Marketing Interno
Uniban
Comunicação Empresarial
Prof. Eduardo Silva
A Evolução
- ENIAC, o primeiro computador (Grande, Operações básicas,Muitos
cabos externos) – Anos 40.
- Computadores um pouco menores, programação com código binário
e cartões perfurados – Anos 50
- Passaram usar telas (monitores) - Anos 60
- Telas passaram a ser periféricos, a exemplo do teclado – Anos 70
O homem e a máquina
- O mundo sem o computador ( dá para imaginar ? )
. Bancos, Caixas rápidos, Robôs, etc
“Será que o homem está substituindo a máquina”
Transmitindo sentimentos
É possível mudar ao valor de uma relação humana ?
(Olho no olho, mão na mão, um carinho, um contato humano )
A Era Virtual é incapaz de mudar o valor da comunicação humana.
É a Comunicação que nos dá a ação de tornar comum, que nos dá idéia de
movimento, passagem e compartilhamento de algo maior.
Era de Inevitabilidade
Está ficando difícil, quase impossível encontrarmos novos caminhos e
buscarmos diferenciais.
Repensar suas vidas, negócios, empresas, etc.
Não se vende mais apenas e tão somente um produto e sim uma
idéia.
O Poder Mudou, os valores estão mudando . . .
Quem tem ou tinha o poder ?
Na Era Rural
Os que tinhas terras.
Na Era Industrial
Os que tinham as Empresas, Industriais.
Na Era de Informação
São as pessoas que tem a informação.
E a Informação está aí disponível, infinita.
Mas e o Computar ?
Uma nova Economia
“O Emprego, como o conhecemos, está deixando de existir e, portanto
devemos repensar a nossa relação com as Organizações. Isso não significa
que elas deixarão de existir”
Peter Drucker
A sociedade não está mais centrada exclusivamente na produção de bens e
sim na produção de informação, idéias.
As pessoas estão dando maior valor ao espírito, estamos vivendo uma
economia de espírito.
“E como podemos trabalhar o espírito da Empresa ?”
Três passos fundamentais
1- Energia
Conceito cinético que existe nas pessoas e por conseqüência nas Empresas.
Neste aspectos temos considerar que há duas grandes fontes de prazer na Vida.
O Sexo e o Trabalho
Conseqüentemente 2 tipos de Orgasmo: O Sexual e o Epistemológico (o prazer da
tramitação).
Gostar do que se faz
Três passos fundamentais
2-Talento
Despertar a alma de artista dos Colaboradores, valorizar o talento de cada um.
Este tem sido o diferencial dos maiores administradores do mundo.
Todos nós temos um lado positivo, algo de muito bom e é nossa função extrair
das pessoas este diferencial importante.
3-Visão Compartilhada
Entender exatamente onde se quer chegar ( objetivo da Empresa, da Equipe
da Área ). Estabelecer a missão da Empresa que não é algo que deve ser
escrito visando única e exclusivamente as metas da empresa e de seus
colaboradores , mas toda a Organização em todos o níveis da pirâmide.
Um conceito básico
CHA
Conhecimento
Saber o que fazer e por que fazer (metas e objetivos claramente definidos),
estar consciente da importância de fazer.
Habilidade
Capacidade de realizar, saber como fazer e fazer bem.
Atitude
Querer fazer
A Fórmula é Simples
Funcionários Felizes = Clientes Felizes
Numa Economia de espírito, o consumidor não compra somente um produto,
mas compra também atenção, carinho, importância, individualidade e tantos
outros sentimentos transmitidos por quem está do outro lado do balcão, da
mesa, etc.
Gostar do que se faz não deve ser o início, ponto de partida de uma relação,
mas o ponto de chegada para todo e qualquer ser humano.
Marketing Interno ou Endomarketing – Por que fazer ?
Na economia de espírito;
Marketing é um conjunto de ações inteligentes capaz de fazer com que os
Cliente sejam cada vez menos sensíveis ao preço.
No Marketing Interno;
A regra é a mesma: Conjunto de ações inteligentes capazes de tornar o
funcionário menos sensível ao salário.
Filme do Charles Chaplin, Os Tempos Modernos, nos anos 30.
No Brasil e no mundo ainda há em Empresas que mantém a mesma forma
de atuação, o que fortalece os sindicatos e assim . . . . . . fortalece cada
vez mais o Marketing Interno.
Poesia, Respeito e Bom Humor
Não podemos dizer que estes são os únicos elementos básicos para se
atingir o coração e a mente das pessoas, mas com certeza são
fundamentais neste processo.
Mudança Cultural
É possível fazermos esta mudança em empresas de 10, 20, 40 ou 70 anos de
existência ?
Cultura representa um conjunto de valores, crenças, costumes e hábitos
completamente enraizados. É o DNA da Empresa é o jeito de ser da
Organização e provém das pessoas e/ou pessoa que a criou. O que
devemos fazer ?
Mudança de Contexto
Mudar o contexto é fazer com que o Colaborador passa a se sentir parte do
processo, dono do negócio. Em contexto não existe benchmarking.
Contexto a gente não vê, apenas sente.
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Por que as empresas fracassam na mudança de contexto ?
1- Não explicam claramente aos Colaboradores.
- de um modo geral as pessoas tendem a resistir ao que não se
conhece.
- Nem sempre há resistência a mudança e sim a perda de controle de
suas vidas.
2- Não conseguem mostrar os ganhos da mudança ou as perdas por não
mudar.
- Acaba por criar crises, sucessivas.
- Simples descontentamento ou motivação geral.
O que é Crise ? (no Chinês significa)
Perigo + Oportunidade
Oportuno = do Grego e quer dizer “no tempo certo”.
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Posicionamento e conceito
Marketing é visto pelo seu resultado final, ou seja, pelo ponto de vista do Consumidor.
E no Mkt Interno é a percepção dos Colaboradores com relação aos seus processos de
Gestão.
3 Dimensões básicas
Personalização
Quanto mais pessoal e menos formal for a mensagem, maior será o seu êxito.
Interatividade
Depende da velocidade e do incentivo ao retorno que a comunicação interna provoca
no funcionário. A comunicação tem mão dupla.
Impacto Sensorial
O impacto é alto quando se pode sentir, ver, ouvir, cheirar e experimentar a informação.
É ideal para o lançamento de novos produtos e/ou serviços. Quando ele precisa saber
exatamente o que vai produzir, vendar ou simplesmente manipular.
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Posicionamento
Como a Empresa quer ser percebida pelo Colaborador. Posicionamento é o ato de
desenvolver a oferta e a imagem da empresa de forma e fazê-la ocupar um lugar
distinto e valorizado na mente do consumidor( a número um, a primeira, etc) , neste
caso o Colaborador.
E não devemos esquecer que o posicionamento psicológico deve ser sustentado por
ações práticas, reais. Relação de credibilidade entre a Empresa e o Colaborador.
Conceito
Nenhum trabalho de Mkt Interno pode ser bem feito se não tiver um cenito (idéia
principal, bem pensada e elaborada)
Uma vez definido o conceito central, forte, arrojado, durável e principalmente
complementares.
A partir deste ponto ele deve ser lapidado, refinado, pois nunca está totalmente pronto
e deve permanecer ao longo da história da Organização.
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Desenho
A partir deste conceito é necessário buscar o desenho. A pavra certa ou o icone que
expressar o conceito em sua plenitude.
Um bom negócio é aquele que se permite ser desenhado.
O Grupo Empresarial BASF tem uma marca que demonstra o desafio “ BASF 2010 –
Mudar, Enfocar e Agir”
Trabalhar a transmissão da informação, divulgá-la de tal modo que ele possa ser
entendida.
Marketing do Endomarketing
As vezes o publico não esta receptivo, portanto temos que torná-lo receptor. Não
adiante dizer que “está na Intranet” ou “está no quadro”.
A empresa deve buscar o seu Colaborador e fazer com que ele se sinta engajado.
A C&A adotou o termo “associado” para seus Colaboradores ou ainda criar áreas
específicas para atender aos Colaboradores. Exemplo a Brahma criou a Diretoria de
Gente.
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Trocando Informação
O Makerting nasceu como uma forma de sucesso para a realização de trocas. Mas se
estamos falando da do endomarketing também deve haver um objeto de troca nesta
relação. Este objeto é a INFORMAÇÂO.
Informação = Produto
A partir do momento que a empresa passa a democratizar a informação internamente,
divulgando informações sobre a empresa, seus produtos, seus mercados, seus
processos, seus serviços, suas metas e desafios e até sobre seus concorrentes, faz
com que os colaboradores se sintam parte do processo, o que determina um maior
nível de motivação.
“Um funcionário sem informação não pode assumir responsabilidades, mas um
funcionário que recebe informação não pode deixar de assumir responsabilidades.”
Jean Carlson – A Hora da Verdade
A informação por si só não pode ser aproveitada se não for divulgada.
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Automotivação
As pessoas são diferentes e portanto tem a sua individualidade e querem ser vistos
como tal.
Portanto não adianta apenas comunicar e preciso fazer com que o Colaborador
participe da construção da ações, do ambiente, etc.
Para algumas pessoas o trabalho e sinônimo de tortura.
Passa a ser um demônio que precisa ser exorcizado.
Motivar é uma missão muito grande para a Empresa, por isso estudiosos, defendem a
idéia de que 50% da motivação de um colaborador é de sua responsabilidade.
O que resta a Empresa ?
Buscar criar pontos referenciais de modo a canalizar as ações e as informações. Criar
conselhos de funcionários, dar legitimidade a programas, utilizar-se de Chefias
imediatas, porém para isso é necessário treinamento destes profissionais de modo a
torná-lo mais acessível aos Colaboradores de um modo geral.
Ações Complementares
Marketing de Benefícios
Utilizar os instrumentos de comunicação interna já citados para trabalhar a informação
sobre tudo o que a empresa faz pelo funcionário, além de pagar o salário.
Quadras esportivas, treinamentos, viagens de estudo, bolsas, creches,
massagens, assistência média, odontológica (embora necessitem de
divulgação específica e dirigida).
O objetivo é dar ao funcionário a visão de o que é que a Empresa faz por ele, o tamanho
do benefício recebido.
Balança Social
A idéia é dar ao público em geral acesso a indicadores de relacionamento da empresa
com seus colaboradores, com a comunidade, além do trabalho que desenvolve para a
preservação ambiental.
Um balanço social completo pode ainda, além de incluir valor de encargos, impostos,
gastos com alimentação, educação, saúde e segurança dos funcionários, abordar
também questões relativas à mulher, deficientes físicos, gastos com reflorestamento,
despoluição e conservação do meio ambiente.
Ações Complementares
Marketing de Incentivos
As empresas precisam abandonar a idéia de que programas internos são geradores de
custo. Quando se tratam de programa de incentivos , por exemplos, são importantes
geradores de receita.
Um primeiro cuidado deve ser tomado com meta a ser atingida. As metas devem ser
factíveis, pois se não se tornam desmotivadora. O outro fator é a definição dos brindes,
presentes, prêmios, etc.
Cada programa de incentivo tem um raciocínio e um acompanhamento diferenciado,
cujo o encadeamento do processo deve se dar da seguinte forma:
- Estabelecimento de filosofia e políticas de incentivos.
- Criação do programa de incentivos, propriamente dito, que deve ser criativo,
emocional e, principalmente, desafiador.
Objetivos, segmento de publico interno a ser atingido, estratégias,
ferramentas, tema, formato, mecânica, estratégia de divulgação, resultados
e premiação.
Ações Complementares
Marketing de Incentivos
- Facilidade de entendimento. As idéias devem ser explicadas no título do
programa de incentivos. Programas mais simples, acabam sendo melhora
assimilados.
- Duração de no máximo 60 dias. OS programas bons são curtos.
- Facilidade de participação. As pessoas precisam ter clareza de como
concorrer.
- Diversão e descontração. Para o público interno, participar da ação tem que
valer a pena.
- Criatividade. O programa ter que ser agradável e convidativo.
- Rentabilidade. O incentivo é para todos, portanto, todos precisam ganhar:
funcionário e empresa.
- Divulgação. Acionar o sistema de mídia interno.
- Histérico. Registre todo o evento (fotos, filmes, etc)
O sucesso está simplicidade, no planejamento, na ética e na transparência.
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