Álgebra Linear e Geometria Analítica 10ª aula Vectores no plano Vectores no espaço Vectores em n (u1+v1, u2+v2) (v1,v2) (u1,u2) (ku1,ku2) ku u (u1,u2) Produto interno • u = (u1, u2); v = (v1,v2) • u . v = u1v1 + u2 v2 Produto interno e norma • u = (u1, u2); v = (v1,v2) • u . v = u1v1 + u2 v2 u u.u u u 2 1 2 2 Produto interno em n • u = (u1, u2, u3, u4 . . . , un); • v = (v1, v2, v3, v4 . . . , vn); • u . v = u1v1 + u2 v2 + u3v3 + u4 v4 + . . .+ un vn n u.v ui vi i 1 Propriedades do produto interno • • • • • u.v=v.u u . (v + w) = u . v + u . w ( u . v ) = ( u) . v = u . ( v) u.u0 u.u=0u=0 Produto interno e norma em n • u = (u1, u2, u3, u4 . . . , un); u u.u u u u u 2 1 2 2 2 3 2 n EXEMPLOS • u = (1, 6, 0, -1, 0, 2) • v = (-1, 0, 1, 1, 10, -2) • u . v = 1(-1) + 60 + 01 + (-1)1 + 010 + 2 (-2) = = -1 + 0 + 0 -1 + 0 -4 = -6 EXEMPLOS • u = (1, 6, 0, -1, 0, 2) • v = (-1, 0, 1, 1, 10, -2) • u . v = 1(-1) + 60 + 01 + (-1)1 + 010 + 2 (-2) = = -1 + 0 + 0 -1 + 0 -4 = -6 • u 1 6 0 1 0 2 2 2 2 2 2 2 EXEMPLOS • u = (1, 6, 0, -1, 0, 2) • v = (-1, 0, 1, 1, 10, -2) • u . v = 1(-1) + 60 + 01 + (-1)1 + 010 + 2 (-2) = = -1 + 0 + 0 -1 + 0 -4 = -6 • u 1 6 0 1 0 2 2 2 2 1 36 1 4 42 2 2 2 Propriedades da norma u 0 u 0 u0 u 0 u u uv u v u.v u v Desigualdade triangular Desigualdade Cauchy-Schwartz A B A ||A|| ||B|| ||A+B|| Desigualdade triangular B A+B B ||B|| ||A|| A A+B B ||B|| ||A|| A Se os vectores são perpendiculares, pelo teorema de Pitágoras: A+B B ||B|| A ||A|| Se os vectores são perpendiculares, pelo teorema de Pitágoras: A B A B 2 2 2 A B 2 A B . A B A. A A.B B. A B.B A. A B.B 2 A.B A B 2 A.B 2 2 Ortogonalidade: • Definição: Dois vectores são ortogonais se o seu produto interno for nulo Ortogonalidade: • Definição: Dois vectores são ortogonais se o seu produto interno for nulo • Exemplo: • u = (1, 2, 3, 4) ; v = (-4, -3, 2, 1) • u . v = -4 -6 + 6 + 4 = 0 A B A B tB A B tB tB é a projecção do vector A sobre B C A B tB C A = tB + C B tB C A = tB + C B tB A . B = (tB + C) . B = t B . B + C . B = t B.B C A = tB + C B tB A . B = (tB + C) . B = t B . B + C . B = t B.B A.B A.B t 2 B.B B A = tB + C C B tB A = tB + C C B tB cos tB A tB A A = tB + C C B tB tB tB A.B cos A A A B Definição de projecção de um vector sobre outro: Sejam u e v vectores de n A projecção de u sobre v é o vector v sendo u.v v.v Definição de ângulo de dois vectores: Sejam u e v vectores não nulos de n O ângulo entre os vectores u e v é tal que u.v cos u v Definição de ângulo de dois vectores: Sejam u e v vectores não nulos de n O ângulo entre os vectores u e v é tal que u.v cos u v u.v arccos u v Limites do valor de cos u.v cos u v u.v u v u.v u v u.v 1 1 u v 1 Exemplo: u 1,1,1,0,1 v 1,1,1, 6 ,0 u.v 3 u 4 2 v 9 3 Exemplo: u 1,1,1,0,1 v 1,1,1, 6 ,0 u.v 3 u 42 3 1 cos 23 2 v 9 3 Exemplo: u 1,1,1,0,1 v 1,1,1, 6 ,0 u.v 3 u 42 3 1 cos 23 2 2 3 v 9 3 Produto externo • Só se define produto externo em 3 u u1 , u2 , u3 v v1 , v2 , v3 u v u2v3 u v , u v u v , u v u2v1 ||u v||2 = ||u||2 ||v||2 sen2 3 2 3 1 1 3 1 2 Produto externo • Só se define produto externo em 3 u u1 , u2 , u3 v v1 , v2 , v3 u v u2v3 u3v2 , u3v1 u1v3 , u1v2 u2v1 e1 1,0,0 e2 0,1,0 e3 0,0,1 e1 e2 e3 e2 e3 e1 e3 e1 e2 Regra prática: e1 1,0,0 e2 0,1,0 e3 0,0,1 e1 e2 u v " det"u1 u 2 v1 v2 e3 u3 v3 Regra prática: e1 1,0,0 e2 0,1,0 e3 0,0,1 u 1,2,3 v 4,5,6 e1 e2 u v " det" 1 2 4 5 e3 3 6 Regra prática: e1 1,0,0 e2 0,1,0 e3 0,0,1 u 1,2,3 v 4,5,6 e1 e2 u v " det" 1 2 4 5 e3 3 6 2 3 1 3 1 2 det e1 det e2 det e3 5 6 4 6 4 5 Regra prática: e1 1,0,0 e2 0,1,0 e3 0,0,1 u 1,2,3 v 4,5,6 e1 e2 u v " det" 1 2 4 5 e3 3 6 2 3 1 3 1 2 det e1 det e2 det e3 5 6 4 6 4 5 31,0,0 (6)0,1,0 30,0,1 Regra prática: e1 1,0,0 e2 0,1,0 e3 0,0,1 u 1,2,3 v 4,5,6 e1 e2 u v " det " 1 2 4 5 e3 3 6 2 3 1 3 1 2 det e1 det e2 det e3 5 6 4 6 4 5 31,0,0 (6)0,1,0 30,0,1 3,6,3 Propriedades do produto externo: • • • • • • u v = - (v u) u (v + w) = u v + u w (u v) = ( u) v u . (u v) = 0 v . (u v) = 0 ||u v||2 = ||u||2 ||v||2 – (u . v)2 • u v = 0 u e v linearmente dependentes Propriedades do produto externo: • O produto externo não é associativo! • Exemplo: e1 e1 e2 e1 e3 e2 Propriedades do produto externo: • O produto externo não é associativo! • Exemplo: e1 e1 e2 e1 e3 e2 e1 e1 e2 0 e2 0 Propriedades do produto externo: • u e v linearmente independentes • {u, v, uv} linearmente independente • Qualquer vector ortogonal a u e a v é múltiplo de uv Propriedades do produto externo: • u e v linearmente independentes • {u, v, uv} formam base de 3 Propriedades do produto externo: • ||u v||2 = ||u||2 ||v||2 – (u . v)2 Propriedades do produto externo: • ||u v||2 = ||u||2 ||v||2 – (u . v)2 • u . v = ||u|| ||v|| cos Propriedades do produto externo: • ||u v||2 = ||u||2 ||v||2 – (u . v)2 • u . v = ||u|| ||v|| cos • (u . v)2 = ||u||2 ||v||2 cos2 Propriedades do produto externo: • ||u v||2 = ||u||2 ||v||2 – (u . v)2 • u . v = ||u|| ||v|| cos • (u . v)2 = ||u||2 ||v||2 cos2 • ||u v||2 = ||u||2 ||v||2 – ||u||2 ||v||2 cos2 Propriedades do produto externo: • ||u v||2 = ||u||2 ||v||2 – (u . v)2 • u . v = ||u|| ||v|| cos • (u . v)2 = ||u||2 ||v||2 cos2 • ||u v||2 = ||u||2 ||v||2 – ||u||2 ||v||2 cos2 • ||u v||2 = ||u||2 ||v||2 (1 – cos2) Propriedades do produto externo: • ||u v||2 = ||u||2 ||v||2 – (u . v)2 • u . v = ||u|| ||v|| cos • (u . v)2 = ||u||2 ||v||2 cos2 • ||u v||2 = ||u||2 ||v||2 – ||u||2 ||v||2 cos2 • ||u v||2 = ||u||2 ||v||2 (1 – cos2) • ||u 2 v|| = 2 ||u|| 2 ||v|| 2 sen A ||A||sen B A ||A||sen B Área do paralelogramo: :||A B|| = ||A|| ||B|| sen Produto misto • • • • O produto misto só se define em 3 u, v, w 3 O produto misto de u, v e w é: u . (v w) Regra prática para calcular o produto misto • u, v, w 3 u1 u.(v w) det v1 w1 u2 v2 w2 u3 v3 w3 Propriedades do produto misto • u, v, w 3 • u . (v w) = 0 {u, v, w} linearmente dependente • u . (v w) = (u v) . w • u . (v w) = v . (w u) • u . (v w) = - u . (w v) = - v . (u w) Interpretação geométrica: • (u v) . w dá o volume do paralelepípedo determinado por u, v e w. Interpretação geométrica: • (u v) . w dá o volume do paralelepípedo determinado por u, v e w. • Se u e v definem a base, ||uv || é a área da base Interpretação geométrica: • (u v) . w dá o volume do paralelepípedo determinado por u, v e w. • Se u e v definem a base, ||uv || é a área da base • ||w||cos dá a altura, sendo o ângulo entre w e uv Interpretação geométrica: • (u v) . w dá o volume do paralelepípedo determinado por u, v e w. • Se u e v definem a base, ||uv || é a área da base • ||w||cos dá a altura, sendo o ângulo entre w e uv • Volume = ||uv || ||w||cos = (u v) . w w v u w v u uv w v u uv altura w v u uv w Altura = ||w|| cos v u uv w Altura = ||w|| cos v Área da base = ||uv|| u Bases ortonormadas • Um conjunto de vectores diz-se ortogonal se os vectores forem ortogonais dois a dois. • Um conjunto de vectores diz-se ortonormado se for ortogonal e todos os vectores tiverem norma unitária Bases ortonormadas • Um vector que tiver norma igual a um diz-se unitário. • Dado um qualquer vector não nulo u, é possível construir um vector unitário a partir de u fazendo: 1 u u Como obter uma base ortogonal? • Seja {u1, u2, . . . , un} uma base de um espaço vectorial de dimensão n. • Obtém-se a partir daqui uma base ortogonal {v1, v2, . . . , vn} aplicando o chamado processo de ortogonalização de Gram-Schmidt que consiste em: Ortogonalização de Gram-Schmidt v1 u1 Ortogonalização de Gram-Schmidt v1 u1 v2 u 2 u 2 .v1 v1 2 v1 Ortogonalização de Gram-Schmidt v1 u1 v2 u 2 u2 .v1 v3 u3 u3 .v1 v1 v1 2 2 v1 v1 u3 .v2 v2 2 v2 Ortogonalização de Gram-Schmidt v1 u1 v2 u 2 u2 .v1 v3 u3 u3 .v1 v1 v1 2 2 v1 v1 u3 .v2 v2 n 1 vn u n j 1 un .v j vj 2 vj 2 v2