CONTRIBUIcAO
ItO ESTUDO DO REOLOGISMO NO vQCAlllJI.JUuo
DA
AGROPECUlRIA
Quando publicou urndicionario que tinha
como
titulo 0 vocibulo "Neologia", em 1801, L. Mercier ji d!
va destaque a urnassunto de grande importincia. I verd!
de que a distin~io estabelecida por ele entre os termos
"neologia" e "neologi8mo"1 nao tem mais razao de ser,mas
a relevancia do processo continua dinamica e atual.
Georges Matore, em 1952, considerando
insuf!
cientes as defini~oes dada. ate entao para "neologismo",
propunha a sua propria: "ace~ao nova introduzida no v2
cabulario de urnalingua em urnaepoca determinadan2.Acres
centava que as maneiras pelas quais se manifestaria essa
"ace~io nova" envolviam a constitui~ao de uma
palavra
nova, a atribui~ao de urnsentido novo a algurna palavra
ji existente ou a muda~~. de categor1. gramatical.
Em obra mai. recente3, Lou1s Guilbert vellldef!
nir • neologia lexical como a pos8ibilidade de
cria~ao
13enovas un1dades lexicais, elllrazao das regru de prod!!
~io incluidas no sistema lexical. Os tipos fundamentais
seriam, para ele, a neolog1a fonologica, a semantica, a
sintitica, a s1ntagmatica e a por emprestimo.
Constituem neologias fono1091cas as
cr1a~Oes
espec1f1camente fonologlca., cqn.i.tente. 4a art1eula~io
de UIlIa
ou de virtu sllab•• de ~.lor s1gn1f1cat1vo
in!
- 40 -
dlto. sio exemploa
n1hllo",
aa onomatopelas
como do vocibulo
A neologla
e aa crla90es
"ex
"gis".
aemantlca
resulta
da apar19ao
de
uaa algnlflca9io nova no quadro de urn mesmo segmento
f2
nologlco: trata-se de urna unlio nova entre urn significan
te e um algnlficado.
vocibuloa
formados
a partir da sin!
doque, da metifora • da metonlmia, de urn lado, e
pal~
vraa nascidas de uma conversio gramatical, de outro, sio
neologiaa semintlcas.
Tem-se urna neologia slntitica em uma serie
de
casos em que ocorrem transforma90es morfologico-sintiticas de urn termo, orlglnando-se palavras novas para a lln
gua. Os elementos suflxados, as derlva90es prefixais, os
aflxos, In~ixos e a.composi9aOI tudo cabe nessa
classe
de neologias.
Por neologia
sintaqmitica
entende-se
a combina
9io de varios seqmentos reconhecidos como signos diferen
tes, ou seja, como uniao de um significante e um signif!
cado, de que sio exemplos
"cheque especial"
e
"caixas
aciisticas".
A utiliza9ao de um vocibulo estrangeiro no in
terior do vocabulirio de uma outra lIngua faz surgir
a
neologia por emprestimo. Antes de sua implanta9ao defin!
tiva na nova lIngua, 0 vocibulo estrangeiro pode
apar!
cer, em uma primeira fase, como estrangeirismo e, num s!
qundo momento, como pertencente i fase denomina.a do p.!
regrinismo.
Em outro lugar, L. Guilbert
afirma que a
esp!
cificidade do termo cientlfico ou tecnico que resulta
de um lado, de uma rela9ao privllegiada com 0 referente
e, de outro, da pessoa do falante sibio ou ticnico,
fun
de, por sl _sma,
uma neologia particular ao seu tipo de
vocabulirl0. 0 IIOviMnto de expansio do progresso clent!
fico e tecnlco engenc!ra necessari_nte
uma onda de n82
loqlallOS.4
o
pesquisador,
~im necessidade
0 sAbio, 0 ticnico,
de criar palavras
uma ciencia ou profissao,
novas. No quadro
a designa~io
concei~o ou de cada elemen~o
A in~ernacionaliza~io
e
efeiw,
COlI
precisa de
de
cada
oma condi~io ae aficicia.
da clencia e da ~icnica,
l~almen-
~e, funciona como fon~e de neologias.
Fol ~omando por mo~lva~io essa especlficldade
e po~encialldade do vocabulirl0 clen~lflco e ~icnico
em
u~illzar neologismos,
que se decldiu proceder
a um 11ge!
ro estudo de tals elementos na ativldade da agropecuirla •
. Para constltulr 0 corpus.da pesquisa,
consld~
rou-se adequada a revlsta Agropecuirla, publlcada em Sao
Paulo pela Novo Grupo - Edltora Tecnlca Ltda., por apr~
sentar algumas vantagensl atinglr um grande n6mero
de
leltores, reunir Informa~oes e eBtudos sobre pecuirla
e
agricultura, conjuntamente, e apresentar caracterls~lcas
cientlflcas facl1mente constativeis.
Escolheram-se
vls~a, respectlvamente
os dols pr1melros
nUmeros da
de Abrl1 e de malo de 1979,
efeito de recolha de material
dos todos os anUncios.
lingClstlco,
Uma lis~a de vocibulos,
foram
aparentemente
r~
para
exclu!
neologl~
mos, resultou de um levantamento prelimlnar, todos
os
_
5
._
que nao constavam do Novo Aurelio , na epoca da pesquisa
(fins de 1979), passaram a ser considerados
verdadelros
neologismos. Extralu-se, numa segunda etapa, 0 segmento
contextual necessario para esclarecer cada palavra e, f!
nalmente, os neologismos reglstrados em ordem alfAb'~lca
for am classlflcados e analisados segundo as peculiarld~
des apresen~adas e de acordo COlI a ~lpologla de Guilber~,
pravlamen~e
mencionada.
2. Clll8alflcaCio • anilis.
o
axe-
de Usta
de 100 neolog1.s1l108
- 42 -
doa, i luz d. tipoloqi.
de Gu1.lbert, .pontou
para.
s~
guinte cl •• sific.~iol
- Neologi.s
semint1.c..
- geoloqi..
sint&tic.s
86
- Neoloqi.s
- geo109i..
sint.vmitic..
por emprestimo
02
08
gi. semantic.
04
Distinguiram-se dois tipos bisicos de neo12
I .)
por conversio e b) propriamente dit ••
No primeiro c.so, os vocAbu1os novos
oriqin~
ram-se d. anteposi~io do prefixo ·anti-· • subst.ntivos,
f.to que determinou • imediata pass.gem p.ra nova c1asse
gram.tical (.djetivo)1
ANTI-FERRUGEMI
·Apesar de
vestido
0
tanque da .dubadeir.
com prote~io
anti-ferruqem
deve ser lavado ••• • (I, 42,
ANTI-IHFLAclOI
·Trat.-se
o vocAbu1o
propriamente
dicionirio
,I ••• )
1) (6)
2)
de fAbrica moderna,
sistemas anti-polui9io
dos ••• • (II, 9, 2)
mantic.
r~
• •••op.cote
anti-infla~io nio trari
r~
flexos para a atividade agropecuaria.·III,
5,
ANTI-POLUI~Aol
ser
consu1tado,
chorume
que utlliza
mais
soUstiC!
foi consider ado neo1ogia
dita porque,
embora registrado
vem uti1izado
8~
no
na revist. em acep-
~io comp1etamente divers. das que sio referidas
Aurelio. Este 1he .tri.bui a siqnif1.ca~io
de
no
!2!2
banha,
gordura, pingue,
to abaixo mostra
ou a de opulincia, abQDdiDcia, 0 conte!
que, na atividade agropec:ulria, sau s8!!
tido • outro:
CHORUME:
•••• chorume,
estibulos,
llquido
cocheiras,
resultante
da lavag_
d.
pocilg •• , .al •• de
ord!.
nha, bezerreiras ••• • (I, 39, 2)
A analise
po 1IIOstroua ocorrencla
dos vocibulos
arrolados
tanto da composlvio
neste
t!
(ex. linhas-
~,
medida-padrao),
como da derlvavao, em suas dive~
sas ramlflcavoes
(ex. derlvavao preflxal: pre-emergenela,
derlvavao s~flxal: aSBoclatlvlsta,
derivavao parassintetical enlelradelra).
Posterior verificavio das bases is quais
se
acrescentaram prefixos e sufix08 levou i conclusio
d.
que as bases nominais se prestaram muito mais i formayio
de neologlsmos.
Observando-se,
produtlvldade
ainda na neologla
o
dos previxos
e suflxos,
sintitica,
pode-se
a
verlflcar
que 0 prefixo ·pre-· serviu para a constltuivio
10gls1llOs,sendo 0 mais produtlvo, enquanto 0
de 5 ne~
sufixo
·-avio· dividiu com 0 ·-mento" essa condivio, eom 4 oco~
rencias.
Dao-se, abaixo, os elementos neologico.
.lnti
tlco., em seus respectlvos contextos:
·Dlretrlzes
AGRO-BCONOMICA:
governament8is
deveri..
foc~
lizar (••• ) esse •• sunto, ape.
..tudos
(••• ) da atlvidade atro-econOaica.·
(I,
57, 1)
ANTlCONGBLAN'l'B:
••••
ad1clonar
na igua do rad1ador
duto antioonle1ante
°
klos."
(II, 56, 2)
- 44 -
nos perlodo.
WI
p~
lUli.
·A eupervalori~a~io
das terrae
(•••)
tornou a explora~io
pecuaria
abe2·
lutamente
antieconomica
gioes.·
nessas
r~
(1,58,1)
·A eetratigia
do Programa
baseou-s.
em princIpioa de organiza~io na pr2
du~io sob forma associativieta ••••
(II,
12, 1)
continuar
a Be expandir
ao auto-abaBtecimento
38, 1)
em
dire~io
em N ••• •
(I,
·2 0 caso do distribuidor de eBte~
co lIquido autocarreqivel
(•••),que
tern capacidade para sugar, transpo~
tar e diBtribuir •••• (I, 40, 1)
·Colheita /do feijio/I manual.
batecao mecanica, atraviB de
naB ••• " (II, 18, 1)
com
maqu!
• •••lavagem de estibulos, cochairaB,
pocilqas, Bala8 de ordenha, bezzer!!!!!!, etc."
(I, 39, 2)
"A bubalinocultura esta previBta c2
roo urn dOB temas, face ao interesse
que a cria~io de bufal08 vem despe~
tando ••• " (I, 9, 3)
"Urn8010 de cerrado (•••) i melhor
para 0 t.igo do que urn outro,
que
ainda nio tenha Bido calcariado.
(I,
20,
2)
"08 calcarioa
calclticoa
calcio •••• (I, 37, 2)
·0 IAC-47 foi • variedade jde arrozj
escolhida
PAD-OF. • ••
40
para 0 campo-pi10to
(II,
16,
11
·A ICC (••• 1 utilizara
como materia-
prima para a produ~ao de acido sUlf~
rico a pirita carbonosa •••• (1,75.1)
"A ICC- Industria Carboqulmica
Cat~
rinense - utilizara como mat8ria-pr!
ma ••• •
CASTANHO-VIOLlcEAS:
(I,
75. 1)
·Nas espigas Ido trigu/. durante
matura~ao. surgem manchas
violaceas. ••• (I, 25, 1)
·Temperaturas
elevadas
a
castanho-
(•••)
podem
causar a esterilidade, ou seja
chochamento' (•••) numa espiga.·
21, 2)
Co-ESTABILIZADORES:
0
(I.
• •••foram adicionados
substancias
nibidoras
de
do processo
Ido polietllenol.
compostos
tais como:
senergeticos
!
degrada~ao
(•••)
ou co-estabi-
lizadores ••• • (11,58,2)
·Outro sistema de recupera~ao
(•••)
e a consorcia~ao de gramlneas
guminosas.· (I, 52, 3)
com l~
"Doen~a causada pelo fungo (••• ) faz
com que as folhas do trigo ganhem UJD
revestimento superficial
cotonoso
branco •••• (I. 22, 2)
·Faz-se 0 craqueamento do hidrocar~
neto com vapor _ temperatura
ate
1.0009C ••• • (I. 75. 3)
·Trato. cultura1Jl:desbrota loperac;io
que permLtiri a correta formac;ioda C2
va) •••• (II, 17, 1)
••••pos.ui diversaa unidade. industriai. tmatadouros e desossas).·(I,71,2)
paat~
••••recuperac;iomecanizada das
de
gen., com destoea e en16iramento
toco•••• • 1I, 52, 3)
·produc;iode fosfatoa de amOnio: (•••)
icido fo.forico + amOnia - fo.fato ~
nOamOnico (MAP) ou fosfato
diamanico
·Os caleirio. calcltieo. fornecem
cio e o. doiomitico. 1evam cilcio
maqnea1o.· (I, 37, 2)
ci!
e
DOSADORES:
·A corrente leva a rac;iopara
dentro
do edlfIel0, distrlbulndo-a nos ~
!!!...• lII, 46, 2)
ELETROHEcANICOS:
·0 mercado potencial de
equipamentos
e1etromecanicoa totaliza, ate 1982, a
prec;osde hoje, Crt 14 bi1heea
(II, 62, 2)
ENERGIZAcAo:
••••e difleil ocorrer urnapane
grave
(•••), causada por inaufieiencia
do
.istema irradiante ou da preciria ~e~
giza940.· (I, 46, 2)
ENLEIRADEIRA:
·En1eiradeira faci1ita ao miximo 0 tr~
balho do agricu1tor, economizando miode-obra, tempo e dinh.iro.· (11,72,1)
ENLEIRAGEM:
-2 utllizado na anlairage. de palha da
Cmia, capia, feno, forrag•• verde ••••
lll.
72. 1)
BNLElRAMENTOa
••••a recupera~ao
mecanizada
das
qens, com destoca e en1eiramento
cos. ••• lI, 52, 21
EQOINOCULTURAa
a
• •••assuntos re1acionados
10, aduba~ao,
zootecnia
1avoura,
so
,
(I, 51
"Os filmes expostos foram process ados em
uma extrusora Reifenhauser de 90_
(II,
F~TOSSANIDADE:
t!!
(bovinocu1tura
l•••l eq6inocultura,etc.·
EXTRUSORAa
past!
de
59, 1)
••••destinam-se
aos trabalhos de melhor~
mento genetico, fertilidade,
praticas
culturais e ~Itossanidade do feIjao
em
Pernambuco." (I, 8, 11
FITOSSANITARIAa
"Outras diversas areas sac
assistidas:
(•••) defesa sanitarIa vegetal e assess~
ramen to a orienta~ao fitossanitaria.
(II,
FITOTOXlCOI
69,
"/este Inseticidal
queimando
72,
FOSFOSSULFATOa
31
nao
e
fitotoxlco,
as plantas tratadas ••• "
nao
(II,
3)
"Obten~ao de fosfossulfato
usando-se
de am5nI0
acidos sulfurico e
fosforico
no processo •••" (I, 37, 3)
"•••acaba de elaborar
duas apostilas( •••),
uma sobre Planejamento e Projeto de Irr!
ga~ao por Aspersao e outra sabre
Irrig!
~ao por Gotejo ••• " (II, 63, 11
HBLMINTOSPORIOSE:
"•••espera-se que ocorram, com
importancia, as sequintes doen~as
triqo/a l••• l helm1ntospOriose,
(I, 21, 31
maior
Ido
l... 1·
HIDROSSEMEADURAI
" •••0 implemento pode ser usado,
outros casos, para hidrossemeadura
caso da semeadura
de pastaqens,
entre
( i 0,
quando
se misturam as sementes com aqua ou
ad~
bo quImico •••" (I, 41, II
"•••lembre-se do marcador
funcionamento
(II,
57,
de horas
de
(horImetrol Ido trator/ •••"
31
HORTI-FRUTI-GRANJEIROS:
"Nas chacaras serao
produzidos
horti-fruti-granjeiros
• pequenos
an!
mais.·
HUMIOICOLAI
(I, 66, 31
"A Brachia~ia decubens, 0 Paspalum
catultim e a Brachiaria humidIcola
apl!
(.••1
sao alqumas das especies •••• (I, 57, 11
LATOSSOLO:
·Experimentos
e lavouras tem sido feitos
nos solos que os pedoloqos
classificam
de latossolo vermelho escuro •••·(I,21,11
LIMPA-FOSSASI
·Esclarece (•••1 que varias unidades
ja
foram vendidas para prefeituras
munic!
pais, funcionando
41,1)
como limpa-fossas.·(I,
LINHAS-TRONCOI
·As linhas-tronco de eletrificayao rural
atingiram, em 1978, 722 Km •••·(II,15,21
MACRONUTRIENTESI
·.:.a auto-suficiencla do setor
leiro de fertilizantes dentro de
bras!
metas
fIsicas pre-fixadas (4 mllhoes de tonela
das de macronutrientesl
(I, 34, II
MANOVACUOMETROI
"Manovacuometro
vacuo produzidos
- controla a pressao •
pela bomba.·
(1,42, 3)
0
MEDIDA-PADRloa
"Durante anos, 0 ·ca1mento· da
(•••) foi. usado
(I,
MICROCLXMAa
44,
C011lO
uteira
medida-padrao
1)
"Mais 1uz e ar dentro da cu1tura formam
,urnmicroc1ima
desfavorave1
?ara
doe~
Qas •••" (II, 70, 1)
"•••nao
e
prejudicial
i microfauna
(I,
COB."
MICRONUTRIENTESa
80,
i microf10ra
e nao deixa reslduos
e
tox!
~.)
" •••a adubaQao foliar pode fornecer
as
quantidades totais de
micronutrientes
exigidas ••• " (I, 38, 3)
MOTOSSERRA,
"A tecno10gia
tambem avanQa com as der-
rubadas, vindo a motosserra em
subst!
tUiQao ao machado ••• " (I, 51, 1)
NITROFOSFATADOS,
"0 Sistema Petroferti1
ti1izantes
fatados."
nitrogenados
produz tanto fe~
quanta ~o!
(I, 74, 3)
rocha
"ProduQao de nitrofosfatos - a
fosfatada poderia ser atacada com mist!!
ra de acidos •••" (I, 37, 3)
" •••vem atuando para dar aoprodutor
r!!
ra1 informaQoes para (••• ) desenvo1vi mento de projetos olerlco1as ••••
(II,
13,
ORGANOCLORADOS:
2)
"Sua aQao se estende mesmo
a
insetos
que ja adquiriram resistencia a inset!
cidas organoc1oradas ••• • (II, 71, 3)
ORGANOPOSFORADOS:· •••insetos que ji adquiriram
resisten
cia a inseti.cidas organoc1orados • org!
nofosforados ••• • (II, 71, 3)
ORGANOMERCORIA1S.
w •••
tratamento
de sementes com fungic!
da. organomercuriai.
e utiliza9io
variedades mais resistente.
tes.w l1, 25, 1)
PARDO-CLARA.
w •••
aparecimento
irregulares,
de manchas alongadaB,
nas folhas que,
inicia!
mente Be compoem de urna colora9io
do-clara.· (I, 25, 1)
PLUGXVE1S.
w •••
os pOBtos de assistencia
da.
guas de eartoeB plugaveis.·
W •••
2aE
tecnica
poBsuem jogos sobressa1enteB
r!
(1,46, 2)
pode ser aplicado tambem
Paraquat
de
ou toler~
com
(•••), espeeialmente
em
p§s-
emergeneia •••" (II, 32, 1)
pRt-EMERG£NCIAI
·Os"herbicidaB
podem Ber aplieadoBt •••)
em pre-emergeneia ••." (II, 30. 1)
pRt-FlXADASI
••••a auto-suficieneia
do setor
brasi
leiro de fertilizantes dentro das
me
tas fIBieas pre-fixadas •••" (1.34,1)
PRt-PLANT10.
·Os herbicidas podem Ber ap1icados( •.•)
em pre-p1antio •••" (II. 30, 1)
pRt-RECOMENDADO.
w •••
0 lavrador se obriga a ap1icar
d!.
terminada quantidade de
fertilizante
(•••), assim como urn tipo pre-recomen~
de semef)te.· (I, 29, 1)
·: ••teenieos do Departamento de Zoote£
nia da ESALQ (•••1 ji estio no local,
realizando pre-testeB
(I,
em 50 animai •••• w
12, 3)
·0 produto-chave
nttrogenadoa
para obter
08
aduboa
i a amanta ••• w (1,36,1)
or1ent~io
" •••a Lely oferece para
do pecuarista t•.. 1 trea tipos de 2r2
jetos-padrao basicos ••• " (I, 40, 31
"COm
0
comec;o da chuva,
coloniao
a rebrota
e inevitavel."
"0 c5xido nltrlco
do
(I, 51, 3)
formado
na ultima
re~
c;ao retorna i primeira atapa para !!2=
xidacao ••• " (I, 76, 1)
"Durante
anos,
0
"caimento"
da esteira
(a distancia maxima entre 0 rolete
perior dianteiro e a roda-quia)
usado como medida-padrao
"Se a maquina
trabalha
s~
foi
••• " (1,44,1)
em material
que
causa aCUmulo (lama ou detritos) entre
os dentes.da roda-motriz ••• "(I,44,1)
"Ae septorioses e a giberela, que
serios problemas no extremo suI
sio
do
Pals •••" (I, 21, 3)
SERVo-TRANSMISsAo. "Urna URica alavanca controla
sentido
a velocidade no modelo Ide tratorl
servo-transmissio ••• " (II, 71, 3)
com
" ••• foram adicionadas substinciaa
in!
bidoras do processo de deg;adac;io,taia
como I ( ••• ) compostos sinerqeticos
co-estabilizadores ••• " (II, 58, 2)
ou
"A area de 61.000 ha. foi dividida
sete sub-areas ••• " (II, 12, 3)
••
"Tratamentos
os troncos
(II,
fitossanitarios.
pincelar
ca. pasta su1focilcica
17, 1)
••••
ta, portanto, a po••1hi1ldade de auper~
especulativos ou de prejuIzos. •
lI,
49, ~)
•••••caba de exportar um 10te de
seus
supertratore. TM25 •••• (I, 14, 2)
'J'EmtO-ACOSTlCAI
•••• com ar con4icionado, vidro fumee
ls01a~ao termo-acustica e veda~io
co~
tr. poeira.· (I, 79, 2)
.co.) .duba~io corretiva (•••) i usada
• apllca~io de 300 kg/ha 4e termofosfa!2 Yorin •••• (I, 21, 1)
·As priticas mais usuais sio 0 p1antio
0 terraceamento.·
Ido trigol •• nIve1 e
(I ~ 16, 2)
·De 4 a 8 meses de idade i feita a vac!
na~io dos bezerros contra
carbUncu10
(•••), assim como a vermifugaQao
•
(I,
63, 3)
••••viri•• missoes ticnicas
estrange!
ras tem visitado 0 proqrama (•••), cuja
execu~io esti a cargo de um seu orgio,
a Punda~io Zoobotinica.· (II, 10, 1)
De nu..ro reduzidIssimo no conjunto de ne2
loqismos Belecionados para este traba1ho, a neo1oqia si~
tagmitica resume-se em duas expressOesl
ASSIS'l'bCIA
TlCNICAI
·Em nOBSO pre~o, entre OB
fatores
de qua1idade, esti !na1uIda eSBa e~
tensa assistenala ticnica ••••
(I,
47, 2)
VIA DE ACESSOI
"A principal
via de ace ••o i Fazenda·· •
i Colonizadora
i a terr •• tre •••• (I. 67.
l)
tecnicoa.
De freqdencia bastante
aintagma "asaiatencia
0
que chama eobre si maior aten~io.
Talvez por ser maie pritico
constituir
(alam de
um habito de certa forma generalizado).
ja
util!
zar 0 termo tacnico emprestado de uma lIngua estrangeira
em sua forma original, em lugar de efetuar aua tradu~ao
ou adapta~ao, encontraram-se no corpus apenas
neologi~
mos ainda conservando a grafia de sua lIngua de origem:
BRACHIARIAI
"Outras gramIneas
como
0
jaragui. gordura e
brachiaria, tambam foram semeados
giao ••• " (I, 51, 3)
CARTER
I
" •••
0
na
r!
ate de colocar igua no radiador;61eo
no ~
ou na transmissao ••• "(II,5S.l)
"•••
0 que significa 0 Eletrocampo
em termoa
de substitui~ao da energia importada
do
dieseL
FIBERGLASS
I
••"
(II, 3)
"Toldos para trator, miquinas
rodoviarias.
estrutura
ConstruIdos
agrIcolss
ou
em fiberglass,
com
de s~o ••• " (II. 70. 2)
"Cabina com ar condicionado.
vidro fumee
isola~ao termo-acUstica ••• " (I. 79. 2)
"Em 1972 e 1973 as exporta~Oe.
de
carne
in-natura (••• ) foram de 155.6 ail tonela daB • 98 ail tonel.daa. r••pectivamente.
(1.48.1)
PLANE'!'a
.
·Ha t:rac;:io
anaal
aio usada. carpideira.
t!
ou pequena grade ••• tII, 28.1)
po planet.
·No mia de outubro ou novembro comec;:ama na!
seedling ••••• tI• 51, 3)
SEEDLINGS a
eer oa primeiroa
! fato diqno de nota. pareee-nos.
0
de
alguna
de.se. neologiamoa ji .erem ba.tante comuna e de uao fre
qllente. na linquag_
ticnica tcomo 0 caao de ·diesel·
·carter·.
·fiberql ••• •• entre outroa).
Parece poder-se afirmar. com base nas evideneiaa do corpus analisado, que hi uma tendencia clara
do
vocabulirio da agropecuiria
de servir-se com maior
fr!
qllencia de neologias sintiticas
(seja por derivac;:ao, S!
ja por composic;:io), na. formac;:io de seus termos novos.
De outro lado, nao se erraria, talvez, se
.e
destacasse a tendencia de se conservar, ainda na Bua pr!
meira fase (sentida como e.trangeiri.mo),
termos
eBtran
geiros para a desiqnac;:io de algumas
Admite-Be.
podern ser tomados
todavia,
de suas realidades.
que eBses
como conclusio
efetiva.
comentirios
nio
abrangente,
uma ves que se tern consciencia de que 0 corpua utilizado.
bastante redusido. poderia conduzir a uma visio
parcial
e unilateral.
ocultando
possivelmente
dencias da eriac;:iode vocAbulos
atividade agropeeuaria.
as verdadeiraa
te!
novos no vocabulirio
da
de l'Association
Francaises,
2. Matore,
Georges.
International.
n9 25. Paris,
"Le neologisme:
diffusion",
3. GUilbert,
Louis. La creativite
Larousse, 1915.
________ , "La n80loqie
Aurelio
n9
2.
1952, p. 81.
lexicale.
scientifique
B. Ho1anda.
gua portuguesa.
ra, 1975.
et
Moderne,
et technique",
La Banque des Mots, n9 1. Paris,
p. 71.
5. Ferreira,
ttudes
naissance
in Le Francais
Paria, A. D'Autrey,
des
sId, p. ,.
P.U.F.,
Novo dicionario
Rio de Janeiro,
de
!!
sId
LIn
Nova Fronte!
6. Os algarismos romanos I ell, nas indica~oes dos
textos, remetem aos nUmeros 1 e 2 (Abril e maio)
con
da
revista, respectivamente,
os aribicos sequintea
mar
cam a piqina e os u1t1llloa,quando aparecem, refererna. i co1una.
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