BEM-VINDO À DISCIPLINA
FUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS – AULA 4
Prof. Mauro Leão
A FORMAÇÃO DO PENSAMENTO POLÍTICO
MODERNO E AS QUESTÕES BÁSICAS DA
CIÊNCIA POLÍTICA
Thomas Hobbes (1588-1679)
Thomas Hobbes foi um filósofo inglês, que em
1651 publica sua principal obra denominada O
Leviatã. Neste trabalho o autor afirma que a
sociedade necessita de uma autoridade à qual
todos os membros devem se render, mesmo
com prejuízo de sua liberdade individual. Isto
seria necessário para que a autoridade possa
assegurar a paz interna e a defesa do bem
comum. Este soberano, quer seja um monarca
ou uma assembléia, deveria ser o Leviatã, que
possuiria uma autoridade inquestionável.
John Locke (1632-1704)
John Locke pode ser considerado o precursor
do liberalismo político. Em suas obras são feitas
críticas a teoria do direito divino dos reis, ao
princípio da afirmação com base na autoridade
inata. Para Locke, a soberania não reside no
Estado, mas sim na população. Embora
admitisse a supremacia do Estado, Locke dizia
que este deve respeitar as leis natural e civil.
Ele também defendeu a separação da Igreja do
Estado e a liberdade religiosa, recebendo por
estas idéias forte oposição da Igreja Católica.
Charles de Montesquieu (1689-1755)
Montesquieu era nobre de origem e teve
como sua principal obra um trabalho
intitulado O espírito das leis. Nele o autor
desenvolvia a teoria da separação dos
poderes em Executivo, Legislativo e
Judiciário. Cada um destes poderes
deveria agir de forma a limitar a força dos
demais.
Jean-Jacques Rousseau (1712-1778)
Considerando as desigualdades sociais um fato
lastimável, Rousseau tenta responder a questão
do que compele um homem a obedecer a outro
homem ou por que direito um homem exerce
autoridade sobre outro. Ele concluiu que
somente um contrato tácito e livremente aceito
por todos permite cada um "ligar-se a todos
enquanto retendo sua vontade livre". A
liberdade está inerente na lei livremente aceita.
"Seguir o impulso de alguém é escravidão, mas
obedecer uma lei auto-imposta é liberdade".
O "Contrato social", ao considerar que todos
os homens nascem livres e iguais, encara o
Estado como o resultado de um contrato no qual
os indivíduos não renunciam a seus direitos
naturais, mas ao contrário entram em acordo
para a proteção desses direitos, cabendo ao
estado o exercício desta tarefa.
AS FORMAS DE DOMINAÇÃO
LEGÍTIMA PARA MAX WEBER
Aula 7
A história humana, segundo Max Weber, poderia
ser definida como um processo crescente de
racionalização das relações sociais. O agir em
sociedade pressupõe determinadas normas, que
se enraízam, institucionalizam e em seguida
assumem a forma de leis.
Para explicar este movimento Weber constrói
novamente uma tipologia, num sentido ideal,
destinada analisar as diferentes formas de
dominação legítima.
Aula 8
A DOMINAÇÃO TRADICIONAL
Baseada nas tradições e mais diretamente relacionadas
às monarquias absolutistas do período conhecido como
Idade Moderna.
Aula 8
A DOMINAÇÃO CARISMÁTICA
Nestes casos a legitimidade se baseia no carisma do líder.
Esta forma de dominação se apresenta, geralmente, em
períodos de ruptura institucional.
Aula 8
A DOMINAÇÃO RACIONAL LEGAL
Relacionada ao Estado de Direito e a presença de uma
burocracia em termos administrativos, cujo princípio de
legitimidade se baseia na racionalidade e nas disposições
legais.
Aula 8
Download

Slide 1 - webAula