CONTRIBUIcAO ItO ESTUDO DO REOLOGISMO NO vQCAlllJI.JUuo DA AGROPECUlRIA Quando publicou urndicionario que tinha como titulo 0 vocibulo "Neologia", em 1801, L. Mercier ji d! va destaque a urnassunto de grande importincia. I verd! de que a distin~io estabelecida por ele entre os termos "neologia" e "neologi8mo"1 nao tem mais razao de ser,mas a relevancia do processo continua dinamica e atual. Georges Matore, em 1952, considerando insuf! cientes as defini~oes dada. ate entao para "neologismo", propunha a sua propria: "ace~ao nova introduzida no v2 cabulario de urnalingua em urnaepoca determinadan2.Acres centava que as maneiras pelas quais se manifestaria essa "ace~io nova" envolviam a constitui~ao de uma palavra nova, a atribui~ao de urnsentido novo a algurna palavra ji existente ou a muda~~. de categor1. gramatical. Em obra mai. recente3, Lou1s Guilbert vellldef! nir • neologia lexical como a pos8ibilidade de cria~ao 13enovas un1dades lexicais, elllrazao das regru de prod!! ~io incluidas no sistema lexical. Os tipos fundamentais seriam, para ele, a neolog1a fonologica, a semantica, a sintitica, a s1ntagmatica e a por emprestimo. Constituem neologias fono1091cas as cr1a~Oes espec1f1camente fonologlca., cqn.i.tente. 4a art1eula~io de UIlIa ou de virtu sllab•• de ~.lor s1gn1f1cat1vo in! - 40 - dlto. sio exemploa n1hllo", aa onomatopelas como do vocibulo A neologla e aa crla90es "ex "gis". aemantlca resulta da apar19ao de uaa algnlflca9io nova no quadro de urn mesmo segmento f2 nologlco: trata-se de urna unlio nova entre urn significan te e um algnlficado. vocibuloa formados a partir da sin! doque, da metifora • da metonlmia, de urn lado, e pal~ vraa nascidas de uma conversio gramatical, de outro, sio neologiaa semintlcas. Tem-se urna neologia slntitica em uma serie de casos em que ocorrem transforma90es morfologico-sintiticas de urn termo, orlglnando-se palavras novas para a lln gua. Os elementos suflxados, as derlva90es prefixais, os aflxos, In~ixos e a.composi9aOI tudo cabe nessa classe de neologias. Por neologia sintaqmitica entende-se a combina 9io de varios seqmentos reconhecidos como signos diferen tes, ou seja, como uniao de um significante e um signif! cado, de que sio exemplos "cheque especial" e "caixas aciisticas". A utiliza9ao de um vocibulo estrangeiro no in terior do vocabulirio de uma outra lIngua faz surgir a neologia por emprestimo. Antes de sua implanta9ao defin! tiva na nova lIngua, 0 vocibulo estrangeiro pode apar! cer, em uma primeira fase, como estrangeirismo e, num s! qundo momento, como pertencente i fase denomina.a do p.! regrinismo. Em outro lugar, L. Guilbert afirma que a esp! cificidade do termo cientlfico ou tecnico que resulta de um lado, de uma rela9ao privllegiada com 0 referente e, de outro, da pessoa do falante sibio ou ticnico, fun de, por sl _sma, uma neologia particular ao seu tipo de vocabulirl0. 0 IIOviMnto de expansio do progresso clent! fico e tecnlco engenc!ra necessari_nte uma onda de n82 loqlallOS.4 o pesquisador, ~im necessidade 0 sAbio, 0 ticnico, de criar palavras uma ciencia ou profissao, novas. No quadro a designa~io concei~o ou de cada elemen~o A in~ernacionaliza~io e efeiw, COlI precisa de de cada oma condi~io ae aficicia. da clencia e da ~icnica, l~almen- ~e, funciona como fon~e de neologias. Fol ~omando por mo~lva~io essa especlficldade e po~encialldade do vocabulirl0 clen~lflco e ~icnico em u~illzar neologismos, que se decldiu proceder a um 11ge! ro estudo de tals elementos na ativldade da agropecuirla • . Para constltulr 0 corpus.da pesquisa, consld~ rou-se adequada a revlsta Agropecuirla, publlcada em Sao Paulo pela Novo Grupo - Edltora Tecnlca Ltda., por apr~ sentar algumas vantagensl atinglr um grande n6mero de leltores, reunir Informa~oes e eBtudos sobre pecuirla e agricultura, conjuntamente, e apresentar caracterls~lcas cientlflcas facl1mente constativeis. Escolheram-se vls~a, respectlvamente os dols pr1melros nUmeros da de Abrl1 e de malo de 1979, efeito de recolha de material dos todos os anUncios. lingClstlco, Uma lis~a de vocibulos, foram aparentemente r~ para exclu! neologl~ mos, resultou de um levantamento prelimlnar, todos os _ 5 ._ que nao constavam do Novo Aurelio , na epoca da pesquisa (fins de 1979), passaram a ser considerados verdadelros neologismos. Extralu-se, numa segunda etapa, 0 segmento contextual necessario para esclarecer cada palavra e, f! nalmente, os neologismos reglstrados em ordem alfAb'~lca for am classlflcados e analisados segundo as peculiarld~ des apresen~adas e de acordo COlI a ~lpologla de Guilber~, pravlamen~e mencionada. 2. Clll8alflcaCio • anilis. o axe- de Usta de 100 neolog1.s1l108 - 42 - doa, i luz d. tipoloqi. de Gu1.lbert, .pontou para. s~ guinte cl •• sific.~iol - Neologi.s semint1.c.. - geoloqi.. sint&tic.s 86 - Neoloqi.s - geo109i.. sint.vmitic.. por emprestimo 02 08 gi. semantic. 04 Distinguiram-se dois tipos bisicos de neo12 I .) por conversio e b) propriamente dit •• No primeiro c.so, os vocAbu1os novos oriqin~ ram-se d. anteposi~io do prefixo ·anti-· • subst.ntivos, f.to que determinou • imediata pass.gem p.ra nova c1asse gram.tical (.djetivo)1 ANTI-FERRUGEMI ·Apesar de vestido 0 tanque da .dubadeir. com prote~io anti-ferruqem deve ser lavado ••• • (I, 42, ANTI-IHFLAclOI ·Trat.-se o vocAbu1o propriamente dicionirio ,I ••• ) 1) (6) 2) de fAbrica moderna, sistemas anti-polui9io dos ••• • (II, 9, 2) mantic. r~ • •••op.cote anti-infla~io nio trari r~ flexos para a atividade agropecuaria.·III, 5, ANTI-POLUI~Aol ser consu1tado, chorume que utlliza mais soUstiC! foi consider ado neo1ogia dita porque, embora registrado vem uti1izado 8~ no na revist. em acep- ~io comp1etamente divers. das que sio referidas Aurelio. Este 1he .tri.bui a siqnif1.ca~io de no !2!2 banha, gordura, pingue, to abaixo mostra ou a de opulincia, abQDdiDcia, 0 conte! que, na atividade agropec:ulria, sau s8!! tido • outro: CHORUME: •••• chorume, estibulos, llquido cocheiras, resultante da lavag_ d. pocilg •• , .al •• de ord!. nha, bezerreiras ••• • (I, 39, 2) A analise po 1IIOstroua ocorrencla dos vocibulos arrolados tanto da composlvio neste t! (ex. linhas- ~, medida-padrao), como da derlvavao, em suas dive~ sas ramlflcavoes (ex. derlvavao preflxal: pre-emergenela, derlvavao s~flxal: aSBoclatlvlsta, derivavao parassintetical enlelradelra). Posterior verificavio das bases is quais se acrescentaram prefixos e sufix08 levou i conclusio d. que as bases nominais se prestaram muito mais i formayio de neologlsmos. Observando-se, produtlvldade ainda na neologla o dos previxos e suflxos, sintitica, pode-se a verlflcar que 0 prefixo ·pre-· serviu para a constltuivio 10gls1llOs,sendo 0 mais produtlvo, enquanto 0 de 5 ne~ sufixo ·-avio· dividiu com 0 ·-mento" essa condivio, eom 4 oco~ rencias. Dao-se, abaixo, os elementos neologico. .lnti tlco., em seus respectlvos contextos: ·Dlretrlzes AGRO-BCONOMICA: governament8is deveri.. foc~ lizar (••• ) esse •• sunto, ape. ..tudos (••• ) da atlvidade atro-econOaica.· (I, 57, 1) ANTlCONGBLAN'l'B: •••• ad1clonar na igua do rad1ador duto antioonle1ante ° klos." (II, 56, 2) - 44 - nos perlodo. WI p~ lUli. ·A eupervalori~a~io das terrae (•••) tornou a explora~io pecuaria abe2· lutamente antieconomica gioes.· nessas r~ (1,58,1) ·A eetratigia do Programa baseou-s. em princIpioa de organiza~io na pr2 du~io sob forma associativieta •••• (II, 12, 1) continuar a Be expandir ao auto-abaBtecimento 38, 1) em dire~io em N ••• • (I, ·2 0 caso do distribuidor de eBte~ co lIquido autocarreqivel (•••),que tern capacidade para sugar, transpo~ tar e diBtribuir •••• (I, 40, 1) ·Colheita /do feijio/I manual. batecao mecanica, atraviB de naB ••• " (II, 18, 1) com maqu! • •••lavagem de estibulos, cochairaB, pocilqas, Bala8 de ordenha, bezzer!!!!!!, etc." (I, 39, 2) "A bubalinocultura esta previBta c2 roo urn dOB temas, face ao interesse que a cria~io de bufal08 vem despe~ tando ••• " (I, 9, 3) "Urn8010 de cerrado (•••) i melhor para 0 t.igo do que urn outro, que ainda nio tenha Bido calcariado. (I, 20, 2) "08 calcarioa calclticoa calcio •••• (I, 37, 2) ·0 IAC-47 foi • variedade jde arrozj escolhida PAD-OF. • •• 40 para 0 campo-pi10to (II, 16, 11 ·A ICC (••• 1 utilizara como materia- prima para a produ~ao de acido sUlf~ rico a pirita carbonosa •••• (1,75.1) "A ICC- Industria Carboqulmica Cat~ rinense - utilizara como mat8ria-pr! ma ••• • CASTANHO-VIOLlcEAS: (I, 75. 1) ·Nas espigas Ido trigu/. durante matura~ao. surgem manchas violaceas. ••• (I, 25, 1) ·Temperaturas elevadas a castanho- (•••) podem causar a esterilidade, ou seja chochamento' (•••) numa espiga.· 21, 2) Co-ESTABILIZADORES: 0 (I. • •••foram adicionados substancias nibidoras de do processo Ido polietllenol. compostos tais como: senergeticos ! degrada~ao (•••) ou co-estabi- lizadores ••• • (11,58,2) ·Outro sistema de recupera~ao (•••) e a consorcia~ao de gramlneas guminosas.· (I, 52, 3) com l~ "Doen~a causada pelo fungo (••• ) faz com que as folhas do trigo ganhem UJD revestimento superficial cotonoso branco •••• (I. 22, 2) ·Faz-se 0 craqueamento do hidrocar~ neto com vapor _ temperatura ate 1.0009C ••• • (I. 75. 3) ·Trato. cultura1Jl:desbrota loperac;io que permLtiri a correta formac;ioda C2 va) •••• (II, 17, 1) ••••pos.ui diversaa unidade. industriai. tmatadouros e desossas).·(I,71,2) paat~ ••••recuperac;iomecanizada das de gen., com destoea e en16iramento toco•••• • 1I, 52, 3) ·produc;iode fosfatoa de amOnio: (•••) icido fo.forico + amOnia - fo.fato ~ nOamOnico (MAP) ou fosfato diamanico ·Os caleirio. calcltieo. fornecem cio e o. doiomitico. 1evam cilcio maqnea1o.· (I, 37, 2) ci! e DOSADORES: ·A corrente leva a rac;iopara dentro do edlfIel0, distrlbulndo-a nos ~ !!!...• lII, 46, 2) ELETROHEcANICOS: ·0 mercado potencial de equipamentos e1etromecanicoa totaliza, ate 1982, a prec;osde hoje, Crt 14 bi1heea (II, 62, 2) ENERGIZAcAo: ••••e difleil ocorrer urnapane grave (•••), causada por inaufieiencia do .istema irradiante ou da preciria ~e~ giza940.· (I, 46, 2) ENLEIRADEIRA: ·En1eiradeira faci1ita ao miximo 0 tr~ balho do agricu1tor, economizando miode-obra, tempo e dinh.iro.· (11,72,1) ENLEIRAGEM: -2 utllizado na anlairage. de palha da Cmia, capia, feno, forrag•• verde •••• lll. 72. 1) BNLElRAMENTOa ••••a recupera~ao mecanizada das qens, com destoca e en1eiramento cos. ••• lI, 52, 21 EQOINOCULTURAa a • •••assuntos re1acionados 10, aduba~ao, zootecnia 1avoura, so , (I, 51 "Os filmes expostos foram process ados em uma extrusora Reifenhauser de 90_ (II, F~TOSSANIDADE: t!! (bovinocu1tura l•••l eq6inocultura,etc.· EXTRUSORAa past! de 59, 1) ••••destinam-se aos trabalhos de melhor~ mento genetico, fertilidade, praticas culturais e ~Itossanidade do feIjao em Pernambuco." (I, 8, 11 FITOSSANITARIAa "Outras diversas areas sac assistidas: (•••) defesa sanitarIa vegetal e assess~ ramen to a orienta~ao fitossanitaria. (II, FITOTOXlCOI 69, "/este Inseticidal queimando 72, FOSFOSSULFATOa 31 nao e fitotoxlco, as plantas tratadas ••• " nao (II, 3) "Obten~ao de fosfossulfato usando-se de am5nI0 acidos sulfurico e fosforico no processo •••" (I, 37, 3) "•••acaba de elaborar duas apostilas( •••), uma sobre Planejamento e Projeto de Irr! ga~ao por Aspersao e outra sabre Irrig! ~ao por Gotejo ••• " (II, 63, 11 HBLMINTOSPORIOSE: "•••espera-se que ocorram, com importancia, as sequintes doen~as triqo/a l••• l helm1ntospOriose, (I, 21, 31 maior Ido l... 1· HIDROSSEMEADURAI " •••0 implemento pode ser usado, outros casos, para hidrossemeadura caso da semeadura de pastaqens, entre ( i 0, quando se misturam as sementes com aqua ou ad~ bo quImico •••" (I, 41, II "•••lembre-se do marcador funcionamento (II, 57, de horas de (horImetrol Ido trator/ •••" 31 HORTI-FRUTI-GRANJEIROS: "Nas chacaras serao produzidos horti-fruti-granjeiros • pequenos an! mais.· HUMIOICOLAI (I, 66, 31 "A Brachia~ia decubens, 0 Paspalum catultim e a Brachiaria humidIcola apl! (.••1 sao alqumas das especies •••• (I, 57, 11 LATOSSOLO: ·Experimentos e lavouras tem sido feitos nos solos que os pedoloqos classificam de latossolo vermelho escuro •••·(I,21,11 LIMPA-FOSSASI ·Esclarece (•••1 que varias unidades ja foram vendidas para prefeituras munic! pais, funcionando 41,1) como limpa-fossas.·(I, LINHAS-TRONCOI ·As linhas-tronco de eletrificayao rural atingiram, em 1978, 722 Km •••·(II,15,21 MACRONUTRIENTESI ·.:.a auto-suficiencla do setor leiro de fertilizantes dentro de bras! metas fIsicas pre-fixadas (4 mllhoes de tonela das de macronutrientesl (I, 34, II MANOVACUOMETROI "Manovacuometro vacuo produzidos - controla a pressao • pela bomba.· (1,42, 3) 0 MEDIDA-PADRloa "Durante anos, 0 ·ca1mento· da (•••) foi. usado (I, MICROCLXMAa 44, C011lO uteira medida-padrao 1) "Mais 1uz e ar dentro da cu1tura formam ,urnmicroc1ima desfavorave1 ?ara doe~ Qas •••" (II, 70, 1) "•••nao e prejudicial i microfauna (I, COB." MICRONUTRIENTESa 80, i microf10ra e nao deixa reslduos e tox! ~.) " •••a adubaQao foliar pode fornecer as quantidades totais de micronutrientes exigidas ••• " (I, 38, 3) MOTOSSERRA, "A tecno10gia tambem avanQa com as der- rubadas, vindo a motosserra em subst! tUiQao ao machado ••• " (I, 51, 1) NITROFOSFATADOS, "0 Sistema Petroferti1 ti1izantes fatados." nitrogenados produz tanto fe~ quanta ~o! (I, 74, 3) rocha "ProduQao de nitrofosfatos - a fosfatada poderia ser atacada com mist!! ra de acidos •••" (I, 37, 3) " •••vem atuando para dar aoprodutor r!! ra1 informaQoes para (••• ) desenvo1vi mento de projetos olerlco1as •••• (II, 13, ORGANOCLORADOS: 2) "Sua aQao se estende mesmo a insetos que ja adquiriram resistencia a inset! cidas organoc1oradas ••• • (II, 71, 3) ORGANOPOSFORADOS:· •••insetos que ji adquiriram resisten cia a inseti.cidas organoc1orados • org! nofosforados ••• • (II, 71, 3) ORGANOMERCORIA1S. w ••• tratamento de sementes com fungic! da. organomercuriai. e utiliza9io variedades mais resistente. tes.w l1, 25, 1) PARDO-CLARA. w ••• aparecimento irregulares, de manchas alongadaB, nas folhas que, inicia! mente Be compoem de urna colora9io do-clara.· (I, 25, 1) PLUGXVE1S. w ••• os pOBtos de assistencia da. guas de eartoeB plugaveis.· W ••• 2aE tecnica poBsuem jogos sobressa1enteB r! (1,46, 2) pode ser aplicado tambem Paraquat de ou toler~ com (•••), espeeialmente em p§s- emergeneia •••" (II, 32, 1) pRt-EMERG£NCIAI ·Os"herbicidaB podem Ber aplieadoBt •••) em pre-emergeneia ••." (II, 30. 1) pRt-FlXADASI ••••a auto-suficieneia do setor brasi leiro de fertilizantes dentro das me tas fIBieas pre-fixadas •••" (1.34,1) PRt-PLANT10. ·Os herbicidas podem Ber ap1icados( •.•) em pre-p1antio •••" (II. 30, 1) pRt-RECOMENDADO. w ••• 0 lavrador se obriga a ap1icar d!. terminada quantidade de fertilizante (•••), assim como urn tipo pre-recomen~ de semef)te.· (I, 29, 1) ·: ••teenieos do Departamento de Zoote£ nia da ESALQ (•••1 ji estio no local, realizando pre-testeB (I, em 50 animai •••• w 12, 3) ·0 produto-chave nttrogenadoa para obter 08 aduboa i a amanta ••• w (1,36,1) or1ent~io " •••a Lely oferece para do pecuarista t•.. 1 trea tipos de 2r2 jetos-padrao basicos ••• " (I, 40, 31 "COm 0 comec;o da chuva, coloniao a rebrota e inevitavel." "0 c5xido nltrlco do (I, 51, 3) formado na ultima re~ c;ao retorna i primeira atapa para !!2= xidacao ••• " (I, 76, 1) "Durante anos, 0 "caimento" da esteira (a distancia maxima entre 0 rolete perior dianteiro e a roda-quia) usado como medida-padrao "Se a maquina trabalha s~ foi ••• " (1,44,1) em material que causa aCUmulo (lama ou detritos) entre os dentes.da roda-motriz ••• "(I,44,1) "Ae septorioses e a giberela, que serios problemas no extremo suI sio do Pals •••" (I, 21, 3) SERVo-TRANSMISsAo. "Urna URica alavanca controla sentido a velocidade no modelo Ide tratorl servo-transmissio ••• " (II, 71, 3) com " ••• foram adicionadas substinciaa in! bidoras do processo de deg;adac;io,taia como I ( ••• ) compostos sinerqeticos co-estabilizadores ••• " (II, 58, 2) ou "A area de 61.000 ha. foi dividida sete sub-areas ••• " (II, 12, 3) •• "Tratamentos os troncos (II, fitossanitarios. pincelar ca. pasta su1focilcica 17, 1) •••• ta, portanto, a po••1hi1ldade de auper~ especulativos ou de prejuIzos. • lI, 49, ~) •••••caba de exportar um 10te de seus supertratore. TM25 •••• (I, 14, 2) 'J'EmtO-ACOSTlCAI •••• com ar con4icionado, vidro fumee ls01a~ao termo-acustica e veda~io co~ tr. poeira.· (I, 79, 2) .co.) .duba~io corretiva (•••) i usada • apllca~io de 300 kg/ha 4e termofosfa!2 Yorin •••• (I, 21, 1) ·As priticas mais usuais sio 0 p1antio 0 terraceamento.· Ido trigol •• nIve1 e (I ~ 16, 2) ·De 4 a 8 meses de idade i feita a vac! na~io dos bezerros contra carbUncu10 (•••), assim como a vermifugaQao • (I, 63, 3) ••••viri•• missoes ticnicas estrange! ras tem visitado 0 proqrama (•••), cuja execu~io esti a cargo de um seu orgio, a Punda~io Zoobotinica.· (II, 10, 1) De nu..ro reduzidIssimo no conjunto de ne2 loqismos Belecionados para este traba1ho, a neo1oqia si~ tagmitica resume-se em duas expressOesl ASSIS'l'bCIA TlCNICAI ·Em nOBSO pre~o, entre OB fatores de qua1idade, esti !na1uIda eSBa e~ tensa assistenala ticnica •••• (I, 47, 2) VIA DE ACESSOI "A principal via de ace ••o i Fazenda·· • i Colonizadora i a terr •• tre •••• (I. 67. l) tecnicoa. De freqdencia bastante aintagma "asaiatencia 0 que chama eobre si maior aten~io. Talvez por ser maie pritico constituir (alam de um habito de certa forma generalizado). ja util! zar 0 termo tacnico emprestado de uma lIngua estrangeira em sua forma original, em lugar de efetuar aua tradu~ao ou adapta~ao, encontraram-se no corpus apenas neologi~ mos ainda conservando a grafia de sua lIngua de origem: BRACHIARIAI "Outras gramIneas como 0 jaragui. gordura e brachiaria, tambam foram semeados giao ••• " (I, 51, 3) CARTER I " ••• 0 na r! ate de colocar igua no radiador;61eo no ~ ou na transmissao ••• "(II,5S.l) "••• 0 que significa 0 Eletrocampo em termoa de substitui~ao da energia importada do dieseL FIBERGLASS I ••" (II, 3) "Toldos para trator, miquinas rodoviarias. estrutura ConstruIdos agrIcolss ou em fiberglass, com de s~o ••• " (II. 70. 2) "Cabina com ar condicionado. vidro fumee isola~ao termo-acUstica ••• " (I. 79. 2) "Em 1972 e 1973 as exporta~Oe. de carne in-natura (••• ) foram de 155.6 ail tonela daB • 98 ail tonel.daa. r••pectivamente. (1.48.1) PLANE'!'a . ·Ha t:rac;:io anaal aio usada. carpideira. t! ou pequena grade ••• tII, 28.1) po planet. ·No mia de outubro ou novembro comec;:ama na! seedling ••••• tI• 51, 3) SEEDLINGS a eer oa primeiroa ! fato diqno de nota. pareee-nos. 0 de alguna de.se. neologiamoa ji .erem ba.tante comuna e de uao fre qllente. na linquag_ ticnica tcomo 0 caao de ·diesel· ·carter·. ·fiberql ••• •• entre outroa). Parece poder-se afirmar. com base nas evideneiaa do corpus analisado, que hi uma tendencia clara do vocabulirio da agropecuiria de servir-se com maior fr! qllencia de neologias sintiticas (seja por derivac;:ao, S! ja por composic;:io), na. formac;:io de seus termos novos. De outro lado, nao se erraria, talvez, se .e destacasse a tendencia de se conservar, ainda na Bua pr! meira fase (sentida como e.trangeiri.mo), termos eBtran geiros para a desiqnac;:io de algumas Admite-Be. podern ser tomados todavia, de suas realidades. que eBses como conclusio efetiva. comentirios nio abrangente, uma ves que se tern consciencia de que 0 corpua utilizado. bastante redusido. poderia conduzir a uma visio parcial e unilateral. ocultando possivelmente dencias da eriac;:iode vocAbulos atividade agropeeuaria. as verdadeiraa te! novos no vocabulirio da de l'Association Francaises, 2. Matore, Georges. International. n9 25. Paris, "Le neologisme: diffusion", 3. GUilbert, Louis. La creativite Larousse, 1915. ________ , "La n80loqie Aurelio n9 2. 1952, p. 81. lexicale. scientifique B. Ho1anda. gua portuguesa. ra, 1975. et Moderne, et technique", La Banque des Mots, n9 1. Paris, p. 71. 5. Ferreira, ttudes naissance in Le Francais Paria, A. D'Autrey, des sId, p. ,. P.U.F., Novo dicionario Rio de Janeiro, de !! sId LIn Nova Fronte! 6. Os algarismos romanos I ell, nas indica~oes dos textos, remetem aos nUmeros 1 e 2 (Abril e maio) con da revista, respectivamente, os aribicos sequintea mar cam a piqina e os u1t1llloa,quando aparecem, refererna. i co1una.