Oração - Conselho Evangélico de Obediência 36. Toda a existência de Jesus foi comunhão com a vontade do Pai[1] de quem tinha consciência de ser o Bem-amado. Responde a esse amor pela total disponibilidade à missão redentora. Seu alimento é fazer a vontade daquele que o enviou[2]. Assume a condição de servo[3] e aprende, sofrendo, o preço da obediência[4]. Ressuscitado, por Deus, tornou-se causa de salvação universal. Jesus é para nós o exemplo perfeito que procuramos seguir. Movidos pelo Espírito Santo, buscamos em tudo o cumprimento da vontade do Pai, unindo-nos assim ao mistério pascal do Filho[5]. [1]Hb 10,7 [2]Jo 4,34 [3]Fl 2,7 [4]Hb 5,8 [5]PC 14,1 37. O conselho evangélico de obediência, assumido em espírito de fé e de amor no seguimento de Cristo obediente até a morte, obriga-nos à submissão aos Superiores legítimos que ocupam o lugar de Deus, quando ordenam segundo as Constituições[1]. [1]c 601 38. A vida inteira de Maria é o prolongamento de seu FIAT[1]. Por sua obediência, torna-se Mãe de Deus e coopera na missão redentora de seu Filho. Ela é bem-aventurada porque ouve e cumpre a palavra do Senhor[2]. Irmãos Maristas, aprendemos na escola da Serva do Senhor e responde-mos a seu convite: "Fazei tudo o que ele vos disser"[3]. Dela aprendemos docilidade ao Espírito e obediência lúcida e corajosa. [1]Lc 1,38 [2]Lc 1,45; 11,28 [3]Jo 2,5; L 259, 10-13 39. O Padre Champagnat, em tudo quanto empreende, quer realizar. Em primeiro lugar, a vontade de Deus buscada na oração, no parecer, na mediação dos Superiores[1] e atenção aos sinais dos tempos. Em todas as circunstâncias, apesar das contradições e oposições, obedece a seus Superiores, vendo neles a pessoa do próprio Jesus. [1]V 394 40. A amor à vontade de Deus e o desejo de realizá-la ao longo de nossa vida fazem-nos aceitar um conjunto de mediações. 41. A obediência, em comunidade, requer de cada um o desenvolvimento do espírito de comunhão e fidelidade interior às moções do Espírito Santo. O discernimento espiritual,[1] o diálogo[2] sincero e livre com o Superior e entre nós são meios importantes para corresponder aos desígnios do Pai. Nessa busca, teremos muitas vezes de abandonar nosso modo próprio de ver, para aceitar o que a comunidade, de acordo com o Superior, considera ser a vontade de Deus. [1]Rm 12,2[2]ES 66 44. A submissão ao Pai torna-nos, como Cristo, servidores de nossos Irmãos. 45. O exercício da obediência evangélica é a expressão de nossa liberdade e de nossa disponibilidade para a missão da Igreja. Torna-nos fortes em nossa fraqueza[1]. [1]2Cor 12,19-10 Carta 177 (Passiva) 04 de janeiro de 1839 (C 06 p. 7) El Obispo de Belley aconseja al P.Champagnat a hacer nueva tentativa para la aprobación del Instituto, presentando estatutos iguales a los de alguna Congregación ya aprobada. Tal procedimiento no interesaba al Fundador. Él escribe: “Dios sabe lo que nos conviene; en el debido tiempo Él nos atenderá; un poco de espera no nos será prejudicial” (PS 197). Otro tema de esta carta es la renovación del pedido de Hermanos para la escuela de Nantua. En carta anterior él ya había apoyado el pedido del párroco local. En cuanto al P.Champagnat, contestando a la solicitud demostró interés y prometió enviar Hermanos en noviembre de 1838 (PS 147). Mientras, surgieron dificultades que retardaron las cosas y los Hermanos pudieron ir a Nantua apenas en noviembre de 1840. Más adelante tendremos dos cartas del párroco, presionando al P. Champagnat para cumplir la promesa hecha. (Cfr. H.Ivo Strobino, nota introductoria al texto, “Cartas Passivas”) Dados Participam: Champagnat, Dom Alexandre Raymond Devie Versões: uma Pessoas citadas: Cura de Nantua (Debelay, Juan María Matías - Párroco de Nantua, Ain – cfr ch110189), Sr. De La Mennais Local: Belley Destinatário: Champagnat Data: 04 – 01 - 1839 Cartas relacionadas:Ativas: 028, 075, 090, 143, 146, 239, 305 Passivas: 108, 109, 134, 164 As cartas ATIVAS 147 (ao padre Jany-Tache) e 197 (ao Ir. Francisco), estão também diretamente relacionadas a essa Carta Referências: Tras las heullas de Marcelino Champagnat... p. 122 Personagens e Cidades DEVIE ALEJANDRO RAIMUNDO: Nació de una familia modesta en Montélimar (Drôme), el 23 de enero de 1767. En 1783 ingresa en el seminario. Muy bien dotado intelectualmente. Es ordenado sacerdote en 1791. En 1812 es nombrado profesor de moral en el seminario de Viviers. Al año siguiente, su obispo, Mons. Bécherel lo nombra Vicario General de la diócesis y Superior del Seminario Mayor de Valence. En 1823 es nombrado obispo de Belley. A partir de este nombramiento se establecen sus relaciones con la Sociedad de María. Con el P. Champagnat se encontró varias veces. Rehusó ser nombrado obispo de Reims, primero y luego, de Paris. Permaneció hasta el final de sus días en la sede de Belley. En 1850 se le concedió en la persona de Mons. Chalandon su obispo coadjutor y con derecho a sucesión. Murió el 25 de julio de 1852. (Nota del H. Aureliano Brambila). BELLEY: Población de unos 4300 habitantes en 1832. Sita en el Departamento del Ain. Se encuentra en el camino romano de Lyon-Ginebra. Fue sede episcopal desde el siglo VI. Era la capital de la antigua región del Bugey. A partir de 1823 será de nuevo sede episcopal, dividiendo así la entonces enorme diócesis de Lyon. Es un lugar importante para la rama de los Padres y de las Hermanas de la Sociedad de María. Aquéllos ocuparán la Capucinière; y éstas, Bon Repos. El P. Colin residió en la Capucinière hasta 1839. (Nota del H. Aureliano Brambila). NANTUA: Ciudad del departamento del Ain, a 88 Km de Lyon, en la ruta hacia Ginebra. Su población al final del siglo XIX era de 3500. Vivía de sus numerosas industrias y artesanías. La municipalidad siempre se mostró reticente a la presencia de religiosos enseñantes al frente de una escuela oficial. La falta de visión eclesial de algunos Hermanos directores de la obra en los años 60 entorpeció mucho su desarrollo. (Nota del H. Aureliano Brambila). Personagens e Cidades DEBELAY JUAN MARIA MATIAS: Nació en Viriat (Ain) el 20 de febrero de 1800. Fue un estudiante brillante en los seminarios de l’Argentière, de Alix y de St.Irénée (Lyon). Quiso pertenecer al grupo de Misiones Extranjeras de París, pero su Obispo lo nombró profesor en el seminario de Meximieux. Cuando tiene 28 años de edad recibió nombramiento de Párroco de Nantua. Desde ese puesto solicitó al P. Champagnat la fundación de una escuela marista en su parroquia. Hizo intervenir al Obispo Devie en su favor. Mucho se movilizó también para ayudar a conseguir la aprobación legal del Instituto mediante personas influyentes de la diócesis de Belley. Gracias al empeño del Pbro. Debelay el Fundador accedió a enviar Hermanos siempre y cuando la escuela fuera gratuita y comunal. Los discípulos de Marcelino abrieron las puertas de la institución marista en Nantua en noviembre de 1840. A los tres años el Sr. Cura dejaba su parroquia para convertirse en el Obispo de Troyes. Su espíritu serio y de gran responsabilidad le hizo gobernar muy bien su diócesis. Cooperó mucho en el restablecimiento de la liturgia romana. En 1848 fue transferido al Arzobispado de Avignon. Aquí dio la medida de su celo apostólico. Hizo avanzar mucho a la diócesis en varias dimensiones. La vida religiosa se desarrolló con la presencia de muchas familias de vida consagrada. Los sacerdotes y los seminaristas fueron atendidos personalmente y con cuidado. Su celo pastoral lo llevó hasta proponer a su presbiterio la vida en común en las diversas parroquias. Algo se logró en esta línea, pero no fue durable. Después de una larga enfermedad, sufrida con gran espíritu cristiano, murió el 27 de septiembre de 1863. (Nota del H. Aureliano Brambila). Palavras ou frases inspiradoras Pienso como Ud. que es necesario seleccionar para un lugar tan importante, y creo que esta idea tendría grandes ventajas para su escuela. Le aconsejo el viaje, porque así se enterará personalmente y estará menos expuesto a posibles nuevas dificultades. Reciba la seguridad de mi sincero afecto. Atitudes de Marcelino - através das palavras do Bispo Necessidade de selecionar as pessoas: é certo que Marcelino queria que os Irmãos tivessem uma boa formação, mas não no estilo que desejava o Bispo. A simplicidade que sempre reinou no espírito Marista, vinha da pessoa de Champagnat e dizia com toda a certeza, entre muitas coisas, a de fazer o que se lhe estava diante, e fazer bem feito. Grandes vantagens: também não era o pensamento de Champagnat tirar vantagens de situações. Muitas delas, aproveitava por não encontrar outros meios. Pressionar por uma promessa feita: o Bispo sabia muito bem quem era Champagnat. Sabia do coração bom desse homem, e ai sim, usava desse conhecimento pra tirar as suas vantagens. Talvez até usasse da obediência que Champgnat tinha pela autoridade para obter êxito nos seus intentos. Relação com a Palavra de Deus Mat 23 23 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e tendes omitido o que há de mais [importante] na lei, a saber, a justiça, a misericórdia e a fé; estas coisas, porém, devíeis fazer, sem omitir aquelas. Rom 12 13 acudi aos santos nas suas [necessidade]s, exercei a hospitalidade; I Cor 7 37 Todavia aquele que está firme em seu coração, não tendo [necessidade], mas tendo domínio sobre a sua própria vontade Fil 4 19 Meu Deus suprirá todas as vossas [necessidade]s segundo as suas riquezas na glória em Cristo Jesus. Ecles 6 8 Pois, que [vantagem] tem o sábio sobre o tolo? e que tem o pobre que sabe andar perante os vivos? 11 Visto que as muitas palavras aumentam a vaidade, que [vantagem] tira delas o homem? Reflexos na Legislação Marista atual Constituições Duas situações: a. Referente a Lugar Importante: 34. Por fidelidade a Cristo e ao Fundador, amamos os pobres[1]. Prediletos de Deus, eles atraem sobre nós os favores divinos e nos evangelizam. Guiados pela voz da Igreja,[2] de acordo com nossa vocação própria, nós nos solidarizamos com os pobres e suas causas justas. Reservamos-lhes nossa preferência, onde quer que estejamos e qualquer que seja nosso trabalho. Gostamos dos lugares e das casas que nos permitem partilhar a condição deles e aproveitamos das ocasiões de contato com a realidade da vida cotidiana dos mesmos. A preocupação pelos pobres leva-nos a descobrir as causas de sua miséria e a libertar-nos de qualquer preconceito ou indiferença para com eles. Torna-nos mais responsáveis no uso dos bens que devemos partilhar com os mais necessitados. Evitamos escandalizá-los com um teor de vida demasiado confortável[3]. Nossa missão de educadores junto aos jovens compromete-nos a trabalhar pela promoção da justiça. [1]V 578 [2]ET 17,18 [3]PJ, prop. 10 b. Referente a Necessidade: 81. O Padre Champagnat encarna zelo apostólico que sabe dar respostas adequadas a problemas concreto[1]. Sente-se chamado a formar religiosos para a educação cristã dos pequenos camponeses, dos quais ninguém se ocupa[2]. Para ele, a missão do Irmão consiste em ajudar as crianças e os jovens a se tornarem "bons cristãos e bons cidadãos"[3]. Homem de fé, acredita primeiro na oração que torna dócil o coração dos alunos. O exemplo e a presença prolongada[4] são elementos importantes da pedagogia Marista que ele assim resume: "Para educar bem as crianças é preciso amálas"[5]. Irmãos Maristas, animados de igual zelo, continuamos o carisma do Fundador respondendo aos anseios e às necessidades dos jovens de hoje. [1]V 547 [2]L 34; L 59,22-29 [3]V 597; ALS 367 ss.; L 273,8-9 [4]V 598; L 14,5-9[5]V 600, L 63,31-33 Interiorização “Estou muito aborrecido, mas não desanimado, continuo tendo muita confiança em Jesus e Maria. Conseguiremos nosso intento, não tenho duvida, só não sei a hora. O que mais nos importa é fazer de nossa parte somente o que Deus quer que façamos, quero dizer: o que nos for possível. Depois disto, deixar agir a Providência. Deus sabe melhor do que nós o que nos convém, o que é bom para nós. Estou muito consciente de que um pouco de espera não nos será prejudicial.”(PS 197) Em nossa vida hoje, acontece o mesmo. Sempre queremos que tudo de certo e caminhe da melhor maneira possível. Mas nem sempre as coisas vão nesse ritmo. O que difere, e em muito, é a maneira como encaramos os fatos. Em Champagnat existia um fé, firme como as rochas que talhou. Uma fé sólida assim; pq além dos acontecimentos desfavoráveis as suas pretensões; estava também uma doença terrível a incomodar. Por muito menos, somos capazes de esbravejar contra Deus e sua criação. O desanimo chega a tomar conta, nessas situações e se nossa estrutura não tiver um mínimo de solidez, acabamos jogando tudo para os ares. Fazer o que é possível dizia Champagnat. Quantas vezes queremos salvar o mundo, esquecendo que ele já foi salvo. Que nossa única missão é sermos anunciadores dessa Salvação. E como Jonas, ficamos indignados, se sentimos que alguém nada “merecedor” (segundo nossa visão de mérito) se dispõe a receber essa salvação. Saibamos apoiar nossa confiança em Deus e nossa Boa Mãe. Champagnat nos ensinou, mostrou e pôs em prática essa maneira de agir e de ser diante das dificuldades. Exemplos temos o suficiente. Basta termos coragem de adotá-los e de operacionar nossa vida através deles. CEPAM - Ir. Paulo Celso Ferrarezi - CICLO C – Julho-Agosto 2003 – Loma Bonita Sur – Guadalajara Oración - Consejo Evangélico de la Obediencia 36 Toda la existencia de Jesús fue comunión con la voluntad del Padre, de quien se sabía Hijo muy amado. Responde s este amor con disponibilidad total a su misión redentora. Su alimento es hacer la voluntad del que lo ha enviado. Asume la condición de siervo y, sufriendo, aprende el precio de la obediencia. Resucitado por Dios, se convierte en causa de salvación universal. Jesús es para nosotros el ejemplo perfecto que intentamos seguir. Movidos por el Espíritu Santo buscamos en todo la realización de la voluntad del Padre, uniéndonos así al misterio pascual del Hijo. 37 El consejo evangélico de obediencia, abrazado con espíritu de fe y amor en el seguimiento de Cristo, obediente hasta la muerte, nos obliga a la sumisión a los Superiores legítimos, que hacen las veces de Dios, cuando mandan algo en conformidad con las Constituciones. 38 Toda la vida de la Virgen es prolongación de su “Hágase en mi”. Por su obediencia, se convierte en Madre de Dios y coopera en la misión redentora de su Hijo. Es bienaventurada porque escucha y pone en práctica la Palabra de Dios. Como Hermanos Maristas, nos hacemos discípulos de la Sierva del Señor y respondemos a su invitación: "Hagan lo que él les diga" (Jn 2,5). De ella aprendemos docilidad al Espíritu y obediencia lúcida y valerosa. 39 En todo lo que emprende, el Padre Champagnat quiere, en primer lugar, hacer la voluntad de Dios. Y la busca en la oración, la consulta, la mediación de los Superiores y los signos de los tiempos. En toda circunstancia, a pesar de las contradicciones y oposiciones, obedece a los Superiores, viendo en ellos a Jesucristo en persona. 40 Por amor a la voluntad de Dios y deseo de cumplirla durante toda la vida, aceptamos una serie de mediaciones. 41 La obediencia en comunidad pide a cada uno que acreciente el espíritu de comunión y la fidelidad interior a las mociones del Espíritu Santo. El discernimiento espiritual y el diálogo sincero y libre con el Superior y con los Hermanos son medios importantes para corresponder al proyecto del Padre. En esta búsqueda, tendremos que renunciar, no pocas veces, a nuestra manera personal de ver las cosas, para aceptar lo que la comunidad, de acuerdo con el Superior, considera como voluntad de Dios. 44 La sumisión al Padre nos convierte, como a Cristo, en servidores de nuestros Hermanos. 45 La práctica de la obediencia evangélica es expresión de nuestra libertad y disponibilidad para participar en la misión de la Iglesia. Nos hace fuertes en nuestra debilidad.