Difração de Elétrons Nome: Paulo Henrique Dias Ferreira Rodrigo Georgétti Vieira Descrição Teórica A exemplo do caráter corpuscular apresentado pela luz em alguns fenômenos físicos (Efeito Compton e Fotoelétrico), De Broglie propõe uma simetria entre ondas e partículas, i.e., que a matéria também assume um comportamento ondulatório. A lei de Bragg prevê as posições de máximo observadas. Ela exprime o fenômeno de interferência construtiva entre ondas que são refletidas por uma rede cristalina e têm uma diferença de caminho ótico igual a um múltiplo inteiro de λ. Procedimento Experimental Elétrons são produzidos pelo aquecimento de um filamento e acelerados por uma diferença de potencial. Assim eles incidem sobre uma rede policristalina de grafite e sofrem a difração. Variamos então esta diferença de potencial a partir do zero de 0,5 em 0,5 kV e observamos o padrão de difração para cada caso, especificando a posição de cada máximo. Padrão de Difração A observação do padrão de difração formado pela reflexão do feixe eletrônico é o resultado mais relevante de nosso experimento, pois isto comprova o comportamento dual apresentado também pela matéria. Em suma, o elétron apresenta caráter ondulatório e eis nossa grande verificação! Dados Obtidos 1º Máximo Só a partir da tensão de 5 kV pudemos observar um padrão de difração razoavelmente definido. A fonte de erro da voltagem V é dada flutuação do seu valor lido no aparelho. A estimativa do erro atribuído ao raio R é justificada pela dificuldade do ato de medida através do paquímetro, além os anéis dos máximos não têm fronteiras bem delineadas. 2º Máximo ( V ± 0,01 ) kV ( R ± 0,2 ) mm ( V ± 0,01 ) kV ( R ± 0,2 ) mm 5,00 10,5 5,00 18,9 5,50 10,3 5,50 18,0 6,00 9,7 6,00 17,1 6,50 9,2 6,50 16,4 7,00 9,2 7,00 15,7 7,50 8,6 7,50 15,4 8,00 8,3 8,00 14,9 8,50 8,3 8,50 14,7 9,00 7,9 9,00 14,1 9,50 7,8 9,50 13,9 Determinação da Constante de Planck 1 l V 2º Máximo 1º Máximo 0,18 0,16 0,17 0,15 0,14 l(Å ) l(Å ) 0,16 0,15 0,13 0,14 0,12 0,13 0,11 0,010 0,011 0,012 -1/2 (V) 0,013 0,014 ( 1 / kV ) Coef. Angular = ( 12,67 ± 0,05 ) 0,010 0,011 0,012 -1/2 (V) 0,013 0,014 ( 1 / kV ) Coef. Angular = ( 11,18 ± 0,03 ) Determinação da Constante de Planck h 1 l 2me V m 9,11.1031 kg e 1,60.1019 C d1 2,13.1010 m d 2 1, 23.1010 m Após os cálculos, encontramos que: 34 h (6,9 0,3).10 Sendo que a obtida na literatura é de: h 6,63.1034 J .s J .s Determinação das Distâncias Interplanares 1 R V 11,0 1º Máximo 2º Máximo 19 10,0 18 9,5 17 R ( mm ) R ( mm ) 10,5 9,0 16 8,5 15 8,0 14 7,5 0,010 0,011 0,012 -1/2 (V) 0,013 ( 1 / kV ) Coef. Angular = ( 755 ± 3 ) 0,014 0,010 0,011 0,012 (V) -1/2 0,013 ( 1 / kV ) Coef. Angular = ( 1333 ± 4 ) 0,014 Determinação das Distâncias Interplanares nlh 1 R d 2me V (Assumimos conhecido o h) Através do gráfico, obtemos que: d1 (2,06 0,06).1010 m d 2 (1,17 0,06).1010 m Onde os valores esperados eram: d1 2,13.1010 m d 2 1, 23.1010 m Conclusão A matéria exibe comportamento ondulatório, de acordo com a proposta de De Broglie; O comprimento de onda apresentado por De Broglie aliado à Lei de Bragg nos forneceu um valor razoável para a constante de Planck h; A partir das mesmas relações anteriores (só que desta vez supondo conhecido h) obtivemos as distâncias interplanares característica da amostra de policristal de grafite utilizada.