PROCESSOS GERENCIAIS Processos Gerenciais Prof.: Carlos Alberto dos Santos ABORDAGEM CIENTÍFICA E CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO. ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA Ênfase nas Tarefas TAYLOR – ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃOO TEORIA CLÁSSICA Ênfase na Estrutura - FAYOL - LER RESUMO DO LIVRO Pag 7 do PLT ABORDAGEM CIENTÍFICA E CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO. No começo do século XX, Frederick Winslow Taylor, nos EUA desenvolveu a Escola da Administração Científica, preocupada em aumentar a eficiência da indústria através da racionalização do trabalho do operário. Henri Fayol desenvolveu a Teoria Clássica preocupado em aumentar a eficiência da empresa através da sua organização e da aplicação de princípios gerais da Administração em bases científicas. ORIGENS DA ABORDAGEM CLÁSSICA As origens da Abordagem Clássica da Administração remontam às conseqüências geradas pela Revolução Industrial e que poderiam ser resumidas em dois fatos bastante genéricos: O crescimento acelerado e desorganização das empresas, ocasionando complexidade na sua administração e exigindo uma abordagem científica e mais apurada que substituísse a improvisação. A necessidade de aumentar a eficiência e a competência das organizações, no sentido de se obter o melhor rendimento possível dos seus recursos e fazer face à concorrência e competição que se avolumaram entre as empresas ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA Em primeiro lugar iremos ver a Escola da Administração Científica, que surge em torno de Taylor, nos EUA. Esta escola era formada por engenheiros e buscava aumentar a eficiência do nível operacional como forma de aumentar a eficiência da empresa. Por isso, a ênfase estava na análise e divisão do trabalho do operário, considerado unidade básica da organização. Seu ponto de partida para os estudos administrativos é o chãode-fábrica, sendo seu movimento de baixo para cima, ou seja, do operário para o supervisor e das partes para o todo. Sua atenção estava voltada para os métodos de trabalho e os movimentos necessários para sua execução, bem como para o tempo de execução. O resultado será a especialização do trabalhador e o rearranjo de movimentos, operações, tarefas, cargos, e de toda uma visão da organização que se convencionou chamar de Organização Racional do Trabalho (ORT). Processos Gerenciais Prof.: Carlos Alberto dos Santos Antes de discutir as características da administração Científica, devemos levar em conta o ambiente em que estavam inseridas as empresas nesta época, posterior à segunda fase da Revolução Industrial. Entre outros itens, podemos destacar o crescimento acelerado e desorganizado das empresas, concomitante à 2ª Revolução Industrial, e a conseqüente necessidade de se aumentar a eficiência e a competência das organizações, que se tornavam cada vez mais complexas e difíceis de serem administradas. Processos Gerenciais Prof.: Carlos Alberto dos Santos O panorama era propício, pois havia muitas grandes empresas, com tamanhos diferentes, baixo rendimento, desperdício e insatisfação dos funcionários, entre outros fatores, o que criava espaços para novas propostas e caminhos. Processos Gerenciais Prof.: Carlos Alberto dos Santos Em 1880, havia 2.700.000 trabalhadores industriais nos EUA. Em 1900, este número já havia subido para 4.500.000. Além disso, os EUA já contavam com mais de 1.000 fábricas com número de funcionários variando entre 500 e 1000 e 450 empresas com mais de 1.000 funcionários, o que eram números extremamente grandes para a época. As maiores empresas eram inicialmente siderúrgicas, sendo depois ultrapassadas em número de funcionários pelas automobilísticas, especialmente a Ford Motors, tida por todos como o grande exemplo da aplicabilidade da administração científica e copiada por muitas empresas em todo o mundo. Esta escala exigiu novos métodos de administração, já que os antigos não davam mais conta do recado. Dado este contexto, uma série de engenheiros que trabalhavam no chão de fábrica (nível operacional) procurou entender seu funcionamento e melhorar a eficiência de seu trabalho. O nome Administração Científica vem da aplicação da ciência à administração, visando alcançar elevada eficiência industrial. Processos Gerenciais Prof.: Carlos Alberto dos Santos ABORDAGEM CIENTÍFICA A figura mais importante do movimento foi Taylor, que pretendia eliminar o fantasma do desperdício na indústria americana, elevando produtividade com técnicas de engenharia industrial. Mas quem era, afinal, Frederick Winslow Taylor? Taylor nasceu em 1856, na Pensilvânia, filho de uma família bastante rica. Foi aceito em Harvard para estudar direito, mas preferiu tornar-se trabalhador manual, contrariando os interesses da família. Entre 1874 e 1878 foi torneiro mecânico numa empresa de bombas hidráulicas, na qual viu problemas graves na administração, pois ela: 1)gerava corpo mole dos empregados, além de 2) relações ruins entre trabalhadores e gerentes. Processos Gerenciais Prof.: Carlos Alberto dos Santos Além do que já foi visto, ainda percebeu outros problemas da empresa, entre eles: 1) A administração não tinha noção clara da divisão de suas responsabilidades com os trabalhadores; 2) não havia incentivos salariais para melhorar o desempenho do trabalhador; 3) Muitos trabalhadores não cumpriam suas responsabilidades; 4) as decisões dos administradores baseavam-se no palpite, não em critérios científicos; 5) os trabalhadores eram alocados para tarefas para as quais não tinham aptidões; 6) os gerentes ignoravam que a excelência no desempenho traria recompensas para eles próprios e para os trabalhadores; 7) havia conflitos entre capatazes (supervisores) e trabalhadores a respeito da quantidade da produção. Para resolver estas questões Taylor propõem mudanças no trabalho dos operários da organização. Podemos definir algumas fases no trabalho de Taylor, o que nos permitirá acompanhar o desenvolvimento de suas idéias. Processos Gerenciais Prof.: Carlos Alberto dos Santos . TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO Pag 10 do PLT Na Teoria Clássica, ao contrário, partia-se do todo organizacional e da estrutura para garantir eficiência a todas as partes envolvidas, fossem elas órgãos (como seções, departamentos, etc) ou pessoas (como ocupantes de cargos e executores de tarefas). A microabordagem ao nível individual de cada operário com relação à tarefa ampliada ao nível da organização como um todo em relação à sua estrutura organizacional. A preocupação com a estrutura da organização como um todo constitui, sem dúvida, uma substancial ampliação do objetivo do estudo da TGA. Fayol, engenheiro francês, o fundador da Teoria Clássica da Administração, partiu de uma abordagem sintética, global e universal da empresa. .. 3.1. A OBRA DE FAYOL Henri Fayol (1841- 1925), o fundador da Teoria Clássica, nasceu em Constantinopla e faleceu em Paris, vivendo as conseqüências da Revolução Industrial e da I Guerra Mundial. Formou-se em engenharia de Minas aos 19 anos e entrou para uma empresa metalúrgica e carbonífera onde desenvolveu toda a sua carreira. Aos 25 anos foi nomeado gerente de Minas e aos 47 anos assumiu a Gerência Geral da "Compagnie Commantry Fourchambault et Decazeville". Sua administração foi muito bem sucedida. Expôs sua Teoria de Administração em seu livro "Administration Industrielle et Généralle", publicado em Paris (1916) traduzido em 1926 para o inglês foi divulgado por Gulick e Urwick dois autores clássicos Fayol relacionou 14 princípios básicos que podem ser estudados de forma complementar aos de Taylor: Divisão do trabalho - Especialização dos funcionários desde o topo da hierarquia até os operários da fábrica, assim, favorecendo a eficiência da produção aumentando a produtividade. Autoridade - Autoridade é todo direito dos superiores darem ordens que teoricamente serão obedecidas. Responsabilidade é a contrapartida da autoridade. Disciplina - Necessidade de estabelecer regras de conduta e de trabalho válidas pra todos os funcionários. A ausência de disciplina gera o caos na organização. Unidade de comando - Um funcionário deve receber ordens de apenas um chefe, evitando contra-ordens. Unidade de direção - O controle único é possibilitado com a aplicação de um plano para grupo de atividades com os mesmos objetivos. Subordinação dos interesses individuais(ao interesse geral) - Os interesses gerais da organização devem prevalecer sobre os interesses individuais. Remuneração - Deve ser suficiente para garantir a satisfação dos funcionários e da própria organização. Fayol relacionou 14 princípios básicos que podem ser estudados de forma complementar aos de Taylor: Centralização (ou Descentralização) - As atividades vitais da organização e sua autoridade devem ser centralizadas. Linha de Comando (Hierarquia) - Defesa incondicional da estrutura hierárquica, respeitando à risca uma linha de autoridade fixa. Ordem - Deve ser mantida em toda organização, preservando um lugar pra cada coisa e cada coisa em seu lugar. Eqüidade - A justiça deve prevalecer em toda organização, justificando a lealdade e a devoção de cada funcionário à empresa. Direitos iguais. Estabilidade dos funcionários - Uma rotatividade alta tem conseqüências negativas sobre desempenho da empresa e o moral dos funcionários. Iniciativa - Deve ser entendida como a capacidade de estabelecer um plano e cumpri-lo. Espírito de equipe - O trabalho deve ser conjunto, facilitado pela comunicação dentro da equipe. Os integrantes de um mesmo grupo precisam ter consciência de classe, para que defendam seus propósitos Teoria da Burocracia A segunda abordagem relacionada com a estrutura organizacional . A segunda abordagem relacionada com a estrutura organizacional . Nasceu com Max Weber ( 1864-1920) ,sociólogo alemao , considerado o fundador da Teoria da Burocracia. Para Weber , o termo burocracia não tem significado pejorativo de uso popular , mas um significado tecnico que indentifica certas caracteristicas . Da organizaçao formal voltadas racionalidade e para eficiencia . exclusivamente para O tipo ideal de burocracia , segundo Weber, apresenta dimensões principais •Caráter legal das normas e regulamentos: é uma organização ligada por normas e regulamentos •Caráter formal das registradas por escrito comunicações: são •Divisão racional do Trabalho •Impessoalidade: relação a nível de cargos, e não de pessoas •Hierarquia: cada cargo inferior deve estar sob supervisão do cargo automaticamente superior •Rotina: o funcionário deve fazer o que a burocracia manda; não tem autonomia •Meritocracia: a escolha das pessoas é baseada no mérito e na competência técnica •Especialização administração da Adm.: separação entre •Profissionalização • •Previsibilidade: prever as ações; através das normas propriedade e Leiam na pagina 13 – As Dimensões da Burocracia Disfunções da Burocracia: Internalização das regras: as normas passam de "meios para os fins"; os funcionários adquirem uma viseira e esquecem que a previsibilidade é uma das características mais racionais de qualquer atividade Excesso de formalismo e papelatório: necessidade de formalizar e documentar todas as comunicações Resistência a mudanças Despersonalização: os funcionários se conhecem pelos cargos que ocupam Categorização como base do processo decisorial: o que possui o cargo mais alto, tomará as decisões independentemente do conhecimento que possui sobre o assunto Disfunções da Burocracia: •Superconformidade às rotinas •Exibição de poderes de autoridade •Dificuldade com clientes: o funcionário está voltado para o interior da organização •A burocracia não leva em conta a organização informal e nem a variabilidade humana. PLT 17 Teoria Estruturalista A terceira alternativa dentro das correntes de TGA Que enfatizam a estrutura organizacional. PLT 18 MUITO ALEM DO MODELO BUROCRATICO, OS ESTRUTURALISTAS INTRODUZIRAM O CONCEITO DE SISTEMA ABERTO NO ESTUDO DAS ORGANIZAÇOES E TENTARAM COMPATIBILIZAR AS CONTRIBUÇOES CLASSICA E HUMANISTICA Foi uma abordagem multipla e compreensiva na analise das organizaçoes A administraçao do conflito passa a ser um elemento crucial e de multiplas aplicaçoes na TGA . Inovação e mudanças trazem conflitos , mas o conflito é um Sinal de vitalidade. Algumas CARACTERÍSTICAS •Adoçao de principios da teoria clássica e da teoria das relaçoes humanas . •Conceito de estrutura e fundamentação no estruturalismo . •Aceitaçao da organizaçao informal . formal e A Teoria das Relações Humanas (também denominada Escola Humanística da Administração) surgiu nos Estados Unidos, como conseqüência imediata das conclusões obtidas na Experiência de Hawthorne, desenvolvida por Elton Mayo e seus colaboradores. Foi basicamente um movimento de reação e de oposição à Teoria Clássica da Administração. Todavia, apesar da hegemonia da Teoria Clássica e do fato de esta não ser questionada por nenhuma outra teoria administrativa importante durante as quatro primeiras décadas deste século, os seus princípios nem sempre foram pacificamente aceitos, principalmente pelos Texto word trabalhadores e sindicatos americanos. Assim , a Teoria das Relações Humanas nasceu da necessidade de se corrigir a forte tendência à desumanização do trabalho surgida com a aplicação de métodos rigorosos, científicos e precisos, aos quais os trabalhadores deveriam forçosamente se submeter. As principais origens Relações Humanas são: da Teoria das A necessidade de se humanizar e democratizar a Administração, libertando-a dos conceitos rígidos e mecanicistas da Teoria Clássica e adequando-a aos novos padrões de vida dos americanos. O desenvolvimento das chamadas ciências humanas, principalmente a psicologia e a sociologia, bem como a sua crescente influência intelectual e suas primeiras tentativas de aplicação à organização industrial. As idéias da filosofia pragmática de John Dewey e da psicologia dinâmica de Kurt Lewin auxiliaram para o humanismo na Administração. As conclusões da Experiência de Hawthorne, (1927 e 1932) sob a coordenação de Elton Mayo, pondo em xeque os principais postulados do período anterior. TEORIA CLÁSSICA Trata a organização como máquina Enfatiza as tarefas ou a tecnologia Inspirada em sistemas de engenharia Autoridade centralizada Linhas claras de autoridade Especialização e competência técnica Acentuada divisão do trabalho Confiança nas regras e regulamentos Clara separação entre linha e “staff” TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS Trata a organização como grupo de pessoas Enfatiza as pessoas Inspirada em sistemas de psicologia Delegação plena da autoridade Autonomia do empregado Confiança e abertura Ênfase nas relações humanas entre as pessoas Confiança nas pessoas Dinâmica grupal e interpessoal Chefe: No início Depois de uma semana Precisa trabalhar mais!! Depois de um mês Precisa trabalhar mais pela companhia Depois de um trimestre Eu disse para trabalhar mais... Você me ouviu!!??