“A Pós –graduação em Odontologia
no Brasil:estágio atual e possíveis
estratégias para a conquista da
Excelência”
I Workshop da Pós-graduação da
UNESP - Odontologia
Altair A. Del Bel Cury
Faculdade de Odontologia de Piracicaba
UNICAMP
Plano Nacional de Pós-Graduação - PNPG
2005/2010
“(...) o sistema nacional de pós-graduação (SNPG),
enquanto eixo estratégico do desenvolvimento
científico, cultural, tecnológico e social do país,
deve procurar atender às necessidades
nacionais e regionais e continuar contando com
políticas públicas que o façam crescer com
qualidade e relevância.”
Momentos da política de Pós-Graduação
Brasileira

Capacitação dos docentes do ensino superior

Desempenho e a qualidade do sistema nacional de
PG

Desenvolvimento da pesquisa nas universidades
procurando, por meio de sua institucionalização, o
atendimento das prioridades nacionais
PNPG 2005 / 2010
PNPG 2005/2010 – Metas gerais em 2010

mais de 16.000 doutores e 45.000 mestres

acréscimo do orçamento de bolsas/fomento:
R$1,66 bilhões (agências federais e estaduais)

recursos adicionais para o crescimento do corpo
docente da PG

número de doutores por 100 mil habitantes no
Brasil equivalente ao nível da Coréia em 1985.
Número de Programas de PG por área na Grande
Área Ciências da Saúde
200
180
160
140
120
100
80
60
40
20
0
Educação Física
Enfermagem
Farmácia
Fisiot. e TO
Fonoaudiologia
Medicina
Nutrição
Odontologia
Saúde Coletiva
1997
2000
2003
2006
Fonte: DataCapes, 2007
PROGRAMAS DE PÓS GRADUAÇÃO EM
ODONTOLOGIA
Região
M
D
M/D
F
NORTE
02
-
-
-
NORDESTE
07
01
02
03
CENTRO-OESTE
01
-
-
-
SUDESTE
13
02
25
01
40
06
48
12
02
17
SUL
Total
Total Geral:
91
CAPES, Novembro de 2007
Número de Programas de PG em Odontologia, por região
80
70
60
NE
SE
S
CO
N
50
40
30
20
10
0
1997
2000
2003
2006
Fonte: DataCapes, 2007
Número de Programas de PG em Odontologia, por nível
50
45
40
35
Mestrado
Doutorado
M/D
F, M/F, D/F, M/D/F
30
25
20
15
10
5
0
1997
2000
2003
2006
Fonte: DataCapes, 2007
PG em Odontologia: Alunos matriculados ao final do ano
1400
1200
1000
Mestrado
Doutorado
Mestr. Prof.
800
600
400
200
0
1997
2000
2003
2006
Fonte: DataCapes, 2007
PG em Odontologia: Alunos titulados
900
800
700
600
500
400
300
200
100
0
Mestrado
Doutorado
Mestr. Prof.
1997
2000
2003
2006
Fonte: DataCapes, 2007
Número de Cursos/Programas de Pós-graduação por Região
e Conceitos
Mestrado
Acadêmico
Conceito
Mestrado
Profissional
Mestrado/Doutorado
Conceito
Conceito
D
Região
3
4
5
3
4
5
3
4
5
6
7
4
N
2
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
NE
5
2
-
3
-
-
-
2
-
-
-
1
CO
1
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
S
2
1
-
1
1
-
1
3
2
-
-
-
SE
9
2
-
6
3
2
4
14
17
3
1
-
19
5
-
10
4
2
5
19
19
3
1
1
Total
No. Programas de Mestrado/Doutorado por Região e seus Conceitos
19 19
20
18
17
Conceitos
3
16
4
5
6
7
14
14
No.
12
10
8
6
4
2
3
2
0 0 0 0 0
0
0 0 0
0 0 0 0 0
1
5
4
3
2
3
1
0 0
1
0
N
NE
CO
S
Regiões
SE
BR
No. de Mestrados Profissionalizantes por Região e seus Conceitos
8
Conceitos
3
7
4
5
6
7
6
4
3
2
1
0
N
NE
CO
S
SE
BR
Regiões
No. de Mestrados Acadêmicos e Conceitos por Região
18
16
14
3
4
5
6
7
12
No.
No.
5
10
8
6
4
2
0
N
NE
CO
S
Regiões
SE
BR
Triênio
2001 - 2003
Avaliação Capes
Programas de PG
UNESP
Triênio
2004-2006
Conceito
Unidade
3
4
5
3
4
5
FOAR/N º de Programa
FOA/ Nº de Programa
S.J.C./ Nº de programa
-
3
2
1
2
1
1
1
1
-
1
2
1
3
1
Total
-
6
4
2
4
4
Total de Programas UNESP = 10
Total Programas M/D = 48;
Região SE= 40
CAPES, Novembro de 2007
Critérios da Grande Área da Saúde para Avaliação da Produção Intelectual dos
Programas de PG
Nota
Critério
1
Critério
2
3
80% ou mais dos docentes Plenos tenham Nesta produção, pelo menos 50%
publicado no triênio o mínimo de 03
dos docentes plenos devem
artigos/docente em periódicos Qualis
apresentar 01 artigo Qualis IC
Nacional B ou superior
ou superior.
4
80% ou mais dos docentes Plenos tenham Nesta produção deve existir pelo
publicado no triênio, o mínimo de 03
menos 01 artigo/docente em
artigos/docente em periódicos Qualis
Qualis IC ou superior
Nacional A ou superior
5
80% ou mais dos docentes Plenos deverão Nesta produção deve existir pelo
ter publicado no triênio pelo menos 03
menos
01
artigo/docente
artigos/docente em periódicos Qualis
/triênio em Qualis IA ou IB
Internacional C ou superior
6
80% ou mais dos docentes Plenos deverão Nesta produção pelo menos 02
ter
publicado
no
triênio,
4
artigos o seja em Qualis
artigos/docente em periódicos Qualis
Internacional A
Internacional A ou B
7
80% ou mais dos docentes Plenos deverão Nesta produção intelectual, pelo
ter publicado no triênio, em média o
menos 3 artigos o sejam em
mínimo de 6 artigos/docente em
Qualis Internacional A
periódicos Qualis Internacional A ou
V – INSERÇÃO SOCIAL
1.Inserção e impacto regional e (ou) nacional
do produto. 3,5%
2. Integração e Cooperação com outros
programas com vistas ao
desenvolvimento da pesquisa e da pósgraduação. 3,5%
3.Visibilidade ou transparência dada pelo
programa à sua atuação. 3.0%
Porquê usar a produção intelectual como um dos
indicadores de qualidade dos Programas de PG?
• A Ciência e a educação qualificada são essenciais para o
desenvolvimento em C&T e qualidade de vida.
• Há uma relação direta entre o PIB de um país e a
quantidade de produção intelectual qualificada.
• Nos países desenvolvidos observa-se que:
73% das patentes decorrem de citações de
pesquisa acadêmica básica.
23% da pesquisa é desenvolvida na industria.
As observações mais pertinentes a ciência
moderna estão publicadas em revistas de alto
impacto. (Science Indicators, 2006)
Produção Intelectual na área de Odontologia
Artigos em periódicos
científicos
Produtos da
Pesquisa na
Área
Odontológica
Capítulos de livro
Livros
Resumos
Outras publicações
Patentes
Divulgação de Resultados de Pesquisa
PAPEL DOS PERIÓDICOS

Divulgação para a comunidade científica

Divulgação para a sociedade

Memória

Avaliação
da
produção
científica
dos
pesquisadores

Avaliação da produção científica das instituições

Principalmente divulgar a ciência/pesquisa gerada
no país: VISIBILIDADE
Peso ?
Produção
Instrumento
?
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE
Bases Bibliográficas Utilizadas
BBO, LILACS, SciELO, MEDLINE, Chemical
Abstracts,
Abstracts,
International
International
Pharmaceutical
Nursing
Index,
Cumulative Index to Nursing & Allied Health
Literature, Sportdiscus, Eric, Tropical Diseases
Bulletin,
Sociological
Planning/Policy
Development; ISI(Web of Science); JCR
&
Produção de artigos completos 2001-03/2004/06
ARTIGOS
Total
Média
Internacional A
953
1744 11,2
Internacional B
316
363
Internacional C
663
Nacional A
181
Nacional B
Nacional C
Desvio
padrão
Amplitude
25,6
12,8
23,3
0 - 81
0,0 - 149
3,7
5,3
4,7
4,8
0 - 27
0,0 – 23
962
7,8
14,1
7,7
11,7
0 - 36
0,0 – 75
591
2,1
8,7
3,6
7,1
0 - 23
0,0 – 41
2.586
2270 30,5
33,4
25,3
24,5
1 - 122 0,0 – 116
906
1040 10,7
15,3
9,4
14,6
0 - 47
0,0 - 64
Nº Docentes permanentes = 810 (2001-03) ; 863 (2004-06)
PNPG 2005/2010 - Propostas de diretrizes gerais

Modelos alternativos e ações que atendam às
necessidades regionais

Modelos e políticas de cooperação internacional

Avaliação deve ser baseada na qualidade e
excelência dos resultados, na especificidade das
áreas de conhecimento e no impacto desses
resultados na comunidade acadêmica e
empresarial e na sociedade.
Ano
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
1998
1997
1996
1995
1994
1993
1992
1991
1990
1989
1988
6
1987
8
1986
1985
1984
1983
1982
1981
Crescimento
Produção Científica do Brasil e do Mundo: 1981 - 2005
9
BRASIL
7
MUNDO
5
4
3
2
1
0
Produção Científica de todas as áreas no Período de 1981 a 2005 (Brasil, Canada, China, Inglaterra, França,
Alemanha, Japão, Suécia)
BRASIL
80000
70000
CANADA
60000
CHINA
INGLATERRA
40000
FRANÇA
30000
ALEMANHA
20000
10000
JAPÃO
0
SUÉCIA
19
81
19
82
19
83
19
84
19
85
19
86
19
87
19
88
19
89
19
90
19
91
19
92
19
93
19
94
19
95
19
96
19
97
19
98
19
99
20
00
20
01
20
02
20
03
20
04
20
05
Nº de Artigos
50000
Ano
Produção Científica de todas as áreas no período de 1981 a 2005 (Brasil, China, India, Singapura, Coréia do
Sul, Espanha e Taiwan)
BRASIL
70000
CHINA
60000
INDIA
50000
SINGAPURA
CORÉIA DO
SUL
30000
ESPANHA
20000
TAIWAN
10000
Anos
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
1998
1997
1996
1995
1994
1993
1992
1991
1990
1989
1988
1987
1986
1985
1984
1983
1982
0
1981
Nº de Artigos
40000
Trabalhos Mais Citados por área
Período 1994-2003
ÀREA
66%
Medicina
+
Cirurgia
27%
NÚMERO DE ARTIGOS
COM MAIS DE 100
CITAÇÔES
Biomédica
67
Medicina
51
Física
41
0,23% do
total de
artigos no
período:
Biologia
29
109.916
Química
23
Astronomia
17
Cirurgia
17
Engenharia
3
TOTAL
248
Precauções: não houve normalização para:
1-tendências de diferentes àreas quanto a citações
2- tempo de publicação até 2003
Rogerio Meneghini
Artigos em Colaboração Internacional e Com Filiação
Apenas do Brasil
FILIAÇÃO
Nº ARTIGOS
PERCENTAGEM
Colaboração 209
84,3
Brasil
39
15,7
TOTAL
248
100,0
1-Redes
2-Internet
Comparar: 37% dos total de artigos ISI com filiação do Brasil foram através
de colaboração internacional: HD Hill, 2001:
http://www.nsf.gov/sbe/srs/infbrief/nsf04336/start.htm
O que e quem define a colaboração ?
Rogerio Meneghini
Número Médio de Autores por Artigos
Mais Citados nas Diferentes Áreas
ÁREA
AUTORES
ARTIGOS
AUTORES/
ARTIGOS
Biomedica
610
67
9,1
Medicina
763
51
14,9
Física
2534
41
61,8
Biologia
9
29
8,9
Química
Astronomia
114
824
23
17
5.0
48,5
Cirurgia
192
17
11,3
Engenharia
17
3
5,7
Instituições com 5 ou mais artigos com mais de 100
citações
INSTITUIÇÃO
ARTIGOS
Universidade de São Paulo, SP
73
Universidade Federal do Rio de Janeiro
26
Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP
23
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
20
Universidade Federal de São Paulo, SP
15
Instituto Dante Pazzanezi, São Paulo
11
Universidade Federal de Minas Gerais
9
Centro Brasileiro de Pesq Fisicas, Rio de Janeiro
9
Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro
6
Universidade Estado de São Paulo
5
Instituto Nacional Pesq Amaz, Manaus, AM
5
Laboratório Nacional Luz Síncrotron, SP
5
Instituto Nacional Pesquisa Espacial, SP
5
Comparação de ranking de instituições: artigos mais citados e total de
artigos ISI
Coluna esquerda
Coluna direita
Artigos com mais de
Total de artigos ISI
100 citações
(Indicadores FAPESP C&T, 2004)
Problemas Observados durante a Avaliação
2004-2006
1. Proposta do Programa: maior explicitação sobre
financiamentos, alunos de IC e estágios, premiações,
assessorias de periódicos.
2. Corpo docente: problemas de interação docente/docente;
docente/aluno; falta de colaboração entre docentes do
mesmo Programa ou de Programas da mesma Unidade.
3. Corpo discente: poucas publicações conjuntas com
orientadores em periódicos mais qualificados;
4. Produção intelectual: falta integração entre os docentes de
um mesmo Programa; pulicações com grupos de outras IES,
ma não com os próprios colegas;
5. Inserção Social: descrição mais detalhada de quem o
programa formou; onde estão; o que o Programa mudou no
local, região, país.
Possíveis Estratégias para conquistar a Excelência
1.Critérios de credenciamento focado no conceito que
pretende-se atingir a curto, médio prazo: Participar do
programa de PG sómente docentes motivados;
2. Estágios docentes no exterior ou no país em centros
altamente qualificados;
3. Doutorados com estágios no exterior que de fato tragam
benefícios ao Programa e não apenas para o aluno;
4. Estágios de alunos no exterior em prazos que permitam ao
aluno implantar métodos de análise, formas de trabalhar,
enfim o diferencial que o levou aquele local antes de
defender a tese de Doutorado;
5. Treinamento de redação de trabalho científico para
docentes e alunos;
Em conclusão...
O atual sistema de avaliação da produção dos
docentes representa certamente um grande avanço
pela introdução de parâmetros objetivos nesse
processo.

Algumas questões ainda encontram-se abertas a
debate principalmente no que tange ao refinamento
do processo para diferenciação de programas de
ponta.

A incorporação de outras medidas como o índice
de citações, embora apresentando também
limitações, pode representar uma alternativa.

A avaliação global da produção do programa é
outra alternativa que merece discussão.

Desafios da PG em Odontologia

Impacto

Inovação

Interdisciplinaridade

Internacionalização

Inserção dos egressos
OBRIGADA pela ATENÇÃO
[email protected]
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Apresentação Profª. Drª