A Propriedade Intelectual como Estratégia de Inovação
Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico
Encontro da Rede Mineira de Propriedade Intelectual
Wilson Brumer
Anna Flávia Lourenço Esteves Martins Bako
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior - SECTES
Itajubá, 24 novembro 2008
Propriedade Intelectual como Estratégia de Desenvolvimento
Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico
Encontro da Rede Mineira de Propriedade Intelectual
Wilson Brumer
Anna Flávia Lourenço Esteves Martins Bako
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior - SECTES
Itajubá, 24 novembro 2008
Cenário – Minas
• Número significativo de instituições de ensino e/ou
pesquisa em Minas
• Concentração de pesquisadores nas instituições de
ensino e pesquisa demanda maior interatividade entre
academia e setor produtivo
• Necessidade de transformar o conhecimento em valor
econômico – capitalizar o conhecimento, fonte de
financiamento para pesquisa
• Cultura empreendedora pouco desenvolvida
Cenário
• Pequena tradição de P&D nas empresas
• Pouco desenvolvimento direcionado para o mercado e
em função das capacidades do mercado
• Incubadoras de Empresas, Núcleos de Inovação e
implantação de Parques Científicos e Tecnológicos
• Equalização entre market pull e technology push
Cenário - Brasil
•
Realizada em parceria com a FINEP/ Ministério da Ciência e
Tecnologia, a pesquisa do IBGE mostra que, de 2003 (último ano em
que a pesquisa foi publicada) a 2005, o número de empresa
inovadoras na indústria passou de 28.036 para 30.377, um aumento
de 8,4%, mas manteve-se constante a participação delas no total das
empresas industriais (33,4%).
•
32,8 mil empresas fizeram inovação tecnológica em produto ou
processo em 2005, deste total, 30.377 são industriais e 2.418 de
serviços de alta intensidade tecnológica (telecomunicações,
informática e pesquisa e desenvolvimento);
Projeto Estruturador RIT - escopo
Ampliar a capacidade de inovação tecnológica do setor produtivo”
•Fortalecimento do papel do setor produtivo como locus da inovação.
•Articulação e integração das ações das universidades e instituições de
pesquisa com as empresas.
•Apoio a estruturação dos NITs
•Desenvolvimento dos Parques Tecnológicos.
•Modernização da rede de incubadoras de empresas de base tecnológica.
•Inserção do design como ferramenta de inovação tecnológica.
•Implantação da Lei Mineira de Inovação.
•Incentivo à pesquisa básica em consonância com a estratégia do governo,
por meio da ampliação e revisão da carteira de programas da FAPEMIG.
•Fortalecimento da cultura empreendedora no Estado
Definições
Bell e Pavitt
Prahalad
Gundling (3M)
Fritjof Capra
Dosi
Hamel
Schumpeter
Drucker
Price Pritchett
Ronald Jonash e
Tom Sommerlatte
A inovação pode ser vista como um processo de aprendizagem
organizacional
Inovação é adotar as tecnologias que permitam aumentar a
competitividade
Inovação é uma nova idéia, implementada com sucesso, que produz
resultados econômicos
As organizações inovadoras são aquel;as que se aproximam do limite do
caos
Inovação é a busca, descoberta, experimentação, desenvolvimento,
imitação e adoção de novos produtos, novos processos e novas técnicas
organizacionais
Inovação é um processo estratégico de reinvenção contínua do próprio
negócio e de criação de novos conceitos de negócio
A inovação caracteriza-se pela abertura de um novo mercado
Inovação é o ato de atribuir novas capacidades aos recursos (pessoas e
processos) existentes na empresa para gerar riqueza
Inovação é como nós nos mantemos à frente do nosso ambiente. As
inovações fora da nossa organização vão acontecer “quando elas
quiserem” – estejamos prontos ou não
Inovação é um processo de alavancar a criatividade para criar valor de
novas maneiras, por meio de novos produtos, novos serviços e novos
negócios.
PI no desempenho econômico
•Relação positiva entre estoque de conhecimento e produtividade
•Gastos com ativos ligados ao conhecimento crescem mais que os
demais componentes da demanda agregada, investimentos neste
ativo serão iguais aos ativos tangíveis até o final da década
•Empresas multinacionais consideram, em suas decisões de
investimento, o nível de PI oferecido pelo país, sendo fraco, tendem
a instalar somente canais de distribuição
•O impacto do conhecimento no crescimento econômico: aumento de
20% em patentes -> 3,8% crescimento anual (92 países, de 1960 a
2000)
PI no desempenho econômico
•No Brasil, empresas que adotam patentes são 7,1% mais produtivas
em relação às que não adotam estratégias, as que adotam estratégia
de investir na percepção do consumidor, 6,3%
•Firmas que depositam marcas e patentes são mais produtivas.
Entretanto, 94% das firmas de serviços e 86% das firmas de
industrias não depositaram nada no INPI
•Não podemos de considerar a fragilidade do INPI. EUA e Coréia 4X
mais rápido para patentes e 3X mais rápido para marcas. Isto aponta
para a neessidade de investimentos mais eficientes no sistema
•Como a RMPI e outras redes, compostas em sua maioria por NITs
acadêmicos, podem ajudar?
•Políticas de Incentivo à Inovação Tecnológica no Brasil, IPEA, julho 2008
Projeto Estruturador RIT - escopo
Ampliar a capacidade de inovação tecnológica do setor produtivo”
•Fortalecimento do papel do setor produtivo como locus da inovação.
•Articulação e integração das ações das universidades e instituições de
pesquisa com as empresas.
•Apoio a estruturação dos NITs
•Desenvolvimento dos Parques Tecnológicos.
•Modernização da rede de incubadoras de empresas de base tecnológica.
•Inserção do design como ferramenta de inovação tecnológica.
•Implantação da Lei Mineira de Inovação.
•Incentivo à pesquisa básica em consonância com a estratégia do governo,
por meio da ampliação e revisão da carteira de programas da FAPEMIG.
•Fortalecimento da cultura empreendedora no Estado
Projeto Estruturador RIT - ações
SIMI - Sistema Mineiro de Inovação:
Portal de integração entre oferta e demanda
FormulaçãoPolíticas públicas
Fórum de Inovação
Implantação de Parques Tecnológicos:
Belo Horizonte – multi - 30 empreendimentos (2011);
Viçosa – agronegócio - 10 empreendimentos (2011);
Itajubá – energia - 10 empreendimentos (2011).
Incubadoras de Empresas de Base Tecnológica:
aumentar o número de empresas atendidas;
aprimorar a qualidade da gestão;
aumentar a produtividade.
Núcleos de Inovação:
estruturar os núcleos junto às ICT’s;
fomentar o trabalho em rede.
Projeto Estruturador RIT - ações
Lei Mineira de Inovação:
promulgação;
divulgação;
Regulamentação – fundo
Fomento a cultura empreendedora:
implantação piloto nas escolas do ensino médio;
500 empresários capacitados (2011).
PAPPE (Programa de Apoio Pesquisa na Pequena Empresa):
apoiar o desenvolvimento de projetos inovadores nas empresas
R$ 24 milhões em projetos apoiados (2008).
Editais - FAPEMIG:
lançamento e acompanhamento de 5 editais para apoio a inovação.
PII – Programa de Incentivo à Inovação
PPTec
Pesquisas
Produtos
Empresas
Desenvolvimento
Regional
Incubadoras e
Parques Tecnológicos
PII – Programa de Incentivo à Inovação
Objetivo:
Promover o empreendedorismo nas universidades,
através da comercialização de suas tecnologias ou
geração de EBT sólidas em suas incubadoras.
Público alvo:
Pesquisadores de Universidades e Centros de
Tecnologia
PII – Programa de Incentivo à Inovação
Objetivo:
Promover o desenvolvimento regional em Minas
Gerais, através da inovação tecnológica, respeitando
as vocações locais.
Público alvo:
Setor produtivo e sociedade civil
Mercado
Demendas
apoiadores
Pesquisas
CAPTAÇÃO DE INVESTIMENTOS,
DIVULGAÇÃO DIRIGIDA
DESENVOLVIMENTOS DOS PROTÓTIPOS
SELEÇÃO DOS PROJETOS COM MAIOR
POTENCIAL MERCADOLÓGICO
PUBLICAÇÃO EVTECA - DIVULGAÇÃO
ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA,
ECONÔMICA, COMERCIAL E AMBIENTAL
SELEÇÃO
DIVULGAÇÃO INTERNA
Integração NIT / PII
Transferir
Empreender
Integração NIT / Habitats
Incubadoras
•Fonte de Informações sobre apoio externos a SPIN-OFF
•Garantir a aplicação das regras junto aos incubados /
condominos
Parques
•Assessoramento aos orgãos executivos
•Espaço privilegiado – vantagens nas negociações para os
residentes
Centros
•Apoio às atividades Venture
Obrigado
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Palestrante Doutora Anna Flavia Bako