Pitágoras
Sucessão ecológica e biomas
Marcos Magalhães
Os organismos que compõem uma comunidade sofrem influência de
seu biótipo, o qual, por sua vez, é modificado localmente em função da
atividade desses mesmos organismos. A atuação dos organismos da
comunidade sobre o biótipo pode provocar alterações no substrato e em
outras condições abióticas locais, tais como temperatura, luz e umidade
(microclima). Essas alterações no biótipo, provocadas pela própria
atividade dos organismos que nele ocorrem, podem estabelecer condições
abióticas favoráveis à instalação de outras espécies e desfavoráveis às
espécies já existentes na comunidade.
Assim, apesar de o macroclima ser o mesmo, alterações no substrato
e nas condições microclimáticas podem determinar mudanças nas
comunidades ao longo do tempo. Essas mudanças acabam estabelecendo
uma comunidade estável, auto-regulada, que não sofre alterações
significativas em sua estrutura. Essa comunidade estável é denominada
comunidade de clímax e a seqüência de estágios de seu desenvolvimento
é denominada sucessão ecológica. Cada estágio de sucessão, ou seja,
cada comunidade estabelecida durante o desenvolvimento da comunidade
clímax, é denominado estágio geral ou série.
Exemplo hipotético de uma sucessão primária:
Substrato original: depressão em superfície rochosa, preenchida pela água da chuva
Sucessão primária
Sucessão secundária
Quanto às forças que direcionam o processo:
Sucessão autogênica: mudanças ocasionadas por processos biológicos internos ao sistema
Sucessão alogênica: direcionamento das mudanças por forças
externas ao sistema (incêndios, tempestades, processos geológicos)
Biomas
Tundra
Biomas brasileiros
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