Ação analgésica do meloxican
combinado com morfina
peridural/mepivacaina em cães
submetidos a reconstrução do
ligamento cruzado cranial
Alunos: Aline Santos,Daniela Didoni,Danielle
Ribeiro,Guilherme, Amanda Aguiar e Artus.
Grupo 1
Objetivo
 O presente estudo tem como objetivo comparar a
eficácia analgésica da morfina peridural (combinação
que contem mepivacaína) com a morfina peridural em
combinação com meloxican administrado para alívio da
dor em cães submetidos a reconstrução do ligamento
cruzado cranial.
Introdução
 A prestação de analgesia após procedimentos
cirúrgicos ortopédicos é obrigatória. A administração
de micro receptores opióides de dor (como morfina e
oximorfina) e drogas antiinflamatórias não esteróides é
uma opção.
 Anestésicos locais podem ser administrados para
fornecer anestesia regional durante e após
procedimentos realizados, sendo que sua duração varia
de acordo com o anestésico utilizado e sua oferta
 A administração epidural de opióides limita os efeitos
colaterais da sedação (bradicardia, depressão
respiratória ou vômitos), comumente associados com a
administração sistêmica, oferecendo uma duração
relativamente longa de analgesia em conjunto com a
manutenção da função motora.
 O mecanismo de ação é pensado para envolver a
difusão da droga através das meninges(o que envolve a
lipofilicidade do fármaco) e medula espinhal, com
posterior ligação aos receptores de opióides no corno
dorsal.
 Através da inibição da enzima ciclooxigenase, é
limitada a produção prostaglandina,que associa-se às
funções biológicas e respostas inflamatorias.
 O início da atividade da morfina epidural em cães é
relatada com cerca 45 a 60 min, com uma duração de
atividade de 16 a 24 horas.
 È relatado que o meloxican não é eficaz na analgesia
pós operatória de cirurgias ortopédicas de grande
porte, quando administrado como agente único. No
entanto, quando usado em combinação com opióides,
pode proporcionar um efeito aditivo devido aos seus
diferentes mecanismos de ação.
Discussão
 Existem vários sistemas de pontuação numérica da dor
que dependem de uma combinação de interpretações
subjetivas de características comportamentais
(vocalização), bem como interpretações objetivas de
parâmetros fisiológicos (freqüência cardíaca).
 O VAS (visual analog scores), quando determinado por
um observador no reconhecimento da dor, são
considerados mais sensíveis e confiáveis do que
sistemas de contabilização da dor.
 Todos os cães neste estudo receberam analgesia
epidural com uma combinação de morfina e
mepivacaína.
 Mepivacaína foi selecionada como um anestésico local
devido a sua duração intermediária de efeito ( 1,5 a 2
horas).
 Cães que receberam meloxican e analgesia epidural,
tiveram VAS significantemente mais baixos em
comparação aos cães que receberam apenas analgesia
epidural.
 O grupo tratado apenas com analgesia epidural
precisou de analgesia de resgate, na proporção de 3
para 10 cães, fato que não ocorre com o grupo que
tomou meloxicam e peridual.Assim sendo, o grupo
tratado com meloxicam não precisa de medicação
analgésica de resgate durante as primeiras 24 horas.
 È particularmente relevante, clinicamente, que em
nenhum cão do grupo tratado com meloxican foi
necessária a administração de medicamentos
analgésicos de resgate durante as primeiras 24 horas
após a cirurgia.
Materiais e métodos
 Este estudo foi concluído conforme as orientações do





conselho canadense de cuidado animal.
Os animais do estudo foram cães com natural
deterioração do ligamento cruzado cranial unilateral.
Nenhum dos cães possuía histórico de trauma recente.
Os animais foram mantidos em jejum por 12 horas
antes da anestesia e da cirurgia.
Antes da pré-medicação todos os cães foram avaliados
para determinar-se um nível de dor inicial, variando de 1
a 10.
20 cães foram distribuídos aleatoriamente em 2 grupos
10 cães do grupo 1 (grupo do meloxicam) foram pré
medicados com maleato de acepromazina, cloridrato de
hidromorfina e meloxicam.
 Dez cães do grupo 2 (grupo de controle), foram pré
medicados com acepromazina e hidromorfina somente
e nas mesmas doses usadas para o grupo 1.
 Seguido da anestesia geral, a região lombossacral foi
grampeada e cirurgicamente limpa. Cães de ambos os
grupos receberam epidural combinada com sulfato de
morfina.
 Todos os cães com nível de dor de 4 ou mais,
receberam hidromorfina.
Resultados
 O VAS para a dor dos cães tratados com meloxicam não
foram significativamente diferente do VAS dos
cachorros do grupo controle por todo o período de
tempo, embora eles tivessem tendidos a serem mais
baixos. Porém, houve uma interação significante entre
tempo e escala visual analógica. Depois de algumas
horas após a cirurgia, o VAS para o grupo que usou o
meloxicam foi significativamente mais baixo do que o
de controle.
Obrigado pela
atenção!
Download

Ação analgésica do meloxican combinado com morfina