UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” FACULDADE INTEGRADA AVM O PAPEL DA NEGOCIAÇÃO NOS CONTRATOS EMPRESARIAIS Por: Carlos José Garcia Abreu Orientador Prof. Jorge Vieira da Rocha Rio de Janeiro 2011 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” FACULDADE INTEGRADA AVM O PAPEL DA NEGOCIAÇÃO NOS CONTRATOS EMPRESARIAIS Apresentação Candido de Mendes monografia como à requisito Universidade parcial para obtenção do grau de especialista em Gestão Estratégica de Vendas e Negociação. 3 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus por ter me concedido mais uma oportunidade de aprimorar meus conhecimentos. 4 DEDICATÓRIA Dedico esse trabalho a minha noiva Kelli, por sempre me apoiar em todos os momentos da minha vida. 5 RESUMO A negociação é uma ferramenta muito valiosa para o crescimento das empresas, com ela muitos benefícios poderão ser conquistados por profissionais capacitados no decorrer dos acordos firmados. O negociador tem que alcançar as habilidades necessárias, pois atualmente existe um grande despreparo por parte dos profissionais. As negociações não se resumem em apenas bons diálogos e sim um estudo prévio dos cenários que irão acontecer. O Processo da negociação é composto por etapas que devem ser seguidas buscando o melhor desfecho do caminho até o fechamento final do contrato. Diante de tantas mudanças que interferem no nosso dia-a-dia, alguns valores e princípios básicos como a ética e a honestidade são fatores valiosos que produzem melhores resultados na arte da negociação, somados também, à flexibilidade e confiança que compõem os pilares de uma negociação de sucesso. 6 METODOLOGIA Esse trabalho trata de uma pesquisa bibliográfica, artigos e revistas. Os principais autores utilizados na realização dessa pesquisa foram WANDERLEY, José Augusto (1998); SAFARI, Gilberto (2010); MARTINELLI, Dante Pinheiro (2006) 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO..................................................................................................9 CAPÍTULO I - A estrutura da negociação....................................................11 1- A importância da negociação.......................................................................11 2- O processo de Negociação.........................................................................13 2.1 As etapas do processo de negociação............................................15 2.1.1 - A Preparação.............................................................................16 2.1.2 - A abertura..................................................................................17 2.1.3- A exploração...............................................................................18 2.1.4- A apresentação...........................................................................18 2.1.5- Clarificação.................................................................................19 2.1.6 - Ação final...................................................................................20 3- As variáveis da negociação.........................................................................21 3.1-.Variável tempo...............................................................................22 3.2-Variável informação........................................................................23 3.3- Variável poder...............................................................................23 CAPÍTULO II- Desenvolvimento da negociação........................................25 1- Os cenários da negociação.........................................................................25 2- As táticas da negociação............................................................................26 2.1-Táticas ganha/perde.......................................................................27 2.2-Perde/perde...................................................................................28 2.3-Ganha/ganha..................................................................................29 3- Habilidades dos negociadores....................................................................29 8 CAPÍTULO III - Aspectos éticos e morais da negociação...........................33 1-A ética nas Negociações................................................................................33 2-Aplicabilidade da ética nas negociações empresariais............................36 CONCLUSÃO..................................................................................................40 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA......................................................................41 9 INTRODUÇÃO O tema dessa pesquisa é apresentar o papel da negociação nos contratos empresariais, explorar as ferramentas, processos e destacar a importância da ética. A palavra “negociação”, tem origem do latim negocium, formada pela junção dos termos nec (nem, não) + ocium (ócio, repouso), cujo significado estrito é o de atividade difícil, trabalhosa. Seu uso mais freqüente, porém, tanto no latim quanto no português, gira em torno de comércio, tráfico, relações comerciais, transação, combinação. Segundo URY, W. (1991) A Negociação é um processo de mútua comunicação destinado a conseguir um acordo com outros, quando existem alguns interesses compartilhados e outros opostos. Já na visão de OLIVEIRA (1994). Num sentido secundário, que é exatamente o oposto do que se verifica na morfologia da palavra e que também se manifesta no português, o termo está associado também a estratagema ou truque para ganhar dinheiro com facilidade, oportunidade. No inglês, o termo equivalente negociate tem apenas o significado de transação comercial. As negociações sempre estiveram presentes nas relações humanas. No início do século XVI, os Portugueses já negociavam com os indígenas bugigangas tais como apitos, espelhos, chocalhos. Em troca de trabalho, os nativos deveriam cortar as árvores de pau-brasil e carregar os troncos até as caravelas portuguesas, denominando assim o chamado escambo. Ao passar dos anos, nada mudou, a todo o momento estamos negociando sem mesmo perceber. Neste sentido, negociação é o ato de negociar, transacionar. Vivemos num mundo de negociações, e negociar faz parte do nosso cotidiano, seja na vida profissional seja na vida particular. Negociar pode ser um breve diálogo com nosso colega de trabalho com o objetivo de alcançar um entendimento, até um longo e complexo processo de conversações entre dois países, envolvendo vários representantes de cada uma das partes. Pode ser uma simples compra na feira no dia de domingo. 10 Segundo WANDERLEY (1998) Negociação é um processo, uma sequência de etapas que se desenrolam do início até o final da negociação. A maneira como desenvolvemos este processo é decisiva para o desfecho da negociação. O principal ponto está nas concessões, e na idéia que as partes devem obter as máximas vantagens. Na atualidade, muitos são os profissionais que utilizam do recurso da arte de negociar para obterem maiores rendimentos como Advogados, Comerciantes, Executivos e Profissionais de Vendas. A competência em negociar é hoje uma habilidade imprescindível em qualquer área de atuação, especialmente para os empresários e empreendedores. No mundo dos negócios, as mudanças são constantes e rápidas, mas não são acompanhadas na mesma velocidade pelos profissionais dessa área. Empresas estão perdendo clientes e grandes oportunidades negociando de forma deficiente, algumas negociações podem durar semanas dependendo de sua complexidade. Já em outros cenários, profissionais qualificados são contratados por grandes Empresas para realizarem os grandes contratos como o Grupo Pão de açúcar que comprou a rede de varejo de eletrônico e eletrodoméstico Ponto Frio, em operação que recoloca a companhia na liderança do varejo brasileiro. Quais são as melhores técnicas de negociação na elaboração dos contratos empresariais? Na realidade, não existe um modelo básico de negociação, mas um conjunto de habilidades que serão empregadas no momento adequado objetivando a melhor estratégia de fechamento. 11 CAPÍTULO I A ESTRUTURA DA NEGOCIAÇÃO 1- A importância da negociação A negociação é uma ferramenta muito valiosa para o crescimento das empresas, com ela muitos benefícios poderão ser conquistados por profissionais altamente capacitados no decorrer dos acordos firmados. Atualmente as fusões tornaram-se comum em alguns seguimentos e muitos imaginam que negociar no universo globalizado refere-se apenas a transações entre empresas, mas o ato de vender um produto ou serviço em sua essência é extremamente importante.). A prática da negociação não é exclusividade dos grandes executivos, ao contrário, todos negociam constantemente, dia após dia tanto na vida quanto na profissional. Negocia-se com famílias as tarefas do lar, os passeios de férias; negocia-se no trabalho. Dessa forma, com o passar dos anos, reuni-se naturalmente uma série de experiências que, combinadas com as características pessoais de cada indivíduo, irão formar o estilo do negociador. (MARTINELLI, 2006, p118) Segundo artigo Variáveis básicas da negociação.<URL: http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Variaveis-Basicas-DaNegocia%C3%A7%C3%A3o/7397.html> data de acesso: 15/07/2011 Negociação é o processo de buscar aceitação de idéias, propósitos ou interesses visando ao melhor resultado possível, de tal modo que as partes envolvidas terminem a negociação consciente de que foram ouvidas, tiveram oportunidade de apresentar toda a sua argumentação e que o produto final seja maior do que a soma das contribuições individuais. 12 Deste modo, é inegável que a arte de negociar está presente em boa parte dos momentos da vida, desde quem vai ao mercado comprar carne a decisões de grandes investimentos. As decisões que são derivadas das negociações são diretamente ligadas ao bem estar das pessoas, e é óbvio que isto é real também para a conclusão das negociações das quais estas pessoas fazem parte. As esferas das negociações sempre necessariamente estão em mudança pressupostos de hoje podem não mais ser válidos amanhã. E também o próprio potencial negociador deve estar sempre em busca incansável de desenvolvimento, para que por conseqüência possam anteciparse as mudanças, administrando-as favoravelmente. Devido à inabilidade, ou falta de preparo, muitas oportunidades e clientes são perdidos, principalmente no mercado que vem crescendo estimulado pelo aumento da renda dos brasileiros e pela emergente classe C. Segundo WANDERLEY (1998) a necessidade de negociar também se impõe, e cada vez mais, por ser a forma mais apropriada de resolver problemas, conflitos e antagonismo decorrentes de nossa transformação. Nos níveis de negociações, toda empresa precisa ser dinâmica, competitiva e capaz de responder prontamente as demandas dos clientes e desafios dos concorrentes. Uma boa comunicação na negociação sempre fará grande diferença. Segundo artigo CASTANHA, Marcelo. comunicação A importância da na negociação<URL:http://revistapegn.globo.com/revista/common/0..EMI148439 1714.00-A+IMPORTANCIA+DA+COMUNICCACO+NA +NEGOCIACAO.HTML> data de acesso: 15/07/2011. Normalmente, uma comunicação se dá 7% de forma escrita, 38% de forma oral (tons de voz, inflexões e outros sons) e 55% de modo não-verbal (gestos, expressões e movimentos). Daí a importância de identificar qual o canal de comunicação predominante das pessoas que estão envolvidas em uma negociação. Quando isso não for possível, sugiro comunicar sua proposta 13 com clareza pelos três canais simultaneamente: oralmente, considerando que podem ser auditivas; por relatórios, diagramas e gráficos caso sejam visuais; e permita, sempre que possível, tocar, sentir o cheiro ou o paladar do que está sendo vendido, a fim de contemplar também os sinestésicos. O bom negociador deve conhecer o mercado, o cliente para alcançar os grandes objetivos das empresas. A negociação referente aos contratos empresariais não depende somente de uma capacitação individual. De acordo com WANDERLEY (1998) negociadores excelentes, mas com condições organizacionais adversas, podem ter desempenhos medíocres e, o que é pior, ser responsabilizados por um desempenho cujo fator determinante foi a baixa capacitação organizacional, e não individual. As empresas que apresentam um foco nos aspectos estratégicos certamente aproveitarão as oportunidades. 2- O processo de negociação Processo de negociação é composto por etapas que devem ser seguidas buscando o melhor desfecho do caminho percorrido até o fechamento final do contrato. Atualmente existem estratégias e táticas que se tornam ponto de partida para um excelente negócio. A estratégia define qual caminho devemos percorrer e como devemos negociar. As empresas do ramo do varejo, como os supermercados quando vendem não costumam negociar, os preços já são estabelecidos, no entanto, quando compram procuram obter o máximo de vantagem. O processo da negociação sempre terá uma proposta de um acordo entre as partes, empresas buscam compreender possíveis fracassos, pois certamente não seguiram procedimentos estabelecidos por profissionais, e não foram ousadas em suas negociações. Outras já se destacam com uma postura mais ofensiva no mercado como o Grupo Pão de Açúcar que nesse semestre novamente surpreendeu a todos com a possível compra do Hipermercado 14 Carrefour. A negociação é um processo de alcançar objetivos deve-se, portanto analisar as influencia as quais a negociação está sujeita e como se devem utilizar as informações sobre cenários, habilidades e relacionamento pessoal. Segundo MARTINELLI, (2006) Cada agente envolvido em uma negociação tem uma visão particular das situações com base no seu ponto de vista e na sua conveniência, a qual ao longo do tempo pode vir a se modificar em situações diversas. Segundo Artigo Comunicação e Negociação nas Empresas. <URL:http://www.conexaomg424.com.br/verArtigo.php?id=391>data de acesso: 05/07/2011. A negociação dentro de uma organização empresarial pode ser definida como o procedimento que busca a aceitação de propósitos, interesses ou idéias com o objetivo de conseguir o melhor resultado possível, de tal maneira que as partes envolvidas nesse processo finalizem a negociação tendo a certeza de que tiveram oportunidades de expor seu pensamento através da argumentação feita e que o objetivo final foi atingido pela prevalência dos interesses profissionais que deve ser sempre superior aos interesses pessoais dos negociantes. De acordo com alguns especialistas a negociação está relacionada à comunicação, pois é através de técnicas de comunicação que os empresários conseguem fazer sua negociação de maneira satisfatória para todos. Os diálogos devem ser sempre harmoniosos a colheita de informações relevantes sempre será bem vinda. Valores pessoais devem ser considerados, pois este pode ser um ponto que fará a diferença em um negociador tornando-o mais hábil ou não na negociação. Para Sebenius (1998), negociação é um processo científico quando estabelecemos o problema conjunto que deve ser resolvido: criar, reivindicar e sustentar um valor ao longo do tempo; mas a maneira como esse problema conjunto é resolvido mistura-se ciência e arte, o processo é muito criativo e oportunista, visto que se está pedindo tudo que é possível obter em 15 determinada situação; e a comunicação interpessoal tem componentes de arte e de ciência, como nos mostram a psicologia; Segundo artigo o processo de negociação <URL:http://empregocerto.uol.com.br/info/dicas/2010/07/14/o-processo-denegociacao.html#rmcl> data de acesso: 05/05/2001. Deve se observar alguns pontos importantes negociação é um processo, isto é, uma atividade dinâmica que requer determinados procedimentos para ser realizada; As partes envolvidas se deslocam, desprendem-se de idéias previamente concebidas, movimentando-se em direção às necessidades e expectativas de outras pessoas. As posições inicialmente divergentes buscam um ponto no qual o acordo possa ser realizado. Dessa forma, o conflito deve ser considerado como uma possibilidade de acordo na medida em que entre o que eu quero e o que o outro quer, sempre haverá alternativas que podem ser viabilizadas. Uma boa metodologia sempre servirá para qualquer tipo de negociação e se aplica ás negociações de qualquer área ou segmento. Numa negociação devemos lembrar que há vários valores envolvidos, tais como dinheiro, status,consideração,prestigio etc.; pode-se não ganhar tanto dinheiro como a outra parte, mas o prestígio,status, também contam para o grau de satisfação. 2.1- As etapas do processo de negociação As etapas do processo de negociação são utilizadas para obter o máximo de aproveitamento das ferramentas que os profissionais podem empregar. São constituídas pela preparação, apresentação, a clarificação e ação final. abertura, exploração, Os contratos empresariais normalmente são de alta complexidade, na maioria das vezes demoram semanas para se concretizarem. Atualmente é necessário um excelente conhecimento técnico e uma boa habilidade para solução de eventuais problemas nas negociações, pois cada parte lutará pelos seus objetivos. 16 De acordo com artigo As etapas de uma boa negociação URL: http://www.iopen.com.br/asetapasdeumaboanegociacao.html> data de acesso: 15/07/2011. A negociação exige algumas etapas que devem ser seguidas e observadas. Elas não devem ser vistas como algo rígido. Em alguns casos, pode-se suprimir uma ou outra. O importante é conhecê-las para que consiga sistematizar o processo de negociação. O processo da negociação está divido em três etapas: antes da reunião de negociação, reunião de negociação e após a reunião de negociação. Um processo bem estruturado promove o alicerce do negociador e propicia bons resultados, vantagens competitivas e novas oportunidades. 2.1.1 - A Preparação A Preparação das negociações nos contratos empresariais é a melhor maneira de obter respostas sobre possíveis questionamentos. Devese conhecer todos os modos de uma negociação, pois existe uma estratégia específica para cada tipo. Segundo MARTINELLI (2006) Seja qual for à negociação em questão, uma empresa de grande ou pequeno porte, uma empresa do setor varejista, é fundamental analisá-la e planejá-la sob a ótica sistêmica, considerando, nesse contexto, o processo de negociação, o tempo, o poder, os padrões éticos. Planejamento é o momento em que se exige o máximo do negociador, para que ele reúna, antecipadamente, uma gama de informações que o conduzirá ao sucesso da empreitada. A preparação prévia certamente dará mais apoio, as palavras serão empregadas de forma persuasiva. O mapeamento é uma das formas de reunir informações para que futuramente possa ser construído um cenário. Ninguém sai investindo ou comprando em qualquer empresa que aparecer. Primeiramente alguns fatores são identificados tais como preço, marca e qualidade. De acordo com artigo Revista Fae Busisnes, n.7, nov. 2003 grande maioria dos negociadores insiste em repetir os mesmos erros. Entre os mais 17 comuns, está aquele que mais compromete o sucesso da negociação: a falta de planejamento do que deverá ser realizado durante os encontros negociais. Saibamos que frases como “Mande para mim que eu negocio qualquer coisa a qualquer momento” soam infantis ou sem sentido, pois levam a uma negociação sem a devida preparação e concentração necessárias para se alcançar um acordo vantajoso para ambas as partes. Alguns outros erros podem ser: • negociar com a pessoa errada; • insistir em uma posição; • sentir-se impotente durante uma negociação; • perder o controle da negociação; • afastar-se das metas e limites estabelecidos; • preocupar-se demais com o outro; • pensar na “resposta certa” no dia seguinte; • culpar-se pelos erros dos outros. A maioria dos negociadores não se prepara adequadamente, um plano de ação deve-se ser montado para que no decorrer da negociação não se tenha surpresas e eventuais perdas. Para MARTINELLI (2006) planejar é um dos principais pontos de sucesso, é a primeira etapa, refere-se aos procedimentos formais. As empresas devem estar atentas em algumas negociações, pois em determinados momentos pode haver uma negociação sem interesse real de fechar negócio, mas tendo como objetivo final pressionar uma terceira empresa, que pode ser um fornecedor ou um cliente. 2.1.2 - A abertura A abertura da negociação deve-se ter o máximo de tranqüilidade. O negociador do outro lado da mesa estará atento em todos os movimentos, evitar gestos bruscos, má postura e desvios de olhares. Por isso, é 18 extremamente importante criarmos um clima favorável ao entendimento desde o início. Saber ouvir é uma habilidade que permite obter muitas respostas e identificar os interesses envolvidos na negociação, facilitando a decisão e evitar ao máximo de passar insegurança. Criar um clima de receptividade, de contrair o ambiente quebrando o gelo. Segundo MARTINELLI (2006), a abertura tem certa semelhança com o preparo da terra pelo agricultor antes do plantio, para que a colheita seja boa, ele precisa preparar a terra, não adianta lançar sementes em terreno árido. 2.1.3- A exploração Esta é a fase em que os participantes formulam um entendimento da posição de cada um e seus interesses. Esta fase permite identificar áreas onde há interesses mútuos compatíveis. A exploração visa investigar o maior número de informações pertinentes, nesse momento as perguntas tornam-se fundamental. Dessa forma, é conveniente observar alguns pontos: o que se quer saber, como perguntar e como explicar a informação recebida. Quanto maior o número melhor. Bons negociadores perguntam mais que o dobro dos negociadores comuns. A melhor estratégia será sempre começar com perguntas abertas e só passar para as perguntas fechadas em casos mais específicos. Estabelecer pontos comuns e evitar sempre ênfase nas diferenças. 2.1.4- A apresentação O momento da apresentação ao cliente corresponde, à menor em tempo, das etapas do processo de negociação, no entanto, não menos importante. Para uma boa apresentação, o negociador deverá mostrar a sua proposta, deverá ser bem contundente ao ponto do outro negociador sentir-se contagiado Segundo artigo A preparação: etapa curta. Porém decisiva no processo de 19 negociação<URLhttp://www.investimentosenoticias.com.br/colunistas/b2brevisitado/a-apresentacao-etapa-curta-porem-decisiva-no-processo-consultivode-negociacao.html> Data de acesso 25/07/2011 É fundamental, que o profissional comercial, no instante que esteja organizando uma reunião de trabalho, aplique, de forma parcial, o que detalhou durante a fase de preparação.Recomenda-se informar ao cliente ou prospecto, quais são os objetivos da reunião, ou seja, antecipar os temas de interesse comum, pois, é muito importante que a outra parte também se prepare para receber o negociador.Sempre evite reuniões que causem surpresas, pois no ambiente negócio a negócio é comum se dizer que: - surpresas, nem se forem boas.Respeite o tempo, as tensões e angústias que cercam o trabalho e a carreira de seus clientes.No momento de contato para o encontro pergunte quais temas adicionais devam ser adicionados à pauta, pois, assim será possível aprimorar o preparo para o encontro. Tal atitude mostrará cortesia de sua parte, bem como, seu compromisso sincero aos assuntos de interesse da empresa. Segundo WANDERLEY (1998) é o momento da proposta, não deve somente atender aos interesses opostos deve-se colocar claramente os objetivos e expectativas iniciais de ambas as partes. A linguagem empregada certamente fará grande diferença, procurar produzir o uso de metáforas, parábolas e analogias. Procurar evitar certas frases tais como: Para início de conversa..., Minha oferta inicial..., eu acho que... A proposta deve ser feita de acordo desejável, e não com o mínimo necessário. Existem inúmeras estratégias simples e adequadas para a manutenção de um bom relacionamento. Dentre elas está o “quebra-gelo”, que consiste no estabelecimento de conversas sobre assuntos de interesse comum, tais como esporte, família, viagens. Afirma (SAFARI, 2010, p.112) 2.1.5- Clarificação 20 Nessa etapa, todos os pontos terão que ser discutidos e apreciados com a maior clareza. Procurar evitar falhas na comunicação e evitar questões subjetivas. Clarificação é o momento que devemos considerar as objeções levantadas como oportunidades para detalhar mais o objetivo. Assumir uma postura de ouvinte atento. Segundo WANDERLEY (1998) É o momento da compreensão e da resposta à proposta que apresentamos. Essa resposta pode vir sob a forma de concordância e aceitação ou dúvida, ceticismo, objeção, impasse e uma contraproposta. 2.1.6 - Ação final Na ação final é o momento dos negociadores chegarem a um acordo. Alguns pontos merecem maior atenção tais como: estar atento aos sinais de aceitação, propor a todo o momento o fechamento do acordo. A negociação certamente não termina na ação final, a pós- reunião é uma estratégia para o acompanhamento da satisfação das partes envolvidas e uma forma de identificar se o que foi combinado está efetivamente sendo cumprido. De acordo com WANDERLEY (1998) uma empresa fez uma pesquisa de preços para comprar um produto com 24 mil horas de vida útil. Um fornecedor que só tinha produtos com 12 mil horas ganhou a concorrência. Ao ser questionado sobre o fato de ter omitido a verdade, o fornecedor respondeu não estar nem um pouco preocupado, pois o comprador não tinha nenhum controle. Além do mais, quem comprava não era quem utilizava o produto e não havia comunicação interna entre os setores da empresa. As ações devem ser cuidadosamente observadas a todo o momento segundo artigo Uma análise técnica de negociação <URL: http://www.hsm.com.br/editorias/uma-analise-das-tecnicas-denegociacao?gclid=CIf-9NyvlaoCFcXs7QodszwN0w> data de acesso 22/07/2011 Caso se conclua que uma negociação deva ser conduzida na base da barganha de propostas, existem alguns procedimentos clássicos que 21 costumam servir de guia, entre eles: pedir mais do que se espera receber; não aceitar a primeira proposta e ainda fazer cara de quem comeu e não gostou; dizer ao outro que tem que fazer melhor do que isto para se poder pensar em fechar o acordo; só conceder caso se receba algo em troca, de preferência de valor maior do que aquilo que se concedeu; utilizar a tática do mocinho e bandido direta ou indiretamente, neste caso com o emprego de autoridade limitada; fazer uma falsa demanda para depois conceder e obter algo em troca; solicitar concessão no momento do fechamento. Neste último caso existem dois procedimentos, a mordida e a surpresa final. A mordida consiste em solicitar uma pequena concessão, como por exemplo, uma gravata como condição para se comprar um terno. Já a surpresa final é mais pesada. Na reunião de fechamento do acordo, quando um dos lados está firmemente convicto de que tudo está resolvido e que a reunião é somente para a mera formalização do que já foi combinado, o outro lado, com base num um pretexto qualquer, solicita uma grande concessão, como um desconto de 20% ou mais. E esta é a razão do nome da tática. Se você não estiver preparado para esta possibilidade, pode cair direitinho. 3- As variáveis da negociação Para WANDERLEY (1998), a estratégia de negociação faz parte da área processo de negociação, a maneira como vamos negociar, uma vez definidos nossos objetivos. A estratégia de negociação deve começar com o entendimento amplo da situação e com a organização das informações. Ela está dividida em três variáveis. De acordo com artigo padrão de negociação< http://www.ime.usp.br/~kon/MAC5715/PLoP/2006/PadraoDeNegociacao.pdf> data de acesso: 15/06/2011 como existem vários fatores influenciando uma negociação, diversas variações do padrão podem ser consideradas. Elas envolvem variações nos parâmetros inicias, como quantidade de variáveis, 22 simetria da vontade das partes e quantidade de negociadores, entre outros. Há muito a se dizer sobre as implicações dessas alternativas, e uma breve idéia delas é apresentada a seguir. Uma das possíveis variações é relativa à negociação de grandes quantidades da variável denegociação. Isso ocorre quando o valor estabelecido por uma parte diz respeito a uma unidade, e a outra parte deseja negociar muitas dessas unidades. Sabendo que o outro negociador tem uma pequena vantagem em cada unidade da variável, o primeiro negociador considera que quanto maior a quantidade da variável, mais o custo unitário dela pode diminuir para ele. Por exemplo, ao comprar um computador o comprador deve pagar o suficiente para que o lucro seja razoável ao vendedor mas ao comprar cem computadores, o lucro por unidade pode ser 10 vezes menor que o vendedor ainda irá lucrar dez vezes mais. 3.1- Variável Tempo Esse elemento poderá facilitar toda estrutura, pois negociações derivadas de urgências ou imprevistos comprometem todo resultado almejado. Segundo WANDERLEY (1998) Sempre temos um prazo para fechar uma negociação e o prazo limite força uma decisão. É importante saber que esse prazo pode ser resultado de uma pressão real ou psicológica. Existe um tempo para planejar e outro para colher. De acordo com ( MARTINELLI, 2006) o tempo deve ser cuidadosamente analisado verificando como ele afeta o processo o tempo deve ser ponto de apoio para projetar o negócio e a conseqüente satisfação dos envolvidos, além de permitir que se conclua que é ilimitado, podendo, entretanto, ser controlado. De acordo com artigo Como ganhar mais nas negociações. URL:> http://www.artigonal.com/gestao-artigos/como-ganhar-mais-nas-negociacoes555218.html> Data de acesso em 15/07/2011. A negociação sempre envolve interesses conflitantes e por isto mesmo o elemento tempo é básico. A exemplo do elemento informação você tem que administrá-lo não somente durante a reunião como também antes e depois da mesma, procurando pré- 23 agendar os assuntos com a outra parte, trabalhar na reunião para pilotar o tempo do outro lado e após o fechamento do acordo administrar o tempo de cumprimento de cláusulas e condições estabelecidas, por exemplo: o préagendamento da reunião, o estabelecimento da duração do encontro, um determinado prazo para início de obras, entregas parceladas ou uma condição de pagamento que ocorra no transcorrer de um contrato Vê-se logo que a negociação não termina quando um acordo é celebrado. Existe a fase de pósnegociação inserida no processo. 3.2 - Variável Informação Diz respeito ao ato ou efeito de informar-se acerca de alguém ou de algo (Martinelli, 2006). Identificada como conhecimento ou instrução que um indivíduo ou grupo obtém através de diversas fontes, essa variável é importantíssima para o sucesso da negociação. Quanto mais informações confiáveis às partes têm, mais distante se fica de um resultado inesperado. Nas negociações, deve haver um grande empenho em reunir uma grande quantidade de informações antes de se iniciar o processo. Além disso, essa preocupação deveria permanecer durante o processo de negociação, desenvolvendo a capacidade de perceber informações passadas indiretamente, através de comunicação não-verbal (gestos, expressões faciais, tom de voz) ou deixas (mensagem transmitida indiretamente, cujo significado pode ser ambíguo e requerer interpretação) e associá-las à negociação. Afirma ( MARTINELLI, 2006) que a informação é ideal a que se tende para um máximo de originalidade. No entanto, quanto mais imprevisível ela for, menos possível será de apreensão por um receptor para quais as mensagens surgem. De acordo com artigo Como ganhar mais nas negociações. URL:> http://www.artigonal.com/gestao-artigos/como-ganhar-mais-nas-negociacoes555218.html> Data de acesso em 15/07/2011. Modernamente os negociadores profissionais atuam como autênticos gerenciadores de informações sobre pessoas, mercados, ambiente, concorrência, tendências e premissas, variáveis 24 presentes antes, durante e depois do evento. Como o rol é muito grande você terá que hierarquizá-las em função dos interesses daquela negociação. Ninguém conseguiria negociar sem ter informação suficientemente trabalhada. 3.3- Variável poder A terceira variável diz respeito a estratégia de poder, conhecer as fontes é o ponto de partida de acordo com WANDERLEY (1998) toda negociação implica em um jogo de poder entre as partes, existem dois tipos de poder: o poder pessoal e o poder externo. O poder externo está ligado à legitimidade que se refere aos regulamentos, normas, leis. O poder não é fruto do acaso, é decorrente de investimentos que fazemos para mate-lo e ampliálo. Dentro dos limites razoáveis, é possível conseguir tudo o que se deseja, se estiver ciente das opções, testar suposições, correr riscos calculados e basearse em informações sólidas, acreditando que se tem poder. De acordo com artigo Como ganhar mais nas negociação. URL:> http://www.artigonal.com/gestao-artigos/como-ganhar-mais-nas-negociacoes555218.html> Data de acesso em 15/07/2011. Por mais que se prepare ao negociar você estará frente à dimensão humana já que quem negocia são pessoas e não computadores ou máquinas - e procurará buscar fechar acordos os mais satisfatórios possíveis. Para isto terá que trocar concessões e tomar decisões muitas vezes decorrentes da imprevisibilidade do processo. Portanto é fundamental que o seu poder seja pré-determinado. Se você perceber que existe a probabilidade de ações e decisões que possam extrapolá-lo será necessário pré-negociar internamente este poder, dividindo-o com alguém que o detenha ou recebendo delegação para agir naquele evento. Por outro lado convém verificar se o outro negociador está, de fato, investido de poder suficiente para tomar decisões no encontro pré-agendado. A dinâmica do poder e da dependência são fatores importantes a serem considerados, pois eles permitem uma visão de como a estrutura do 25 canal pode influenciar. Existem dentro dessa variável algumas características como pessoais que lutam pelo objetivo desejável e competência e conhecimento do seu negócio sobre várias óticas. O poder de acordo com (MARTINELLI, 1998) está sempre presente em qualquer tipo de negociação podendo ser uma negociação individual, coletiva, política. O poder não se define facilmente. CAPÍTULO II Desenvolvimento da negociação 1- Os cenários da negociação As negociações não dependem única e exclusivamente dos negociadores envolvidos nos contratos empresariais, existem fatores externos que irão influenciar de alguma forma todo contexto como, por exemplo, os cenários onde acontecem as discussões. O desenvolvimento da negociação está bastante condicionado por duas variáveis extremas importantes: o clima e a confiança. O clima refere-se às emoções e os sentimentos que fluem entre os negociadores no cenário da negociação. Está ligado à atmosfera do aqui e agora. Os negociadores podem estar se sentindo bem, tranqüilos, seguros, mal, tensos, ameaçados, desconfiados ( WANDERLEY, 1998, p.96). De acordo com o artigo Sempre negocie para ganhar <URL: http://www.guiarh.com.br/pp73.htm> data de acesso: 18/07/2011. Toda negociação tem três cenários. O primeiro diz respeito ao local e às pessoas que estão diretamente envolvidas na negociação, ou seja, àqueles que estão buscando chegar a um acordo. É sempre necessário saber a autoridade da pessoa com quem se está negociando. Caso não se tenha esta preocupação 26 pode-se perder muito tempo negociando com a pessoa errada ou se fazer concessões sem não obter nada em troca. O segundo cenário diz respeito ao que está por traz destes negociadores, tal como pessoas que consideram importantes ou tem como modelo, e pessoas que lhes dão os parâmetros a que devem se ater e definem seus limites de autoridade. A estas pessoas chamamos de eleitorado dos negociadores e saber quem é o eleitorado do outro negociador pode ser uma informação de grande valia. Inclui-se aqui, também, todo o apoio logístico necessário para que se efetue uma boa negociação, tal como uma sólida base de informações, de análise e de assessoria. Pode-se pensar em alguma coisa semelhante ao que acontece nas partidas de xadrez. Quando uma partida é suspensa, cada lado tem um conjunto de assessores que vai analisar o que ocorreu prever quais os possíveis desdobramentos e oferecer sugestões. O terceiro cenário é o macro ambiente econômico, político, social e cultural. Nestes tempos de globalização, tem um peso bastante acentuado. Várias negociações já foram perdidas em função do desconhecimento da cultura de outros povos. Segundo WANDERLEY (1998) os seres humanos tem a propensão de considerar, se apegar e defender uma área particular. Quando estamos em algum território desconhecido, fatalmente existirá uma pequena sensação de insegurança. 1- As táticas da negociação As táticas da negociação procuram atender interesses das partes em determinados momentos em um curto espaço de tempo. São ações praticadas e estão diretamente relacionadas com os elementos tempo, informação e poder. Essas ações são meios para se alcançar os objetivos desejados e devem ser aplicadas conforme as condições peculiares de cada negociação e seus negociadores para melhor aproveitamento dos resultados por conta das empresas. 27 De acordo com o artigo Negociação http://www.zanco.com.br/art-empreede-negocios_negociacao.htm> <URL: data de acesso: 18/06/2011 Uma negociação não é propriamente uma guerra, mas o uso de estratégias e táticas é uma possibilidade que não se pode desprezar. Entendemos por estratégia a arte de utilizar os recursos disponíveis, explorando condições favoráveis, para alcançar determinado objetivo. As táticas seriam os meios utilizados com esse fim. As estratégias estão relacionadas basicamente, a três elementos valiosos em negociação: o tempo, a informação e o jogo do poder. Dentro desse triângulo existe uma quantidade ilimitada de "táticas", cuja aplicação conveniente deve estar condicionada a situações bem específicas. 2.1- Táticas ganha/perde A tática ganha-perde de acordo com WANDERLEY (1998) são utilizadas por pessoas que só pensam única e exclusivamente em seus interesses. Os negociadores devem tomar muito cuidado, pois nesses casos pessoas estão dispostas a tudo, inclusive Roubo de informações, falsas negociações. Essa tática é utilizada para fragilizar o negociador de modo a colocá-lo em um esgotamento psicológico. Nesse artifício situações bem estressantes ao ponto de deixar o outro esperando por muito tempo sem qualquer atenção, realizar reuniões longas e deixar o negociar extremamente em desconforto. Afirma SÁ FREIRE, Negociação: adentrando o ganha perde. <URL:http://www.callcenter.inf.br/artigos/23167/negociacao---administrando-operde-e-ganha/ler.aspxque>. data de acesso: 10/05/2011. Todo processo de negociação evidencia o processo do perde e ganha, pois na maioria das vezes é preciso abrir mão de uma coisa a favor de outra. Perde-se por um lado, mas abre-se caminho por outro. Como o próprio nome sugere o resultado consensual tem que ser bom para ambas as partes, o que não significa que as 28 duas saíram ganhando, mas sim que ficarem satisfeitas, justificando a relação perde e ganha. Segundo artigo Quais são os tipos de negociação mais presentes na sua vida?<URL:http://www.empregoecarreira.com/quais-sao-os-tipos-de- negociacao-mais-presentes-na-sua-vida> data de acesso: 10/05/2011. Apenas uma das partes se dá bem, enquanto a outra sai perdendo. Trazendo ao mundo dos negócios, é comum que se estabeleçam metas e objetivos maiores daqueles que realmente interessam, para que, durante a negociação, as concessões sejam feitas até um meio termo que aparentemente é o ideal, esse era o padrão de negociação no começo do século XX. Vamos a um exemplo prático: o funcionário quer um aumento de 15% e para isso, pede um aumento de 25% ao chefe, que oferece como resposta um aumento máximo de 8%, por questões financeiras da empresa, que está em fase de vacas magras. Após a negociação, chega-se ao acordo de 15%, ou seja, o funcionário ganhou o salário desejado, mas a empresa abriu uma concessão maior da que seria o ideal para ela. 2.2 - Táticas perde/ perde O modelo de negociação perde/perde, não é comum encontrarmos, trata-se dos dois lados saírem perdendo. Esse é o resultado a ser evitado de todo modo no mundo corporativo, nesse caso: Tenta-se se fazer com que uma das pessoas mude de posição ou ajude baseada no fato de que se isso não acontecer ambas terão grandes prejuízos. É o caso de uma empresa que está em difícil situação e, se os credores não ajudarem, poderão perder tudo. (WANDERLEY, 1998 p.186). Segundo artigo Quais são os tipos de negociação mais presentes na vida?<URL:http://www.empregoecarreira.com/quais-sao-os-tipos-deegociacao-mais-presentes-na-sua-vida> data de acesso: 10/05/2011. Nenhum negociador que se preze parte para uma argumentação tendo esse acordo 29 como objetivo. O resultado é uma perda para os dois lados – a negociação não foi indiferente, mais do que isso: foi danosa. Esse é o resultado a ser evitado de todo modo no mundo corporativo, principalmente. Exemplos desse tipo de negociação também não faltam: imagine um menino de 10 anos está assistindo TV e seu irmão de 6 anos quer ver desenho animado a todo custo. Os dois não se acertam, começam a brigar até que a mãe lhes impõe um castigo de uma semana sem televisão para os dois. 2.3 Táticas ganha/ganha A negociação ganha/ganha não tem limites, as propostas na realidade são boas para ambas as partes esse tipo de negociação ainda sofre crítica por não existir essa modalidade. Segundo artigo Negociação: inverdades perigosas <URL:http://www.guiarh.com.br/p29.html data acesso: 10/05/2011. “Esta é uma das maiores inverdades que temos encontrado. Em primeiro lugar vamos lembrar que há várias moedas envolvidas numa negociação, tais como dinheiro, status, consideração, prestígio etc.; pode-se não ganhar tanto dinheiro como a outra parte, mas o prestígio, status, também conta para o grau de satisfação. O ganha-ganha também está extremamente relacionada com a preocupação com os objetivos e necessidades do outro lado durante a negociação; quem tem este genuíno tipo de preocupação e transmite isto à outra parte, certamente contribuirá para uma solução de ganho comum. Por último, vale mencionar o item flexibilidade (disposição para mudar) que em muito contribui para a sinergia durante a negociação (2 x 2 = 5), quando o resultado final é maior que a soma das parcelas das contribuições individuais; aí o ganha-ganha fica mais fácil”. 3 - Habilidades dos negociadores A habilidade nada mai é que a capacidade, inteligência. Nas rotinas empresarias as negociações não são tão simples, os profissionais devem ser altamente qualificados em virtude dos poderes de certas organizações. Os 30 negociadores são diferentes à medida que as habilidades são mais empregadas nos contratos empresariais. O sucesso da negociação está, também, ligado ao equilíbrio entre as partes. O estado mental sempre irá prevalecer naqueles que tem expectativas e grande desejo. O condicionamento físico em alguns casos pode influenciar nas habilidades dos negociadores, pois as grandes empresas costumam passar horas discutindo questões, e nem sempre vão chegar a lugar algum. Todos os momentos são lançados grandes desafios, nem sempre as negociações acontecem simples. Em uma abordagem mais filosófica: temos de fazer para convencer alguém, pois isso está relacionado ao número de repetições que temos de fazer para impactar alguém, ao tempo de aceitação década pessoa e aos canais sensoriais que devem ser empregados. Existem pessoas as quais basta falar uma ou duas vezes sobre o beneficio de alguma coisa enquanto outras necessitam ouvir mais vezes, mesmo que a mensagem já tenha sido entendida anteriormente. WANDERLEY,1998 p.53). Safari afirma que: Que o primeiro passo para lidar com uma situação complexa é reconhecer que ó problema não está no outro e sim em nós mesmos. Ou seja, é natural que quando você tenta direcionar e enfrenta um forte oposição se sinta atacado. Logo você pensa que do outro lado está uma pessoa que não quer escutá-lo, mas tem que escutar. (SAFARI, 2010, p.112). Segundo Artigo As sete habilidades do bom negociador <URL: http://www.vendamais.com.br/php/materia.php?id=39279> data de acesso: 10/05/2011. Em recente passagem pelo Brasil, o professor William Ury abriu o Fórum Mundial de Negociação, realizado em São Paulo pela HSM, definindo negociação como uma comunicação em duas vias, com um interesse em comum. Ury identificou sete habilidades muito importantes para um profissional 31 se tornar um negociador bem-sucedido. Alessandra Assad, editora executiva da revista Venda Mais, esteve em sua palestra e nos conta aqui quais são estas sete habilidades: 1. Habilidade de ser filósofo – Mantenha a calma, o autocontrole e tenha uma perspectiva. Não perca de vista o objetivo. 2. Habilidade de ser psicólogo – Coloque-se no lugar dos clientes. Ouça mais do que fale e faça isso para entender, não para refutar. 3. Habilidade de ser detetive – Tente descobrir o máximo possível de informações da pessoa com quem está negociando. 4. Habilidade de ser inventor – Em vez de criticar a proposta do outro ou dizer: "Isso não é o que quero”, tente inventar situações. 5. Habilidade de ser juiz – Durante a negociação, você precisará ser um juiz, ou seja, decidir o que é ou não é justo no que está sendo conversado. 6. Habilidade de ser estrategista – Ser um estrategista inclui imaginar quais são as ações que a outra parte pode tomar. 7. Habilidade de ser diplomata – É preciso criar uma ponte para que o seu adversário possa chegar até você. Segundo artigo Negociação: http://www.guiarh.com.br/p29.html> data inverdades de acesso: perigosas 10/05/2011. <URL: Uma negociação eficiente e eficaz requer conhecimento sobre as pessoas com quem se negocia, sobre o assunto/negócio objeto de negociação, bem como sobre técnicas de negociação (etapas, estratégias e táticas, impasses, concessões. Estratégias e táticas são apenas um instrumento no arsenal da 32 negociação; um instrumento perigoso pois seu uso repetido pode tornar o outro negociador extremamente defensivo. De acordo com (MARTINELLI, 1998) para alcançar as habilidades necessárias os negociadores são divididos em convencionais e não convencionais. HABILIDADES Negociadores convencionais Negociadores não convencionais Para obter informações, utilização de Utilização de equívocos: questões que terminam abertamente, compreender mal a outra parte, evitando respostas somente com “sim” ou propositadamente, para forçar o “não” outro a esclarecer sua posição e a acrescentar informações Uso da paráfrase ou reformulação daquilo que o outro negociador disse, com o intuito de demonstrar interesse, verificar sua compreensão, ganhar tempo e proporcionar à outra parte a oportunidade de acrescentar algo à Exagero: ampliar tudo aquilo que o outro negociador diz para questionar uma posição extrema, a qual se sabe que a outra parte está pronta. discussão. Mudança inesperada: dizer ou Uso do silêncio para forçar a outra parte fazer Mudança inesperada: dizer a compartilhar informações ou fazer algo, repentinamente, para criar um efeito de surpresa. Sarcasmo: utilizar-se de zombarias Sumarização para medir o progresso da negociação e construir acordos prévios. para provocar reações emocionais. 33 Confirmação dos sentimento e emoção Sufocação: sufocar a outra parte para aliviar a tensão e reforçar a com excesso de questões e confiança. informações para tentar enfraquecê-la Fonte: Elaborado a partir de (MARTINELLI, 1998, p.114). As habilidades na negociação são principalmente constituídas de táticas que no artigo Conheça algumas táticas em negociação. <URL: http://www.dicas-l.com.br/crescimento-profissional/crescimentoprofissional_20100517.php> Data de acesso: 10/05/2011. Relata que o controle do ambiente pode ajudar a aumentar a dramaticidade e reduzir as ofertas. Sempre que possível tente levar os compradores a um local neutro, mais atraente. Em negociações muito importantes, verificamos o quanto é vantajoso tirar os compradores de seus escritórios, afastá-los dos telefones, dos chefes que poderão distraí-los ou fazê-los perder o entusiasmo pelo seu produto. Se você forçar as pessoas a viajarem para longe, a própria viagem será um grande investimento de tempo que intensifica seu comprometimento. Se elas forem levadas a um lugar bonito e relaxante, a ocasião se transforma num período de férias. Todos nós sabemos que as pessoas em férias tendem a gastar mais. Capitulo III Aspectos éticos e morais da negociação 1-Ética nas negociações empresariais 34 Atualmente vivemos em um mundo completamente corrompido em todas as classes sociais. As inseguranças das negociações são constantes, no sentido de realização dos acordos que são firmados. A palavra ética torna-se rara no meio dos cenários empresariais. Segundo (MARTINELLI, 2006) O estudo da ética começou a se desenvolver pelos empresários na década de 70. A questão é que um dos grandes desafios é definir uma filosofia de conduta e um conjunto de princípios éticos para orientar todos os profissionais das áreas. Hoje atingir altos padrões éticos no ambiente competitivo requer um realinhamento muito mais radical. Chanlat relata que: O interesse crescente pelo tema da ética nos negócios empresariais é explicado pela freqüência de comportamentos egoístas ente jovem executivos. Um fator agravante é o exemplo negativo de alguns empresários, os quais admitem que as concessões morais transformam-se em símbolo de status no meio empresarial. (CHALANT 1996, Apud MARTINELLI, 2006, p.172). Para Nash A ética dos negócios ou ética empresarial É estudo da forma pela qual normas morais e pessoais aplicam-se às atividades e aos objetivos da empresa comercial. Não se trata de um padrão moral separado, mas do estudo de como o contexto dos negócios cria seus problemas próprios e exclusivos a pessoa moral que atua como um gerente desse sistema. (NASH 2001, Apud MARTINELLI, 2006, p.172). Moreira define ética empresarial como: O comportamento da empresa entidade lucrativa, quando ela reage de acordo com os princípios morais e as regras do bem proceder aceitas pela coletividade. (MOREIRA 1999, Apud MARTINELLI, 2006, p.173) Segundo Denny, “a ética empresarial consiste na busca do interesse comum, ou seja, do interesse do empresário, do consumidor e do trabalhador”. (DANNY 2001, Apud MARTINELLI, 2006, p.173). 35 Zajdznajder menciona que: Grandes empresas introduziram códigos de ética e de conselhos para tratar desse assunto. Todavia, é certo que, tendo o ambiente organizado caminhado na direção do fortalecimento dos padrões éticos, houve, realmente, por parte das empresas e de seus membros, algum tipo de movimento visando à não-colocação dos ganhos e lucros acima de qualquer valor. (ZAJDZNAJDER 2001, Apud MARTINELLI, 2006, p.173). Na visão de Arruda, No momento em que grandes escândalos são divulgados, muitos profissionais parecem despertar para ética em finanças. No dia a dia, porém, se transações financeiras não estiverem apoiadas em determinadas regras e comportamentos morais, o mercado se ressentirá e a impressão de oportunismo poderá comprometer negativamente os investimento de muitos cidadãos, bem como os de empresas e de instituições financeiras. (ARRUDA 2001, Apud MARTINELLI, 2006, p.173). Ser ético nada mais é que pensar de acordo com o bem, agir na legalidade sem prejudicar os outros. Segundo artigo Ética, Empresarial, Moral <URL: http://www.webartigos.com/articles/1700/1/Etica-etica-Empresarial- Moral-E-Responsabilidade-Social/pagina1.html> Data de acesso: 05/06/2011.A ética é na verdade como a educação de nosso caráter, temperamento ou vontade pela razão, em busca de uma vida justa, bela e feliz, que estamos destinados por natureza. Traduzindo o processo consciente ou intuitivo que nos ajuda a escolher entre vícios e virtudes, entre o bem e o mal, entre o justo e o injusto. É a predisposição habitual e firme, fundamentada na inteligência e na vontade, de fazer o bem. Ser ético, portanto, é buscar sempre o bem, combater vícios e fraquezas, cultivar virtudes, proteger e preservar a vida e a natureza. 36 A ética e os aspectos morais vão além da capacidade de ser um profissional na área da negociação são valores que cada pessoa deve ter em sua essência exemple disso em artigo Uma análise sobre as técnicas de negociação < URL:http://www.hsm.com.br/editorias/uma-analise-das-tecnicasde-negociacao?gclid=CIf-9NyvlaoCFcXs7QodszwN0w> Data de acesso: 22/07/2011 que em Certa ocasião, uma empresa solicitou um produto com 24 mil horas de vida útil e o vendedor só dispunha, e entregou, um com 12 mil horas. Quando perguntado ao gerente comercial por que havia feito aquilo, a resposta foi: lá ninguém controla nada e quem compra não é quem usa o produto. Além do mais, não há um bom banco de dados e sistema de comunicação interna. Também deve-se considerar que existem as chamadas empresas com números imbatíveis, que não são de alto nível, como pode parecer à primeira vista. São empresas em que nada bate com nada. Os números do financeiro não batem com os do comercial e os da produção. 1- Aplicabilidade da ética nas negociações Empresariais A aplicabilidade das negociações de acordo com (MARTINELLI, 2006), a empresa pode estabelecer normas de conduta para seus dirigentes e empregados, exigindo que ajam com lealdade e dedicação. A negociação deve ser conduzida a partir de um parâmetro ético, muitas empresas matem um manual que deve ser seguido, dessa forma os negociadores também devem respeitá-los nos momentos dos acordos. Segundo artigo, Ética nos negócios <URL:http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/etica-nosnegocios/27406/ Data de acesso: 19/07/2011. Em negociações comerciais, a necessidade da existência de regras de comportamentos bem como direitos e deveres respeitados e obedecidos é talvez ainda mais importante. Em ética empresarial, a menor das infrações provoca um impacto gravíssimo na reputação de uma companhia ou das equipes que a compõe. O que foi construído em um longo tempo é perdido rapidamente. Um exemplo de Prejuízo foi da empresa Siemens que numa atitude de tentar subordinar uma parte do processo de negociação, teve um prejuízo de 1,4 bilhões de dólares. 37 Quanto mais houver obediência espontânea de ética, menos tempo e dinheiro serão desviados para a defesa de eventuais comportamentos não-éticos. Como afirma Moreira, os procedimentos éticos facilitam e solidificam os laços de parceria empresarial, quer com clientes, quer com fornecedores, quer ainda com sócios efetivos ou potenciais. Isso ocorre, segundo o autor em função do respeito que um agente ético gera em seus parceiros. (MOREIRA 1999, Apud MARTINELLI, 2006, p.180). A confiança na negociação é um fator indispensável, com ela, sempre os acordos serão realizados com extrema rapidez de acordo com artigo Importância de saber negociar URL:http://www.artigonal.com/gestaoartigos/a-importancia-de-saber-negociar-1084053.html data de acesso: 20/06/2011. rela que o negociador, não é aquele que simplesmente buscar tirar o maior proveito possível para si ou a aquele ao qual ele defende os interesses, mas sim aquele que busca a melhor relação do tipo “ganha-ganha”, lembrando que a ética, bons costumes, leis e regras estabelecidas, não deve ser ignoradas. Para estabelecer parcerias, é necessário, tentar compreender a posição da outra parte envolvida, e a relação de “perda-ganha”, se torna perigosa no estabelecimento de possíveis parcerias, muitas vezes pressionamos nossos colaboradores, fornecedores, a fim de obtermos o maior número de vantagens possíveis. No primeiro momento, esta formula, pode se mostrar de grande valia, entretanto esta se desgasta ao longo dos tempos, ao pressionarmos um acordo vantajoso apenas para um lado, criamos uma sensação de derrota, conformismo e desprezo no outro, o que gera uma frustração, que merece uma melhor reflexão. Segundo (MARTINELLI, 2006) existem empresas que omitem algumas informações que possam favorecer o outro lado da negociação, no entanto, muitas vezez, essas informações já são conhecidas, forma 38 conseguidas nommercado. Quamdo esse tipo de sitiação acontece, torna-se dif´cil confiar totalmente na proposta da outra parte. Todo negociador tem condutas diferentes na hora do fechamento dos acordos, ocorre que alguns não estão pautados na ética. Aquestão da confiança é extremamente delicada relata em sua obra (WANDERLEY,1998 p.99). “Existe um golpe chamado pato da arara que um cliente negocia um pedido bastante bom, em condições que nos parece favoráveis. Verificamos o CGC e as empresas com que ela opera. Conferimos as referencias e constatamos que não há títulos protestados. Só pontos positivos, melhor impossível. Entretanto na hora de receber o pagamento. Quando a fatura vence, nada acontece. A empresa sumiu”. Esse golpe é chamado de arara pois esse animal depois de 45 dias começa a bater as asas, uma analogia não muito interessante. É preciso ter muito cuidado na hora de fechar qualquer tipo de negocio. Afirma Martinelli que: A empresa ética preocupa-se em remunerar o seu fornecedor com justiça, buscando sempre o valor justo do fornecimento é interessante notar que as organizações terão de aprender a equacionar a necessidade de obter lucros, obedecendo as leis, ter um comprometimento ético e envolver-se em alguma forma de filantropia que beneficie as comunidades nas quais se inserem. Além disso, algumas mudanças, como as formas pelas quais são concebidos e comercializados produtos e serviços, trazem consigo questões éticas com as quais as empresas tem de aprender a lidar, principalmente, porque cada vez mais as novas tecnologias de informação e as oportunidades comerciais e empresariais abertas pela globalização. (MARTINELLI, 2006, p.179). Atualmente as pessoas estão mais atinadas e acompanhando todas as questões éticas das negociações, a imprensa não costuma ocultar procedimentos que vão de encontro à ilegalidade. O artigo Casino: Abílio Diniz ignorou ética em negociação com Carrefour< http://economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201106291142_RT 39 R_1309345763nN1E75S02Z> data de acesso: 29/07/2011. O grupo francês Casino afirmou por meio de comunicado oficial que o empresário Abílio Diniz, presidente do Grupo Pão de Açúcar, ignorou a ética na negociação de compra do grupo Carrefour. O grupo francês afirmou, por meio de nota, divulgada nesta quarta-feira, que "ao conduzir as negociações, o Carrefour e o sr. Abílio Diniz ignoraram deliberadamente tanto a lei e os contratos quanto os princípios fundamentais da ética comercial". Segundo uma fonte próxima ao assunto, o presidente do Casino quer discutir a situação no Brasil com seu sócio no controle do Grupo Pão de Açúcar nos próximos dias. Casino e Diniz dividem o controle do Pão de Açúcar por meio da Wilkes, que detém 66% do capital da varejista brasileira. Ambos têm estado em atrito desde que Diniz, que ocupa a presidência do conselho de administração do Pão de Açúcar, abordou o Carrefour, arquirrival do Casino, sem permissão prévia para discutir uma possível fusão. Para alicar a ética nas negociações, é preciso uma postura mais enérgica por parte da diretoria da empresa, atualmente muitas estão frizando a quetões de alguns códigos de ética que veverão ser respeitados. Treinamentos filosóficos são oferecidos para conscientização de todo grupo. Quando se passa uma postura mais ética e uma grande transparencia, as pessoas são mais respeitadas. 40 CONCLUSÃO A negociação sempre estará presente em nossas vidas, principalmente nos profissionais que trabalham desenvolvendo grandes acordos nas empresas. Entender a negociação como um processo em que se pretende chegar a um acordo entre duas partes, talvez seja a fórmula ideal para compreender os sucessos e fracassos que ocorrem em empresas de vários setores. O estudo prévio, o planejamento e estratégia devem fazer parte das ferramentas utilizadas. As Técnicas são construídas a partir de cada negociação. Portanto, em qualquer contexto, a habilidade de negociação é fundamental e, com isso, cada vez mais profissionais, das mais diversas áreas, estão interessados em se aperfeiçoar buscando padrões éticos e a total excelência. Uma boa metodologia sempre servirá para qualquer tipo de negociação e se aplicará a qualquer área ou segmento. 41 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA A importância da comunicação na negociação URL:http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI148439-17141,00A+IMPORTANCIA+DA+COMUNICACAO+NA+NEGOCIACAO.html data de acesso: 15/07/2011. A preparação: etapa curta. Porém decisiva no processo de negociação <URLhttp://www.investimentosenoticias.com.br/colunistas/b2b-revisitado/aapresentacao-etapa-curta-porem-decisiva-no-processo-consultivo-denegociacao.html> Data de acesso 25/07/2011 As etapas de uma boa negociação URL: http://www.iopen.com.br/asetapasdeumaboanegociacao.html> data de acesso: 15/07/2011. As sete habilidades do bom negociador <URL: http://www.vendamais.com.br/php/materia.php?id=39279> data de acesso: 10/05/2011. 42 Casino: Abílio Diniz ignorou ética em negociação com Carrefour< http://economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201106291142_RT R_1309345763nN1E75S02Z> data de acesso: 29/07/2011. Como ganhar mais nas negociação. URL: http://www.artigonal.com/gestaoartigos/como-ganhar-mais-nas-negociacoes-555218.html> Data de acesso em 15/07/2011 Comunicação e Negociação nas Empresas. <URL: http://www.conexaomg424.com.br/verArtigo.php?id=391> data de acesso: 05/07/2011. De acordo com o artigo Sempre negocie para ganhar <URL: http://www.guiarh.com.br/pp73.htm> data de acesso: 18/07/2011. Ética Empresarial, Moral E Responsabilidade Social. <URL: http://www.webartigos.com/articles/1700/1/Etica-etica-Empresarial-Moral-EResponsabilidade-Social/pagina1.html> Data de acesso: 05/06/2011 Ética nos negócios <URL:http://www.administradores.com.br/informese/artigos/etica-nos-negocios/27406/ Data de acesso: 19/07/2011 Importância de saber negociar URL:http://www.artigonal.com/gestao-artigos/aimportancia-de-saber-negociar-1084053.html data de acesso: 20/06/2011 MARTINELLI, Dante. Negociação: aplicações práticas de uma abordagem sistémica. São Paulo: Saraiva, 2006 Negociação <URL: http://www.zanco.com.br/art-empreedenegocios_negociacao.htm> data de acesso: 18/06/2011 Negociação: inverdades perigosas <URL: http://www.guiarh.com.br/p29.html> data de acesso: 10/05/2011 43 Negociação: inverdades perigosas <URL:http://www.guiarh.com.br/p29.html data acesso: 10/05/2011 O processo de negociação URL:http://empregocerto.uol.com.br/info/dicas/2010/07/14/o-processo-denegociacao.html#rmcl> data de acesso: 05/05/2001. OLIVEIRA, Marco (org). Negociação. Novos e velhos malabarismos. São Paulo, Ed. Nobel, 1994. SAFARI, Gilberto. Manual de negociação. São Paulo: Saraiva, 2010. Uma análise sobre as técnicas de negociação < URL:http://www.hsm.com.br/editorias/uma-analise-das-tecnicas-denegociacao?gclid=CIf-9NyvlaoCFcXs7QodszwN0w> Data de acesso: 22/07/2011 URY, William. Supere o não: negociando com pessoas difíceis. São Paulo: Best Seller,1991. Variáveis básicas da negociação.<URL: http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Variaveis-Basicas-DaNegocia%C3%A7%C3%A3o/7397.html> data de acesso: 15/07/2011. WALDERLEY, José Augusto. Negociação total: encontrando soluções, vencendo resistencias, obtendo resultados. São Paulo: Editora Gente. 1998. 44 BIBLIOGRAFIA CITADA SAFARI, Gilberto. Manual de negociação. São Paulo: Saraiva, 2010. WALDERLEY,José Augusto. Negociação total: encontrando soluções, vencendo resistencias, obtendo resultados. São Paulo: Editora Gente. 1998. MARTINELLI, Dante. Negociação: aplicações práticas de uma abordagem sistémica. São Paulo: Saraiva, 2006