Comente sobre o conceito de plantas
Daninhas.
• Todos os conceitos baseiam-se na sua
indesejabilidade em relação a uma atividade
humana, ou seja uma planta que se estabelece
onde não é desejada.
Quais são as principais características de plantas
daninhas? Comente sobre os itens que citar.
Crescem rápido: usam uma alta eficiência de água;
Excelente adaptação climática;
Apresentam um curto intervalo entre floração e germinação;
Perenes, geneticamente poliploides e facultativamente auto
compatíveis;
Apresentam estruturas para dispersão, e germinam em quase
todos os substratos úmidos sem uma fertilização específica;
Alta dormência;
Alta longevidade;
Alta produção, produção contínua;
Considerada como praga
O que são efeitos alelopáticos de
plantas daninhas?(Desculpe)
• Efeitos químicos (alelopatia)
Inibidores de crescimento de outras especies
vegetais.
Quais são os prejuízos causados por
plantas daninhas?
• 1. Produção mais baixa
• 2. Menos eficiência de uso da terra
• 3. Custo mais elevado de proteção contra insetos e
doenças
• 4. Qualidade de produto mais baixa
a) Sementes de plantas daninhas
b) Restos vegetais de planta daninha em feno e algodão
c) Odor de planta daninha no leite
d) Sementes de plantas daninhas na lã
e) Plantas daninhas tóxicas diminui crescimento
f) Aumenta teor de umidade das sementes colhidas
Quais os principais prejuízos as saúde
humana casados por plantas Daninhas?
• Saúde do homem
a) Irritação da pele – urtiga
b) Tóxica – mamona
c) Alergia – semente de capim gordura
Qual a diferença entre plantas
Autóctones e Alóctones?
• Autóctones (nativas, naturais, apófitas,
selvagens).
• Alóctones (introduzidas, naturalizadas,
cosmopolitas, antropófitas).
Como pode ser feita a classificação de
plantas daninhas?
• As ervas daninhas são classificadas com base
no formato das folhas, em seu ciclo de vida e
em sua preferência por um clima ou estação.
• Anuais.
• Bienais.
• Perenes.
Hábito de crescimento
•
•
•
•
•
•
•
•
herbáceas: < a 1,0 m (eretas ou prostradas)
sub-arbustivas: de 0,8 a 1,5 m (eretas)
arbustivas: de 1,5 a 2,5 m
arbóreas: > de 2,5 m
trepadeiras: cirríferas ou volúveis
hemiepífitas
epífitas
parasitas
Em relação ao meio em que vivem
a) terrestres.
b) aquáticas.
• emersas ou emergentes.
• Flutuantes.
• Submersas (livres e ancoradas).
• Marginais.
Classificação pela Folha.
• De folhas largas ou Dicotiledôneas. As folhas das
ervas daninhas têm uma infinidade de formatos, mas
as gramíneas, de folhas estreitas e longas, se
distinguem claramente, sendo que todas as demais
pertencem ao grupo de folhas largas, As ervas
daninhas de folhas largas têm sementes com um par
de órgãos de armazenamento os quais, após a
germinação, se transformam nas primeiras ‘folhas’,
na verdade, os cotilédones – daí o outro nome usado
com frequência: dicotiledôneas.
Classificação pela folha.
• As gramíneas são monocotiledôneas. Há algumas
exceções nas quais uma monocotiledônea
incomum pode ter folhas largas, como as ervas
daninhas do gênero Commelina, importantes
região tropical. Outra classe semelhante às
gramíneas com relativamente poucos membros
são os caniços. Elas são importantes porque são
difíceis de controlar. Na verdade, a tiririca, junça
ou "barba de bode" (Cyperus rotundus) já foi
chamada de "pior erva daninha do mundo".
COMENTE SOBRE AS FASES DO
CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS.
CONCEITO DE CONTROLE DE PLANTAS
DANINHAS.
• Entende-se por controle a redução das
plantas daninhas existentes, e dos seus
dissemínulos, até o ponto em que elas não
interfiram seriamente no uso econômico da
terra.
Controle x erradicação x prevenção:
• Controle: redução da infestação a nível que não
causa danos;
• Erradicação: completa eliminação. As vezes
relação custo/benefício muito alta. Em certas
circunstâncias pode ser necessário mas, na
maioria das vezes pode-se fazer o controle;
• Manejo: envolve consideração sobre: controle,
erradicação, biologia plantas daninhas, benefícios
e prejuízos causados, economia, conhecimento
sobre métodos de controle e conhecimentos
ecológicos.
Comente sobre a diferença entre 1.Translocação
apoplástica e 2.Translocação simplástica
1.Translocação apoplástica - quando aplicados
às raízes, e se transportados via xilema, até as
folhas. Ex.: diuron.
2.Translocação simplástica - são os aplicados às
partes verdes (folhas, ramos novos) entram e se
translocam para as demais partes das planta.
Ex.: clethodin.
Cite e comente sobre três
classificações dos herbicidas.
•
•
•
•
Seletivos
não seletivos.
Sistêmicos
Classificação dos herbicidas quanto à época de
aplicação.( pós, pré, etc.)
Cite e comente sobre as diferenças de
inibidores de FSII e FSI.
INIBIDORES DA FOTOSSÍNTESE (FOTOSSISTEMA II)
Grupo C
Características e Sintomas





Clorose foliar
necrose
Não tem efeito direto sobre crescimento de raízes
Injúria (poucos dias)
Inibição do crescimento da planta
86 spp de plantas daninhas resistentes
Modo de Ação: Inibidores do FS II
Os inibidores do FSII ligam-se a proteína integral da
membrana dos tilacóides (proteína D1), competindo com o sítio
de ligação da plastoquinona (QB)
A QA (plastoquinona firmemente ligada a proteína D2)
permanece reduzida, não tendo a QB para receber seus elétrons
Modo de Ação: Inibidores do FS II
O fluxo de elétrons é bloqueado e cessa a produção de
NADPH, embora a produção de ATP permanece ativa pela
processo de fotofosforilação cíclica.
O tempo do estado de redução da QA é aumentado para,
aproximadamente, 30 seg., favorecendo a forma triplete da
clorofila (excitada)
Modo de Ação: Inibidores do FS II
Inicialmente a dissipação da energia ocorre pelos
carotenóides. Entretanto, o bloqueio constante do fluxo de
elétrons provoca a reação da clorofila triplete com o O2,
produzindo oxigênio singlete (reativo)
Consequências dos Inib. FSII
• Inibição síntese de ATP e NADPH
• Paralisação do processo fotossintético
• Esgotamento das reservas
• Fotoxidação das moléculas da clorofila em
decorrência do bloqueio dos elétrons no FSII
• Formação de radicais tóxicos e destruição dos pigmentos
• Destruição ou ruptura da membrana dos cloroplastos
A peroxidação dos lipídeos ocorre por dois mecanismos
* Formação direta de radicais lipídicos em ácidos graxos insaturados
* Reação com o oxigênio, formando oxigênio no estado singlete
Herb.
Toxidez de atrazina (Inib. FS II)
Toxidez de atrazina (Inib. FS II)
Toxidez de atrazina (Inib. FS II)
Toxidez de diuron (Inib. FSII)
INIBIDORES DA FOTOSSÍNTESE (FOTOSSISTEMA I)
Grupo D
BIPYRIDYLIUMS
paraquat - Gramoxone
diquat - Reglone
Grupo D
Mecanismo de ação
e- recebido do PSI
Paraquat ou diquat
reativo
Íon paraquat ou diquat
O
2
-
Peroxidação de lipídios
O
2
Destruição de
membranas
celulares
Grupo D
Características e Sintomas
 Manchas verde escuras





murcha
necrose
Herbicida de contato
Ação mais rápida na luz do que no escuro
Fortemente adsorvido por colóides do solo
Plantas são mortas rapidamente (1-2 dias)
22 spp de plantas daninhas resistentes
Modo de Ação: Inibidores do FS I
Os herbicidas inibidores do FSI são capazes de competir com
alguns componentes do transporte de elétrons provindos,
principalmente, do FSI. (Possuem elevado potencial de redução.
Agem sobre a ferrodoxina capturando seus elétrons. Porém, os
radicais livres desses herbicidas não são responsáveis pelos
sintomas de fitotoxicidade.
Modo de Ação: Inibidores do FS I
Esse radicais ficam instáveis e sofrem rápida auto-oxidação,
produzindo radiciais superóxido. Esse radicais sofrem
dismutação produzindo peróxido de hidrogênio, o qual reage na
presença de Mg formando radicais hidroxil
No escuro, captam também os elétrons provenientes da
respiração mitocondrial
Tanto no PSI como na sua ação mitocondrial, os herbicidas
bipiridilos formam radicais tóxicos
Herb.
Lembra ?
Conseqüências dos Inib. FSI
• Inibição da síntese de NADPH
• Interrupção do fluxo de elétrons e paralisação da fotossíntese
• Oxidação de membranas celulares
• Inibição da atividade mitocondrial
Toxidez de paraquat (Inib. FS I)
Toxidez de paraquat (Inib. FS I)
Herbicidas
Inibidores do FS II
Inibidores do FS I
Inibidores da síntese
de carotenóides
Inibidores da Protox
Ação na Fotossíntese
Auxinas sintéticas
Inibidores da EPSPs
Inibidores da ALS
Inibidores da ACCase
Inibidores da Tubulina
Outras ações fisiológicas
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Correção trabalho