MAX WEBER (1864-1920)
Weber, não era político de profissão, mas
um cientista, participou ativamente do
debate político da Alemanha de sua
época.
Nesse período (1864-1920), o capitalismo
industrial se expandia com velocidade por
toda Europa. No entanto, a Alemanha
ainda era um país retardatário no
processo de industrialização.
• Ao contrário da Inglaterra e da França, a
burguesia alemã não tinha força política
para conduzir esse processo e se
apoderar do Estado.
• Isto se deve ao peso representado pelo
“junkers”, como eram chamados os
proprietários de terra.
• A existência de um governo forte e
centralizador, como o de Bismarck, foi
essencial para a modernização alemã.
Para Weber a sociedade pode ser
compreendida a partir do conjunto das
ações individuais. Estas são todo tipo de
ação que o indivíduo faz, orientando-se
pela ação de outros.
Weber estabeleceu quatro tipos de ação
social. Estes são conceitos que explicam
a realidade social, mas não são a
realidade social:
1 – ação tradicional: aquela determinada
por um costume ou um hábito arraigado;
2 – ação afetiva: aquela determinada por
afetos ou estados sentimentais;
3 – racional com relação a valores:
determinada pela crença consciente num
valor considerado importante,
independentemente do êxito desse valor
na realidade;
4 – racional com relação a fins:
determinada pelo cálculo racional que
coloca fins e organiza os meios
necessários.
Nos conceitos de ação social e definição
de seus diferentes tipos, Weber não
analisa as regras e normas sociais como
exteriores aos indivíduos.
Para ele as normas e regras sociais são o
resultado do conjunto de ações
individuais.
O método compreensivo, defendido por
Weber, consiste em entender o sentido
que as ações de um indivíduo contém e
não apenas o aspecto exterior dessas
mesmas ações.
Max Weber elaborou um conceito de
burocracia baseado em elementos
jurídicos do século 19, concebidos por
teóricos do direito.
A burocracia, então, podia ser definida da
seguinte forma: aparato técnicoadministrativo, formado por profissionais
especializados, selecionados segundo
critérios racionais e que se encarregavam
de diversas tarefas importantes dentro do
sistema.
• Dominação e Poder:
• Dominação legal racional: obediência
apóia-se na crença na legalidade da lei e
dos direitos de mando das pessoas
autorizadas a mandar.
• Dominação tradicional: sua legitimidade
apóia-se na crença de que o poder de
mando têm um caráter sagrado, herdado
dos tempos antigos.
Dominação carismática: a legitimidade da
autoridade do líder carismático lhe é
conferida pelo afeto e confiança que os
indivíduos depositam nele.
Weber defendeu o ponto de vista de que a
religião não expressa necessariamente
uma força conservadora, pois movimentos
inspirados na religião podem resultar
também em transformações sociais. Em
sua obra “A ética protestante e o espírito
do capitalismo”, Weber analisou o impacto
do cristianismo na História do ocidente.
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