMENTOS
PMPC = 10 dias
Ciclo de Caixa = 163 dias
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26-16
Santista: Prazos Médios em 2005
.
Ciclo Operacional
VENDAS
COMPRAS
PMRE = 91 dias
RECEBIMENTOS
PMRV = 92 dias
PAGAMENTOS
PMPC = 16 dias
Ciclo de Caixa = 167 dias
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26-17
27.4 Alguns aspectos da política financeira a
curto prazo
Há dois elementos de importância
O tamanho dos ativos circulantes.
Flexível (nível elevado de ativos circulantes)
Restritiva
Financiamento de ativos circulantes
Flexível (menos endividamento a curto prazo)
Restritiva
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26-18
O tamanho do Ativo Circulante
Uma política Flexível:
Manter saldos elevados de caixa e títulos negociáveis.
Investimentos substanciais em estoques.
Crédito liberal.
Uma política Restritiva.
Manter saldos reduzidos de caixa e nenhum título
negociável.
Pequenos investimentos em estoques.
Nenhuma venda a prazo (nenhuma conta a receber).
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26-19
Custos de Carregamento e Custos de falta
$
Custos totais de manter ativos
circulantes
Custos de
carregamento
Ponto
mínimo
Custos de falta
CA*
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Investimentos em
ativos circulantes ($)
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26-20
Política Flexível
Total costs of holding current
assets.
$
Ponto
Mínimo
Custos
Carregamento
Custos de
Falta
AC*
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Investimentos em
ativos circulantes ($)
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26-21
Quando a política restritiva é apropriada
$
Ponto
Mínimo
Custos totais de manter Ativo circulante.
Custos de
carregamento
Custos de
falta
AC*
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Investimento em
Ativos Circulantes ($)
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26-22
Estratégias diferentes para
financiamento de ativos circulantes
De forma ideal ativos de curto prazo são sempre
financiados com dívidas de curto prazo e ativos
de longo prazo são sempre financiados por
dívidas de longo prazo.
Dessa forma o Capital de Giro Líquido seria
sempre zero.
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26-23
Estratégia de financiamento ideal
Ativos circulantes =
dívida de curto prazo
$
Exigível a
longo prazo
mais
patrimônio
líquido
Ativo Permanente:
empresa crescendo
0
1
2
3
4
5
Time
Uma empresa de cereais compra a produção após a colheita, a
armazena e vende ao longo do ano. Empréstimos de curto prazo
financiam a compra de cereais. Capital de Giro Líquido é zero.
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26-24
Alternativas diferentes de financiamento de ativos
circulantes
Estratégia Flexível:
Estratégia Restritiva: Necessidades
Necessidades
totais de ativos
$
totais de ativos
$
Aplicações
financeiras
Financiamento
a curto prazo
Financiamento
a longo prazo
Tempo
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Financiamento
a longo prazo
Tempo
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26-25
Estratégias diferentes para
financiamento de ativos circulantes
Uma estratégia flexível significa baixa proporção
de dívida a curto prazo em relação a longo prazo.
Uma estratégia restritiva significa alta proporção
de dívida de curto prazo em relação ao
financiamento de longo prazo.
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26-26
Melhor Estratégia? (considerações)
Reserva de caixa: na estratégia flexível há
superávit de caixa. Menos risco de dificuldade
financeira, mas menos rentabilidade
Casamento de prazos de vencimento:
financiamentos de curto prazo para ativos
circulantes e de longo prazo para permanentes
Estrutura temporal de taxa de juros: normalmente
é mais caro empréstimo de longo prazo do que de
curto prazo
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26-27
27.5 Orçamento de Caixa
É uma ferramenta básica de planejamento financeiro.
A idéia é simples: registrar as estimativas de entradas e
saídas de caixa.
Entradas de caixa
Vem das vendas, mas deve-se considerar quando o dinheiro
realmente entra.
Saída de Caixa
Pagamentos de contas a pagar
Salários, impostos e outras despesas
Investimentos de Capital
Financiamento de longo prazo
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26-28
27.5 Orçamento de Caixa
O Saldo de caixa mostra ao administrador quanto
deve ser tomado emprestado ou quanto investir
no curto prazo.
Mostrar alguns exemplos reais
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26-29
27.6 Planejamento financeiro de
curto prazo
Forma mais comum de financiar um déficit temporário é
recorrer a um empréstimo bancário sem garantia, a curto
prazo.
Empréstimo sem garantia
Linhas de crédito incondicional (permite captar um limite estipulado sem
burocracia) e condicional
Empréstimos com garantia
Contas a receber podem ser vinculadas (direitos de outros ativos) ou sob a
forma de factoring (apenas as contas a receber como garantia).
Financiamentos garantidos por estoques.
Outras fontes
Aceites bancários
Commercial paper.
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26-30
26.7 Summary & Conclusions
This chapter introduces the management of shortterm finance.
We examine the short-term uses and sources of cash
as they appear on the firm’s financial statements.
We see how current assets and current liabilities arise
in the short-term operating activities and the cash
cycle of the firm.
From an accounting perspective, short-term finance
involves net working capital.
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26-31
26.7 Summary & Conclusions
Managing short-term cash flows involves the
minimization of costs.
The two major costs are:
Carrying costs—the interest and related costs incurred by
overinvesting in short-term assets such as cash
Shortage costs—the cost of running out of short-term assets.
The objective of managing short-term finance and shortterm financial planning is to find the optimal tradeoff
between these two costs.
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26-32
26.7 Summary & Conclusions
In an ideal economy, the firm could perfectly
predict its short-term uses and sources of ash and
net working capital could be kept at zero.
In the real world, net working capital provides a
buffer that lets the firm meet its ongoing
obligations.
The financial manager seeks the optimal level of
each of the current assets.
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26-33
26.7 Summary & Conclusions
The financial manager can use the cash budget to
identify short-term financial needs.
The cash budget tells the manager what
borrowing is required or what lending will be
possible in the short run.
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