Imposto Sobre Produtos Industrializados
MÓDULO IV – FATO GERADOR
Hipótese de incidência
Fato gerador – regra geral
Fato gerador – casos específicos
Fato gerador - inocorrência
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Hipótese de Incidência
Para que haja incidência do IPI não basta que o produto seja
industrializado. É necessário atender ainda a duas condições.
a) que haja uma operação com o produto industrializado, conforme se
depreende da análise do art. 153, caput e inciso IV e § 3º, inciso II da
Constituição Federal de 1988.
Art. 153 - Compete à União instituir impostos sobre: (...)
IV - produtos industrializados (...)
§ 3º, inciso II - o IPI será não-cumulativo, compensando-se o que for
devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores
(grifo nosso).
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Hipótese de Incidência
b) que haja um movimento do produto na direção do consumo. Este
movimento, conforme preconizado na legislação, é a saída do produto
industrializado do estabelecimento industrial ou de estabelecimento
equiparado a industrial.
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Fato Gerador
O Fato Gerador é a implementação, a concretização da hipótese de
incidência. O Fato Gerador faz surgir a obrigação tributária principal,
nos termos do art. 113, § 1º da Lei nº 5.172/66 (CTN):(...) art. 113. A
obrigação tributária é principal ou acessória. § 1º A obrigação principal
surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento
de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o
crédito dela decorrente.
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Fato Gerador
Lei nº 4.502/64 (Lei-Matriz do IPI)
Art. 2º c/c art. 4º Constitui fato gerador do imposto:
I - quanto aos produtos de procedência estrangeira o respectivo
desembaraço aduaneiro;
II - quanto aos de produção nacional, a saída do respectivo
estabelecimento produtor e dos estabelecimentos equiparados a
produtor.
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Fato Gerador
Lei nº 5.172/66 (CTN)
Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em
lei como necessária e suficiente à sua ocorrência.
Art. 46. O imposto, de competência da União, sobre produtos
industrializados tem como fato gerador:
I - o seu desembaraço aduaneiro, quando de procedência estrangeira;
II - a sua saída dos estabelecimentos a que se refere o parágrafo único
do artigo 51;
III - a sua arrematação, quando apreendido ou abandonado e levado a
leilão.
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Fato Gerador
Art. 51. Contribuinte do imposto é:
(...)
Parágrafo único. Para os efeitos deste imposto, considera-se
contribuinte autônomo qualquer estabelecimento de importador,
industrial, comerciante ou arrematante.
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Fato Gerador
Decreto nº 7.212/2010 (Regulamento do IPI)
1 - o desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira;
ou
2 - a saída de produto do estabelecimento industrial, ou equiparado a
industrial.
Como vemos, o regulamento do IPI não incorporou em seu texto a
arrematação como fato gerador do IPI, muito possivelmente em razão
da pouca expressividade desses eventos.
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Fato Gerador
Além da regra geral de ocorrência do FG - o desembaraço aduaneiro
de produto de procedência estrangeira e a saída de produto de
estabelecimento industrial ou equiparado a industrial - a legislação
tributária (notadamente o Decreto-Lei nº 1.133/70 e a Lei nº 9.532/97)
elencou as hipóteses em que se considera ocorrido o FG, de maneira
a atender a especificidade de determinadas operações.
O Decreto nº 7.212/2010 (RIPI), incorporou essas hipóteses nos
artigos 36 e 37.
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Fato Gerador
Art. 36. Considera-se ocorrido o fato gerador:
I - na entrega ao comprador, quanto aos produtos vendidos por
intermédio de ambulantes;
II - na saída de armazém-geral ou outro depositário do
estabelecimento industrial ou equiparado a industrial depositante,
quanto aos produtos entregues diretamente a outro estabelecimento;
III - na saída da repartição que promoveu o desembaraço aduaneiro,
quanto aos produtos que, por ordem do importador, forem remetidos
diretamente a terceiros;
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Fato Gerador
IV - na saída do estabelecimento industrial diretamente para
estabelecimento da mesma firma ou de terceiro, por ordem do
encomendante, quanto aos produtos mandados industrializar por
encomenda;
V - na saída de bens de produção dos associados para as suas
cooperativas, equiparadas, por opção, a estabelecimento industrial;
VI - no quarto dia da data da emissão da respectiva nota fiscal, quanto
aos produtos que até o dia anterior não tiverem deixado o
estabelecimento do contribuinte;
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Fato Gerador
VII - no momento em que ficar concluída a operação industrial, quando
a industrialização se der no próprio local de consumo ou de utilização
do produto, fora do estabelecimento industrial;
Neste caso, considera-se concluída a operação industrial e ocorrido o
fato gerador na data da entrega do produto ao adquirente ou na data
em que se iniciar o seu consumo ou a sua utilização, se anterior à
formalização da entrega.
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Fato Gerador
VIII - no início do consumo ou da utilização do papel destinado à
impressão de livros, jornais e periódicos, em finalidade diferente da
que lhe é prevista na imunidade de que trata o inciso I do art. 18, ou na
saída do fabricante, do importador ou de seus estabelecimentos
distribuidores, para pessoas que não sejam empresas jornalísticas ou
editoras;
IX - na aquisição ou, se a venda tiver sido feita antes de concluída a
operação industrial, na conclusão desta, quanto aos produtos que,
antes de sair do estabelecimento que os tenha industrializado por
encomenda, sejam por este adquiridos;
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Fato Gerador
X - na data da emissão da nota fiscal pelo estabelecimento industrial,
quando da ocorrência de qualquer das hipóteses enumeradas no
inciso VII do art. 25;
Produtos saídos do estabelecimento industrial para exportação por intermédio de
empresa comercial exportadora, quando não implementada a exportação no prazo de
180 dias, tenham sido vendidos no mercado interno, ou tenham sido destruídos, furtados
ou roubados
XI - no momento da sua venda, quanto aos produtos objeto de
operação de venda que forem consumidos ou utilizados dentro do
estabelecimento industrial ;
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Fato Gerador
XII - na saída simbólica de álcool das usinas produtoras para as suas
cooperativas, equiparadas, por opção, a estabelecimento industrial; e
XIII - na data do vencimento do prazo de permanência da mercadoria
no recinto alfandegado, antes de aplicada a pena de perdimento,
quando as mercadorias importadas forem consideradas abandonadas
pelo decurso do referido prazo.
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Fato Gerador
Art. 37. Na hipótese de venda, exposição à venda, ou consumo no
território nacional, de produtos destinados ao exterior, ou na hipótese
de descumprimento das condições estabelecidas para a isenção ou a
suspensão do imposto, considerar-se-á ocorrido o fato gerador na data
da saída dos produtos do estabelecimento industrial ou equiparado a
industrial.
Irrelevância dos Aspectos Jurídicos
O imposto é devido sejam quais forem as finalidades a que se destine
o produto ou o título jurídico a que se faça a importação ou de que
decorra a saída do estabelecimento produtor.
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Fato Gerador
O RIPI/10 relacionou, em seu art. 38, diversas hipóteses em que não
se considera ocorrido o fato gerador.
Implica dizer que a saída dos produtos, nessas circunstâncias, não faz
nascer nenhuma relação jurídica entre o estabelecimento e a União,
relativamente á obrigação principal do IPI.
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Fato Gerador
Art. 38. Não constituem fato gerador:
I - o desembaraço aduaneiro de produto nacional que retorne ao Brasil,
nos seguintes casos:
a) quando enviado em consignação para o exterior e não vendido nos
prazos autorizados;
b) por defeito técnico que exija sua devolução, para reparo ou
substituição;
c) em virtude de modificações na sistemática de importação do país
importador;
d) por motivo de guerra ou calamidade pública; e
e) por quaisquer outros fatores alheios à vontade do exportador;
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Fato Gerador
II - as saídas de produtos subsequentes à primeira:
a) nos casos de locação ou arrendamento, salvo se o produto tiver sido
submetido a nova industrialização; ou
b) quando se tratar de bens do ativo permanente, industrializados ou
importados pelo próprio estabelecimento industrial ou equiparado a
industrial, destinados à execução de serviços pela própria firma
remetente;
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Fato Gerador
III - a saída de produtos incorporados ao ativo permanente, após cinco
anos de sua incorporação, pelo estabelecimento industrial, ou
equiparado a industrial, que os tenha industrializado ou importado; ou
IV - a saída de produtos por motivo de mudança de endereço do
estabelecimento.
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MÓDULO V – SUSPENSÃO E ISENÇÃO
Conceito de suspensão
Regra geral
Hipóteses de suspensão
Conceito de isenção
Regra geral
Hipóteses de isenção
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Suspensão
Primeiramente, é necessário registrar que a suspensão do IPI a que se
refere o art. 40 e seguintes do Regulamento do IPI não se confunde
com o instituto da suspensão do crédito tributário a que se refere o art.
151 do CTN (Lei nº 5.172/66).
Enquanto o dispositivo do CTN pressupõe a pré-existência do crédito
tributário, a suspensão prevista no RIPI impede, justamente, o
nascimento da obrigação tributária.
Significa dizer que, embora a suspensão do IPI não tenha o condão de
impedir a ocorrência do fato gerador, ela impede, durante algum tempo
e em determinadas condições, a implementação de seus efeitos.
Imposto Sobre Produtos Industrializados
Suspensão
Examinando-se as hipóteses de suspensão relacionadas no RIPI,
vemos que a suspensão tem caráter transitório, dependente de um
evento futuro (ocorrência de fato gerador, implementação de uma
hipótese isentiva, efetiva exportação, etc).
Estando, por conseguinte, a suspensão subordinada a uma condição
futura, o implemento da condição resolve a obrigação tributária
suspensa.
Quando não forem satisfeitos os requisitos que condicionaram a
suspensão, o imposto tornar-se-á imediatamente exigível, como se a
suspensão não existisse.
Imposto Sobre Produtos Industrializados
Suspensão
Se a suspensão estiver condicionada à destinação do produto e a este
for dado destino diverso do previsto, estará o responsável pelo fato
sujeito ao pagamento do imposto e da penalidade cabível, como se a
suspensão não existisse.
As hipóteses de suspensão estão relacionadas nos artigos 43 a 48 do
Decreto nº 7.212/10 (RIPI).
Art. 43. Poderão sair com suspensão do imposto:
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Suspensão
I - o óleo de menta em bruto, produzido por lavradores, com emprego
do produto de sua própria lavoura, quando remetido a
estabelecimentos industriais, diretamente ou por intermédio de postos
de compra;
II - os produtos remetidos pelo estabelecimento industrial, ou
equiparado a industrial, diretamente a exposição em feiras de
amostras e promoções semelhantes;
III - os produtos remetidos pelo estabelecimento industrial, ou
equiparado a industrial, a depósitos fechados ou armazéns-gerais,
bem como aqueles devolvidos ao remetente;
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Suspensão
IV - os produtos industrializados, que contiverem matéria-prima,
produto intermediário ou material de embalagem importados
submetidos ao regime aduaneiro especial de que tratam os incisos II e
III do art. 78 do Decreto-Lei no 37, de 1966 (drawback - suspensão,
isenção), remetidos diretamente a empresas industriais exportadoras
para emprego na produção de mercadorias destinadas à exportação
direta ou por intermédio de empresa comercial exportadora, atendidas
as condições estabelecidas pela Secretaria da Receita Federal do
Brasil;
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Suspensão
V - os produtos, destinados à exportação, que saiam do
estabelecimento industrial para:
a) empresas comerciais exportadoras, com o fim específico de
exportação nos termos do § 1o;
b) recintos alfandegados; ou
c) outros locais onde se processe o despacho aduaneiro de
exportação;
VI - as matérias-primas, os produtos intermediários e os materiais de
embalagem destinados à industrialização, desde que os produtos
industrializados sejam enviados ao estabelecimento remetente
daqueles insumos;
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Suspensão
VII - os produtos que, industrializados na forma do inciso VI e em cuja
operação o executor da encomenda não tenha utilizado produtos de
sua industrialização ou importação, forem remetidos ao
estabelecimento de origem e desde que sejam por este destinados:
a) a comércio; ou
b) a emprego, como matéria-prima, produto intermediário e material de
embalagem, em nova industrialização que dê origem a saída de
produto tributado;
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Suspensão
VIII - as matérias-primas ou os produtos intermediários remetidos por
estabelecimento industrial, para emprego em operação industrial
realizada fora desse estabelecimento, quando o executor da
industrialização for o próprio contribuinte remetente daqueles insumos;
IX - o veículo, aeronave ou embarcação dos Capítulos 87, 88 e 89 da
TIPI, que deixar o estabelecimento industrial exclusivamente para
emprego em provas de engenharia pelo próprio fabricante, desde que
a ele tenha de voltar, não excedido o prazo de permanência fora da
fábrica, que será de trinta dias, salvo motivos de ordem técnica
devidamente justificados, e constará da nota fiscal expedida para esse
fim;
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Suspensão
X - os produtos remetidos, para industrialização ou comércio, de um
estabelecimento industrial ou equiparado a industrial para outro da
mesma firma;
XI - os bens do ativo permanente (máquinas e equipamentos,
aparelhos, instrumentos, utensílios, ferramentas, gabaritos, moldes,
matrizes e semelhantes) remetidos pelo estabelecimento industrial a
outro estabelecimento da mesma firma, para serem utilizados no
processo industrial do recebedor;
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Suspensão
XII - os bens do ativo permanente remetidos pelo estabelecimento
industrial a outro estabelecimento, para serem utilizados no processo
industrial de produtos encomendados pelo remetente, desde que
devam retornar ao estabelecimento encomendante, após o prazo
fixado para a fabricação dos produtos;
XIII - as partes e peças destinadas a reparo de produtos com defeito
de fabricação, quando a operação for executada gratuitamente por
concessionários ou representantes, em virtude de garantia dada pelo
fabricante;
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Suspensão
XIV - as matérias-primas, os produtos intermediários e os materiais de
embalagem, de fabricação nacional, vendidos a:
a) estabelecimento industrial, para industrialização de produtos
destinados à exportação; ou
b) estabelecimento comercial, para industrialização em outro
estabelecimento da mesma firma ou de terceiro, de produto destinado
à exportação; e
XV - produtos para emprego ou consumo na industrialização ou
elaboração de produto a ser exportado, adquiridos no mercado interno
ou importados.
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Suspensão
Art. 44. As bebidas alcoólicas e demais produtos de produção
nacional, classificados nas Posições 22.04, 22.05, 2206.00 e 22.08 da
TIPI, acondicionados em recipientes de capacidade superior ao limite
máximo permitido para venda a varejo, sairão obrigatoriamente com
suspensão do imposto dos respectivos estabelecimentos produtores,
dos estabelecimentos atacadistas e das cooperativas de produtores,
quando destinados aos seguintes estabelecimentos:
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Suspensão
I - industriais que utilizem os produtos mencionados no caput como
matéria-prima ou produto intermediário na fabricação de bebidas;
II - atacadistas e cooperativas de produtores; e
III - engarrafadores dos mesmos produtos.
Art. 45. Sairão com suspensão do imposto os produtos sujeitos ao
regime geral de tributação de que trata o art. 222:
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Suspensão
2106.90.10 Preparações dos tipos utilizados para elaboração de bebidas
Ex 02 - Preparações compostas, não alcoólicas (extratos
concentrados ou sabores concentrados), para elaboração de
bebida refrigerante do Capítulo 22, com capacidade de
diluição de até 10 partes da bebida para cada parte do
concentrado
22.01
Águas, incluídas as águas minerais, naturais ou artificiais, e as
águas gaseificadas, não adicionadas de açúcar ou de outros
edulcorantes nem aromatizadas; gelo e neve.
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Suspensão
22.02
Águas, incluídas as águas minerais e as águas gaseificadas,
adicionadas de açúcar ou de outros edulcorantes ou
aromatizadas e outras bebidas não alcoólicas, exceto sucos de
frutas ou de produtos hortícolas, da posição 20.09.
2202.90.00
-Outras
Ex 01 - Bebidas alimentares à base de soja ou de leite e cacau
2203.00.00
Ex 02 – Néctares de frutas
Cervejas de malte.
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Suspensão
I - do estabelecimento industrial, quando destinados aos
estabelecimentos comerciais equiparados a industrial de que tratam os
incisos XI, XII e XIII do art. 9o;
II - do estabelecimento comercial equiparado a industrial, na forma do
inciso XIII do art. 9o, quando destinados aos estabelecimentos
equiparados a industrial de que tratam os incisos XI e XII daquel artigo;
e
III - do estabelecimento importador, quando destinados aos
estabelecimentos equiparados a industrial de que tratam os incisos XIV
e XV do art. 9o.
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Suspensão
Art. 46. Sairão do estabelecimento industrial com suspensão do
imposto:
I - as matérias-primas, os produtos intermediários e os materiais de
embalagem, destinados a estabelecimento que se dedique,
preponderantemente, à elaboração de produtos classificados nos
Capítulos 2 a 4, 7 a 12, 15 a 20, 23 (exceto Códigos 2309.10.00 e
2309.90.30 e Ex-01 no Código 2309.90.90), 28 a 31, e 64, no Código
2209.00.00, e nas Posições 21.01 a 2105.00, da TIPI, inclusive
aqueles a que corresponde a notação “NT”;
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Suspensão
II - as matérias-primas, os produtos intermediários e os materiais de
embalagem, quando adquiridos por estabelecimentos industriais
fabricantes, preponderantemente, de partes e peças destinadas a
estabelecimento industrial fabricante de produto classificado no
Capítulo 88 da TIPI;
III - as matérias-primas, os produtos intermediários e os materiais de
embalagem,
quando
adquiridos
por
pessoas
jurídicas
preponderantemente exportadoras; e
Imposto Sobre Produtos Industrializados
Suspensão
IV - os materiais e os equipamentos, incluindo partes, peças e
componentes, destinados ao emprego na construção, conservação,
modernização, conversão ou reparo de embarcações pré-registradas
ou registradas no Registro Especial Brasileiro - REB, instituído pela Lei
no 9.432, de 8 de janeiro de 1997, quando adquiridos por estaleiros
navais brasileiros.
§ 1o
O disposto nos incisos I e II do caput aplica-se ao
estabelecimento industrial cuja receita bruta decorrente dos produtos
ali referidos, no ano-calendário imediatamente anterior ao da
aquisição, houver sido superior a sessenta por cento de sua receita
bruta total no mesmo período.
Imposto Sobre Produtos Industrializados
Suspensão
§ 2o Para fins do disposto no inciso III do caput, considera-se pessoa
jurídica preponderantemente exportadora aquela cuja receita bruta
decorrente de exportação para o exterior, no ano-calendário
imediatamente anterior ao da aquisição, houver sido superior a setenta
por cento de sua receita bruta total de venda de bens e serviços no
mesmo período, após excluídos os impostos e contribuições sobre a
venda.
§ 3o O percentual de que trata o § 2o fica reduzido a sessenta por
cento no caso de pessoa jurídica em que noventa por cento ou mais de
suas receitas de exportação houverem sido decorrentes da exportação
dos produtos:
Imposto Sobre Produtos Industrializados
Suspensão
I - classificados na TIPI:
a) nos Códigos 0801.3, 25.15, 42.02, 50.04 a 50.07, 51.05 a 51.13,
52.03 a 52.12, 53.06 a 53.11;
b) nos Capítulos 54 a 64;
c) nos Códigos 84.29, 84.32, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5,
87.01, 87.02, 87.03, 87.04, 87.05 e 87.06; e
d) nos Códigos 94.01 e 94.03; e
II - relacionados nos Anexos I e II da Lei no 10.485, de 3 de julho de
2002.
Imposto Sobre Produtos Industrializados
Suspensão
§ 4o Para os fins do disposto neste artigo, as empresas adquirentes
deverão:
I - atender aos termos e às condições estabelecidas pela Secretaria da
Receita Federal do Brasil; e
II - declarar ao vendedor, de forma expressa e sob as penas da lei, que
atendem a todos os requisitos estabelecidos.
Imposto Sobre Produtos Industrializados
Suspensão
§ 5o No caso do inciso IV do caput , a suspensão converte-se em
alíquota zero após a incorporação ou utilização dos bens adquiridos na
construção, conservação, modernização, conversão ou reparo das
embarcações para as quais se destinarem, conforme regulamento
específico.
Imposto Sobre Produtos Industrializados
Suspensão
Art. 47. Na hipótese do inciso VII do art. 27, a aquisição de mercadoria
nacional por qualquer dos beneficiários do regime, para ser
incorporada ao produto a ser exportado, será realizada com suspensão
do imposto.
Art. 48. Serão desembaraçados com suspensão do imposto:
I - os produtos de procedência estrangeira importados diretamente
pelos concessionários das lojas francas de que trata o Decreto-Lei no
1.455, de 1976, nas condições nele referidas e em outras
estabelecidas pelo Secretário da Receita Federal do Brasil;
Imposto Sobre Produtos Industrializados
Suspensão
II - as máquinas, os equipamentos, os veículos, os aparelhos e os
instrumentos, sem similar nacional, bem como suas partes, peças,
acessórios e outros componentes, de procedência estrangeira,
importados por empresas nacionais de engenharia, e destinados à
execução de obras no exterior, quando autorizada a suspensão pelo
Secretário da Receita Federal do Brasil;
III - os produtos de procedência estrangeira que devam sair das
repartições aduaneiras com suspensão do Imposto de Importação, nas
condições previstas na respectiva legislação; e
Imposto Sobre Produtos Industrializados
Suspensão
IV - as matérias-primas, os produtos intermediários e os materiais de
embalagem, importados diretamente por estabelecimento de que
tratam os incisos I a III do caput do art. 46.
Imposto Sobre Produtos Industrializados
Isenção
Embora não seja desprezível a arrecadação do IPI (responde por
cerca de 9% da arrecadação federal, dados de maio de 20120), o
imposto tem forte característica extrafiscal. O IPI é muito utilizado pela
União como instrumento de política econômico-fiscal, haja vista as
constantes alterações procedidas por decreto, ora alavancando
determinado setor econômico via redução das alíquotas, ora
desincentivando outros setores via aumento das alíquotas.
Imposto Sobre Produtos Industrializados
Isenção
Além das intervenções diretas da União, por decreto, merece destaque
também a vasta malha de incentivos fiscais setoriais e regionais, com
destaque absoluto para a concessão de isenções.
Salvo expressa disposição em lei, as isenções do imposto referem-se
ao produto e não ao contribuinte ou adquirente.
A isenção de caráter subjetivo só exclui o crédito tributário quando o
seu titular estiver na situação de contribuinte ou de responsável.
Imposto Sobre Produtos Industrializados
Isenção
Se a isenção estiver condicionada à destinação do produto e a este for
dado destino diverso do previsto, estará o responsável pelo fato sujeito
ao pagamento do imposto e da penalidade cabível, como se a isenção
não existisse.
Salvo comprovado intuito de fraude, o imposto será devido, sem multa,
se recolhido espontaneamente, antes do fato modificador da
destinação, se esta se der após um ano da ocorrência do fato gerador,
não sendo exigível após o decurso de três anos.
Imposto Sobre Produtos Industrializados
Isenção
Os produtos desembaraçados como bagagem não poderão ser
depositados para fins comerciais ou expostos à venda, nem vendidos,
senão com o pagamento do imposto e dos acréscimos exigíveis.
As isenções podem ser concedidas em caráter permanente ou
temporário, bem como concedidas para beneficiar determinados
eventos.
A isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função de
determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por lei, a
qualquer tempo.
Imposto Sobre Produtos Industrializados
Isenção
Isenções de caráter permanente
Art. 54. São isentos do imposto:
I - os produtos industrializados por instituições de educação ou de
assistência social, quando se destinarem, exclusivamente, a uso
próprio ou a distribuição gratuita a seus educandos ou assistidos, no
cumprimento de suas finalidades;
II - os produtos industrializados por estabelecimentos públicos e
autárquicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, que não se destinarem a comércio;
Imposto Sobre Produtos Industrializados
Isenção
Isenções de caráter permanente
III - as amostras de produtos para distribuição gratuita, de diminuto ou
nenhum valor comercial, assim considerados os fragmentos ou partes
de qualquer mercadoria, em quantidade estritamente necessária a dar
a conhecer a sua natureza, espécie e qualidade, atendidas as
seguintes condições:
a) indicação no produto e no seu envoltório da expressão “Amostra
Grátis”, em caracteres com destaque;
Imposto Sobre Produtos Industrializados
Isenção
Isenções de caráter permanente
b) quantidade não excedente de vinte por cento do conteúdo ou do
número de unidades da menor embalagem da apresentação comercial
do mesmo produto, para venda ao consumidor; e
c) distribuição exclusivamente a médicos, veterinários e dentistas, bem
como a estabelecimentos hospitalares, quando se tratar de produtos
da indústria farmacêutica;
Imposto Sobre Produtos Industrializados
Isenção
Isenções de caráter permanente
IV - as amostras de tecidos de qualquer largura, e de comprimento até
quarenta e cinco centímetros para os de algodão estampado, e até
trinta centímetros para os demais, desde que contenham, em qualquer
caso, impressa tipograficamente ou a carimbo, a expressão “Sem Valor
Comercial”, dispensadas desta exigência as amostras cujo
comprimento não exceda de vinte e cinco centímetros e de quinze
centímetros nas hipóteses supra, respectivamente;
V - os pés isolados de calçados, conduzidos por viajante do
estabelecimento industrial, desde que tenham gravada, no solado, a
expressão “Amostra para Viajante”;
Imposto Sobre Produtos Industrializados
Isenção
Isenções de caráter permanente
VI - as aeronaves de uso militar e suas partes e peças, vendidas à
União;
VII - os caixões funerários;
VIII - o papel destinado à impressão de músicas;
IX - as panelas e outros artefatos semelhantes, de uso doméstico, de
fabricação rústica, de pedra ou barro bruto, apenas umedecido e
amassado, com ou sem vidramento de sal;
X - os chapéus, roupas e proteção, de couro, próprios para tropeiros;
Imposto Sobre Produtos Industrializados
Isenção
Isenções de caráter permanente
XI - o material bélico, de uso privativo das Forças Armadas, vendido à
União, na forma das instruções expedidas pelo Secretário da Receita
Federal do Brasil;
XII - o automóvel adquirido diretamente de fabricante nacional, pelas
missões diplomáticas e pelas repartições consulares de caráter
permanente, ou pelos seus integrantes, bem como pelas
representações de órgãos internacionais ou regionais de que o Brasil
seja membro, e pelos seus funcionários, peritos, técnicos e
consultores, de nacionalidade estrangeira, que exerçam funções de
caráter permanente, quando a aquisição se fizer em substituição da
faculdade de importar o produto com idêntico favor
Imposto Sobre Produtos Industrializados
Isenção
Isenções de caráter permanente
XIII - o veículo de fabricação nacional adquirido por funcionário das
missões diplomáticas acreditadas junto ao Governo brasileiro, ao qual
seja reconhecida a qualidade diplomática, que não seja de
nacionalidade brasileira e nem tenha residência permanente no País,
sem prejuízo dos direitos que lhe são assegurados no inciso XII,
ressalvado o princípio da reciprocidade de tratamento;
XIV - os produtos nacionais saídos do estabelecimento industrial, ou
equiparado a industrial, diretamente para lojas francas, nos termos e
condições estabelecidos pelo art. 15 do Decreto-Lei no 1.455, de 1976;
Imposto Sobre Produtos Industrializados
Isenção
Isenções de caráter permanente
XV - os materiais e equipamentos saídos do estabelecimento
industrial, ou equiparado a industrial, para a Itaipu Binacional, ou por
esta importados, para utilização nos trabalhos de construção da central
elétrica da mesma empresa, seus acessórios e obras complementares,
ou para incorporação à referida central elétrica, observadas as
condições previstas no art. XII do Tratado entre a República Federativa
do Brasil e a República do Paraguai, concluído em Brasília a 26 de
abril de 1973, promulgado pelo Decreto no 72.707, de 28 de agosto de
1973;
Imposto Sobre Produtos Industrializados
Isenção
Isenções de caráter permanente
XVI - os produtos importados diretamente por missões diplomáticas e
repartições consulares de caráter permanente e pelos respectivos
integrantes, e por representações, no País, de organismos
internacionais de caráter permanente, inclusive os de âmbito regional,
dos quais o Brasil seja membro, e pelos respectivos integrantes;
XVII - a bagagem de passageiros desembaraçada com isenção do
Imposto de Importação na forma da legislação pertinente;
Imposto Sobre Produtos Industrializados
Isenção
Isenções de caráter permanente
XVIII - os bens de passageiros procedentes do exterior,
desembaraçados com a qualificação de bagagem tributada, com o
pagamento do Imposto de Importação, na forma da legislação
pertinente;
XIX - os bens contidos em remessas postais internacionais sujeitas ao
regime de tributação simplificada para a cobrança do Imposto de
Importação;
Imposto Sobre Produtos Industrializados
Isenção
Isenções de caráter permanente
XX - as máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, bem
como suas partes e peças de reposição, acessórios, matérias-primas e
produtos intermediários, destinados à pesquisa científica e tecnológica,
importados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico - CNPq, por cientistas, pesquisadores e entidades sem
fins lucrativos ativas no fomento, na coordenação ou na execução de
programas de pesquisa científica e tecnológica ou de ensino
devidamente credenciadas pelo CNPq;
Imposto Sobre Produtos Industrializados
Isenções de caráter permanente
XXI - os demais produtos de procedência estrangeira, nas hipóteses
previstas pelo art. 2o da Lei no 8.032, de 1990, desde que satisfeitos os
requisitos e condições exigidos para a concessão do benefício análogo
relativo ao Imposto de Importação;
XXII - os seguintes produtos de procedência estrangeira, nos termos,
limites e condições estabelecidos em regulamento próprio:
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Isenções de caráter permanente
a) troféus, medalhas, placas, estatuetas, distintivos, flâmulas,
bandeiras e outros objetos comemorativos recebidos em evento
cultural, científico ou esportivo oficial realizado no exterior ou para
serem distribuídos gratuitamente como premiação em evento esportivo
realizado no País;
b) bens dos tipos e em quantidades normalmente consumidos em
evento esportivo oficial;
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Isenções de caráter permanente
c) material promocional, impressos, folhetos e outros bens com
finalidade semelhante, a serem distribuídos gratuitamente ou utilizados
em evento esportivo oficial; e
d) bens importados por desportistas, desde que tenham sido utilizados
por estes em evento esportivo oficial e recebidos em doação de
entidade de prática desportiva estrangeira ou da promotora ou
patrocinadora do evento;
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Isenção
Isenções de caráter permanente
XXIII - os veículos automotores de qualquer natureza, máquinas,
equipamentos, bem como suas partes e peças separadas, quando
destinadas à utilização nas atividades dos Corpos de Bombeiros, em
todo o território nacional, nas saídas de estabelecimento industrial ou
equiparado a industrial;
XXIV - os produtos importados destinados a consumo no recinto de
congressos, feiras e exposições internacionais, e eventos
assemelhados, a título de promoção ou degustação, de montagem ou
conservação de estandes, ou de demonstração de equipamentos em
exposição, observado que a isenção:
Imposto Sobre Produtos Industrializados
Isenção
Isenções de caráter permanente
a) não se aplica a produtos destinados à montagem de estandes,
susceptíveis de serem aproveitados após o evento;
b) está condicionada a que nenhum pagamento, a qualquer título, seja
efetuado ao exterior, com relação aos produtos objeto da isenção; e
c) está sujeita a limites de quantidades e valor, além de outros
requisitos, estabelecidos pelo Ministro de Estado da Fazenda;
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Isenção
Isenções de caráter permanente
XXV - os bens de informática destinados à coleta eletrônica de votos,
fornecidos diretamente ao Tribunal Superior Eleitoral, bem como:
a) as matérias-primas e os produtos intermediários importados para
serem utilizados na industrialização desses bens e dos produtos
classificados sob os Códigos 8471.60.52, 8471.60.61, 8473.30.49,
8504.40.21 e 8534.00.00 da TIPI a eles destinados; e
b) as matérias-primas, os produtos intermediários e os materiais de
embalagem, de fabricação nacional, para serem utilizados na
industrialização desses bens;
Imposto Sobre Produtos Industrializados
Isenção
Isenções de caráter permanente
XXVI - os materiais, equipamentos, máquinas, aparelhos e
instrumentos, importados ou de fabricação nacional, bem como os
respectivos acessórios, sobressalentes e ferramentas, que os
acompanhem, destinados à construção do Gasoduto Brasil - Bolívia,
adquiridos pelo executor do projeto, diretamente ou por intermédio de
empresa por ele contratada especialmente para a sua execução nos
termos dos arts. 1o e 3o do Acordo celebrado entre o Governo da
República Federativa do Brasil e o Governo da República da Bolívia,
promulgado pelo Decreto no 2.142, de 5 de fevereiro de 1997, ...
Imposto Sobre Produtos Industrializados
Isenção
Isenções de caráter permanente
... observados as normas e os requisitos estabelecidos em ato
conjunto dos Ministros de Estado da Fazenda, do Desenvolvimento,
Indústria, e Comércio Exterior e de Minas e Energia e o disposto no
parágrafo único deste artigo;
XXVII - as partes, peças e componentes importados destinados ao
emprego na conservação, modernização e conversão de embarcações
registradas no REB, instituído pela Lei no 9.432, de 1997, desde que
realizadas em estaleiros navais brasileiros; e
Imposto Sobre Produtos Industrializados
Isenção
Isenções de caráter permanente
XXVIII - os aparelhos transmissores e receptores de radiotelefonia e
radiotelegrafia, os veículos para patrulhamento policial, as armas e
munições, quando adquiridos pelos órgãos de segurança pública da
União, dos Estados e do Distrito Federal.
Parágrafo único. A isenção referida no inciso XXVI aplica-se somente
às saídas efetuadas até 30 de junho de 2003, tendo em vista o
disposto no art. 3o do Acordo celebrado entre o Governo da República
Federativa do Brasil e o Governo da República da Bolívia, promulgado
pelo Decreto no 2.142, de 1997.
Imposto Sobre Produtos Industrializados
Isenções por Prazo Determinado
Táxis e Veículos para Deficientes Físicos
Art. 55. São isentos do imposto, até 31 de dezembro de 2014, os
automóveis de passageiros de fabricação nacional, equipados com
motor de cilindrada não superior a dois mil centímetros cúbicos, de no
mínimo quatro portas, inclusive a de acesso ao bagageiro, movidos a
combustíveis de origem renovável ou sistema reversível de
combustão, quando adquiridos por:
I - motoristas profissionais que exerçam, comprovadamente, em
veículo de sua propriedade, a atividade de condutor autônomo de
passageiros, ...
Imposto Sobre Produtos Industrializados
Isenções por Prazo Determinado
Táxis e Veículos para Deficientes Físicos
...na condição de titular de autorização, permissão ou concessão do Poder Público
e que destinem o automóvel à utilização na categoria de aluguel (táxi);
II - motoristas profissionais autônomos titulares de autorização, permissão ou
concessão para exploração do serviço de transporte individual de passageiros
(táxi), impedidos de continuar exercendo essa atividade em virtude de destruição
completa, furto ou roubo do veículo, desde que destinem o veículo adquirido à
utilização na categoria de aluguel (táxi);
•
Imposto Sobre Produtos Industrializados
Táxis e Veículos para Deficientes Físicos
III - cooperativas de trabalho que sejam permissionárias ou
concessionárias de transporte público de passageiros, na categoria de
aluguel (táxi), desde que tais veículos se destinem à utilização nessa
atividade; e
IV - pessoas portadoras de deficiência física, visual, mental severa ou
profunda, ou autistas, diretamente ou por intermédio de seu
representante legal.
§ 1o Para efeito do disposto no inciso IV, considera-se:
Imposto Sobre Produtos Industrializados
Isenção
Isenções por Prazo Determinado
Táxis e Veículos para Deficientes Físicos
I - também pessoa portadora de deficiência física aquela que
apresenta alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do
corpo humano, acarretando o comprometimento da função física,
apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia,
monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia,
hemiparesia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral,
membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as
deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o
desempenho de funções; e
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Isenção
Isenções por Prazo Determinado
Táxis e Veículos para Deficientes Físicos
II - pessoa portadora de deficiência visual aquela que apresenta
acuidade visual igual ou menor que 20/200 (tabela de Snellen) no
melhor olho, após a melhor correção, ou campo visual inferior a 20º,
ou ocorrência simultânea de ambas as situações.
§ 2o Na hipótese do inciso IV, os automóveis de passageiros a que se
refere o caput serão adquiridos diretamente pelas pessoas que
tenham plena capacidade jurídica e, no caso dos interditos, pelos
curadores.
Imposto Sobre Produtos Industrializados
Isenção
Isenções por Prazo Determinado
Táxis e Veículos para Deficientes Físicos
§ 3o A exigência para aquisição de automóveis equipados com motor
de cilindrada não superior a dois mil centímetros cúbicos, de no
mínimo quatro portas, inclusive a de acesso ao bagageiro, movidos
a combustíveis de origem renovável ou sistema reversível de
combustão não se aplica aos portadores de deficiência de que trata
o inciso IV do caput.
Imposto Sobre Produtos Industrializados
Isenção
Isenções por Prazo Determinado
Táxis e Veículos para Deficientes Físicos
Art. 58. Para os fins de que trata o art. 55:
I - a isenção somente poderá ser utilizada uma vez, salvo se o veículo
tiver sido adquirido há mais de dois anos; e
II - os adquirentes de automóveis de passageiros deverão comprovar a
disponibilidade financeira ou patrimonial compatível com o valor do
veículo a ser adquirido.
Parágrafo único. O prazo de que trata o inciso I aplica-se, inclusive, às
aquisições realizadas antes de 22 de novembro de 2005.
Imposto Sobre Produtos Industrializados
Isenção
Isenções por Prazo Determinado
Táxis e Veículos para Deficientes Físicos
Art. 59. A alienação do veículo adquirido nos termos desta Seção,
antes de dois anos contados da data da sua aquisição, a pessoas que
não satisfaçam às condições e aos requisitos estabelecidos nos
referidos diplomas legais acarretará o pagamento pelo alienante do
tributo dispensado, atualizado na forma da legislação tributária.
Parágrafo único. A inobservância do disposto neste artigo sujeita
ainda o alienante ao pagamento de multa e juros moratórios previstos
na legislação em vigor para a hipótese de fraude ou falta de
pagamento do imposto devido.
Imposto Sobre Produtos Industrializados
Isenção
Isenções por Prazo Determinado
Equipamentos para Preparação de Equipes para Jogos Olímpicos,
Paraolímpicos, Pan-americanos, Parapan-americanos e Mundiais
Art. 61. São isentos do imposto, de 1o de janeiro de 2009 até 31 de
dezembro de 2013, os equipamentos e materiais importados destinados,
exclusivamente, ao treinamento e preparação de atletas e de equipes
brasileiras para competições desportivas em jogos olímpicos,
paraolímpicos, pan-americanos, parapan-americanos e mundiais.
•
Imposto Sobre Produtos Industrializados
Isenção
Isenções por Prazo Determinado
Equipamentos para Preparação de Equipes para Jogos Olímpicos,
Paraolímpicos, Pan-americanos, Parapan-americanos e Mundiais
§ 1o A isenção aplica-se a equipamento ou material esportivo
homologado pela entidade desportiva internacional da respectiva
modalidade esportiva, para as competições a que se refere o caput.
§ 2o A isenção de que trata este artigo alcança, somente, os produtos
sem similar nacional.
Imposto Sobre Produtos Industrializados
Isenção
Isenções por Prazo Determinado
Equipamentos para Preparação de Equipes para Jogos Olímpicos,
Paraolímpicos, Pan-americanos, Parapan-americanos e Mundiais
Art. 62. São beneficiários da isenção de que trata o art. 61 os órgãos da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e suas
respectivas autarquias e fundações, os atletas das modalidades olímpicas
e paraolímpicas e os das competições mundiais, o Comitê Olímpico
Brasileiro - COB e o Comitê Paraolímpico Brasileiro - CPB, bem como as
entidades nacionais de administração do desporto que lhes sejam filiadas
ou vinculadas.
•
Imposto Sobre Produtos Industrializados
Isenção
Isenções por Prazo Determinado
Equipamentos para Preparação de Equipes para Jogos Olímpicos,
Paraolímpicos, Pan-americanos, Parapan-americanos e Mundiais
Art. 64. Os produtos importados na forma do art. 61 poderão ser
transferidos pelo valor de aquisição, sem o pagamento do respectivo
imposto:
I - para qualquer pessoa e a qualquer título, após o decurso do prazo
de quatro anos, contados da data do registro da declaração de
importação; ou
Imposto Sobre Produtos Industrializados
Isenção
Isenções por Prazo Determinado
Equipamentos para Preparação de Equipes para Jogos Olímpicos,
Paraolímpicos, Pan-americanos, Parapan-americanos e Mundiais
II - a qualquer tempo e a qualquer título, para pessoa física ou jurídica
que atenda às condições estabelecidas nos arts. 61, 62 e 63, desde
que a transferência seja previamente aprovada pela Secretaria da
Receita Federal do Brasil.
Imposto Sobre Produtos Industrializados
Isenção
Isenções por Prazo Determinado
Equipamentos para Preparação de Equipes para Jogos Olímpicos,
Paraolímpicos, Pan-americanos, Parapan-americanos e Mundiais
Art. 65. O adquirente, a qualquer título, de produto beneficiado com a
isenção de que trata o art. 61, nas hipóteses de transferências
previstas no parágrafo único do art. 64, é responsável solidário pelo
pagamento do imposto e respectivos acréscimos.
Imposto Sobre Produtos Industrializados
Zona Franca de Manaus
RIPI/10, art. 81. São isentos do imposto:
I - os produtos industrializados na Zona Franca de Manaus,
destinados, ao seu consumo interno, excluídos as armas e munições,
fumo, bebidas alcoólicas e automóveis de passageiros;
II - os produtos industrializados na Zona Franca de Manaus, por
estabelecimentos com projetos aprovados pelo Conselho de
Administração da Superintendência da Zona Franca de Manaus SUFRAMA, que não sejam industrializados pelas modalidades de
acondicionamento ou reacondicionamento, ....
Imposto Sobre Produtos Industrializados
Zona Franca de Manaus
II - ... destinados à comercialização em qualquer outro ponto do
território nacional, excluídos as armas e munições, fumo, bebidas
alcoólicas e automóveis de passageiros e produtos de perfumaria ou
de toucador, preparados ou preparações cosméticas, salvo quanto a
estes (Posições 33.03 a 33.07 da TIPI) se produzidos com utilização
de matérias-primas da fauna e flora regionais, em conformidade com
processo produtivo básico; e
Imposto Sobre Produtos Industrializados
Zona Franca de Manaus
III - os produtos nacionais entrados na Zona Franca de Manaus, para
seu consumo interno, utilização ou industrialização, ou ainda, para
serem remetidos, por intermédio de seus entrepostos, à Amazônia
Ocidental, excluídos as armas e munições, perfumes, fumo,
automóveis de passageiros e bebidas alcoólicas, classificados,
respectivamente, nos Capítulos 93, 33 e 24, nas Posições 87.03 e
22.03 a 22.06 e nos Códigos 2208.20.00 a 2208.70.00 e 2208.90.00
(exceto o Ex 01) da TIPI.
Imposto Sobre Produtos Industrializados
Zona Franca de Manaus
Art. 82. Os bens do setor de informática industrializados na Zona
Franca de Manaus por estabelecimentos com projetos aprovados pelo
Conselho de Administração da SUFRAMA são isentos do imposto na
forma dos incisos I e II do art. 81, desde que atendidos os requisitos
previstos neste artigo.
Imposto Sobre Produtos Industrializados
Amazônia Ocidental
Art. 95. São isentos do imposto:
I - os produtos nacionais consumidos ou utilizados na Amazônia
Ocidental, desde que sejam ali industrializados por estabelecimentos
com projetos aprovados pelo Conselho de Administração da
SUFRAMA, ou adquiridos por intermédio da Zona Franca de Manaus
ou de seus entrepostos na referida região, excluídos as armas e
munições, perfumes, fumo, automóveis de passageiros e bebidas
alcoólicas, classificados, respectivamente, nos Capítulos 93, 33 e 24,
nas Posições 87.03 e 22.03 a 22.06 e nos Códigos 2208.20.00 a
2208.70.00 e 2208.90.00 (exceto o Ex 01) da TIPI;
Imposto Sobre Produtos Industrializados
Amazônia Ocidental
II - os produtos de procedência estrangeira, a seguir relacionados,
oriundos da Zona Franca de Manaus e que derem entrada na
Amazônia Ocidental para ali serem consumidos ou utilizados:
a) motores marítimos de centro e de popa, seus acessórios e
pertences, bem como outros utensílios empregados na atividade
pesqueira, exceto explosivos e produtos utilizados em sua fabricação;
b) máquinas, implementos e insumos utilizados na agricultura,
pecuária e atividades afins;
c) máquinas para construção rodoviária;
Imposto Sobre Produtos Industrializados
Amazônia Ocidental
d) máquinas, motores e acessórios para instalação industrial;
e) materiais de construção;
f) produtos alimentares; e
g) medicamentos; e
III - os produtos elaborados com matérias-primas agrícolas e extrativas
vegetais de produção regional, exclusive as de origem pecuária, por
estabelecimentos industriais localizados na Amazônia Ocidental, cujos
projetos tenham sido aprovados pelo Conselho de Administração da
SUFRAMA, excetuados o fumo do Capítulo 24 e as bebidas alcoólicas,
das Posições 22.03 a 22.06, dos Códigos 2208.20.00 a 2208.70.00 e
2208.90.00 (exceto o Ex 01) da TIPI.
Imposto Sobre Produtos Industrializados
Áreas de Livre Comércio
Áreas de Livre Comércio
Além das isenções destacadas, as Áreas de Livre Comércio listadas
abaixo também são beneficiárias de isenção, seja quanto à entrada de
produtos estrangeiros e nacionais em suas áreas, seja quanto à saída
de suas áreas, de produtos ali industrializados.
ALCT Tabatinga; ALCGM Guajará-Mirim; ALCBV Boa Vista ALCB
Bonfim; ALCMS Macapá e Santana; ALCB Brasiléia; ALCCS Cruzeiro
do Sul
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IV - produtos industrializados