HERBICIDAS INIBIDORES DE FOTOSSÍNTESE Breve histórico A história dos pesticidas começa antes de Cristo, com os povos da China e da Grécia. Foram os primeiros a perceber o efeito de alguns sais inorgânicos no combate aos insetos nas suas colheitas. Mais tarde perceberam também que certas plantas funcionavam como veneno potente para a maioria dos vertebrados e invertebrados, embora não se soubesse quais as substâncias ativas. O uso "oficial" de pesticidas começou no final do século XIX, com a comercialização de alguns sais inorgânicos no combate às espécies de coleópteros O primeiro composto utilizado foi o acetoarsenito de cobre (1814), porém não como pesticida mas sim como pigmento para tintas. Foi banido pelos envenenamentos de pessoas que pintavam quadros no século XIX. Apenas em 1867 foi introduzido no combate as pragas, sendo o principal inseticida para combater o escaravelho da batata. Verde de Paris Em 1941 surge o diclorodifeniltricloroetano (DDT), considerado o pesticida de maior importância histórica, devido ao seu impacto no ambiente, na agricultura e na saúde humana. Foi sintetizado pela primeira vez pelo bioquímico alemão Ohtmar Zeidler em 1874. Porém, sua importância agrícola foi constatada por Paul Hermann Muller somente em 1939. Um fato histórico muito importante relacionado ao uso de herbicidas foi a Guerra do Vietnã (1954 e 1975). Dentre as armas utilizadas nessa guerra, destacaram-se os herbicidas desfolhantes ("agente laranja“ - 2,4-D + 2, 4, 5-T ) 2,4-D 2, 4, 5-T Cerca de 2.000 pessoas morreram pela ação do produto químico e centenas de milhares de pessoas foram afetadas pela exposição ao agente laranja ou pela contaminação através da cadeia alimentar. Aproximadamente 76.000 crianças nasceram com deformações. Principais herbicidas utilizados no séc. XIX Ano ~1910 1920 1942 1945 1955 1957 1958 1960 Nome comum N-m-T 2,4-D 2,4-DP Caffaro, Drexel, KerrMcGee, Simplot Uniroyal AmChem Boots MCPA Zeneca Neburon, Diuron e Fenuron DuPont Simazine Atrazine e Propazine Paraquat (dicloro) e Diquat (dibrometo) Linuron Geigy Geigy Cloreto de sódio Ametryn 1962 1966 1971 1972 1982 Companhia Monolinuron Zeneca DuPont Geigy Hoechst Prometryn Geigy Cyanazine Shell Metribuzin Bayer / DuPont Glyphosate (isopropylammonium) Monsanto Norflurazon Sandoz tebuthiuron Clomazone Elanco FMC Herbicidas Inibidores do FS II Inibidores do FS I Inibidores da síntese de carotenóides Inibidores da Protox Ação na Fotossíntese Auxinas sintéticas Inibidores da EPSPs Inibidores da ALS Inibidores da ACCase Inibidores da Tubulina Outras ações fisiológicas Herbicidas Inibidores do FS II TRIAZINES • • • • • • • ametryne – Gesapax atrazine – Gesaprim cyanazine – Bladex prometryne – Gesagard simazine – Topeze metribuzin – Sencor hexazinone – Velpar UREAS • diuron – Karmex • linuron – Lorox • tebuthiuron – Combine BENZOTHIADIAZINONE • bentazon – Basagran INIBIDORES DA FOTOSSÍNTESE (FOTOSSISTEMA II) Grupo C H Luz e- e- QA QB e- Plastoquinona eClorofila eClorofila “triplet” Peroxidação de lipídios Grupo C Características e Sintomas Clorose foliar necrose Não tem efeito direto sobre crescimento de raízes Injúria (poucos dias) Inibição do crescimento da planta 86 spp de plantas daninhas resistentes Modo de Ação: Inibidores do FS II Os inibidores do FSII ligam-se a proteína integral da membrana dos tilacóides (proteína D1), competindo com o sítio de ligação da plastoquinona (QB) A QA (plastoquinona firmemente ligada a proteína D2) permanece reduzida, não tendo a QB para receber seus elétrons Modo de Ação: Inibidores do FS II O fluxo de elétrons é bloqueado e cessa a produção de NADPH, embora a produção de ATP permanece ativa pela processo de fotofosforilação cíclica. O tempo do estado de redução da QA é aumentado para, aproximadamente, 30 seg., favorecendo a forma triplete da clorofila (excitada) Modo de Ação: Inibidores do FS II Inicialmente a dissipação da energia ocorre pelos carotenóides. Entretanto, o bloqueio constante do fluxo de elétrons provoca a reação da clorofila triplete com o O2, produzindo oxigênio singlete (reativo) Consequências dos Inib. FSII • Inibição síntese de ATP e NADPH • Paralisação do processo fotossintético • Esgotamento das reservas • Fotoxidação das moléculas da clorofila em decorrência do bloqueio dos elétrons no FSII • Formação de radicais tóxicos e destruição dos pigmentos • Destruição ou ruptura da membrana dos cloroplastos A peroxidação dos lipídeos ocorre por dois mecanismos * Formação direta de radicais lipídicos em ácidos graxos insaturados * Reação com o oxigênio, formando oxigênio no estado singlete Herb. Toxidez de atrazina (Inib. FS II) Toxidez de atrazina (Inib. FS II) Toxidez de atrazina (Inib. FS II) Toxidez de diuron (Inib. FSII) Toxidez de diuron (Inib. FSII) Toxidez de flazasulfuron (Inib. FSII) Colin Wraight e Bruno Velthuys descobriram, independentemente, em 1981, que diversos herbicidas (ex. Diuron e atrazine) inibem o fluxo de elétrons por desacoplamento da proteína QB do PS II. INIBIDORES DA FOTOSSÍNTESE (FOTOSSISTEMA I) Grupo D BIPYRIDYLIUMS paraquat - Gramoxone diquat - Reglone Grupo D Mecanismo de ação e- recebido do PSI Paraquat ou diquat reativo Íon paraquat ou diquat O 2 - Peroxidação de lipídios O 2 Destruição de membranas celulares Grupo D Características e Sintomas Manchas verde escuras murcha necrose Herbicida de contato Ação mais rápida na luz do que no escuro Fortemente adsorvido por colóides do solo Plantas são mortas rapidamente (1-2 dias) 22 spp de plantas daninhas resistentes Modo de Ação: Inibidores do FS I Os herbicidas inibidores do FSI são capazes de competir com alguns componentes do transporte de elétrons provindos, principalmente, do FSI. (Possuem elevado potencial de redução. Agem sobre a ferrodoxina capturando seus elétrons. Porém, os radicais livres desses herbicidas não são responsáveis pelos sintomas de fitotoxicidade. Modo de Ação: Inibidores do FS I Esse radicais ficam instáveis e sofrem rápida auto-oxidação, produzindo radiciais superóxido. Esse radicais sofrem dismutação produzindo peróxido de hidrogênio, o qual reage na presença de Mg formando radicais hidroxil No escuro, captam também os elétrons provenientes da respiração mitocondrial Tanto no PSI como na sua ação mitocondrial, os herbicidas bipiridilos formam radicais tóxicos Variedade de enzimas NADPH dependentes e que reconhecem o cátion paraquat (N,N'-dimethyl-4,4'-bipyridinium radical cation (MV·+) como aceptor de elétrons. (hidrogenase (Hyd), formato dehidorgenase (FDH), nitrato redutase (NitraR), nitrito redutase (NitriR) e glutationa redutase (GluR)) Mecanismo de ação: Inibidores do FSI Elétron do FS I Íon Paraquat + 2H SOD O2 - H2O + O2 ++ H 2O2 Fe (Fenton Reac.) +++ Fe Enzimas Protetoras (Ex. Ascorbato Peroxidase) OH - . + OH + O Formas reativas do O2: 2 . O O -H O OH. 2 2 2 2 Herb. Conseqüências dos Inib. FSI • Inibição da síntese de NADPH • Interrupção do fluxo de elétrons e paralisação da fotossíntese • Oxidação de membranas celulares • Inibição da atividade mitocondrial Toxidez de paraquat (Inib. FS I) Toxidez de paraquat (Inib. FS I) Toxidez de paraquat (Inib. FS I) Herbicidas Inibidores de Carotenóides PYRIDAZINONE norflurazon – Zorial ISOXAZOLE e TRIKETONE isoxaflutole – Provence mesotrione - Callisto ISOXAZOLIDINONE clomazone – Gamit Modo de Ação: Inibidores de Carotenóides Esses herbicidas inibem a enzima fitoeno desidrogenase, provocando o acúmulo de fitoeno. Esse composto é precursor da síntese de carotenóides, os quais deixam de ser sintetizados Na ausência desses compostos para proteção das clorofilas do excesso de radiação, ocorre a oxidação das mesmas, com o branqueamento das folhas. Modo de Ação: Inibidores de Carotenóides Os carotenóides já sintetizados não são afetados temporariamente. Porém, com alta intensidade luminosa, ocorre a oxidação das clorofilas e decréscimo do teor de carotenos nos complexos coletores de luz. Mecanismo de Ação: Inibidores de Carotenóides Mecanismo de Ação: Inibidores de Carotenóides Glicose Corismato Glicólise Gliceraldeído-3-P Piruvato Isopentenil pirofosfato Prefenato Tirosina Herbicida Fitoeno Herbicida p-hidroxifenilpiruvato dioxigenase p-hidroxifenilpiruvato Homogentisato Fitoeno desidrogenase (requer plastoquinona) Carotenóides Plastoquinona Conseqüências dos Inib. de Carotenóides • Oxidação da clorofila • Redução da síntese protéica • Perda de plastídios e degradação de ribossomos 70S • Inativação fotossintética a longo prazo Toxidez de norflurazon (Inib. FS I) Toxidez de clomazone (Inib. FS I) Toxidez de clomazone (Inib. FS I) Toxidez de clomazone (Inib. FS I) INIBIDORES DA ACETIL CoA CARBOXILASE (ACCase) Grupo A “FOPs” e “ PROPs” diclofop – Iloxan fenoxaprop – Whip fluazifop – Fusilade haloxyfop – Verdict propaquizafop – Shogun quizalofop – Panther cyhalofop - Clincher Grupo A “DIMs” butroxydim – Falcon clethodim – Select sethoxydim – Poast tepraloxydin – Aramo clefoxydim - Aura Grupo A Mecanismo de ação Acetil-CoA + CO2 Acetil CoA Carboxilase (ACCase) Malonil-CoA Lipídios Grupo A Mecanismo de ação Acetil-CoA + CO2 Herbicida Acetil CoA Carboxilase (ACCase) Malonil-CoA Lipídios Grupo A Características e Sintomas Graminicida Espécies não gramíneas – resistentes Rapidamente absorvido pelas folhas Mais eficaz em plantas não estressadas Morte lenta (≥ 1 semana) 32 spp de plantas daninhas resistentes Rápida paralização de crescimento de raízes e brotos Pigmentação avermelhada (2 a 4 dias) Necrose da região meristemática Degradação lenta no solo Sem atividade no solo Antagônico com herbicidas de folhas largas INIBIDORES DA ACETOLACTATO SINTASE (ALS) Grupo B IMIDAZOLINONES imazapyr - Arsenal imazaquin - Scepter imazethapyr - Pivot imazamox - Sweeper TRIAZOLOPYRIMIDINES flumetsulam - Scorpion diclosulam - Spider cloransulam - Pacto Grupo B SULFONYLUREAS chlorimuron - Classic hlosulfuron - Oust metsulfuron - Ally nicosulfuron - Sanson pirazosulfuron – Sirius oxasulfuron – Chart flazasulfuron - Katana PYRIMIDINYLBENZOATES pyrithiobac - Staple bispyribac - Nominee Mecanismo de ação Grupo B Glicose Treonina Glicóli se Piruvato + Cetobutirato (2) Piruvato ← Acetolactato Sintase (ALS) → Acetolactato Isoleucina Mecanismo de ação Grupo B Glicose Treonina Glicóli se Piruvato + Cetobutirato (2) Piruvato ← Acetolactato Sintase (ALS) → Herbicida Herbicida Acetolactato Isoleucina Grupo B Características e Sintomas Usado em baixas doses Controle de gramíneas e folhas largas Atividade no solo e nas folhas Paralização do crescimento em poucas horas Morte pode levar até semanas Aparecimento de pigmentos vermelhos ou roxos Folhas sofrem abscisão Encurtamento dos entrenós Espessamento da base do caule Pouco desenolvimento da raíz secundária 80 spp de plantas daninhas resistentes Herbicidas Inibidores da Protox NITROFENIL ÉTERES Oxyfluorfen Acifluorfen TRIAZOLINONAS Sulfentrazone – Boral Carfentrazone – Aurora Azafenidin – Milestones Qual é realmente seu mecanismo de ação? Herbicidas Inibidores da Protox Inicialmente não se sabia qual o mecanismo específico de ação desse herbicida. Porém, a luz era sempre necessária para ação desse composto na plantas Então, utilizou-se um inibidor do FSII (diuron) para testar seu mecanismo de ação. Foi observado que mesmo com a inibição do fluxo de elétrons os danos causados pelo herbicida continuavam. Logo, deduziu-se que o requerimento da luz não estava vinculado à fotossíntese Herbicidas Inibidores da Protox Entretanto, quando as plantas foram previamente tratadas com um inibidor de pigmentos, verificou-se que o herbicida perdia o efeito. Portanto, vinculou-se a sua ação aos pigmentos absorvedores de luz, porém não a clorofila Mais tarde, observou-se a produção de oxigênio singlete em cloroplastos tratados com esse herbicida. Em seguida, comprovou-se que o pigmento envolvido era a protoporfirina IX Modo de Ação: Inibidores da Protox O herbicida atua sobre a protoporfirinogênio oxidase (Protox), provocando o acúmulo de protoporfirinogênio IX. O seu acúmulo provoca sua migração para o citoplasma e subseqüente oxidação em protoporfirina IX Porém, no citoplasma, o seu produto não serve como substrato para a Mg-quelatase, responsável pela formação de Mg-protoporfirina IX Modo de Ação: Inibidores da Protox A protoporfirina IX no citoplasma (sem Mg) reage como oxigênio, formando oxigênio singlete Isso possibilita a peroxidação de lipídios da membrana plasmática Com a inibição da protox no cloroplasto, a síntese do grupo Heme (precursor dos citocromos) também é inibida. Isso resulta na desorganização de síntese do ácido aminolevulínico (ALA) Mecanismo de Ação: Inibidores da Protox Cloroplasto Citoplasma Destruição de Membranas Glutamato Peroxidação de Lipídios Protoporfirinogênio IX Herbicida Protox Protoporfirina IX Fitoheme Luz O2 Oxigênio Reativo Mg-protoporfirina IX Protoporfirina IX Citocromos Clorofila Protoporfirinogênio IX Mecanismo de Ação: Inibidores da Protox Conseqüências dos Inib. de Carotenóides • Rompimento da membrana plasmática e derramamento do líquido citoplasmático • Inibição da síntese de clorofila • Desorganização da síntese do grupo Heme, ácido aminolevulínico e citocromos Toxidez de Inib. da Protox INIBIDORES DA PROTOPORFIRINOGÊNIO OXIDASE (PROTOX OU PPO) Grupo E DIPHENYLETHERS acifluorfen – Blazer oxyfluorfen – Goal fomesafen – Flex lactofen – Cobra PHTHALIMIDES flumiclorac – Radiant flumioxazin – Flumyzin Grupo E OXADIAZOLES oxadiazon – Ronstar TRIAZOLINONES sulfentrazone – Boral carfentrazone – Aurora azafenidin – Milestones Grupo E Mecanismo de ação Cloroplasto Glutamato Protoporfirinogênio IX Protox Protoporfirina IX Fitoheme Citocromos Mg-protoporfirina IX Clorofila Grupo E Mecanismo de ação Cloroplasto Destruição de Membranas Glutamato Protoporfirinogênio IX Herbicida Protox Peroxidação de Lipídios Luz O2 Oxigênio Reativo Protoporfirina IX Protoporfirina IX Fitoheme Mg-protoporfirina IX Protoporfirinogênio IX Citocromos Clorofila Citosol Grupo E Características e Sintomas Pontos necróticos (2 dias) Herbicida de contato Requer luz para atividade Fortemente adsorvido por matéria orgânica Altamente adsorvido pelo solo 1 sp de planta daninha resistente INIBIDORES DA BIOSSÍNTESE DE CAROTENÓIDES Grupo F F1 - PYRIDAZINONE norflurazon – Zorial F2 – ISOXAZOLE e TRIKETONE isoxaflutole – Provence mesotrione - Callisto F3 - ISOXAZOLIDINONE clomazone – Gamit Grupo F Mecanismo de ação Glicose Corismato Glicólise Gliceraldeído-3-P Piruvato Isopentenil pirofosfato Prefenato Tirosina p-hidroxifenilpiruvato dioxigenase p-hidroxifenilpiruvato Fitoeno Homogentisato Fitoeno dessaturase (requer plastoquinona) Carotenóides Plastoquinona Grupo F Mecanismo de ação Glicose Corismato Glicólise Gliceraldeído-3-P Piruvato Isopentenil pirofosfato Prefenato Tirosina Herbicida p-hidroxifenilpiruvato dioxigenase p-hidroxifenilpiruvato Fitoeno Homogentisato Fitoeno dessaturase (requer plastoquinona) Carotenóides Plastoquinona Grupo F Características e Sintomas Branqueamento das folhas mais jovens atrofia no crescimento necrose morte da planta 6 spp de plantas daninhas resistentes INIBIDORES DA ENOIL PIRUVIL SHIQUIMATO FOSFATO SINTASE (EPSPs) Grupo G Mecanismo de ação Fotossíntese Fosfoenolpiruvato Eritrose 4-P Shiquimato Shiqumato 3-P Enol piruvil shiquimato fosfato sintase (EPSPs) 5 enolpiruvilshiquimato 3-P Corismato Arogenato Triptofano Fenilalanina Tirosina Grupo G Mecanismo de ação Fotossíntese Fosfoenolpiruvato Eritrose 4-P Shiquimato Shiqumato 3-P Enol piruvil shiquimato fosfato sintase (EPSPs) Herbicida 5 enolpiruvilshiquimato 3-P Corismato Arogenato Triptofano Fenilalanina Tirosina Grupo G Características e Sintomas Sintomas aparecem lentamente Temperaturas baixas e tempo nublado – sintomas mais lentos Paralização do crescimento (horas a dias) Clorose necrose (↑ 5 dias) Certos fatores afetam aparecimento de sintomas e morte - espécie, dose, condição ambiental e taxa de crescimento da planta 4 spp de plantas daninhas resistentes INIBIDORES DA GLUTAMINA SINTETASE (GS) Grupo H ÁCIDOS FOSFÍNICOS glufosinate – Finale Grupo H Glutamato + Amônia Mecanismo de ação Glutamina Sintetase (GS) Glutamina Grupo H Glutamato Mecanismo de ação Glutamina Sintetase (GS) + Amônia Glutamina Glufosinate Acúmulo de amônia e morte da planta Grupo H Características e Sintomas Clorose seguida por necrose (3 a 5 dias) INIBIDORES DA FORMAÇÃO DOS MICROTÚBULOS Grupo K1 DINITROANILINES trifluralin – Treflan pendimenthalin – Herbadox oryzalin - Surflan PYRIDINES dithiopyr – Dimension thiazopyr – Visor ÁCIDOS BENZÓICOS DCPA – Dacthal Grupo K1 Prometáfase Profase Prófase Metáfase Anáfase Telófase Grupo K1 Mecanismo de ação Tubulinas – proteínas: α e β-tubulinas (dímeros) Herbicida União do herbicida à β-tubulina Impedimento da formação dos dímeros Inibição da formação das fibras de microtúbulos Interrupção da divisão celular na Prófase Não ocorre movimentação dos cromossomos Grupo K1 Características e Sintomas Inibição do crescimento de raízes secundárias Atrofia da parte aérea Volatilização 10 spp de plantas daninhas resistentes INIBIDORES DA DIVISÃO CELULAR Grupo K3 ACETAMIDES acetochlor – Fist alachlor – Laço metolachlor – Dual Mecanismo de ação Herbicida Inibição da biossíntese de muitos ácidos graxos de cadeia longa Paralização da função da membrana plasmática Morte da célula Grupo K3 Características e Sintomas Enrolamento das folhas Inibição do crescimento de raízes Coloração verde escura Em gramíneas as folhas não emergem e ficam presas no “cartucho“ Em dicotiledôneas as folhas ficam encarquilhadas 2 spp de plantas daninhas resistentes AUXINAS SINTÉTICAS Grupo O AUXINAS SINTÉTICAS 2,4-D - DMA dicamba - Banvel picloram - Padron triclopyr - Garlon fluroxipyr - Starane quinclorac - Facet Grupo O Mecanismo de ação Auxinas Ativação de proteínas receptoras na membrana celular Receptores enviam mensageiros secundários Acúmulo de Ca++ Grupo O Mecanismo de ação Auxinas Ativação de proteínas receptoras na membrana celular Receptores enviam mensageiros secundários Efeito Imediato Produção de etileno Celulase Acúmulo de Ca++ Acidificação parede celular ↓ Estabilidade da parede celular Elongação celular Grupo O Mecanismo de ação Auxinas Ativação de proteínas receptoras na membrana celular Receptores enviam mensageiros secundários Efeito Imediato Produção de etileno Acúmulo de Ca++ Efeito a longo prazo Ativação da calmodulina Celulase Acidificação parede celular ↓ Estabilidade da parede celular Elongação celular Síntese parede celular Síntese proteínas Grupo O Características e Sintomas Epinastia Murchamento Clorose Queda das folhas Enrugamento das folhas Formação de tumores no caule 23 spp de plantas daninhas resistentes Boa Prova!