Semana Nacional de Ciência e Tecnologia – 18 A 24 DE OUTUBRO DE 2004 Nanociência e Nanotecnologia Raimundo Rocha dos Santos Instituto de Física/UFRJ [email protected] http://www.if.ufrj.br/~rrds/rrds.html 90.000 vezes 300 vezes 27.000.000 vezes Microscópio Ótico Microscópio de Varredura por Tunelamento (STM) Propriedades físicas dos Nanotubos de Carbono: • suportam tensão longitudinal ~ 100 vezes maior que aço (de mesmas dimensões), com peso bem menor; • resistência a dobras é das maiores conhecidas; • um CNT é a estrutura mais fina e dura, feita pelo homem, capaz de se apoiar a si própria e que é quimicamente inerte na atmosfera. • alguns tipos de CNT’s são bons condutores; • razão de aspecto comprimento/diâmetro é uma das maiores conhecidas: ~cm/nm = 107 Ph. Avouris, IBM Manipulação de Nanotubos de Carbono (CNT’s) com Microscópio de Força Atômica (AFM) 1. Modo “semcontacto”: mapeamento da imagem 2. Ponta do AFM é usada como um ancinho para empurrar o CNT 3. Forte interação entre CNT e a superfície faz com que o CNT mantenha a deformação imposta pelo AFM http://www.research.ibm.com/nanoscience/manipulation.html Um CNT isolado (mostrado em vermelho) inicialmente em um substrato isolante (SiO2; verde) é levado, em vários passos, até um filme fino de tugstênio (azul). Lá, ele é esticado, de modo a atravessar uma barreira isolante de óxido de tungstênio (amarela). http://www.research.ibm.com/nanoscience/manipulation.html A grande razão de aspecto favorece o uso do CNT como LED (efeito de pontas: campo elétrico mais intenso quanto mais fino for a ponta) fio de Au CNT pendurado Comprometimento da NASA com Nanotecnologia Futuro da exploração do espaço depende de tecnologias avançadas como nanotecnologia produção de compósitos de CNT a baixo custo p.ex., redução de ~50% no peso de aeronaves armazenagem de energia, materiais térmicos, nanoeletrônica, nanosensores, materiais de descarga eletrostática, aplicações biomédicas. Bacterial Adhesion A Razatos et al. Proc. Natl. Acad. Sci. U.S.A. 95:11059 (1998) Bacterial adhesion and contamination of non-biological surfaces are serious problems in the medical, dental and food science fields. Bacterial adhesion begins with the long-range, reversible interactions between a bacterium and a substrate. Once a bacterium is in close proximity to a surface, it can establish short range, permanent interactions. Bacteria cement themselves to the surface, forming a slimy layer known as a biofilm. At the present time, there is no cure for biofilm infections because the bacteria are resistant to any anti-microbial or antibiotic treatment. Currently, little is known about the initial forces involved in the adhesion of bacteria to non-biological surfaces. Researchers have developed a technique that uses the Atomic Force Mircroscope (AFM) to directly measure the forces of interaction between bacteria and planar substrates. AFM force measurements presented in terms of force versus distance curves are highly quantitative and informative. The AFM is sensitive enough to detect changes in the adhesive behavior of bacteria due to incremental changes in the bacterial cell surface composition Currently, the AFM-based methodology is being used to investigate modification strategies of the solid-liquid interface in order to block bacterial adhesion. This is a contact-mode AFM image of an Escherichia coli bacterial lawn irreversibly immobilized onto a planar glass substrate under physiological conditions. Agradeços aos seguintes pesquisadores, por material generosamente cedido para uso nesta apresentação: Belita Koiller, IF/UFRJ Anderson Stevens Leonidas Gomes, DF/UFPe Edison Zacarias da Silva, IF/UNICAMP Oscar Malta, DQ/UFPe