Teste atômico
Experimento cadastrado por Leandro Fantini em 06/06/2011
Classificação
•••••
(baseado em 6 avaliações)
Total de exibições: 5260 (até 31/07/2012)
Palavras-chave: química, física, rede difração, espectro, luz,
bohr, átomo, chama, teste
Onde encontrar o material?
em laboratórios e lojas especializadas
Quanto custa o material?
acima de 25 reais
Tempo de apresentação
até 10 minutos
Dificuldade
intermediário
Segurança
requer cuidados especiais
Introdução
Faça um teste simples e didático que pode ser usado na abordagem de vários assuntos em química e física. Este teste pode
evidenciar a presença de vários tipos de átomos.
chama verde no espectro
Materiais necessários
Metanol
Vidros de relógios
Sais de vários metais- Use preferencialmente os cloretos
Pipeta
Rede de difração
Passo 1
Mãos à obra
Coloque um pouco do sal que contém o metal dentro do vidro de relógio. Para cada sal, use um vidro diferente. Pingue com a
pipeta algumas gotas de metanol sobre os sais e em seguida acenda-os usando o palito de churrasco e o algodão como uma
espécie de tocha.
Cuidados necessários: Use luva e óculos. Não cheire o metanol, sua ingestão ou contato com mucosas pode causar
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Teste atômico
intoxicação e cegueira. Mantenha longe de qualquer fonte de calor. Produto altamente inflamável. Não use
quantidades maiores que as indicadas aqui.
Chamas de elementos diferentes
Passo 2
O que acontece
Este experimento é conhecido como “teste de chama”. Esta prática é muito usada em análises químicas por ser um método
rápido e barato para detecção de alguns metais. Este teste baseia-se em uma das mais importantes propriedades dos elétrons,
enunciada pela primeira vez por Niels Bohr. Ele disse que a energia dos elétrons é "quantizada", isto é, um elétron ocupa
sempre níveis energéticos bem definidos dentro de cada átomo e não valores quaisquer de energia. Porém quando
fornecemos a energia necessária para um elétron, ele pode “saltar” para um nível de maior energia. Quando o elétron é
promovido a um nível de maior energia dizemos que ele se encontra no estado excitado. Porém, neste estado ele se torna
menos estável e retorna quase imediatamente ao seu estado de menor energia ou estado fundamental, liberando aquela
energia em forma de luz visível.
Optamos por usar na maioria dos casos os cloretos de vários metais, como pode ser visto no vídeo, pois eles possuem uma
solubilidade maior no metanol. Usamos os cloretos de lítio, cobre (II), sódio, potássio e estrôncio, além de ácido bórico. O uso
do metanol também é indicado porque esse produz uma chama quase invisível aos nossos olhos, o que minimiza a
interferência com a cor da luz emitida pelo metal.
Usamos também uma rede de difração. Mas o que é uma rede de difração? A cada milímetro de sua superfície existem
centenas de fendas paralelas e microspócicas. A luz que incide sobre a rede de difração sobfre desvios que dependem do seu
comprimento de onda. Por esta razão quando as cores viajam juntas a rede promove a separação delas permitindo ainda que
se identifiquem os comprimentos de ondas que contém um dado espéctro
Clique para assistir ao vídeo
http://www.youtube.com/watch?v=9dqFfE1RebA
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