28 Anápolis, de 30 de junho a 05 de julho de 2010 Base Aérea Vôos ainda mais altos em Anápolis Instalada no município no começo da década de 70, a Base Aérea é hoje uma das principais unidades da aeronáutica brasileira e com projetos de expansão para os próximos 10 anos Da redação A construção do complexo militar começou em nove de fevereiro de 1972. Em março daquele ano, na França, era realizado o primeiro vôo do Mirage com o cocar da Força Aérea Brasileira. No mês de maio, oito pilotos brasileiros foram para Dijon participar dos treinamentos visando adaptação às aeronaves recém adquiridas. Com a vinda da Base Aérea, Anápolis foi elevada à condição de Área de Segurança Nacional. E, de acordo com a legislação da época, não poderia eleger os seus mandatários políticos. Os prefeitos eram indicados. Com a redemocratização do país, os anapolinos reconquistaram o direito de eleger os seus representantes para o Executivo Municipal. Em 27 de março de 1973, foi realizado em Anápolis o primeiro vôo do supersônico F-103 Mirage. Fato que oficialmente deu início às atividades da 1ª. Ala de Defesa Aérea (1ª. Alada) que mais tarde foi transformado para 1º Grupo de Defesa Aérea (GDA), também denominado Grupo Jaguar, tendo como missão executar operações de defesa aérea, como o propósito de impedir a utilização do espaço aéreo brasileiro para a prática de atos hostis contra seu território ou contrários aos interesses nacionais. A partir de julho de 2002, a Base Aérea de Anápolis passou também a sediar o 2º e 6º Grupo de Aviação, integrantes Base Aérea deve receber novos aviões supersônicos que serão adquiridos pelo Governo Federal do Sistema de Vigilância Esse grupamento deda Amazônia (Sivam), e equipamentos de sen- deu em solenidade com com as modernas aero- soreamento remoto. A a presença na cidade do senvolve atividades milinaves R99-A e R99-B, entrega dos aviões, fabri- então presidente Fernan- tares estratégicas importantes e de apoio a outros equipadas com radares cados pela Embraer, se do Henrique Cardoso. Investimentos vão aumentar em 10 anos A Base Aérea de Anápolis (BAAN) irá receber grandes investimentos do Governo Federal, nos próximos 10 anos. O comandante da corporação, coronel aviador Alcides Teixeira Barbacovi, apresentou recentemente em reunião com empresários na Associação Comercial e Industrial (Acia), parte do planejamento estratégico que deve ser implementado já a partir do ano que vem Segundo o comandante, a Base Aérea tem hoje uma área de 16,5 mil metros quadrados, que deverá ser quase que totalmente ocupada com a criação dos parques de material bélico, de material de aviação e uma nova unidade de caças supersônicos. Conforme adiantou, os 36 novos aviões que o governo brasileiro está adquirindo, podem ficar, todos, incorporados à frota da unidade. Barbacovi salientou que não há, ainda, uma definição sobre qual modelo de aeronave virá para o Brasil, pois não se trata apenas de adquirir um novo caça, mas adquirir também tecnologia. A decisão será entre três marcas: uma francesa (Dassault/Rafale), uma sueca (SAAB/Gripen-NG) e uma americana (Boeing F-18 E/F Super Hornet). Ainda em relação aos investimentos, o comandante destacou que a Companhia de Artilharia Aérea que será implantada na BAAN é algo novo no País e envolve a aquisição de unidades móveis de grande porte, capazes de transportar foguetes para defesa de aeronaves ou outros tipos de alvo. Além disso, a pista para pousos e decolagens também será ampliada. A Brigada de Saúde, que hoje tem capacidade de atendimento para 5.420 pessoas/mês, está com estimativa de crescer para 10.457 atendimentos. O Hospital será ampliado, mas haverá a necessidade de se ampliarem os convênios fora do sistema próprio. O efetivo atual, de mil militares, deve ser ampliado para mais de três mil. Com isso, há a previsão de se construírem, pelo menos, mais 900 residências, sendo que a meta é para 200 unidades na Vila Santa Isabel e 700 apartamentos no conjunto localizado no Bairro Anápolis City. Fora as moradias, os investimentos previstos beiram R$ 90 milhões. O investimento global, incluindo as moradias, deve ultrapassar a cada de R$ 360 milhões. órgãos governamentais que atuam na Amazônia, através da coleta e processamento de dados.