“Um educador é um fundador de mundos, mediador de esperanças” Rubem Alves Seminário: Formação de professores no limiar dos 20 anos da LDB Natalino N. da Silva OBJETIVO DESTA MESA Pensar a formação inicial e continuada como lócus permanente de diálogo com a diversidade. PRINCÍPIOS GERAIS QUE NORTEIAM A FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO DA EDUCAÇÃO BÁSICA PRINCÍPIOS GERAIS QUE NORTEIAM A FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO DA EDUCAÇÃO BÁSICA “O(A) egresso(a) da formação inicial e continuada deverá possuir um repertório de informações e habilidades composto pela pluralidade de conhecimentos teóricos e práticos, resultado do projeto pedagógico e do percurso formativo vivenciado cuja consolidação virá do seu exercício profissional, fundamentado em princípios de interdisciplinaridade, contextualização, democratização, pertinência e relevância social, ética e sensibilidade afetiva e estética”. PRINCÍPIOS GERAIS QUE NORTEIAM A FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO DA EDUCAÇÃO BÁSICA (Parecer CNE/CP, nº. 2/2015, Resolução nº. 2/2015 institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial e Continuada dos Profissionais do Magistério da Educação Básica, p. 25, grifos do autor) O INSTITUÍDO O texto das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnicoraciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana (DCNERER) (Parecer do CNE/CP nº. 03/2004 e da Resolução nº. CNE/CP 01/2004) apresenta orientações e princípios teóricometodológicos com vistas assegurar o direito à educação e à diferença. E mais, tratar de maneira adequada a abordagem da Educação das Relações Étnico-raciais na Educação Básica. DE ACORDO COM AS DCNERER “O sucesso das políticas públicas de Estado, institucionais e pedagógicas, visando a reparações, reconhecimento e valorização da identidade, da cultura e da história dos negros brasileiros depende (...) [de um] trabalho conjunto, de articulação entre processos educativos escolares, políticas públicas, movimentos sociais, visto que as mudanças éticas, culturais, pedagógicas e políticas nas relações étnico-raciais não se limitam à escola” (op. cit. 2004, p. 11) O INSTITUINTE “Participei de todas as formações do curso Memória, Identidade e Promoção da Igualdade da Diversidade (Mipid) e trouxe para a escola (...) utilizava as [reuniões] para fazer a formação dos professores (...) no começo houve sim uma resistência, como? ‘é só uma lei e com tantas outras não pegava’, aí eu falei ‘não, essa vai pegar, aqui dentro vai pegar’! (...) E me favorecia muito a relação com eles e, é lógico, toda formação (...) fiquei até emocionada, desculpa”! (Relato de uma professora e diretora da Educação Básica de Campinas, São Paulo, extraído do livro Práticas pedagógicas de trabalho com relações étnicoraciais na escola na perspectiva da Lei nº. 10. 639/03, p.335) POSSÍVEIS CAMINHOS PARA SE PENSAR A FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DOCENTE POR MEIO DO DIÁLOGO COM A DIVERSIDADE ÉTNICO-RACIAL A construção do diálogo entre os profissionais da educação básica, os IES, os movimentos sociais, a sociedade civil, etc.; O reconhecimento e a valorização da cultura afrobrasileira e africana na formação inicial e continuada dos profissionais do magistério; A aproximação dialógica dos docentes com as várias iniciativas que vem sendo realizadas, nos últimos anos, em favor das políticas públicas de promoção da igualdade racial, a exemplo: O projeto “Afro consciência: com essa história a escola tem tudo a ver”, lançado no primeiro semestre deste ano, por Nilma Lino Gomes Ministra da SEPPIR e Macaé Evaristo atual Secretaria de Educação MG cujo objetivo é promover ações de enfrentamento ao racismo na educação média do Estado. OBRIGADO!