ANESTESIA INALATÓRIA
4o ANO
CURSO DE MEDICINA
HISTÓRIA
• FASE EMPIRICA
– VALERIUS CORDUS - PREPARO DO OLEUM
VITRIOLI DULCE (ÉTER) PELA PRIMEIRA VEZ
(1546)
• FINAL DO SÉCULO XVIII
– QUIMICA DOS GASES
•
•
•
•
J BLOCK – GÁS CARBÔNICO (1750)
CAVENDISH – HIDROGÊNIO (1776)
LAVOISIER – NITROGÊNIO E OXIGÊNIO
PRIESTLEY – ÓXIDO NITROSO (1776)
– UTILIZAÇÃO DO “AR ARTIFICIAL”
• THOMAS BEDDOES (1760-1808) – INSTITUTO
PNEUMÁTICO DE CLIFTON (UK)
HISTÓRIA
• HUMPHREY DAVY – RESEARCHES, CHEMICAL AND
PHILOSOPHICAL – CHIEFLY CONCERNING
NITROUS OXIDE AND RESPIRATION (1799).
• MICHAEL FARADAY – DESCRIÇÃO DOS EFEITOS DO
ÉTER (1818)
– EMBRIAGUEZ E SONO ERAM CONHECIDOS, PORÉM O USO
MÉDICO ERA CONSIDERADO PERIGOSO
• HENRY HICKMAN – USO DO ÓXIDO NITROSO COM
ÊXITO EM ANIMAIS (1824)
• GUNTHRIE, SOUBEIRAIN & LIEBIG – SINTESE DO
CLOROFÓRMIO (1831)
HISTÓRIA
• CRAWFORD W LONG – EXERESE DE TUMOR
CERVICAL SOB EFEITO DO ÉTER (1842)
• HORACE WELLS – EXTRAÇÃO DE DENTE
SOB EFEITO DO ÓXIDO NITROSO (1844)
• WILLIAM T G MORTON – USO DO ÉTER NA
“CUPULA DO ÉTER” – MGH (1846)
• FLOURENS – DESCRIÇÃO DAS
PROPRIEDADES DO CLOROFÓRMIO (1847)
• JAMES Y SIMPSON – USO CLINICO DO
CLOROFÓRMIO (1847)
HISTÓRIA
• Década de 1940:
• Fluoração para octanagem de combustíveis para aviões
• Projeto Manhattan - Dr Earl McBee: 46 compostos fluorados
(alguns parecidos com o halotano)
• Fluoração:
•
•
•
•
Reduz o ponto de ebulição
Aumenta a estabilidade
Reduz a toxicidade
Torna a substância não inflamável
• 1959 a 1966:
• Terrell e cols: mais de 700 compostos (347o = enflurano; 469o =
isoflurano e 653o = desflurano)
• 1970: Wallin e cols descrevem o sevoflurano
AI USADOS NA ATUALIDADE
• INORGÂNICOS
• N2O - ÓXIDO NITROSO
• XENÔNIO
• HIDROCARBONETOS HALOGENADOS
• HALOTANO
• ÉTERES HALOGENADOS
• ISOFLURANO
• SEVOFLURANO
• DESFLURANO
ESTRUTURAS QUIMICAS
PROPRIEDADES
CARACTERISTICAS
•
•
•
•
Baixo peso molecular
Moléculas não-ionizadas
Absorção e eliminação através dos pulmões
Facilidade e rapidez para controlar a
concentração plasmática
• Baixa capacidade de absorção pelo plasma e
tecidos*
• Metabolização, excreção e redistribuição
mínimas*
*Relativas ao volume transferido
HALOTANO
• Síntese: Suckling (UK, 1951)
• Uso clínico: Raventos e Suckling (1956)
• Decomposição: UV, cal sodada e O2 (requer timol
a 0,01%)
• Solubilidade sangüínea: intermediária (2,3)
• Baixa solubilidade lipidica (224)
• Baixa pungência
• Alta potência
• Baixa incidência de náusea e vômito
• Arritmogenicidade com catecolaminas
• Hepatotoxicidade auto-imune
ENFLURANO
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•
•
Testes iniciais: Krantz (1963)
Estabilidade acentuada
Solubilidade sangüínea: 1,91
Solubilidade lipidica (98,5)
Não inflamável
Pungente
EEG convulsivo-simile em doses elevadas
Metabolização e liberação de flúor
inorgânico (insuficiência renal é rara)
ISOFLURANO
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•
•
•
•
•
•
Sintese: Década de 1970
Muito estável quimicamente
Solubilidade sangüínea: 1,4
Solubilidade lipidica: 99
Não inflamável
Muito pungente
Segundo agente mais potente em uso
Vasodilatação e "roubo coronário?"
SEVOFLURANO
• Solubilidade sangue:gás - Perde somente para
desflurano
• Odor mínimo e ausência de pungência
• Broncodilatação: potente
• Liberação de flúor inorgânico após metabolização
(porém, não provoca insuficiência renal)
• Metabólitos não induzem produção de anticorpos
• Estabilidade: Forma composto A (no lugar de CO) em
contato com cal sodada seca
• Ausência de nefrotoxicidade do composto A, mesmo
com FGF < 1000 ml.min-1
FARMACOCINÉTICA
SNC
Gases anestésicos
Gases anestésicos
Reinalação de gases
Reinalação de gases
Reinalação de gases
Reinalação de gases
Reinalação de gases
Reinalação de gases
MECANISMO DE AÇÃO
• Interrupção da transmissão neuronal em
diversas áreas do SNC
• Depressão da transmissão excitatória
• Potenciação da transmissão inibitória
• Ação pré e pós-sináptica
• Provável interação direta com a membrana
citoplasmática
• Ação indireta através de 2o mensageiro?
• Ação sobre substrato lipídico ou anfipático
Teoria do volume molar crítico
Na+
Na+
CAM
• CONCENTRAÇÃO ALVEOLAR MINIMA
• INIBIÇÃO DA REAÇÃO MOTORA À INCISÃO DA PELE
EM 50% DAS PESSOAS
• CAM95 = 1,3 x CAM
• VARIAÇÃO
–
–
–
–
–
–
IDADE
TEMPERATURA
CONCENTRAÇÃO DE SÓDIO NO LEC
GRAVIDEZ
HIPOTENSÃO ARTERIAL
USO DE LITIO, LIDOCAINA, OPIÓIDE E AGONISTA ALFA-2
CAM EM 100% DE OXIGÊNIO
HALOTANO
0,74%
ENFLURANO
1,68%
ISOFLURANO
1,15%
DESFLURANO
6,3%
SEVOFLURANO
2%
ÓXIDO NITROSO
104%
Telencéfalo
Macaco
Diencéfalo
(Estágio I)
Leão
(Estágio II)
Mesencéfalo
Metencéfalo
Mielencéfalo
Analgesia
Consciência
Relaxamento
Reflexos
PP oo rr cc oo
(Estágio III)
Respiração
Circulação
SINAIS VITAIS
• PULSO
• PRESSÃO ARTERIAL
• PERFUSÃO PERIFÉRICA
• PUPILAS
Ficha de anestesia
Controle de sinais vitais
Tempo
Respiração
Centro pneumotáxico
Centro apnêustico
Centros bulbares
Respiração atáxica
Motricidade
Córtex motor (área 4)
Globo pálido
Núcleo rubro
Núcleo de Dieters
(tetraplegia flácida)
Telencéfalo
Macaco
Diencéfalo
(Estágio I)
Leão
(Estágio II)
Mesencéfalo
Metencéfalo
Mielencéfalo
Analgesia
Consciência
Relaxamento
Reflexos
PP oo rr cc oo
(Estágio III)
Respiração
Circulação
Euforia
Óxido Nitroso (N2O)
Analgesia
Confusão/Amnésia
Indutores Venosos
Agressividade
Inconsciência
Bloqueio RNEM
Relaxamento Muscular
Colapso SR/SCV
Halogenados
Opióides
B.N.M.s
ANESTESIA GERAL
BALANCEADA
RECUPERAÇÃO
• METABOLISMO
– ENZIMAS MICROSSOMAIS
• HALOTANO: 10% a 20%
• ENFLURANO: 2,5%
• ISOFLURANO: 0,2%
• ELIMINAÇÃO
– SISTEMA RESPIRATÓRIO
FARMACOCINÉTICA
SNC
EFEITOS COLATERAIS
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•
DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA E REDUÇÃO DA CRF
DEPRESSÃO MIOCÁRDICA E VASODILATAÇÃO PERIFÉRICA
ARRITMIA CARDÍACA
HEPATOTOXICIDADE (1 em 6 a 35 mil)
REDUÇÃO DO FSR, RFG, DIURESE E NEFROTOXICIDADE
HIPERTENSÃO INTRACRANIANA
TERATOGENICIDADE, ATONIA UTERINA
ASPIRAÇÃO E LESÕES DE DECÚBITO
HIPERTERMIA MALIGNA
ÓXIDO NITROSO
• AUMENTO DO VOLUME E PRESSÃO EM CAVIDADES
• EMBOLIA GASOSA
• CIANOSE DIFUSIONAL
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