Abordagem da Via Aérea
em Doentes Pediátricos
Versão Original:
Versão Portuguesa:
Margaret Winkler, MD
Teresa Campos, MD
Elsa Santos, MD
Pediatric Critical Care
University of Alabama at Birmingham
Unidade de Cuidados Intensivos
Pediátricos (Hospital S. Maria –
Lisboa – Portugal)
A Via Aérea Pediátrica
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

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Introdução
Anatomia / Fisiologia
Posicionamento
Adjuvantes
Intubação
Introdução
Quase todas as situações de paragem
cardíaca pediátrica têm origem
respiratória
Internal Data. B.C. Children’s Hospital, Vancouver. 1989.
Paragem Cardiorespiratória em
Pediatria - Causas
10%
10%
1° Respiratório
Choque
80%
Cardíaco
40
Paragem Cardiorespiratória
distribuição por idades
# Paragem
35
30
25
20
15
10
5
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
Idade (Anos)
Chegada ao SU em Paragem Cardíaca
(N = 80)
Admissões U.C.I.P.
(N=43) 54 %
Alterações
Estado vegetativo Morte aos
Comportamento persistente aos
12 M
(N=3)
12 M
(N=1)
(N=2)
Morte no SU
(N=37) 46%
Morte na
U.C.I.P.
(N=37) 46%
Schindler M, et al. Outcome of out-of-hospital cardiac or
respiratory arrest in children. N Engl J Med 1996;335:1473-1479.
Anatomia
As crianças são muito diferentes dos adultos!!!
Anatomia: Fossas nasais
•
As fossas nasais são responsáveis por 50%
da resistência total das vias aéreas em todas
as idades
•
Crianças: obstrução nasal = dificuldade
respiratória
Anatomia: Língua
•
•
•
Volumosa
Perda/diminuição do tónus durante o sono,
sedação, disfunção SNC
Causa frequente de obstrução da via aérea
superior
Anatomia: Laringe
• Localização alta
• RN : C 1
• 6 M: C 3
• Adulto: C 5-6
• Localização anterior
As Crianças são diferentes
Anatomia: Laringe
Constrição mais acentuada = cartilagem cricóide
nas crianças
Anatomia: Epiglote
•
Tamanho relativamente grande em criança
•
Formato em ómega
•
Mole – com pouca cartilagem
Fisiologia: Resistência
Vias aéreas periféricas contribuem para a
resistência total das vias aéreas:
Adulto
Criança
20%
50%
Fisiologia: Efeito do Edema
Lei de Poiseuille
R=
8nl
 r4
Quando r (raio) diminui para ½,
R (resistência) aumenta 16 vezes
Abertura da Via Aérea em
crianças < 2A
Abertura da Via Aérea
“Posição de fungador”
em crianças >2 Anos
Toalha colocada debaixo da cabeça
Adjuvantes da Via Aérea
•
•
Via Aérea Nasal
Via Aérea Oral
Via Aérea Nasofaríngea
Comprimento: Narina ao Tragus
Contraindicações:
 Fractura da Base do
Crânio
 Rinorráquia
 Coagulopatia
Tubo Endotraqueal como
Via Aérea Nasal
Um TET normal
pode ser cortado
e usado como
Via Aérea Nasal
Adjuvantes: Via Aérea Oral
Tamanho errado: Demasiado comprido
Adjuvantes: Via Aérea Oral
Tamanho errado: Demasiado curto
Adjuvantes: Via Aérea Oral
Tamanho correcto
Via Aérea Oral
Sinais de Dificuldade Respiratória
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•
•
•
•
•
•
Taquipneia
Taquicardia
Gemido
Estridor
Balancear da cabeça
Adejo nasal
Intolerância ao decúbito
dorsal
Agitação
•
•
•
•
•
•
•
•
Tiragem
Uso musc. acessórios
Sibilos
Sudorese
 Tempo Expiratório
Pulso paradoxal
Apneia
Cianose
Paragem Respiratória Eminente
•
•
•
•
•
•
Redução entrada de ar/ Capacidade de
ventilação
Aumento do esforço respiratório
Cianose mesmo com O2 suplementar
Respiração irregular/ Apneia
Alteração do estado de consciência
Diaforese
Falência Respiratória
•
•
Falência Respiratória com Hipoxémia
Falência Respiratória com Hipercápnia
Hipoxémia
Mecanismo
•
•
•
•
•
Características particulares
• Baixa pressão barométrica ou do
Pressão parcial de O2
FiO2
inspiratória inadequada
Hipoventilação alveolar global • PaCO2 elevada
• Pouca resposta com  FiO2
Shunt dto/esq
Alteração da relação V/Q
• Boa resposta ao O2
Alterações da difusão
• Boa resposta ao O2
alveolo/capilar
Alterações da difusão alveolo-capilar
•
•
•
•
Aumento da espessura da membrana alveolocapilar (bloqueio de difusão completo)
Oxigenação anormalmente baixa na artéria
pulmonar (mixed venous blood)
Destruição ou lesão pulmonar, com perda de
volume alveolo-capilar
Aumento do CO com redução da duração das
trocas alveolocapilares
Intubação: Indicações
•
•
•
•
•
•
Incapacidade de oxigenação
Incapacidade de remoção de CO2
Aumento do esforço respiratório
Falência neuromuscular
Falência SNC
Falência cardiovascular
Intubação
•
Laringe superior e anterior em crianças
–
Ao entubar, pode ser necessário
posicionar-se num plano inferior à
criança e olhar para cima
Superior e anterior
Marcas de lâminas de
laringoscópios
Macintosh
Miller
Técnica de Intubação
Melhor em
crianças pequenas
com epiglote
maleável
Laringoscópio de lâmina recta– usado para
calçar a epiglote
Técnica de Intubação
Melhor em
crianças mais
velhas – epiglote
mais rígida
Laringoscópio de lâmina curva– colocado na valécula
Intubação
Idade
kg
TET
RN
3M
1A
2A
3.5
6.0
10
12
3.5
3.5
4.0
4.5
Crianças > 2 A:
TET (tamanho) :
TET (distância à comissura labial) :
Distância (à comissura labial)
9
10
11
12
Idade/4 + 4
Idade/2 + 12
Técnica: Intubação
Até onde vai?
Deterioração após Intubação
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•
•
•
Deslocação do tubo
Obstrução do tubo
Pneumotórax
Equipamento
Download

Via Aérea e Intubação