Pró-Reitoria de Graduação Curso de Farmácia Pró-Reitoria de Graduação Trabalho de Conclusão de Curso Curso de Farmácia Trabalho de Conclusão de Curso REVISÃO SOBRE A RELAÇÃO DO USO DE ESTRÓGENOS E PROGESTÁGENOS E A OCORRÊNCIA TROMBOSE Autora: Rayanne Silva Souza Carrilho de Mesquita Orientadora: MSc. Samara Haddad Simões Machado Brasília - DF RAYANNE SILVA SOUZA CARRILHO DE MESQUITA 2014 RAYANNE SILVA DE SOUZA CARRILHO DE MESQUITA REVISÃO SOBRE A RELAÇÃO DO USO DE ESTRÓGENOS E PROGESTÁGENOS E A OCORRÊNCIA TROMBOSE Trabalho apresentado ao curso de graduação em Farmácia da Universidade Católica de Brasília, como requisito parcial para obtenção do título de Farmacêutico. Orientadora: MSc. Samara Haddad Simões Machado Brasília 2014 CURSO DE FARMÁCIA COORDENAÇÃO DE TCC Ciência do Orientador Eu, Samara Haddad Simões Machado, professora do curso de Farmácia, orientadora da estudante Rayanne Silva Souza Carrilho de Mesquita autora do trabalho intitulado “Revisão sobre incidência de trombose e uso de anticoncepcionais hormonais” estou ciente da versão final entregue à banca avaliadora quanto ao conteúdo e à forma. Taguatinga: ____/_____/______ Samara Haddad Simões Machado Dedico esse trabalho de conclusão de curso, bem como a minha graduação, aos meus pais, irmã, familiares e amigos que me apoiaram nesse projeto. AGRADECIMENTOS Agradeço a Universidade Católica de Brasília por ter colaborado com a minha primeira graduação e ter contribuído para o meu aprendizado. Aos meus pais que custearam e me ajudaram no decorrer da minha graduação. Aos meus amigos e irmã que me apoiaram, e todos aqueles que de alguma forma contribuíram durante o curso. Tenho muito a agradecer também a todos os meus docentes que me auxiliaram nesse período na Universidade. RESUMO Observa-se, atualmente, que existe um aumento na utilização de métodos contraceptivos pelas mulheres, e o anticoncepcional hormonal é o preferencialmente escolhido pela população feminina. O anticoncepcional hormonal é um medicamento utilizado para evitar a gravidez, sendo assim, há uma importância social desse pelo impacto do uso do fármaco na ampliação da atenção da mulher para suas funções na sociedade, enquanto reduz-se o número de gravidezes indesejadas. Porém, a utilização do medicamento pode provocar alterações nos componentes de coagulação do organismo, ocasionando trombose. O objetivo do artigo é relacionar alterações de coagulação e a incidência das mesmas com a utilização de anticoncepcionais hormonais. Vários estudos foram realizados para descrever a relação entre trombose e os contraceptivos hormonais, diante disso, esse artigo foi elaborado a partir de dados apresentados em fontes literárias como livros, artigos e manuais. Os artigos foram provenientes das bases de dados SCIELO, PUDMED e LILACS. O resultado da pesquisa comprovou que existe relação entre o medicamento e a doença. Acredita-se que essa relação está ligada a capacidade dos hormônios estrógenos e progestágenos aumentarem os fatores pró-coagulantes e diminuírem os anticoagulantes da cascata de coagulação e, portanto, aconselha-se que as usuárias devam ter um acompanhamento de uma especialista quando fizer uso do método contraceptivo hormonal. Palavras-chave: Anticoncepcionais hormonais, Trombose, Reposição hormonal. ABSTRACT It is observed, actually, that there is an increase in the use of contraceptive methods by women, and hormonal contraceptive is preferably chosen by the female population. The hormonal contraceptive is a drug used to prevent pregnancy, so prevents users use their time to caring for their children, increasing attention to their functions in society. However, the use of the medicine can cause changes in the components of coagulation, causing thrombosis. The aim of the paper is to relate changes in coagulation and incidence thereof with the use of hormonal contraceptives. Several studies were performed to describe the relationship between thrombosis and hormonal contraceptives before this, this article was compiled from data presented in literary sources such as books, articles and manuals . The items were taken from the databases SCIELO LILACS and PUDMED . The research result showed that there is a relationship between the drug and the disease. It is believed that this relationship is on the ability of estrogen and progestin hormones increase the procoagulant factors and decrease the anticoagulant coagulation cascade and therefore it is advised that users should have a follow-up of an expert when making use of hormonal contraceptive method. Keywords: Hormonal contraceptives, Thrombosis and Hormone Replacement. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 5 2. MÉTODOS..................................................................................................................................... 7 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO................................................................................................... 8 3.1. HEMOSTASIA ......................................................................................................................... 8 3.2 TROMBOSE ............................................................................................................................ 9 3.3 ESTRÓGENOS/PROGESTÁGENOS........................................ Erro! Indicador não definido. 3.4 TROMBOSE E ESTRÓGENOS/PROGESTÁGENOS............................................................ 14 4. CONCLUSÕES................................................................................. Erro! Indicador não definido. REFERÊNCIAS .................................................................................................................................. 20 ANEXO A – Normas para apresentação de artigo à Revista Brasileira de Farmácia .................. 22 5 1. INTRODUÇÃO A cada dia amplia-se o número de mulheres interessadas em impedir a gravidez. Apesar de existirem diversos métodos que impedem a concepção: como o preservativo, a laqueadura, a vasectomia, os anticoncepcionais hormonais, entre outros, os mais solicitados pela população são a esterilização da mulher e a utilização de terapia medicamentosa hormonal. Um estudo realizado em 2006 mostra que fármacos hormonais estão no topo da preferência das mulheres em todas as regiões do Brasil quando o assunto em questão é anticoncepcional (Amorim & Bonifácio, 2010). Os anticoncepcionais hormonais têm como função farmacológica inibir a ovulação, por meio da inibição seletiva da função hipofisária. E, a partir desse mecanismo de ação, o fármaco reduz a chance de que haja a ovulação e fecundação no período de utilização do medicamento. Porém, a utilização exclusiva e frequente desse tipo de contraceptivo não garante, com 100% de eficácia, que a usuária não fique gestante nesse período (Ditterich & Paz, 2009). Uma aparente relação entre trombose e os anticoncepcionais hormonais parece estar ligada à quantidade isolada de estrógeno administrada ao paciente, ou a associação de estrógenos e progestágenos de terceira geração. Nota-se que a incidência de trombose relaciona-se com a diminuição do fluxo sanguíneo venoso, o aumento da coagulabilidade do sangue, redução de componentes anticoagulantes sanguíneos e a proliferação endotelial nas veias e artérias (Katzung, 2010; Rezende & Soares, 2010). A incidência desse distúrbio vascular, no caso os efeitos tromboembólicos, nos pacientes que usam anticoncepcionais, é três vezes superior do que em pacientes que não os utilizam. O risco está relacionado com o período de utilização da terapia medicamentosa, uma vez que a redução da probabilidade de possuir esse distúrbio cessa após um mês da inutilização do medicamento. E o conhecimento do risco de forma antecipada pode ser feito por meio de anamnese familiar ou ocorrência pregressa de eventos (Katzung, 2010; Rezende & Soares, 2010). 6 Dentre diversos fatores que podem favorecer o aparecimento da trombose, existe, conforme citado, a utilização de anticoncepcionais hormonais. Por mais que não seja elucidado totalmente o processo que relaciona a utilização de contraceptivos hormonais com a trombose, sabe-se, por meio de dados epidemiológicos, que o risco de uma pessoa que utiliza esse tipo de reposição hormonal ter trombose é maior do que pessoas que não fazem o uso desses fármacos (Oliveira, Sá & Vieira, 2007). A Trombose venosa é um processo patológico em que a luz do vaso sanguíneo é obstruída por uma quantidade excessiva de estruturas compostas por fibrina e plaquetas, oriundas de desequilíbrio na hemostasia. Essa condição é bastante perigosa, uma vez que o desprendimento de parte desse trombo pode causar embolia pulmonar e consequentemente levar o paciente a óbito. Embora seja muito difícil verificar muitos casos de morte relacionada à trombose, os efeitos póstrombóticos podem ser fatais (Veiga et al., 2013). Portanto, fontes literárias demonstram, atualmente, que pacientes que utilizam anticoncepcionais hormonais aumentam a chance de terem trombose. Estudar e pesquisar fontes que relatem sobre o tema em questão tem por finalidade esclarecer possíveis dúvidas de pacientes que utilizam hormônios como contraceptivos e demonstrar a importância desses estudos e dos dados epidemiológicos para a saúde pública. Como esse efeito adverso provocado pelos anticoncepcionais é considerado grave, é relevante dar uma atenção maior para esse problema. Portanto, o objetivo do artigo é relacionar alterações de coagulação e a incidência das mesmas com a utilização de anticoncepcionais hormonais. 7 2. MÉTODOS O artigo de revisão é do tipo narrativo e utilizou como instrumentos de pesquisa livros e manuais especializados na área de hematologia e farmacologia, além de artigos científicos encontrados nas bases de dados: SCIELO, PUDMED e LILACS. Aos campos de pesquisa foram utilizados os descritores “trombose”, “anticoncepcionais”, “trombose e anticoncepcionais”, “fatores de risco para trombose” e “reposição hormonal e trombose”, todos nas línguas portuguesa e inglesa. Para que os artigos fossem incluídos como base na elaboração deste, os critérios utilizados foram de que os mesmos deveriam abordar assuntos que tratassem da relação entre trombose e a utilização de contraceptivos hormonais; da fisiopatologia da trombose; e dos anticoncepcionais e suas informações farmacológicas. Além disso, o critério de inclusão foi de terem sido publicados após o ano 2000. A organização do presente artigo foi elaborada a partir do que foi apresentado pelos estudos revisados e tem a seguinte ordenação: hemostasia, trombose, anticoncepcionais hormonais, correlação entre trombose e anticoncepcionais e estudos relacionados. 8 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1. HEMOSTASIA O sangue é um tecido fundamental para as funções vitais dos seres humanos e então é importante que as contribuições fisiológicas do mesmo sejam preservadas, verificando-se a hemostasia. A Hemostasia é uma condição que o organismo se encontra para que o sangue mantenha-se fluido dentro do vaso sanguíneo, evitando a formação de coágulos e por consequência, obstrução do vaso, e o extravasamento do sangue, evitando processos hemorrágicos. O processo hemostático está totalmente relacionado com quantidade de plaquetas, resistência e contratilidade dos vasos, estabilidade do coágulo e de um processo de coagulação adequado (Franco, 2001; Rezende, 2010). Quando ocorre alguma lesão vascular, o sistema hemostático entra em ação para reparar o dano. Para que o reparo seja realizado, o fluxo sanguíneo deve ser diminuído, consequência da vasoconstrição. Depois da vasoconstrição, as plaquetas aderem às fibras de colágeno e se agregam, pelo processo de agregação, estimulado pelas substâncias armazenadas nos grânulos, denominadas de intraplaquetárias, formando um tampão hemostático. O AMP cíclico que está armazenado nas plaquetas é o responsável por controlar este processo (Rodrigues et al., 2012; Vivas, 2004). Existem duas vias responsáveis pela cascata de coagulação: a via extrínseca e a via intrínseca (Figura 1). A primeira via é ativada por meio do rompimento da integridade vascular, processo que progride para agregação plaquetária, como já citado, e depois pelo fator tecidual que ativa o fator VII. Diferentemente da primeira via, a segunda via é ativada pelo fator XII. A cascata de coagulação funde-se em uma só via, denominada de via comum, quando fator X passa a ser o fator X(a). Para que o coágulo seja formado é necessário que o fator X(a) transforme a protrombina em trombina. Após a formação do coágulo, a partir da trombina, e controle da lesão, é importante que o fluxo sanguíneo seja recuperado. E, para isso, entra o sistema fibrinolítico, em que o 9 fibrinogênio é convertido em fibrina, por meio da trombina, e a fibrina fará o papel de degradar o coágulo formado, auxiliando o fluxo fisiológico sanguíneo (Farias et al., 2006; Rezende, 2010). Figura 1: Cascata de coagulação Fonte : Blaya et al, 1998. 3.2 TROMBOSE Algumas alterações fisiológicas sanguíneas podem provocar doenças, como a trombose venosa profunda. Trombose é uma das doenças que vem sendo estudada há mais de 150 anos e ainda desperta bastante interesse no âmbito da pesquisa. Em termos de incidência, observou-se que, quanto maior o tempo de vida do indivíduo, maior a probabilidade do mesmo sofrer problemas trombóticos, uma vez que a relação entre morbidade e mortalidade observada em uma pessoa mais jovem é de 1:100.000, e em contrapartida, pessoas com idades mais elevadas possuem relação de 1:100 (Meis & Levy, 2007). A trombose é um termo utilizado para definir uma obstrução vascular relacionado a alguma alteração na hemostasia. A fisiopatologia da doença pode ser explicada por meio da tríade de 10 Virchow, que relaciona a trombose com estase venosa, lesão endotelial e hipercoagulabilidade. A primeira etiopatogenia da tríade citada é vista como a maior causa de trombose e ocorre devido à grande quantidade de sangue no vaso, originada pelo baixo fluxo sanguíneo. O fato do vaso possuir uma quantidade excessiva de sangue em seu interior faz com que os componentes sanguíneos: glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas acumulem-se no vaso e formem um composto de fibrina, originando o trombo. Além da estase venosa, o trombo pode ser formado pela quantidade elevada de fatores de coagulação, como também pode relacionar-se com a diminuição de fatores que inibem a coagulação, provocando o efeito chamado de hipercoagulabilidade. O aumento de coágulos ou situações que favoreçam a formação do trombo podem estar relacionados com utilização de farmacoterapia, ocasiões fisiológicas ou patológicas (Lobo & Romão, 2011; Penha et al., 2009; Simão et al., 2008). Estudos mostram que a trombose, nos Estados Unidos, está classificada como a terceira causa mais comum de patologias relacionadas ao coração, possuindo incidência de 200.000 casos novos ao ano. Já no Brasil, observa-se uma incidência de 0,6 por 100 habitantes ao ano (Barros, Pereira & Pinto, 2012). O diagnóstico da trombose é realizado por meio dos indícios clínicos e por meio de exames que consigam observar a velocidade e o fluxo sanguíneo. Nos aspectos clínicos serão observados o aumento da temperatura do local afetado, a coloração, a dor espontânea e a palpação muscular e o aumento do calibre venoso. A ultrassonografia é um método utilizado para identificar alterações no fluxo sanguíneo, não possui caráter invasivo e apresenta boa sensibilidade e especificidade, além de ser recomendada para observação do seguimento fêmoro-poplíteo ou ilíaco-femoral, pois fornece resultados confiáveis. Quando a ultrassonografia é associada ao doppler, o exame gera resultados bastantes fidedignos sobre possíveis alterações vasculares em âmbito pulmonar. O exame chamado de flebografia é considerado padrão ouro no sentido de diagnóstico de trombose, é um procedimento invasivo, mas que consegue abranger todo o sistema venoso, por meio de aplicação 11 de contraste iodado na veia. Caso ocorra o não preenchimento de alguma região vascular, identificase a presença de trombo no resultado do exame (Maffei et al., 2005; Penha et al., 2009). Devido aos índices elevados da doença é importante que o tratamento seja realizado de forma correta. Para isso, heparinas intramusculares e intravenosas são utilizadas em pacientes hospitalizados. Observa-se que a heparina mais utilizada ultimamente é a de baixo peso molecular, uma vez que possui maior tempo de meia vida, melhor resposta terapêutica, não possui exigência de controle severo de coagulogramas, e também possui maior biodisponibilidade com dosagens menores em relação à heparina não fracionada. No meio ambulatorial, na fase aguda da doença, deve ser prescrito aos pacientes anticoagulantes orais, como por exemplo Rivaroxabana e Varfarina, isto para evitar a formação de novos trombos e para desfazer os existentes. A forma não medicamentosa de tratamento é realizada por meio de compressão venosa, que tem como objetivo reduzir os sintomas provocados pelo edema, por meio de aumento da pressão sobre os tecidos, elevando a pressão intravenosa, intensificando uma porção da ejeção da panturrilha e guiando o retorno do fluxo venoso (Barros, Pereira & Pinto, 2012; Penha et al., 2009). Sobre os fatores de risco (Quadro 2), pode-se dizer que a trombose está relacionada com a estase venosa, uma vez que pacientes internados e com varizes estão mais propensos a adquirir esse problema vascular. Indivíduos obesos possuem inibição da atividade fibrinolítica e, com isso, têm dificuldade de locomoção, ocasionando efeitos trombóticos. A idade também é um fator de risco porque, com o passar do tempo, ocorre dilatação venosa, uma maior resistência vascular e redução da atividade fibrinolítica, culminando em diminuição do fluxo sanguíneo venoso. Os tumores malignos aumentam a atividade dos fatores coagulantes, ocasionando a hipercoagulação e consequentemente o trombo. Em relação ao sexo, pessoas do sexo feminino possuem uma maior incidência de trombose devido à utilização de métodos para contracepção, uma vez que os hormônios contidos em medicamentos contraceptivos alteram as quantidades dos fatores de coagulação (Oliveira, Sá & Vieira 2007; Penha et al., 2009). 12 Quadro 2: Fatores de risco para Trombose Venosa Profunda TIPOS FATORES DE RISCO ADQUIRIDOS HEREDITÁRIOS Idade, Antecedentes Pessoais de Trombose Venosa, Imobilização, Cirurgia Maior, Doença Maligna, Terapêutica Hormonal para tratamento da Menopausa e Utilização de Contraceptivos Orais Combinados. Deficiência de Anti-trombina, Deficiência de Proteína C, Deficiência de Proteína S e Disfibroginemia MISTOS/ Hiperhormocisteinemia, Fator VIII elevado, Fator IX elevado DESCONHECIDOS e Fatores XI elevado Fonte: Adaptado de Lobo e Romão, 2011 3.3 ESTRÓGENOS/PROGESTÁGENOS A utilização de métodos contraceptivos forneceu um auxílio para que a mulher tivesse um papel mais atuante na sociedade, em termos de acesso ao trabalho. Também teve bastante influência na liberdade sexual e impediu que gravidezes precoces fossem concebidas. Portanto, não há como negar a importância dos métodos contraceptivos. Os números mostram que mais de 75% das pessoas utilizam alguma alternativa para evitar a gravidez e, dentre esse número, a utilização de medicamentos hormonais orais está no topo dessas alternativas, pois mais de 200.000 mulheres fazem uso da farmacoterapia oral desde o início de sua comercialização (Wannmacher, 2003). Os anticoncepcionais orais podem ser combinados ou não, do mesmo modo que os injetáveis, transdérmicos e anéis vaginais. Os medicamentos combinados possuem estrógenos e progestágenos e são definidos em três classes: monofásico, possuindo a mesma concentração de hormônios em toda a embalagem em que o medicamento está armazenado; bifásico, trifásico e quadrifásico, que possuem concentrações distintas distribuídas nas embalagens (Wannmaher, 2003). Além dos métodos contraceptivos orais existem os não orais. O anel vaginal é um contraceptivo hormonal classificado como de semi-longa duração e é considerado vantajoso por 13 garantir o fácil manuseio, uma vez que a própria usuária pode fazer a inserção do anticoncepcional. Quando a mulher insere o anel contraceptivo vaginal, os hormônios contidos no medicamento são absorvidos pelo tecido epitelial vaginal e em seguida passam para a circulação sistêmica, quando atingem um estado de equilíbrio impedem o progresso folicular e ovulação (Nath, Mishel & SitrukWare, 2013). Os adesivos contraceptivos transdérmicos se tornaram uma alternativa para as mulheres que optem em não usar o método de forma oral. Essa via de administração possui a mesma vantagem da via oral e do anel vaginal. Um tipo de transdérmico hormonal combinado contém etinilestradiol e norelgestromina e a liberação desses hormônios é de 3,33% e 2,5%, respectivamente, da quantidade total contida no medicamento em 24 horas. A mulher que fizer a escolha por esse método deve trocar o adesivo semanalmente e dar pausa na utilização por uma semana, após três semanas consecutivas utilizando-o (Baptista et al., 2007; Pereira & Taquette, 2005). O contraceptivo injetável é outra opção para as mulheres que possuem algum distúrbio gástrico e/ou se esquecem de administrar o medicamento oral. Existem dois tipos de injetáveis, os utilizados de forma mensal e trimestral. Ambos são administrados por via intramuscular e podem provocar alterações menstruais, o que os difere são os intervalos de aplicação, pelo o qual o mensal é aplicado em intervalos de 30 dias e os trimestrais em 90 dias (Pereira & Taquette, 2005). Os anticoncepcionais disponíveis na Relação de Medicamentos Essenciais – RENAME 2013 estão listados abaixo (Quadro 3): Quadro 3: Relação de Medicamentos Essenciais – RENAME 2013 FORMA FARMACÊUTICA PRINCÍPIO ATIVO Enantato de noretisterona + HORMÔNIOS Combinações fixas de Valerato de estradiol progestágenos e estrógenos Etinilestradiol + Combinações fixas de Solução injetável Comprimido ou drágea 14 Levonorgestrel progestágenos e estrógenos Noretisterona Progestágenos Comprimido Acetato de medroxiprogesterona Progestágenos Comprimido e solução injetável Levonorgestrel Progestágenos de emergência Comprimido Fonte: Brasil, 2013. O mecanismo de ação dos anticoncepcionais hormonais é baseado na inibição da ovulação, por meio do efeito inibidor que os hormônios estrógeno e progestina, exercem sobre a função hipofisária, inibindo a secreção dos hormônios luteinizante e folículo-estimulante. O impedimento da concepção também ocorre pela redução da motilidade e secreção uterina e modificação na quantidade de muco cervical presente no endométrio uterino, atrapalhando a passagem dos espermatozóides. Alguns fármacos, ainda, modificam processos de peristalses e secreção das trompas de falópio e impedem que o endométrio esteja favorável a implantação do zigoto (Brito, Nobre & Vieira, 2011) Devido o elevado uso de contraceptivos hormonais pelas mulheres e os medicamentos serem compostos por combinações de hormônios, estrógenos e progestágenos de terceira geração, verifica-se um aumento do risco da usuária ter efeitos de coagulação modificados, originando trombose venosa profunda (Brito, Nobre & Vieira, 2011) 3.4 TROMBOSE E ESTRÓGENOS/PROGESTÁGENOS O primeiro caso registrado de trombose relacionada à utilização de anticoncepcionais hormonais foi observado em 1961 em uma paciente que trabalhava na área da saúde, como enfermeira, que necessitava de tratamento para endometriose. Administrou-se 100 µg de mestranol e a paciente teve um quadro de tromboembolismo pulmonar. A tromboembolia pulmonar é uma 15 complicação aguda precedida pela trombose venosa profunda, caracterizada pela presença de coágulos sanguíneos em artérias pulmonares em que se observa obstrução total ou parcial do vaso. Essa obstrução acarreta em uma diminuição ou bloqueio do fluxo sanguíneo nas regiões onde se encontra a rede de fibrina (Alvares, Filho & Pádua, 2003; Lobo & Romão, 2011). Dados epidemiológicos mostram que o uso de contraceptivos orais combinados eleva de 2 a 6 vezes o risco de desenvolver uma trombose venosa, este risco está relacionado com quantidade de estrógeno contido nos medicamentos, como também de progestágenos de terceira geração. Os contraceptivos transdérmicos possuem certo risco de provocar alterações na cascata de coagulação, porém não é possível garantir que essa via de administração seja menos perigosa em relação a trombose, comparado com a via oral, tendo em vista que o etinilestradiol, estrógeno que possui grande capacidade de provocar distúrbios de coagulação, é um componente do medicamento transdérmico. Outros métodos contraceptivos, injetáveis e anéis vaginais, evidenciam alterações na hemostasia, porém os injetáveis possuem menor risco de desenvolvimento de trombose do que os orais combinados, o que pode estar relacionado com os componentes naturais da formulação e ausência de etinilestradiol. Um estudo observando variações de hemostasia demonstrou que o etinilestradiol presente nos medicamentos utilizados para evitar a gravidez ocasiona alterações de coagulação, o que demonstra a não relação com a via de administração (Oliveira, Sá & Vieira, 2007). Os efeitos adversos hematológicos, como a trombose, observados em pacientes que utilizam o método de contracepção por meio da terapia medicamentosa hormonal, estão fortemente relacionados com o fato dos hormônios aumentarem fatores pró-coagulantes presentes na cascata de coagulação e reduzirem os que proporcionam a anticoagulação (Lobo & Romão, 2011). O hormônio estrogênio etinilestradiol relaciona-se diretamente com alterações de coagulação, proporcionando uma elevação da produção de trombina, além de também aumentar fibrinogênio, fatores VII, VIII, IX, X, XII e XIII e reduzir fatores anticoagulantes como proteína S e antitrombina. Sabe-se que o risco de trombose venosa é dependente da quantidade de etinilestradiol, 16 uma vez que a dosagem elevada, maior ou igual que 50 mcg, aumenta em duas vezes o risco de desencadear a doença em relação à baixa dosagem do hormônio, menor que 50 mcg (Brito, Nobre & Vieira, 2011). Antigamente acreditava-se que a trombose venosa era causada apenas pelas dosagens de estrogênio presente nos medicamentos. Em 1995 descobriu-se que os contraceptivos orais combinados que eram compostos por progestágenos de terceira geração, gestodeno e edesogestrel, produziam um risco para a doença duas vezes maior do que o de segunda geração, levonorgestrel, o que levou-se a concluir que tanto os estrogênios quanto os progestágenos de terceira geração estão relacionados com alterações da hemostasia (Brito, Nobre & Vieira, 2011). Os hormônios anteriormente falados também são utilizados como terapia de reposição hormonal em mulheres menopausadas para diminuir os seus sintomas. Nesses casos, estrogênio pode ser utilizado isoladamente, em associação com progestogênio contínuo ou de forma cíclica. O risco oferecido por essa reposição hormonal para a trombose venosa é de duas a quatro vezes maiores do que usa pessoa que não utiliza a terapia (Ruskowska et al., 2011; Santos, 2003). Em um ensaio clínico observou-se que a utilização de anticoncepcionais orais com baixas doses de estrógeno conjugados aumenta o risco tromboembólico, uma vez que 29 pacientes saudáveis, tratadas por um período de três semanas com 0,625 mg e 1,25mg/dia de estrógeno, obtiveram aumento de fibrinopeptídeo e redução de antitrombina III e proteína S, em relação ao grupo controle, confirmando-se a interferência dos anticoncepcionais no sistema de coagulação (Tabela 1) (Campiolo & Medeiros, 2003). Tabela 1: Tabela de Incidência de tromboembolismo venoso e complicações associadas por ano. População em geral 160 por 100.000 Mulheres com idade reprodutiva 5 por 100.000 Mulheres utilizadoras de contraceptivos 15-25 por 100.000 orais combinados Mulher gravida/puérpera Mulher na pós menopausa 60 por 100.000 10 por 100.000 17 Risco de morte Trombose venosa profunda Tromboembolismo pulmonar Fonte: Adaptada de LOBO & ROMÃO, 2011 1-2% 10-20% Um estudo conduzido por Santos, no ano de 2003, evidenciou que o risco relativo de uma pessoa que utiliza reposição hormonal com estrógenos e progestágenos em ter efeitos de coagulação aumentados, ocasionando trombose, é de 2 a 3 vezes maior. De todas as mulheres submetidas à pesquisa, 34 tiveram como resultado efeitos tromboembólicos fazendo uso de anticoncepcionais, e 12 mulheres que estavam alocadas no grupo controle tiveram o desfecho da doença fazendo uso de placebo (Santos, 2003). Um estudo executado na Dinamarca com pacientes sem antecedentes para trombose venosa, que teve como objetivo determinar a incidência de trombose em um grupo de mulheres entre 15 e 49 anos de idade que utilizaram contraceptivos transdérmicos e anéis vaginais com estrogênio e levonorgestrel chegou a conclusão: pacientes que fizeram uso de adesivos transdérmicos e anéis vaginais possuem incidência de 9,7 e 7,8 para trombose venosa por dez anos de exposição, e 7,9 e 6,5 de risco relativo em comparação com mulheres que não fazem nenhum tipo de reposição hormonal (Statistiacian et al., 2012). Outro estudo, este agora realizado com mulheres que já passaram pela menopausa, mostrou que o risco relativo é de 2,11. Esse estudo randomizado, sobre o Programa de Iniciativa Hormonal em saúde da mulher, foi realizado com 16.608 mulheres com idades entre 50 e 79 anos. Foram observados dois grupos: as que receberam medicação contendo estrógeno e progestágenos e as que receberam placebo (controle), os resultados foram que das mulheres que fizeram utilização de reposição hormonal 34 evidenciaram a presença de trombose, em contrapartida apenas 16 mulheres do grupo controle apresentaram alterações na coagulação (Santos, 2003). A utilização de métodos que evitem a gravidez deve ser observada quanto ao seu risco e benefício, sendo interessante investigar o histórico familiar e pessoal das mulheres. Para evitar 18 transtornos tromboembólicos, exames que diagnosticam trombofilías hereditárias devem ser sugeridos para as pessoas que irão utilizar anticoncepcionais orais com objetivo de evitar a concepção. Caso exames e anamnese mostrem algum risco para a trombose não é aconselhável a utilização de anticoncepcionais hormonais combinados. Uma alternativa para essas mulheres é a utilização de progestágenos isolados, uma vez que o mesmo não está associado com a elevação do risco para tromboembolismo venoso (Lobo & Romão, 2011). 19 4. CONCLUSÕES A elevada utilização contraceptiva hormonal vem trazendo alguns problemas para a saúde, uma vez que um dos efeitos adversos é alteração no sistema de coagulação. Por mais que existam inúmeros fatores predisponentes para essas alterações, os casos de mulheres que relatam trombose relacionam-se com o uso dos fármacos contendo hormônios femininos. De acordo com estudos já realizados, é possível observar que existe relação entre trombose e utilização de anticoncepcionais orais. Por mais que alguns estudos que correlacionam o uso do medicamento com a doença não forneçam informações mais detalhadas sobre o efeito adverso, dados epidemiológicos caracterizam os contraceptivos hormonais como sendo causadores de alterações na hemostasia. Portanto, é evidente que contraceptivos atuam de forma negativa na cascata de coagulação, interferindo em alguns componentes sanguíneos. Pesquisas científicas mostram que mulheres que fazem uso da terapia contraceptiva ou reposição hormonal têm mais chance de apresentar efeitos tromboembólicos do que as mulheres que não fazem, desta forma, antes de optar pelo método contraceptivo, é importante que a mulher procure um especialista para orientar-lhe sobre a melhor forma de evitar a gravidez, levando em consideração seus fatores de risco. 20 REFERÊNCIAS Alvares, Flávia; Pádua, Adriana Ignácio de; Filho, João Terra. Tromboembolismo pulmonar: diagnóstico e tratamento. Revista de Medicina de Ribeirão Preto, p.214-240, Dez. 2003. Amorim, Flávia Alfenas; Bonifácio, Gabriela Marise de Oliveira. Tendências e diferenciais na prevalência dos métodos contraceptivos: uma análise a partir das DHS´S realizadas no brasil. Minas Gerais, 2010. Baptista, Pedro Vieira et al. O que há de novo em contracepção hormonal não oral? Acta Obstetrica e Ginecologica Portuguesa, Porto. 1(1): 84-90, Fev. 2007. Barros, Marcio Vinicius Lins; Pereira, Virgínia Soares Rodrigues; Pinto, Daniel Mendes. Controvérsias no diagnóstico e tratamento da trombose venosa profunda pela ecografia vascular. Jornal Vascular Brasileiro,Porto Alegre, p. 137-143. abr. 2012. Blaya, Carolina; Prati, Clarissa; Boneti, Cristiano et al. Análise da Utilização dos Novos Inibidores da Trombina na Prática Médica. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. 71(2): 163-167, 2000. BRASIL. Ministério da Saúde. Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - RENAME, 2013. Brito, Milena Bastos; Nobre, Fernando; Vieira, Carolina Sales. Contracepção hormonal e sistema cardiovascular. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, São Paulo. 96(4): 81-88, Abr. 2011. Campiolo, Dimas José; Medeiros, Sebastião F. de. Tromboembolismo venoso e terapia de reposição hormonal da menopausa: uma análise clínico-epidemiológica. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia, São Paulo. 47(5): 534-542, Out. 2003. Ditterich, R. G; Paz, E. C. M. O conhecimento das mulheres sobre os métodos contraceptivos no planejamento familiar. Revista Gestão & Saúde, Curitiba. 1(1): 1-10, 2009. Farias, Marilea de; Cruz, Lusanere; Clapauch, Ruth et al. Efeitos da Terapia Estrogênica Transdérmica Isolada ou Associada à Progesterona Micronizada nos Fatores de Coagulação em Mulheres Menopausadas Com e Sem Sobrepeso. Arquivo Brasileiro de Endocrinologia e Metabologia, Rio de Janeiro. 50(3): 505-514, Jun. 2006. Franco, Rendrik F. Fisiologia da coagulação, anticoagulação e fibrinólise. Medicina, Ribeirão Preto, Ribeirão Preto. 1(34): 229-237, Dez. 2001. Katzung, Bertram G. Farmacologia básica e clínica. 10. ed. São Paulo: Amgh Editora Ltda, 2010. Lobo, Rita Ataíde; Romão, Fátima. Hormonas sexuais femininas e trombose venosa profunda. Angiol Cir Vasc. 7(4): 208-214, Dez. 2011 Maffei, Francisco Humberto de Abreu et al. Trombose Venosa Profunda. Jornal Vascular Brasileiro, Salvador. 4(3): 205-220, 2005. 21 Meis, Ernesto de; Levy, Roger Abramino. Câncer e trombose: uma revisão da literatura. Revista Brasileira de Cancerologia, Rio de Janeiro. 53(2): 183-193, 2007. Penha, Geane de Souza; Damiano, Ana Paula; Carvalho, Tales de et al. Mobilização precoce na fase aguda da trombose venosa profunda de membros inferiores. Jornal Vascular Brasileiro, Porto Alegre. 8(1): 77-85, Mar. 2009. Pereira, Sandra de Morais; Taquette, Stella R.. Anticoncepção hormonal na adolescência: novas opções. Adolescência & Saúde, Rio de Janeiro. 2(3): 6-10, Set. 2005. Rezende, Suely Meireles. Distúrbios da hemostasia: doenças hemorrágicas. Revista Médica de Minas Gerais, Minas Gerais. 20(4): 534-553, 2010. Rezende, Suely Meireles; Soares, Thiago Horta. Distúrbios tromboembólicos. Revista Brasileira de Medicina, Belo Horizonte. 4(68): 89-97, Out. 2010. Rodrigues, Evandra Straza et al. 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As publicações em inglês e espanhol devem ser revisadas por um profissional de edição de língua estrangeira e não garantem o aceite do artigo. O custo da revisão do texto em inglês ou espanhol é de responsabilidade dos autores que são encorajados a buscar profissionais ou empresas qualificadas. A RBF reserva os direitos de submeter todos os manuscritos para revisores ad hoc, cujos nomes serão confidenciais e com autoridade para decidir a aceitação ou declínio da submissão. Nos casos de conflito de avaliações entre os pares, não se compromete a seguir com uma terceira avaliação, a decisão contará com avaliação dos pareceres pelo Conselho Editorial. FORMA E APRESENTAÇÃO DOS MANUSCRITOS A RBF aceita artigos para as seguintes seções: Artigos originais ou de revisão (até 7.000 palavras, incluindo notas e referências, e exclui o Resumo/Abstract. Máximo de 5 figuras, quadro/gráfico ou tabela): textos inéditos provenientes de pesquisa ou análise/revisão bibliográfica. A publicação é decidida pelo Conselho Editorial, com base em pareceres - respeitando-se o anonimato tanto do autor quanto do parecerista (double-blind peer review) - e conforme disponibilidade de espaço. Artigos originais por convite (até 8.000 palavras, incluindo notas e referências, e exclui o Resumo/abstract. Máximo de 5 figuras, quadro/gráfico ou tabela): textos inéditos de temas previamente solicitados pelo editor (a) Chefe ou Conselho Editorial a autores/pesquisadores de reconhecida experiência no campo das Ciências Farmacêuticas, que poderão resultar em artigos resultado de pesquisa ou de revisão. Os artigos originais serão publicados com base em pareceres (double-blind peer review). Apenas artigos que, devido a seu caráter autoral, não podem ser submetidos anonimamente a um parecerista, serão analisados, com ciência do autor, com base em pareceres em que só o parecerista é anônimo (single-blind peer review). Resumo de Tese de Doutorado ou Dissertações de Mestrado (até 1500 palavras, incluindo notas e referencias. Máximo de 3 figuras, tabela ou quadro/gráfico): Trata-se de um Resumo ampliado de estudos acadêmicos que tenham relevância no campo das Ciências farmacêuticas. Serão aceitos os Resumos de pesquisas que tenham sido defendidas até dois anos antes da publicação da RBF. O número de Resumos não poderá ultrapassar 15% do total de artigos apresentados por edição, e deverá contemplar as seções Introdução, Metodologia, Resultados e Discussão e Conclusão de forma resumida. ALGUMAS CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS Deverá ser adotado o Sistema Internacional (SI) de medidas. As equações necessárias a compreensão do texto deverão ser editadas utilizando software compatível com o editor de texto. As variáveis deverão ser identificadas após a equação. Recomenda-se que os autores realizem a análise de regressão ou outro teste estatístico aplicável para fatores quantitativos, mas que a utilização de programas específicos para o 23 tratamento dos dados estatísticos deve constar da seção de Metodologia. ATENÇÃO: QUADROS/ TABELAS, GRÁFICOS E FIGURAS devem ter largura de no máximo 8,25 cm, com alta resolução e enviados em arquivo separado. Nesse caso, sua posição deve ser identificada no texto. CASO CONTRÁRIO, O MANUSCRITO SERÁ DEVOLVIDO AOS AUTORES, que acarretará em nova submissão. A RBF recomenda a utilização de Referencias Bibliográficas atualizada, salvo aquelas consagradas em trabalhos de autores seminais de cada área específica, ou ainda em textos que necessitam de informações históricas relevantes na compreensão da argumentação apresentada. Consideraremos atualizadas aquelas com data de publicação em periódicos indexados a pelo menos 5 anos da data de envio do manuscrito. TODAS as correções sugeridas durante o processo de submissão deverão ser destacadas em VERMELHO, e devolvida a comissão editorial pelo endereço: [email protected]. FORMATAÇÃO DO TEXTO Os manuscritos deverão utilizar aplicativos compatíveis com o Microsoft Word. Devem ser escritos em página formato A4 com margens de 2 cm, espaçamento duplo, fonte Times New Roman, tamanho 12, justificado. As linhas e páginas devem ser numeradas a partir do Título até a página final. Deve-se adotar no texto apenas as abreviações padronizadas. Por exemplo: Kg (quilograma) A primeira citação da abreviatura entre parênteses deve ser precedida da expressão correspondente por extenso. Por exemplo: Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) O recurso de itálico deverá ser adotado apenas para realmente destacar partes importantes do texto, como por exemplo, citaçõesipsis literis de autores consultados, partes de depoimentos, entrevistas transcritas, nomes científicos de organismos vivos e termos estrangeiros. As ilustrações, figuras, esquemas, tabelas e gráficos deverão ser identificadas no texto, conforme apresentação desejada pelo autor, e apresentadas em arquivo separado. Os manuscritos deverão seguir a seguinte estrutura: Título: deverá ser conciso e não ultrapassar 30 palavras, informativo, digitado em negrito com letras minúsculas utilizando a fonteTimes New Roman (tamanho 14), com exceção da primeira letra, dos nomes próprios e/ou científicos. Autores: deverão ser adicionados a um espaço abaixo do título, centralizados, separados por vírgula. O símbolo "&" deve ser adicionado antes do último autor (Ex.: Paulo da Paz, João de Deus & Pedro Bondoso). Inserir os nomes completos dos autores, por extenso, com letras minúsculas com exceção da primeira letra de cada nome. Afiliação do autor: cada nome de autor deverá receber um número arábico sobrescrito indicando a instituição na qual ele é afiliado. A lista de instituições deverá aparecer imediatamente abaixo da lista de autores. O nome do autor correspondente deverá ser identificado com um asterisco sobrescrito. O e-mail institucional, endereço completo, CEP, telefone e fax do autor correspondente deverão ser escritos no final da primeira página. Resumo (Abstract): deverá ser escrito na segunda página do manuscrito, não deverá exceder 200 palavras, deverá conter informações sucintas que descrevam objetivo da pesquisa, metodologia, discussão/resultados e a conclusão. Os manuscritos escritos em português ou em espanhol devem ter um Resumo traduzido para o inglês (Abstract). O Abstract deve ser digitado na terceira página do manuscrito e deve ser revisado por um profissional de edição de língua inglesa. Os manuscritos em inglês deverão apresentar um Resumo em português. Palavras-chave (Keywords): são fundamentais para a classificação da temática abordada no manuscrito em bancos de dados nacionais e internacionais. Serão aceitas entre 3 e 5 palavras-chave. Após a seleção, sua existência em português e inglês deve ser confirmada pelo(s) autor (es) do 24 manuscrito no endereço eletrônico http://decs.bvs.br (Descritores em Ciências da Saúde - Bireme). As palavras-chave (Keywords) deverão ser separadas por vírgula e a primeira letra de cada palavrachave deverá maiúscula. Introdução: Situa o leitor quanto ao tema que será abordado e apresenta o problema de estudo, destaca sua importância e lacunas de conhecimento (justificativa da investigação), e inclui ainda os objetivos (geral e específico) a que se destina discutir. Metodologia ou Percurso Metodológico: Nessa seção o autor (es) deve (m) apresentar o percurso metodológico utilizado que apresente o tipo de estudo (se qualitativo ou quantitativo), de base empírica, experimental ou de revisão de forma que identifique a natureza/tipo do estudo. São fundamentais os dados sobre o local onde foi realizada a pesquisa; população/sujeitos do estudo e seus critérios de seleção (inclusão e exclusão) e cálculo amostral. Nos casos de pesquisa experimental cabe a identificação do material, métodos, equipamentos, procedimentos técnicos e métodos adotados para a coleta de dados. Na apresentação do tratamento estatístico/categorização dos dados cabe informar a técnica ou programa utilizado no tratamento e análise. Nos casos de investigação com humanos ou animais cabe informar a data e o número do protocolo da aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Quanto ao estudo de espécies vegetais deve ter a indicação do seu local de coleta (dados de GPS), o país de origem, o responsável pela identificação da espécie e o depósito da exsicata. Resultados e Discussão: devem ser apresentados de maneira clara, objetiva e em sequência lógica, utilizando ilustrações (figuras, quadros e tabelas) quando necessário. Deve-se comparar com informações da literatura sobre o tema ressaltando-se aspectos novos e/ou fundamentais, as limitações do estudo e a indicação de novas pesquisas. Nessa seção cabe a análise e discussão crítica da pesquisa. Conclusões: apresentar considerações significativas fundamentadas nos resultados encontrados e vinculadas aos objetivos do estudo. Agradecimentos: opcional e deverá aparecer antes das referências. Figuras, Quadro/Tabelas ou Gráficos: Todas as ilustrações devem apresentar um título breve na parte superior e numerada consecutivamente com algarismos arábicos, conforme a ordem em que forem citadas no manuscrito e a legenda com fonte em Times New Roman, tamanho 12, justificado e com largura máxima de 8,25 cm. As Tabelas devem apresentar dados numéricos como informação central, e não utilizar traços internos horizontais ou verticais. As notas explicativas devem ser colocadas no rodapé da tabela, com os seus respectivos símbolos. Se houver ilustração extraída de outra fonte, publicada ou não, a fonte original deve ser mencionada abaixo da tabela. Não é permitida a utilização de Figura, gráfico, quadro/tabela publicada em outro periódico sem antes pedir autorização prévia dos autores e/ou da revista. Qualquer uma dessas ilustrações com baixa resolução poderá ser excluída durante o processo de diagramação da RBF, ou ainda comprometer o aceite do manuscrito. As fotos deverão garantir o anonimato de qualquer indivíduo que nela constar. Caso os autores queiram apresentar fotos com identificação pessoal, deverão apresentar permissão específica e escrita para a publicação das mesmas. Referências: As citações bibliográficas deverão ser adotadas de acordo com as exigências da RBF. Citação no texto, usar o sobrenome e ano: Lopes (2005) ou (Lopes, 2005); para dois autores (Souza & Scapim, 2005); três autores (Lima, Pereira & Silva, 2008), para mais do que quatro autores, utilizar o primeiro autor seguido por et al. (Wayner et al., 2007), porém na lista de referências deverão aparecer ordenadas alfabeticamente pelo sobrenome do primeiro autor. A citação de mais que uma referência por parágrafo requer a ordenação em ordem decrescente cronológica e cada grupo de autores separados por "ponto e vírgula". Por exemplo: ( Gomes & Souza, 2012; Mendez, 2010; Lima, Pereira & Silva, 2008). A veracidade das referências é de responsabilidade dos autores. Os exemplos de referências citados abaixo foram adaptados, em sua maioria, do documento original da ABNT (NBR 6023, 25 agosto de 2002). a) Artigos de periódicos: A abreviatura do periódico deverá ser utilizada, em itálico, definida no Chemical Abstracts Service Source Index (http://www.cas.org/sent.html) ou na Base de dados PubMed, da US National Library of Medicine (http://www.pubmed.gov), selecionando Journals Database. Caso a abreviatura autorizada de um determinado periódico não puder ser localizada, deve-se citar o título completo. Autor (es)*. Título do periódico em itálico, volume (a indicação do fascículo é entre parênteses): páginas inicial - final do artigo, ano de publicação. Galato D & Angeloni L. A farmácia como estabelecimento de saúde sob o ponto de vista do usuário de medicamentos. Rev. Bras. Farm. 90(1): 14 – 18, 2009. Fonseca VM, Longobuco P, Guimarães EF, Moreira DL, Kaplan MAC. Um teste do formato de nome. Rev. Bras. Farm. 90(1): 14 – 18, 2009. b) Livros: • Com 1 autor: Autor. Título. Edição (a partir da 2 a). Cidade: Editora, ano de publicação. Número total de páginas. Casciato DA. Manual de oncologia clínica. São Paulo: Tecmed, 2008. 1136 p. • Com 2 autores Lakatos EM & Marconi MA. Metodologia científica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1991. 231 p. • Com autoria corporativa Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. I Fórum Nacional de Educação Farmacêutica: O farmacêutico de que o Brasil necessita (Relatório Final). Brasília, DF, 2008. 68p. • Capítulos de livros (o autor do capítulo citado é também autor da obra): Autor (es) da obra. Título do capítulo. In: ________. Título da obra. Cidade: Editora, Ano de publicação. Capítulo. Paginação da parte referenciada. Rang HP, Dale MM & RITTER JM. In: Quimioterapia do câncer. Farmacologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. cap. 50, p. 789-809. • Capítulos de livros (o autor do capítulo citado não é o autor da obra): Autor (es) do capítulo. Título da parte referenciada. In: Autor (es) da obra (ou editor) Título da obra. Cidade: Editora, Ano de publicação. Capítulo. Paginação da parte referenciada. Schenkel EP, Gosmann G & Petrovick PR. Produtos de origem vegetal e o desenvolvimento de medicamentos. In: Simões CMO. (Org.). Farmacognosia: da planta ao medicamento. 5. ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS; Florianópolis: Editora da UFSC, 2003. cap. 15, p. 371-400. • Citação indireta Utiliza-se apud (citado por) nas citações que foram transcritas de uma obra de um determinado autor, mas que na verdade pertence a outro autor. Helper CD & Strant LM. Opportunities and responsabilities in pharmaceutical care. Am. J. Hosp. Pharm. 47: 533-543, 1990.ApudBisson MP. Farmácia Clínica & Atenção Farmacêutica. 2. ed. Barueri: Manole, 2007. p. 3-9. c) Teses, Dissertações e demais trabalhos acadêmicos: Autor. Título (inclui subtítulo se houver). Ano. Cidade. Total de páginas. Tipo (Grau), Instituição (Faculdade e Universidade) onde foi defendida. Sampaio IR. Etnofarmacologia e toxicologia de espécies das famílias Araceae e Euphorbiaceae. 2008. Rio de Janeiro. 45 p. Monografia (Especialização em Farmacologia), Associação Brasileira de Farmacêuticos. Rio de Janeiro. d) Eventos científicos (Congressos, Seminários, Simpósios e outros): Autor (es). Título do trabalho. Nome do evento, nº do evento. Página. Cidade. País. Ano. Marchioretto CT, Junqueira MER & Almeida ACP. Eficácia anestésica da neocaína (cloridrato de bupivacaína associada a epinefrina) na duração e intensidade da anestesia local em dorso de cobaio. Reunião anual da SBPC, 54, Goiânia, Brasil, 2002. 26 e) Patentes: Devem ser identificadas conforme modelo abaixo e na medida do possível o número do Chemical Abstracts deve ser informado. Ichikawa M, Ogura M & Lijima T. 1986. Antiallergic flavone glycoside from Kalanchoe pinnatum. Jpn. Kokai Tokkyo Koho JP 61,118,396,apud Chemical Abstracts 105: 178423q. f) Leis, Resoluções e demais documentos Conforme o modelo: Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) n o 44, de 17 de agosto de 2009. g) Banco/Base de Dados Conforme o modelo: BIREME. Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde. Lilacs - Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde. Disponível em: <http://bases.bireme.br/cgibin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&base=LILACS&lang =p>. Acesso em: 27 ago. 2009. h) Homepage/Website Conforme o modelo: WHO Guidelines for Pharmacological Management of Pandemic (H1N1) 2009 Influenza and other Influenza Viruses. 91 p. Disponível em: <http://www.who.int/csr/resources/publications/swineflu/h1n1_guidelines_pharmaceutical_mngt.pd f>. Acesso em agosto de 2009. SUBMISSÃO Todos os manuscritos deverão ser submetidos exclusivamente por email: [email protected] e deverá enviar o texto em programa compatível com word, e com todos os apêndices preenchidos. Os autores deverão informar a área de concentração (Apêndice 1), a categoria do manuscrito (Artigo Original, Artigo de Revisão ou Resumo de Tese/ Dissertação); apresentar carta de encaminhamento ao Editor (a) Chefe (Apêndice 2) e declaração de originalidade e cessão de direitos autorais (Apêndice 3). É responsabilidade dos autores reconhecerem e informar ao Conselho Editorial da existência de conflitos de interesse que possam exercer qualquer influência em seu manuscrito. Desta forma, as relações financeiras ou de qualquer outra ordem deverão ser comunicadas por cada um dos autores em declarações individuais (Apêndice 4). Quanto a Confirmação da submissão: O autor receberá por e-mail um documento com o número do protocolo, confirmando o recebimento do artigo pela RBF. Caso não receba este e-mail de confirmação dentro de 48 horas, entre em contato com o Conselho Editorial da RBF (e-mail: [email protected]). A Revista Brasileira de Farmácia submeterá os manuscritos recebidos à análise por dois consultores ad hoc, acompanhado de um formulário para a avaliação e que terão a autoridade para decidir sobre a pertinência de sua aceitação, podendo inclusive, reapresentá-los ao(s) autor (es) com sugestões, para que sejam feitas alterações necessárias e/ou para que os mesmos sejam adequados às normas editoriais da revista. Solicita-se aos autores que, na eventualidade de reapresentação do texto, o façam evidenciando as mudanças através da cor vermelha como forma de identificação rápida e facilitação do processo de avaliação. Caso necessário poderá o autor dispor de argumentação teórica em carta anexa sumarizando as alterações realizadas ou não, que poderão ser aceitas ou não pelos revisores. Os nomes dos autores e dos avaliadores dos manuscritos permanecerão em sigilo. O trabalho aceito para publicação só poderá seguir para diagramação caso TODOS os autores tenham assinado o termo de publicação (Apêndice 3). Qualquer tipo de solicitação ou informação quanto ao andamento ou publicação do artigo poderá ser solicitado através do email: [email protected] baseado no número do protocolo recebido pelo autor correspondente. 27 O Conselho Editorial da RBF reserva-se o direito de solicitar informações adicionais sobre os procedimentos éticos executados na pesquisa. O Conselho Editorial da Revista tem plena autoridade de decisão sobre a publicação de manuscritos, quando os mesmos apresentem os requisitos adotados para a avaliação de seu mérito científico, considerando-se sua originalidade, ineditismo, qualidade e clareza. Toda ideia e conclusão apresentadas nos trabalhos publicados são de total responsabilidade do(s) autor (es) e não reflete, necessariamente, a opinião do Editor Chefe ou dos membros do Conselho Editorial da RBF. ITENS DE VERIFICAÇÃO PARA SUBMISSÃO Como parte do processo de submissão, os autores deverão verificar a conformidade da submissão em relação a todos os itens listados a seguir. As submissões que não estiverem de acordo com as normas serão devolvidas aos autores. Somente receberão número de protocolo os artigos que estiverem em conformidade com as Normas para Publicação na RBF: O manuscrito encontra-se no escopo da Revista Brasileira de Farmácia. A contribuição é original, inédita e não está sendo avaliada por outra revista. Os arquivos para submissão estão em formato Microsoft Word ou equivalente. O e-mail para envio do manuscrito está disponível. O texto está em espaçamento duplo; fonte tamanho 12, estilo Times New Roman; com figuras e tabelas inseridas no texto, e não em seu final. O texto segue os padrões de estilo e requisitos bibliográficos em Critérios para preparação dos manuscritos (Atenção às citações no texto e referências bibliográficas). Todos os apêndices estão preenchidos (Atenção especial ao preenchimento dos apêndices). Ao submeter um manuscrito, os autores aceitam que o copyright de seu artigo seja transferido para a Revista Brasileira de Farmácia, se e quando o artigo for aceito para publicação. Artigos e ilustrações aceitos tornam-se propriedade da Revista Brasileira de Farmácia.