LIGA DO TRAUMA
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Mec. do trauma
INTUBAÇÃO
OROTRAQUEAL E VIA
AÉREA DIFÍCIL
JOSÉ MAURÍCIO SANTOS CRUZ
www.viaaereadificil.com.br
WWW.AIRWAYCAN.COM
Via aérea definitiva
• Definição: tubo locado na traquéia com
cuff e balão insuflado.
• Conceito: situação em que é possível
ventilar e proteger a via aérea de aspiração.
Definições
• Intubação traqueal difícil: ” A inserção de um
tubo endotraqueal com laringoscopia
convencional requer mais de 3 tentativas ou
mais de 10 minutos”
• Via aérea difícil: “ situação clínica que um
médico com experiência tem dificuldade
para ventilar com máscara e tem dificuldade
para intubação traqueal ”
Previsão de intubação
difícil
Análises multifatoriais:
Escala de Wilson
Correlaciona 5 critérios de dificuldade de
laringoscopia:
1. Peso
2. Abertura da boca
3. Mobilidade da nuca
4. Retrognatismo
5. Protusão dos incisivos superiores
Intubação Orotraqueal
 Não deve exceder 30 segundos
 Permite controle das vias aéreas
 Protege contra aspiração
 Possibilita elevadas concentrações de O2
 Permite aspiração traqueal
 Possibilita administração de drogas via endotraqueal
Narcan
 NELA
Epinefrina
Lidocaína
Atropina
Avaliação das Vias Aéreas
• Distância inter-incisivos > 3cm
• Comprimento dos
incisivos superiores –
curtos
• Conformação do pálato
– não estreito
• Protusão voluntária da
mandíbula – dentes
mandibulares
ultrapassam linha dos
maxilares
Avaliação das Vias Aéreas
• Relação entre incisivos
maxilares e mandibulares
durante o fechamento
normal da mandíbula –
maxilares não ultrapassam
mandibulares
• Distância tireomentoniana > 5cm
• Complacência do espaço
mandibular – depressão
digital possível
Avaliação das Vias Aéreas
• Mallampati - < 2
Avaliação das Vias Aéreas
• Comprimento e
largura do
pescoço
• Movimento de
flexão do
pescoço – 35° e
extensão da
cabeça – 80°
Indicações para Intubação Traqueal
• Proteção da via aérea
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Alterações do estado de consciência
Comprometimento anatômico da via aérea
Diminuição dos reflexos
Sedação em locais de difícil acesso (ex.: TAC, RMN)
Aspiração de secreções
Falência respiratória
• Hipoxemia
• ARDS - SARA
• Edema agudo de pulmão
• Atelectasia
Indicações para Intubação Traqueal
• Causas ventilatórias
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Hipercapnia
Hipoventilação
Doença neuromuscular
"Overdose" de droga
• Causas circulatórias
• Parada cardiorrespiratória
• Choque
• Sepse
• Outras causas
• Hiperventilação por aumento da PIC
• Transporte do doente em risco de deterioração
O que eu preciso para intubar?
• Monitorização: monitor cardíaco + oxímetro + PANI
• Paramentação completa p/ toda equipe: máscara,
óculos e luvas.
• Carrinho de parada (desfibrilador + drogas para PCR)
• Acesso venoso
• Medicações: sedação + bloq. Neuromuscular
• Máscara facial + ambu + O2 úmido
• Material para aspiração + vácuo
• Laringoscópio + tubo orotraqueal + fio guia
• (TOT testado: cuff e balão + fio guia + lubrificação c/
xylocaína)
• Posicionamento adequado do paciente
• Pré-oxigenação
Abertura de vias aéreas
Cânula de Guedel
PRÉ-OXIGENAÇÃO
Durante 30 segundos
1- Pessoa, mais difícil e menos eficaz
2 – Pessoas, mais fácil e eficaz
Posicionamento
Pré Oxigenação
Indução de sequência rápida
• Técnica em que se reduz ao mínimo o tempo
que a via aérea fica desprotegida,
assegurando, condições adequadas para:
- laringoscopia
- IOT
• Deve ser possível em 60 segundos após a
administração de medicaçãos depressora dos
reflexos
Seqüência Rápida
• Pré-oxigenação
• Cuidados com
estômago cheio
• Analgesia
• Sedação
• Bloqueio
Neuromuscular
Seqüência Rápida
Analgesia
• Fentanil 3 mcg/kg EV bolus / 25 a 100 mcg
• Alfentanil 15 a 30 mcg/kg EV
Sedação
• Midazolan 5 a 15 mg EV bolus até 0,15
mg/kg
• Etomidato 0,3 a 0,4 mg/kg EV bolus
• Propofol 1 a 4 mg/kg EV bolus
• Tiopental sódico 2,5 a 5 mg/kg EV
• Quetamina 2 a 4 mg/kg EV
Seqüência Rápida
Bloqueio neuromuscular
• Succinilcolina 1 a 1,5 mg/kg EV
bolus
• Rocurônio 0,6 a 1,2 mg/kg EV bolus
• Vecurônio 0,1a 0,3 mg/kg EV
• Atracúrio 0,4 a 0,6 mg/kg EV
Técnica de IOT
Cormack e Lehane
Cuidados imediatos pósintubação
Cuidados imediatos pósintubação
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Insuflar o cuff ( Press cuff )
Checar posição do tubo: (estômago – pulmão esquerdo - pulmão
direito)
Fixar o tubo
Aspirar TOT (técnica asséptica – luva e cateter estéril) c/ 2 funcionários
Ajustar parâmetros do respirador e colocar em VM – FiO2: 100%
Checar sinais vitais: FC, ritmo cardíaco, pressão arterial e saturação de
O2
Iniciar sedação e analgesia em infusão contínua em BI
Elevar cabeceira do leito á 30 grau
Solicitar: RxTx ( checar posição do tubo – ideal 2 cm acima da carina)
Solicitar gasometria arterial (após 30 minutos de ventilação)
Reajustar parâmetros ventilatórios e reduzir FiO2 ( PO2 > 60 ou Sat. >
90%)
Passar SNG (manter aberta, em drenagem) e passar sonda vesical
Checar pressão do cuff c/ manovacuômetro (manter pressão em 20
cm/H2O)
Confirmação da IOT
• Ausência de ruídos
epigástricos
• Sons respiratórios
bilateral
• Elevação simétrica do
tórax
• Melhora da cianose
• CO2
expirado/capnografia
• Oximetria de pulso
Alternativas
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Fibroscopia
Máscara Laríngea
Combitube
VJTT
Cricotireoidostomia
Intubação
retrógrada
Fibroscopia
• Visão direta
• Melhor possibilidade
de erro
• Menos traumática
• Intubação
acordado
• Treinamento
MÁSCARA LARÍNGEA
• Alternativa p/ situação de máxima
emergência: não intubo e não ventilo
• Modificações: Fastrach
ProSeal
• Fácil aprendizagem
• Consegue inserir com uma abertura bucal de
1.2 cm interdentaria
• Os critérios de intubação difícil parecem no ter
correlação com dificuldades no uso da
máscara laríngea
Existem diferentes tamanhos
Máscara Laríngea
Inserção da ML
COMBITUBO
Combitube
Combitube
Intubação Nasotraqueal
Ventilação a Jato
Transtraqueal
e Cricotireoidostomia
VJTT
Cricotireoidostomia
Cricotireoidostomia
Estiletes Luminosos
Intubação Retrógrada
OBRIGADO
AGRADECIMENTOS AO DR. MARCELO ARAUJO DO VALLE
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IOT + Via aérea difícil