PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
UNIDADE ACADÊMICA ADMINISTRATIVA
PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO
A EPISTEMOLOGIA GENÉTICA DE
JEAN PIAGET E A APRENDIZAGEM
PROFª DRA TERESA CRISTINA BARBO SIQUEIRA
JEAN PIAGET
Piaget nasceu em 1896, na
Suiça;
Obteve o grau de bacharel em
Ciências Naturais e doutorouse em Filosofia. Estudou
Psicologia
em
Zürich
e
desenvolveu
uma
vasta
investigação no campo de
epistemologia
Mais de 70 livros e 200 artigos
– obras consistentes.
Profª Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira
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A EPISTEMOLOGIA GENÉTICA DE
JEAN PIAGET E A APRENDIZAGEM
Definições Iniciais:
Epistemologia= episteme, palavra de
origem grega, que tem como significado o
tero "conhecimento". Em latim significa
cognitio que é o conhecimento. Algo que
pode ser conhecido é cognoscível. Neste
caso, a faculdade ou a capacidade de
conhecer.
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Jean Piaget
Fundou na década de 50, em Genebra, um
centro de referência sobre o processo de
conhecimento. Sua abordagem teórica
recebeu o nome de Epistemologia
Genética, sendo o primeiro termo
referente ao estudo do conhecimento
(científico) e o segundo ao estudo dos
genes (maneira pela qual os organismos
herdam características de seus ancestrais).
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Piaget elegeu como pergunta
central:
Como é possível alcançar o conhecimento?
Isto é como se passa de um conhecimento
menor para um mais avançado?
Para responder estudou através do método
clínico, como as crianças constroem noções
fundamentais de conhecimento lógico, como
percebem a realidade e como compreendem e
explicam os objetos e fatos.
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CONCEPÇÃO DE
DESENVOLVIMENTO
Piaget questionava:
1. As teses que afirmavam ser o conhecimento
de origem inata;
2. O conhecimento ser fruto de estimulações do
mundo externo, como se o conhecimento fosse
uma cópia da realidade.
Para Piaget conhecemos por meio de
interações no ambiente - intercâmbio de trocas
recíprocas sujeito-meio.
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Segundo Piaget (1991), a evolução do
conhecimento e da inteligência é um
processo contínuo, construído a partir
da interação ativa do sujeito com o
meio (físico e social), e não um
processo inato.
Ainda estendeu essa visão acerca da
evolução do intelecto à compreensão da
consciência moral do sujeito.
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ESTAGIOS DE DESENVOLVIMENTO HUMANO
O desenvolvimento humano passa por
estágios sucessivos de organização do
campo cognitivo e afetivo, esses
estágios são descritos por Piaget como:
o sensório-motor,
o pré-operacional,
o operatório concreto
o operatório formal.
Essas etapas não devem ser consideradas como momentos
etários rígidos e sim aproximadas.
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“Há interação entre o sujeito e o mundo
externo. O conhecimento da criança muda na
medida em que o seu sistema cognitivo se
desenvolve. Quando o conhecedor muda, o
conhecimento muda também” (interacionista).
O desenvolvimento cognitivo é uma
embriologia mental (biologia)
A inteligência deve ser definida em relação a
função e a estrutura
Estrutura – inteligência é organização
Função – inteligência é adaptação
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Conceitos
Assimilação (biologia)- É o processo cognitivo de
colocar novos eventos em esquemas existentes, isto é,
a incorporação de elementos do meio externo (objeto
ou acontecimento) a um esquema ou estrutura do
sujeito. É o processo pelo qual o indivíduo
cognitivamente capta o ambiente e o organiza
possibilitando, assim, a ampliação de seus esquemas.
Acomodação – É a modificação de um esquema ou
de uma estrutura em função das particularidades do
objeto a ser assimilado.
A acomodação pode ocorrer de duas formas:
Criar um novo esquema no qual se possa encaixar o
novo estímulo, ou
Modificar um esquema já existente de modo que o
estímulo possa ser incluído nele.
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Assimilação - Exemplo
A assimilação é o processo cognitivo pelo qual uma pessoa
integra (classifica) um novo dado perceptual, motor ou
conceitual às estruturas cognitivas prévias. A criança tem
novas experiências (vendo coisas novas, ou ouvindo coisas
novas) ela tenta adaptar esses novos estímulos às estruturas
cognitivas que já possui.
Por exemplo, imaginemos que uma criança está aprendendo
a reconhecer animais, e até o momento, o único animal que
ela conhece e tem organizado esquematicamente é o
cachorro.
Pois bem, quando a criança vê outro animal que possue
alguma semelhança com o cachorro, pois este é marrom,
quadrúpede, tem rabo, pescoço. Ela dirá que ele é cachorro.
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Assimilação – Acomodação - Equilibração
Ocorre um processo de assimilação - a
similaridade entre o cavalo e o cachorro faz com
que um cavalo passe por um cachorro em função
da proximidades dos estímulos e qualidade dos
esquemas acumulados pela criança até o
momento.
A diferenciação do cavalo para o cachorro deverá
ocorrer por um processo chamado de
acomodação.
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ASSIMILAÇÃO
conhecer o objeto
↓
ocorre uma certa resistência ao conhecimento
↓
a organização mental se modifica
↓
ACOMODAÇÃO
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–
Equilibração:
É o processo da passagem de uma situação de menor
equilíbrio para uma de maior equilíbrio.
O sujeito fica diante de um objeto novo
↓
• Esse objeto não se deixa conhecer facilmente
↓
• O sujeito fica em conflito, desequilibrado
↓
• Acomoda-se, modifica-se
↓
• Busca o equilíbrio , dá-se a equilibração
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PIAGET
O processo de desenvolvimento é
influenciado por fatores como:
maturação - crescimento biológico dos órgãos;
exercitação - funcionamento dos esquemas e órgãos
que implicam na formação de hábitos;
aprendizagem social - aquisição de valores,
linguagem, costumes e padrões culturais e sociais;
equilibração - processo de auto regulação interna
do organismo, que se constitui na busca sucessiva
de reequilíbrio, após cada desequilíbrio sofrido.
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Estágios de desenvolvimento
O desenvolvimento da inteligência não é linear, acontece
em estágios, por saltos. Cada estágio possui uma
qualidade.
Níveis cognitivos distintos propiciam diferentes maneiras de
adaptação ao meio.
•
Sensório-motor (0 até 2 anos) cognição do bebê
•
Pré-operacional (2- 6/7 anos)
•
Operacional concreto (6/7 a 11 anos)
•
Operacional formal a partir de 11, 12 anos...
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Estágios de desenvolvimento:
Sensório-motor (0 até 2 anos)
cognição do bebê
Pré-operacional (2- 6 anos)
Noções de função, regulação e identidade.
Operacional concreto (6 aos 11 anos)
Noções transformam-se em operações na medida
em que se tornam mais complexas, diferenciadas,
quantitativas e estáveis.
Operacional formal (a partir de 11, 12 anos
Operações sobre operação: o pensamento final é lógico,
abstrato e flexível; reflexão.
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Estágio sensório-motor de 0 a 2 anos
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Estágio sensório-motor – de 0 a 2 anos
Atividade reflexa.
Invenção de novos meios através de combinações
mentais. Coordenação de dois esquemas:
Coordenação mão – boca,
Coordenação mão – olhos,
Começa a construir esquemas de ação para assimilar o
meio.
O contato com o meio é direto, sem representação ou
pensamento.
Meios de experimentação: ver, pegar e levar à boca.
Onipotência – mágica, seu desejo faz as coisas se
moverem, por exemplo.
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Estágio sensório-motor de 0 a 2 anos
Cognição do bebê até os 2 anos de idade
O desenvolvimento cognitivo se inicia a partir dos reflexos
que gradativamente se transformam em esquemas de ação.
No início os reflexos inatos respondem aos estímulos do
meio.
A cabeça volta-se para a direção de onde vêm os sons, a
luz.
A criança apresenta contrações faciais, puxa empurra,
apanha, distende, espalha, aperta...
Os olhos acompanham os movimentos.
O corpo da criança reflete o mundo e ainda não se
diferencia dele.
A criança precisa construir a noção de objeto. Inteligência
prática – percepções e ações.
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Estágio sensório-motor de 0 a 2 anos
Aos 9 meses diferencia meios e fins, uma ação pode ser
um meio para se conseguir um fim, exemplo: esconder a
bola atrás da almofada e pedir para ela dizer onde está a
bola.
Inteligência é prática, desenvolve noções de espaço e
tempo através da ação.
Espaço – configuração espacial – percebe as três
dimensões. Ex: quando a criança de três meses pega
uma mamadeira que lhe é dada de cabeça para baixo,
não lhe ocorre virá-la para sugar o leite, mesmo que ela
reconheça a mamadeira. Com um ano a criança já vira a
mamadeira , assim, reconhece e situa o objeto no
espaço.
Causalidade - causa e efeito- idéia da mágica, mexe
alguma coisa e a luz se acende, tende a repetir a ação,
esperando que a luz acenda...
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No final da fase inicia-se a representação interna
Gradativamente a criança vai agindo para atingir um
propósito, os movimentos ficam mais complexos,
mais amplos: como engatinhar, pôr-se de pé, andar.
Neste percurso o eu e o mundo tornam-se
progressivamente distintos. Os indivíduos e os
objetos diferenciam-se e organizam-se planos de
ações exteriores e a permanência dos objetos vão
sendo construída.
Formam-se as primeiras imagens mentais dos objetos
ausentes do meio imediato.
Possibilidade do desenvolvimento da função simbólica
- a criança reproduz, ou imita utilizando gestos ou
onomatopéias, participa de jogos de faz-de-conta, é
capaz de imaginar ações ou fatos sem praticá-los
efetivamente.
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Fase Pré-operatório (2-6/7 anos):
Aparecimento da linguagem – a criança descobre as
riquezas de um mundo de realidades superiores a ela, as
condutas são modificadas no aspecto afetivo e intelectual.
Há o surgimento da função simbólica e desenvolvimento da
linguagem oral e de pensamentos simples. Nesta fase a
criança possui características egocêntricas em termos de
pensamento, linguagem, modos de interação e
características intuitivas onde o pensamento depende da
percepção imediata.
A criança não fala somente aos outros, ela fala a si mesmo,
em monólogos variados que acompanham seus jogos e sua
atividade.
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Estágio pré-operatório – 2 a 6/7 anos
Nesse período a criança se torna capaz de tratar os objetos
como símbolos de outras coisas. O desenvolvimento da
representação cria as condições para a aquisição da
linguagem.
A criança deverá reconstruir no plano da representação
aquilo que já havia conquistado no plano da ação prática. A
criança ainda não é capaz de raciocinar levando em conta as
relações entre várias dimensões envolvidas (largura e altura
do copo). É egocêntrica, ex: ficou de noite porque o sol foi
dormir.
Ações humanas explicam os fenômenos naturais, elementos
da natureza praticam ações humanas. Os julgamentos
também são baseados na percepção e não na lógica, não
relacionando fatos e não sendo possível operações mentais
reversíveis. É a fase onde tudo deve ter um explicação rápida
e simples para as crianças.
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Estágio pré-operatório – 2 a 6/7 anos
A qualidade da inteligência mudou, início da fase
simbólica e da linguagem oral.
Representação – capacidade de pensar um objeto
através do outro.
Casa
Reconhecimento pelo espelho – 2 anos a criança
se reconhece no espelho.
Sou eu e não sou eu. Estou aqui e estou ali
representado em imagem...duplicado.
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Estágio pré-operatório – 2 a 6/7anos
A criança de 2 anos ou mais é capaz de
desenhar, imitar, reconhecer-se no espelho,
brincar de faz de conta, desenvolver a
linguagem...
Início da socialização da ação;
interiorização da palavra;
interiorização das ações.
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Estágio Pré-operatório
2 a 6/7 anos
Jogos simbólicos ou jogos
de imaginação e imitação;
Introdução da moralidade
(valor, regras, virtudes,
certo, errado);
Egocentrismo – dificuldade
de perceber o ponto de
vista do outro.
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CONCEITOS IMPORTANTES
Finalismo: é a tendência a achar que todos o seres
e objetos tem uma finalidade.
Animismo é a tendência a dar vida a todos os
seres, objetos podem falar, andar.
Artificialismo é a tendência a atribuir uma origem
artesanal humana a todas as coisas.
Estágio intuitivo: deixa se levar pela aparência. Os
julgamentos são baseados na percepção e não na
lógica. Não relaciona fatos. A criança afirma o tempo
todo sem nunca demonstrar.
Moral heterônoma: depende de uma vontade
exterior, dos pais e outras figuras importantes.
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Estágio Operatório Concreto
de 6/7 a 11 anos
É capaz de classificar,
seriar, agrupar objetos em
uma classe e relacionar
objetos em uma ordem ou
série. Assim, por meio das
operações os
conhecimentos construídos
anteriormente pela criança
vão transformando em
conceitos.
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Estágio Operacional concreto (6 /7 aos 11
anos)
O pensamento da criança depende do mundo real,
concreto. Nesta fase são estabelecidas as bases
para o pensamento lógico.
A reversibilidade do pensamento possibilita à
criança construir noções de conservação de massa,
volume... Essas ações são reversíveis.
A criança faz generalizações partindo de exemplos
concretos (pensamento indutivo).
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ESTÁGIO OPERACIONAL CONCRETO –
6/7 aos 11 anos)
O desenvolvimento ocorre a partir do pensamento
pré – lógico para as soluções de problemas
concretos.
A criança desenvolve noções de tempo, espaço,
velocidade, ordem, causalidade.
Não se limita a representação imediata, mas ainda
depende do mundo concreto, para chegar a
abstração, ex: copo d’ água.
Capacidade de raciocínio vai do concreto para o
abstrato, ex: usa tampinhas para fazer as operações.
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Estágio Operacional Formal
a partir dos 11, 12 anos...
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Estágio Operacional Formal – a partir dos
11, 12 anos...
Apenas na adolescência é que o indivíduo se torna capaz de
pensar abstratamente, refletindo sobre as situações
hipotéticas de maneira lógica.
• Tipo de pensamento:
Pensamento hipotético dedutivo - o aluno parte de
possibilidade para, a partir delas, raciocinar ou experimentar.
Pensamento abstrato – pode formar abstrações puras e pensar
em nível abstrato, verbal. Pensa sobre seu próprio pensamento.
Pensamento formal – o aluno é capaz de distinguir, em uma
afirmativa, forma de conteúdo e considerar a forma de raciocínio
separadamente do conteúdo específico.
Operações sobre operação: o pensamento final é lógico,
abstrato e flexível; reflexão.
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Estágio Operacional Formal ou Abstrato -11, 12 anos...
Operações mentais aplicadas a objetos → hipóteses
formuladas em palavras.
Pensamento sobre possibilidades, sobre
acontecimentos futuros, conceitos abstratos.
Transforma os dados da experiência em formulações
organizadas e desenvolve conexões lógicas entre elas.
A moral evolui em estágios:
Anomia- ausência de normas e leis
Heteronomia - respeito à autoridade
Autonomia - respeito mútuo.
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Estágio Operacional Formal ou Abstrato -11, 12 anos ...
Soluções lógicas de todas as classes de problemas.
Raciocínio passa a ser abstrato. O sujeito será então
capaz de formar esquemas conceituais abstratos
(amor, fantasia, justiça, democracia...) e realizar com
eles operações mentais que seguem os princípios da
lógica formal, o que lhe dará uma riqueza imensa em
termos de conteúdo e de flexibilidade de
pensamento.
Adquire capacidade para criticar os valores sociais e
propor novos códigos de conduta; discute valores
morais de seus pais e constrói os seus próprios; é
capaz de levantar hipóteses e testá-las.
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Estágio Operacional Formal ou Abstrato -11, 12
anos ...
Declara leis gerais e vê significação comum
em materiais verbais; seus conceitos
espaciais podem ir além do tangível finito e
conhecido para conceber o infinitamente
grande ou o infinitamente pequeno.
É capaz de oferecer justificações lógicas para
os julgamentos que faz; lida com relações
entre relações.
É capaz de entender doutrina filosófica e
científica. Busca autonomia pessoal.
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Estágio Operacional Formal ou Abstrato -11, 12 anos ...
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REFLEXÕES:
Em cada momento do desenvolvimento aparece
interesses específicos e formas de explicação e
compreensão peculiares ao nível intelectual em
que o sujeito se encontra.
Cada estágio é marcado pela aparição de
estruturas mentais originais e distintas, porém
inter-relacionadas com as anteriores. Aparecem
assim, diferenças qualitativas, trata-se, portanto
de uma função adaptativa da inteligência nos
diferentes períodos do desenvolvimento.
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Principais objetivos da educação - Piaget
Formação de homens "criativos, inventivos e
descobridores“;
de pessoas críticas e ativas, que buscam a construção
da autonomia;
O sujeito ativo de que falamos é aquele que
compara, exclui, ordena, categoriza, classifica,
reformula, comprova, formula hipóteses, etc... em
uma ação interiorizada (pensamento) ou em ação
efetiva (segundo seu grau de desenvolvimento).
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Implicações para a aprendizagem
Os objetivos pedagógicos necessitam estar centrados no
aluno (partir das atividades do aluno).
O método deve levar o aluno a descobrir , ao invés deste
receber passivamente o conhecimento do professor.
A aprendizagem é um processo construído internamente e
depende do nível de desenvolvimento do sujeito.
A aprendizagem é um processo de reorganização
cognitiva.
Os conflitos cognitivos são importantes para o
desenvolvimento da aprendizagem.
As experiências de aprendizagem devem privilegiar a
colaboração, a cooperação e intercâmbio de pontos de
vista.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
PIAGET, Jean. Os seis estudos de psicologia.
Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006.
PIAGET, J.; BÄRBEL, I. A psicologia da criança.
Trad. Octavio M. Cajado. São Paulo: Difel, 1968.
NUNES, Ana Ignez B. L.e SILVEIRA, Rosemary
do N. Psicologia da Aprendizagem processos,
teorias e contextos. Brasília: Liber livro, 2009.
Profª Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira
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