Rita Rodrigues de Souza
Rubia Mara Bragagnollo
PROBLEMÁTICAS:
Dicotomia
teoria e prática
Simulação das
microaulas
Visão tecnicista
de ensino
Modelo de Stanford (Politzer, 1969)
 MUDANÇA DE VISÃO
 1980 – Emerge o movimento de ensino reflexivo: Simulação
das microaulas permanece, mas de modo diferenciado
 Preocupações:
 1) Falta de autenticidade;
 2) Impacto real versus percebido na aprendizagem dos
professores.

JUSTIFICATIVA DAS PREOCUPAÇÕES

Os alunos, os temas trabalhados e o contexto em
que a microaula é realizada não são reais.
E O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL?
Perspectiva Sociocultural na formação de
professores de segunda língua (Johnson, 2009):
 Reestruturação da simulação das microaulas;
 Oportunidades de Mediação Estratégica.
O programa de formação de
professores tem a função de:
Conhecimentos científicos
relevantes
Conhecimentos cotidianos e
suas experiências
Romper com as noções
arraigadas de como pensar o
ensino e fazê-lo em sala de
aula
Objetivo do desenvolvimento
de experiências profissionais:


Substituir
a
tradicional
dicotomia
teoria/prática
pelo construto mais fluído
de práxis (Freire, 1970;
Johnson, 2006);
Integração do conhecimento
conceitual
e
atividade
prática com o objetivo de
estimular a mudança ou o
desenvolvimento
(Lantolf,
2009, p. 272).
Abordagem tradicional
Conceito
(o que é ensinado)
Ensino
(como é ensinado)
Abordagem Sociocultural
Assunto
(o que é ensinado)
Ensino
(Como é ensinado)
IMPORTANTE:
A
cognição humana se origina na e pela
natureza da estrutura da atividade. Desde uma
perspectiva sociocultural, o conhecimento do
ensino é compreendido holisticamente e a
interdependência entre o que ensinar e como
ensinar é crucial para o processo de ensinar e
aprender, bem como para o desenvolvimento do
expertise do professor (p. 170).
Projeto Equipe de Ensino
4
grupos de 3 a 4 professores escolhidos para
ministrarem uma aula de ESL;
 Contextos:
-
TESL
Pós-graduação em ESL, escrita acadêmica;
Curso de Comunicação oral;
Inglês com fins acadêmicos.
A- Observação da sala de
aula;
E- Planejamento
colaborativo da lição;
B- Atribuição de sala de
aula;
F- Nova aula;
C- Planejamento
colaborativo: pré-prática
de ensino;
G- Sessão para recordar
a simulação da aula
dada;
D- Prática de ensino;
H- Relatório reflexivo.
 1)
Handouts e o guia das lições usados pelo
instrutor do curso de TSEL;
 2) Planejamento das lições;
 3) Vídeo da prática de ensino (Simulado);
 4) Vídeo da prática de ensino (Real);
 5) Áudio;
 6) Relatório final.
 Os
dados foram examinados para evidenciar o
que foi sendo alcançados nas várias
atividades incorporadas no projeto, como o
pensamento dos candidatos e as atividades
foram mediados durante essas atividades;
 Também
revelaram em que medida eles
foram capazes de internalizar os instrumentos
de mediação, bem como transformar o
pensamento deles sobre a própria prática de
ensino (p. 173).

MEDIAÇÃO ESTRATÉGICA (Wertsch, 1985)
 Definida
como uma tentativa que possibilita
aos candidatos desenvolver uma visão geral
para ambos os conceitos:
Pedagógico e Conceitual
 Conceito
de “ORIENTING” (orientação):
explicitar o conceito a ser
ensinado e seus objetivos nas
atividades realizadas
 Atividades
o aluno relaciona o
conteúdo com o que
ele já sabe
realizadas no curso de TESL com o
conteúdo de “nominalização”.
 O conceito de “orienting” foi sugerido pelo
instrutor para ajudar na prática do professor, pois
sem saber o propósito da atividade os alunos não
foram capazes de completar a tarefa.
 Importância do valor pedagógico da “orientação”
e destaque a suas características.
 Trabalho
explícito do instrutor para fazer o
professor refletir sobre suas ações na simulação
da aula, por meio de perguntas e respostas;
 Papel
das
sessões
para
recordar
os
acontecimentos durante as aulas;
 Menção repetida da concepção de “orienting”
nos relatórios finais e reconhecimento dos
professores de sua importância no processo de
ensino-aprendizagem;
COMO, O QUE UM INDIVÍDUO APRENDE E COMO O
CONHECIMENTO É USADO DEPENDEM DE:
Experiências
individuais
O que o indivíduo
fará com o
conhecimento
Contextos
socioculturais
COMPREENSÃO DO CONCEITO DE
“NOMINALIZAÇÃO”
 Comparação
entre a aula simulada e a aula
real: os professores reconstruíram a aula
levando em conta não o QUE eles fizeram,
mas COMO o fizeram;
 Ênfase na importância de fazer os alunos
entenderem o significado da nominalização
no CONTEXTO;
 Nominalização como uma ferramenta para
escrever melhor e de forma concisa;
 Conhecer bem para poder ensinar.
O
projeto criou espaços para a MEDIAÇÃO
ESTRAGÉGICA, bem como oportunidades para a
compreensão dos níveis pedagógico e conceitual
nas atividades;
Conceitos
internalizados
A
Ferramentas
psicológicas
reconceituação da simulação da microaula
demonstrou ser um primeiro passo pra criar
experiências de ensino iniciais que sustentam a
aprendizagem produtiva do professor nos
programas de formação.
Introdução
 Foco
do capítulo:
 O que compreendemos por
aprendizagem no contexto de cursos de
pós-graduação para formação de
professores em serviço?
 O que compreendemos por ensino?
Objetivo do texto: entender como a
aprendizagem do professor emerge nos cursos
de formação
Vida de professor em formação
O professor aprendiz

TENSÃO/PARADOXO
O foco dos cursos de formação de professores
tem ignorado como a aprendizagem humana
emerge por meio da interação social, e como o
contexto e a identidade têm crucial
importância na função de mediação.
SALA DE AULA DE UM CURSO DE SLTE
Identidades na
prática
Sobreposição
de múltiplos
contextos
sociais
Mediação
Discursos
Atividades
Artefatos
Interação
social situada
Identidade
do
professor
 Cursos
de formação de professores: responsável
por “alinhar” teorias pedagógicas do professor
com os objetivos de aprendizagem dos alunos.
 PAPEL
DO PROFESSOR: Criar oportunidades para a
aprendizagem, por meio da mediação, ao invés
de transmitir teorias adquiridas.
Ensino dialógico
A
identidade do professor é formada a partir de
esferas de atividade socialmente organizadas e
complexas nos cursos de formação.
 Formação
de professor
Comunidade de prática
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Como é ensinado