Lenir Santos XXIX CONGRESSO DE SECRETARIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DO ESTADO DE SÃO PAULO CAMPOS DO JORDÃO-SP 2015/MARÇO 1º Encontro de Prefeitos do Estado de São Paulo OS PREFEITOS E A GESTÃO REGIONAL DA SAÚDE OS DESAFIOS DA GESTÃO INTERFEDERATIVA DO SUS DESAFIOS DO SUS Autonomia federativa. Competência comum dos entes federativos. Dependência organizativa e técnico-financeira no SUS. A INTEGRAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE Art. 198 – CF Integração dos serviços de saúde em rede... Regionalizada: região de saúde. Hierarquizada: estrutura sanitária de complexidade de serviço subdividida em três níveis de atenção: primária; secundária e terciaria. DESAFIOS ESTRUTURAIS Geram DESAFIOS POLÍTICOS DESAFIOS POLÍTICOS DE NATUREZA: Administrativa. Financeira. Técnico-organizativa. Avaliação e controle. DESAFIOS ADMINISTRATIVOS Estrutura administrativa sem parâmetros para a gestão interfederativa. instância de deliberação interfederativa representação sem hierarquia ou cooptação. Região de saúde sem estrutura administrativa e técnico-sanitária competentes. Gestão dos serviços e as inseguranças jurídicas. LRF: que contemple especificidades de serviços. e DESAFIOS FINANCEIROS Financiamento da saúde e insuficiência crônica de recursos agora constitucionalizada. Partilha federativa dos recursos ou auxílio financeiro? Estruturas herdadas e mantidas: a casa velha na casa nova. DESAFIOS TECNICO-ORGANIZATIVOS Descentralização: autonomia fracionamento dos serviços. Região de saúde ou aglomerado de serviços? Interdependência federativa x hierarquia. Inovação jurídico-administrativa na gestão de serviços regionais: o mesmos de sempre . sem CONTROLE Controle interno: a atividade-meio superando a atividade-fim. Controle externo e o princípio federativo. O calvário da gestão autônoma. O retorno prático do modelo convenial. REGIÃO DE SAÚDE: DESAFIOS Descentralização político-administrativa. Competência e autonomia Interdependência técnico-sanitária e financeira. Região x estruturas de governança. ESTRUTURAS DE GOVERNANÇA Criação de entidade associativa regional específica para o SUS. Coragem para inovar o necessário. De natureza obrigatória . Natureza estrutural do SUS exige inovação na Administração Pública e gestão por contrato. O SUS somente será efetivo e de qualidade quando seu financiamento se pautar pelas necessidades de saúde em suas dimensões técnico-sanitárias e sua forma organizativa se modernizar para atender às suas especificidades administrativas e sanitárias. Ou se promove as necessária mudanças ou o SUS perderá para o convencional que não lhe atende. SUS: interdependente, cooperativo, solidário. OBRIGADA!!! Lenir Santos Doutora em saúde pública, especialista em direito sanitário e coordenadora do curso de especialização em direito sanitário do IDISA. Advogada. [email protected] www.idisa.org.br