Hospital Regional da Asa Sul (HRAS)/SES/DF) – www.paulomargotto.com.br 16 de fevereiro de 2009 OSSO TRABECULAR PLACA DE CRESCIMENTO OSSO CORTICAL DIÁFISE METÁFISE EPÍFISE Objetivo Principal do Organismo: Manutenção dos níveis SÉRICOS de Ca++ e Pi dentro de níveis restritos Vitamina D PTH Pele: Pró vitamina D3⇛ (luz solar)⇛ ⇛Pré vitamina D3⇛ (fígado25hidroxilase)⇛ 25OHvitamina D3 (calcidiol)⇛ (rim 1hidroxilase) ⇛ 1,25(OH)2Vitamina D3 (calcitriol) absorção de Cálcio no duodeno e Fósforo no jejuno/íleo Reabsorção de Cálcio e Fósforo Reabsorção de Cálcio em túbulo distal e de fósforo em túbulo proximal Necessidades diárias= 400UI/ dia Leite Humano= 15 a 80UI/ L (Recomendável a suplementação de Vitamina D no primeiro ano de vida) Principal regulador da secreção do PTH= próprio íon Ca Ca++ sérico ativa receptor-sensor do Ca++ reduz síntese de PTH Ca++ sérico dessensibiliza receptor-sensor do Ca++ aumenta síntese de PTH O vitamina D a secreção do PTH Aumento da reabsorção de Ca++ e Pi (ação conjunta com a vitamina D) Aumento da reabsorção de Ca++ e redução da reabsorção de Pi Aumento da atividade da 1hidroxilase no rim Fosfato aumenta PTH por ação direta (na paratireóide) e indireta (pela redução da calcemia Diuréticos (furosemida) – aumenta excreção renal; Glicocorticóides – diminui absorção intestinal; Bisfosfonados – diminuem reabsorção óssea; Anticonvulsivantes (fenobarbital e hidantoína) – estimulam a metabolização e eliminação da vitamina D Sinais e sintomas: anorexia, polidipsia, poliúria, constipação, irritabilidade, fadiga, déficit ponderal, náuseas, cefaléia e alterações do humor e do comportamento. Litíase renal, nefrocalcinose e calcificações na pele, artérias, subcutâneo, cérebro, miocárdio, mucosa gástrica, cristalino e conjuntivas. Aumento da contratilidade da musculatura lisa= HAS Hipervitaminose D Suplementação excessiva ou doses terapêuticas excessivas (raquitismo, IRC, etc...) Obs.: excesso de luz solar não leva à hipervitaminose D (a vitamina D3 é transformada em compostos inertes – lumisterol e taquisterol) Hiperparatireoidismo Primário = causas esporádicas= adenoma/ carcinoma paratireóide causas genéticas (familiares)= mutações inativadoras do receptor-sensor do Ca++ // NEM I e IIA Secundário e Terciário =Raquitismo, IRC, etc... PTHrP =Doenças malignas (leucemias, tu renais, feocromocitoma, etc...) Outras =tireotoxicose, insuficiência adrenal, doenças granulomatosas, etc... Hidratação Venosa; Tempo de depuração da Viatmina D= calcidiol (semanas/ meses) // calcitriol (horas a dias) Intervenção Medicamentosa; Diuréticos (furosemida) – aumenta excreção renal; Glicocorticóides – diminui absorção intestinal; Bisfosfonados – diminuem reabsorção óssea; Anticonvulsivantes (fenobarbital e hidantoína) – estimulam a metabolização e eliminação da vitamina D Hipocalcemia aguda: aumento da excitabilidade neuromuscular Adormecimento perioral e parestesias de extremidades; Sinais de Trousseau e Chvostek; Tetania e Laringoespasmo; Crises convulsivas; Alterações Cardiovasculares: hipotensão, bradicardia, arritmias, redução da contratilidade miocárdica. Alterações Comportamentais: irritabilidade, depressão e ansiedade. Sinal de Chvostek Sinal de Trousseau CRÔNICA- catarata, edema de papila, pele ressecada, queda de cabelo e unhas quebradiças, alterações dentárias. RNs/ lactentes- cianose, tremores, vômitos, sucção débil, irritabilidade, taquicardia, hipertonia e crises convulsivas. HIPOPARATIREOIDISMO: Defeito do desenvolvimento da paratireóide (ex.: Sd Di George), mitocondriopatias (Sd Kearns-Sayre); Destruição das paratireóides (doença auto-imune, ablação cirúrgica, infiltração, etc...) Mutações ativadoras do receptor-sensor do Ca++ ; Resistência ao PTH (pseudohipoparatireoidismo) Pancreatite; Distúrbios do magnésio; Infecções Graves (bacilos Gram- e Sd Choque Tóxico); Drogas; Hiperfosfatemia; Hipocalcemia Factícia (hipoalbuminemia): 0,8mg/dl Ca++1g/dl (albumina). Gluconato de Ca++ 10% em “bolus” 1 a 2 ml/Kg (monitorização cardíaca); Se hipomagnesemia= 50mg/kg a cada 6h IM sulfato de Mg 50%; HIPOPARATIREOIDISMO- Cálcio Oral (1 a 3g/ dia) + Calcitriol (25 a 50ng/dia) Doença óssea ( mineralização); Raquitismo= diminuição da mineralização da placa epifisária; Osteomalácia= Redução da mineralização do osso trabecular e cortical. (geralmente associados) Situações que levam ao comprometimento das concentrações séricas de Ca++ e Pi; Doenças genéticas envolvendo a Vitamina D; Defeitos primários da mineralização Exposição solar deficiente; Ingestão insuficiente de Vitamina D; Síndrome de Má-absorção; Uso crônico de glicocorticóides, anticonvulsivantes, diuréticos, etc... Mediadores inflamatórios (ex.: interleucina 6); Alteração do metabolismo da Vitamina D (insuficiência hepática e/ou renal). Causas Genéticas Calcidiol (25VitD) 1hidroxilase Calcitriol(1,25VitD) Raquitismo dependente da Vitamina D Tipo I (mutação no gene da 1hidroxilase) Raquitismo dependente da Vitamina D Tipo II (raquitismo resistente)= mutação no gene do receptor da vitamina D. Deformidades Ósseas Geno Varo Alargamento Epifisário Rosário Raquítico Outros: proeminência frontal, craniotabes, fraqueza muscular, déficit pôndero-estatural, alopécia, alterações relacionadas à hipocalcemia Reposição de Cálcio e Vitamina D (calcidiol) nas formas carenciais; Reposição de Cálcio e Vitamina D na forma ativa (calcitriol ) nas formas genéticas. Fósforo= componente fundamental dos cristais de hidroxiapatita; Redução dos níveis séricos de fósforo podem causar raquitismo; Aumento da fosfatúria (Sd Fanconi, tubulopatias, etc...); Sd má-absorção; Medicamentos (anti-ácidos- hidróxido de alumínio) e corticóides; Causas Genéticas. Causa genética de raquitismo mais comum (1: 20 000) Reabsorve Fósforo NPT2 (cotransporta dor Na+ e Pi Túbulo renal proximal FOSFATONINA (inativa NPT2) Proteína inativadora da fosfatonina (PHEX) Quadro clínico: alterações ósseas típicas do raquitismo + comprometimento do crescimento. Ausência de sintomas de hipocalcemia!!! (força muscular presevada, DNPM normal) Tratamento= Reposição de fósforo e de calcitriol em doses supra-fisiológicas Hipofosfatasia (defeito genético levando à redução da atividade da fosfatase alcalina em ossos, fígado e rins); Intoxicação por substâncias que interferem na formação de hidroxiapatita (chumbo, alumínio, fluoretos, etidronatos, etc...)