PESQUISAS SOBRE GERENCIAMENTO
DE RESULTADOS CONTÁBEIS NO
CONTEXTO INTERNACIONAL E
BRASILEIRO
Prof. Dr. Edilson Paulo
INTRODUÇÃO
Evolução da pesquisa positiva
Utilização de modelos teóricos e operacionais
Pouca atenção ao desenvolvimento do modelo
• Má especificação
• Baixo poder preditivo
• Modelos complexos
INTRODUÇÃO
Pesquisa Normativa e Pesquisa Positiva
Consequência:
“O desenvolvimento da pesquisa produziu dois tipos de
pesquisadores contábeis que tendem a não
conversarem” (Hopwood, 2007)
Normativa
X
Positiva
INTRODUÇÃO
Pesquisa Normativa e Pesquisa Positiva
Normativa
• Excesso de positivismo
• Ohlson: Positivismo  Normativo
Positiva
INTRODUÇÃO
Pesquisa Normativa e Pesquisa Positiva
Normativa
Positiva
Empírica
Analítica
INTRODUÇÃO
Pesquisa Normativa e Pesquisa Positiva
Pesquisa Analítica
(modelagem)
Pesquisa
Normativa
Pesquisa Empírica
(testar hipóteses)
6
INTRODUÇÃO
Pesquisa Normativa e Pesquisa Positiva
Pesquisa Analítica
(modelagem)
Pesquisa
Normativa
Pesquisa Empírica
(testar hipóteses)
MODELO E REALIDADE
VALIDAÇÃO DE MODELO
O QUE É UM BOM MODELO?
Bom Modelo? ( Christensen, 2011)
É um modelo simples que foca sobre o
problema
examinado.
É
um
modelo
‘mínimo’ que contém o problema e nada
fora o problema.
GERENCIAMENTO DE RESULTADOS:
MODELO DE DOIS ESTÁGIOS
GERENCIAMENTO DE RESULTADOS:
MODELO DE DOIS ESTÁGIOS
GERENCIAMENTO DE RESULTADOS:
ACCRUALS TOTAIS
TAt*  NDAt*  DAt*
em que:
TAt*
= accruals totais reais da empresa no período t;
NDAt* = accruals não-discricionários reais da empresa no
período t;
DAt*
= accruals discricionários reais da empresa no período t;
GERENCIAMENTO DE RESULTADOS:
MODELO DE DOIS ESTÁGIOS
Modelo Geral de McNichols e Wilson (1988)
k
DAt     PARTt    k X kt   t
k 1
em que:
DAt
= accruals discricionários estimados da empresa no
período t;
PARTit = conjunto de variáveis particionadas que capturam os
fatores que presumidamente motivam o gerenciamento dos
accruals na empresa i no período t;
Xit
= outros fatores que influenciam o comportamento dos
accruals discricionários da empresa i no período t;
εi,t
= fatores aleatórios não relacionados à hipótese
específica de gerenciamento de resultados da empresa i no
período t;
GERENCIAMENTO DE RESULTADOS:
MODELO DE DOIS ESTÁGIOS
Primeiro Estágio:
Accruals totais
Ai,t = Li,t – FCOi,t
Ai,t = LAIEi,t – FCOi,t
Ai,t = EBITDAi,t – FCOi,t
Ai,t = DCCLi,t – Dei,t – DCxi,t + DEFi,t
Ai,t = DGi,t
Ai,t = DGi,t – Dei,t – DTi,t – DOi,t
 1 
NDAit     1   1 Rit    2 PPEit 
NDAit   At 1 1   1 Rit    2 PPEit 
NDAit   At 1     1 Rit    2 PPEit 
 At 1 
GERENCIAMENTO DE RESULTADOS:
MODELO DE DOIS ESTÁGIOS
Primeiro Estágio:
Accruals discricionários
Modelo Jones (1991) e Jones Modificado (1995)
 1 

NDAit      1 Rit    2 PPEit 
 At 1 
 1



NDAit   At 1   1 Rit  CRit    2 PPEit 
 1 
NDAit     1   1 Rit    2 PPEit 
NDAit   At 1 1   1 Rit    2 PPEit 
NDAit   At 1     1 Rit    2 PPEit 
 At 1 
GERENCIAMENTO DE RESULTADOS:
MODELO DE DOIS ESTÁGIOS
Primeiro Estágio:
Accruals discricionários
Modelo KS (KANG; SIVARAMAKRISHNAN, 1995)
TA      R     D     PPE   
it
0
1
1
it
2
2
it
3
3
it
it
 1 
NDAit     1   1 Rit    2 PPEit 
NDAit   At 1 1   1 Rit    2 PPEit 
NDAit   At 1     1 Rit    2 PPEit 
 At 1 
GERENCIAMENTO DE RESULTADOS:
MODELO DE DOIS ESTÁGIOS
Primeiro Estágio:
Accruals discricionários
Modelo Jones Forward Looking (2003) e Pae (2005)
TA     1 k  R  CR    PPE    Lag TAit    CrR it 1  
it
1
it
it
2
 1 

TAit      1 Rit    2 PPEit   1
 At 1 
it
3
4
it
FCO    FCO    TA   
it
2
it 1
3
it 1
it
 1 
NDAit     1   1 Rit    2 PPEit 
NDAit   At 1 1   1 Rit    2 PPEit 
NDAit   At 1     1 Rit    2 PPEit 
 At 1 
GERENCIAMENTO DE RESULTADOS:
MODELO DE DOIS ESTÁGIOS
Primeiro Estágio:
Accruals discricionários
Modelo Paulo e Martins (2007)
TAit    1 Rit   2 AIit  1 FCOit  2 Eit  3 Eit2 ;4 Eit1  5 DEit1 
.6 Eit1 * DEit1 7TAit1   1ab _ P rodit   2 ab _ DOit   it
Simples não!
 1 
NDAit     1   1 Rit    2 PPEit 
NDAit   At 1 1   1 Rit    2 PPEit 
NDAit   At 1     1 Rit    2 PPEit 
 At 1 
GERENCIAMENTO DE RESULTADOS:
MODELO DE DOIS ESTÁGIOS
Primeiro Estágio:
Accruals discricionários
Modelo Jones Modificado versão…. (2003)

 1



NDAit   At 1   1 Rit  CRit   2 PPEit   3 TAQit

 1 
NDAit     1   1 Rit    2 PPEit 
NDAit   At 1 1   1 Rit    2 PPEit 
NDAit   At 1     1 Rit    2 PPEit 
 At 1 
GERENCIAMENTO DE RESULTADOS:
MODELO DE DOIS ESTÁGIOS
Segundo Estágio:
AD x incentivos
Modelo Geral de McNichols e Wilson (1988)
k
DAt     PARTt    k X kt   t
k 1
GERENCIAMENTO DE RESULTADOS:
MODELO DE DOIS ESTÁGIOS
Modelo proposto (PAULO, 2007)
DAt   0  1, j Incit , j    2,k Custosit ,k   
k
j
k
k 1
k
X
kt
  it
em que:
DAt
= manipulação dos resultados contábeis através dos
accruals por parte da empresa no período t;
Incit
= conjunto de variáveis particionadas que capturam os
incentivos j supostos para o gerenciamento dos accruals pela
empresa i no período t;
Custosit
= conjunto dos custos k associados à prática de
gerenciamento dos accruals pela empresa i no período t;
Xit
= outros fatores que influenciam o comportamento dos
accruals discricionários da empresa i no período t;
εi,t
= fatores aleatórios não relacionados à hipótese
específica de gerenciamento de resultados da empresa i no
período t;
GERENCIAMENTO DE RESULTADOS:
OUTROS PONTOS
• Métodos de estimação:
• Variáveis endógenas e exógenas
• MQO, Dados em Painel……
• Estudos recentes:
• Incentivos
• IFRS
• Governança
• Outros modelos:
• Conversadorismo
• PIN
• Macroeconômicos
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• Limitações
• Identificação de incentivos simultâneos
• Estabelecimento de proxies adequadas
• Sugestões
• Estudos críticos sobre os modelos operacionais
• Identificação de melhores proxies variáveis
MENSAGEM
Simplicidade no desenvolvimento do modelo
Afinal.......
O QUE SERIA UMA BOA PESQUISA?
Quando ela auxilia efetivamente
na solução de um problema real
da sociedade
MENSAGEM
OS VERDADEIROS HÉROIS BRASILEIROS
Luís Martins de
Sousa Dantas
Aracy de Carvalho
e Guimarães Rosa
Muito Obrigado!
Prof. Dr. Edilson Paulo
[email protected]
Download

Apresentação em PowerPoint.