Universidade Federal do Vale do São Francisco Campus de Juazeiro Colegiado de Engenharia de Produção Inovação e competitividade internacional Disciplina: Gestão da Tecnologia e Inovação Professor: Marcel de Gois Pinto Introdução Vários estudos mostram que: Inovação Competitividade Internacional Apesar de não ser o único fator, a inovação é um aspecto importantíssimo nesta competitividade (empresas ou países) Outra relação importante é: Inovação Setor de Atuação Introdução Setores primários aos mais tecnológicos... Entretanto, a incorporação de tecnologias nos setores mais tradicionais é uma tendência muito forte Inovações menos importantes em produtos, processos e mais ligadas a sistemas de gestão Tecnologia e competitividade internacional Pensamento neoclássico A competitividade é dada pelos fatores econômicos (inflação, câmbio, déficit público...) Pouca importância é dada à tecnologia (exógeno) Pouca importância é dada aos fatores internos à empresa Entretanto, o que faz diferente Tecnologia e competitividade internacional Pensamento neoclássico A competitividade é dada pelos fatores econômicos (inflação, câmbio, déficit público...) Pouca importância é dada à tecnologia (exógeno) Pouca importância é dada aos fatores internos à empresa Entretanto, o que faz diferente Tecnologia e competitividade internacional Pensamento neoclássico A competitividade é dada pelos fatores econômicos (inflação, câmbio, déficit público...) Pouca importância é dada à tecnologia (exógeno) Pouca importância é dada aos fatores internos à empresa Entretanto, o que faz diferente Tecnologia e competitividade internacional Esses e outros exemplos, nos mostram que o que acontece no interior da empresa tem influência Mercado Competitividade internacional Perpetuação das empresas Diferencial entre países Tecnologia e competitividade internacional Esses e outros exemplos, nos mostram que o que acontece no interior da empresa tem influência Mercado Competitividade internacional Perpetuação das empresas Diferencial entre países Isso ilustra a necessidade de agregar tecnologia Porém, não a simples aquisição, o desenvolvimento RH, P&D e TIB (tecnologias industriais básicas) Hiato de produtividade Analisando o diferencial entre países temos a questão dos hiatos - Tamanho - Tendência Hiato de produtividade Hiato de produtividade Analisando o diferencial entre países temos a questão dos hiatos Média: 60% Setor de ferro e aço: 25% Hiato de produtividade Hiato de produtividade Dilema Indicadores de produtividade vs. Indicadores de competitividade Quando os EUA perdiam mercado para os japoneses seus indicadores de produtividade eram os melhores Apesar da produtividade da industria do aço brasileira ser menor que a americana, sua competitividade é alta no mercado Isto implica que qualidade, serviço ao cliente, rapidez de desenvolvimento de novos produtos e ritmo de difusão podem explicar melhor a competitividade Hiato de produtividade Conseqüências da teoria sobre hiato É possível pegar atalhos e “roubar” o caminho com atalhos Essa deve ser a estratégia dos menos desenvolvidos Inovação não é uma corrida de turfe Padrão de especialização e competitividade A competitividade depende não apenas padrão de inserção na divisão internacional Pobres Ricos 3º Mundo 1º Mundo Não industrializados Industrializados Padrão de especialização e competitividade A competitividade depende não apenas padrão de inserção na divisão internacional Pobres Ricos 3º Mundo 1º Mundo Não industrializados Industrializados Padrão de especialização e competitividade A competitividade depende não apenas padrão de inserção na divisão internacional Pobres Ricos 3º Mundo 1º Mundo Não industrializados Industrializados Mas na intensidade de conhecimento incorporada aos produtos e processos Fluxo internacional de tecnologia Formas em que ocorre Venda e disttibuição de máquinas equipamentos, ferramentas RH – Assistência técnica, treinamento Transferências internas em multinacionais Licenciamento de patentes, projetos… Comércio de mercadorias intensivas em P&D Fluxo internacional de tecnologia Classificação dos produtos industriais de acordo com a intensidade relativa de P&D Alta tecnologia > 4% de gastos em P&D – aviação, farmacêuticos… Média intensidade Entre 1 e 4% de gastos em P&D – automóveis... Baixa intensidade < 1% de gastos em P&D – vidros, cerâmicas... Fluxo internacional de tecnologia Classificação dos produtos industriais de acordo com a intensidade relativa de P&D Alta tecnologia Média intensidade Baixa intensidade 63% do valor das exportações dos setores considerados dinâmicos no mercado internacional (IEDI, 2003, p.22) Fluxo internacional de tecnologia Classificação dos produtos industriais de acordo com a intensidade relativa de P&D Alta tecnologia R$ 7,12 por quilograma Média intensidade R$ 0,55 por quilograma Baixa intensidade R$ 0,03 por quilograma Fonte: Fapesp, 2004 Necessidades tecnológicas das empresas exportadoras Após a liberalização econômica, as barreiras tarifárias dos países deixaram de existir, ou reduziram bastante Entretanto, surgiram diversas outras barreiras Proteção à propriedade intelectual Maiores exigências em termos de regulamentação técnica Maiores exigências fitossanitárias Necessidades tecnológicas das empresas exportadoras Saídas Adaptação de produtos e processos aos mercados de destino Desenvolvimento de marcas e do design Acordos multilaterais de comércio e tecnologia Universidade Federal do Vale do São Francisco Campus de Juazeiro Colegiado de Engenharia de Produção Inovação e competitividade internacional Disciplina: Gestão da Tecnologia e Inovação Professor: Marcel de Gois Pinto