O futuro dos serviços bancários móveis Tablets versus Smartphones Knowledge@Wharton: Uma coisa muito interessante é a diferença entre o que os clientes esperam da experiência com o tablet em comparação com o smartphone normal. Qual você acha seria o mais importante para os bancos no futuro? Ferguson: Eu tenho duas perspectivas. A primeira é que, se você só quer fazer transações bancárias básicas, ter o iPhone ou um fone semelhante no bolso é, na verdade, bastante conveniente e uma ótima maneira de fazêlo quando estiver com pressa. No entanto, se você quiser utilizar mais opções de serviços bancários além de simples transações, se você quiser efetuar outras atividades, seja administrar suas finanças e algumas outras atividades, eu então acho que o tablet seja mais fácil de usar por causa de seu maior tamanho e da clareza que você consegue usando o iPad. Assim, eu acho que haverá necessidade tanto de aplicativos de smartphone para os serviços bancários móveis, como de uma experiência mais ampla com os tablets. Knowledge@Wharton: Parece, então, que os bancos não vão poder escolher a dedo. Eles terão que desenvolver ambos, e são bem diferentes, não é mesmo? São quase dois produtos independentes. Keller: É verdade. E eu acho, como disse o Keith, que em mercados emergentes, quando se trata de mensagens de texto SMS, você realmente precisa ter tanto os aplicativos de smartphone como os aplicativos de iPad, além do recurso de mensagens de texto. Assim como os bancos achavam, no começo dos anos 90, que tinham que converter de tijolos para cliques, eles descobriram que é preciso ter os dois. Desse modo, os bancos vão precisar ter todos os três meios ou redes para competir com eficácia. 1 | Knowledge@Wharton knowledge.wharton.upenn.edu