UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE SATISFAÇÃO DOS MÉDICOS ESPECIALISTAS COM RELAÇÃO AO PERFIL E PROCESSO DE VISITAÇÃO DO REPRESENTANTE DE MEDICAMENTOS Por: Luiz Bucholz Orientador Prof. Cleber Gonzaga Cascavel - Pr 2009 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE SATISFAÇÃO DOS MÉDICOS ESPECIALISTAS COM RELAÇÃO AO PERFIL E PROCESSO DE VISITAÇÃO DO REPRESENTANTE DE MEDICAMENTOS Apresentação de monografia ao Instituto A Vez do Mestre – Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Marketing. Por: Luiz Bucholz 3 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus por ter me dado forças para concluir mais este objetivo na minha vida. Aos amigos, aos familiares e a todos que contribuíram para que eu pudesse concluir com êxito este trabalho, mais uma meta alcançada e que será importante para minha carreira profissional. 4 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho a minha esposa Zenilda que sempre me apoiou e me ajudou nesta jornada difícil e aos meus filhos que sempre me apoiaram e incentivaram para que pudesse atingir este objetivo. 5 RESUMO Este trabalho de conclusão de curso teve o objetivo de analisar qual o nível de satisfação dos clientes visitados e atendidos pelos serviços de representação de medicamentos, de uma determinada indústria farmacêutica, com enfoque nas seguintes especialidades: pediatria, otorrinolaringologia, ginecologia e ortopedia; enfatizando duas cidades da região Oeste do Paraná: Cascavel e Foz do Iguaçu. Sendo assim, foram traçados os objetivos específicos de modo a pesquisar identificar os fatores que influenciam a decisão dos médicos a indicarem o produto apresentado pelo representante, constatar através de questionários quais as expectativas, contentamentos e necessidades dos especialistas para com o tema proposto e verificar através dos resultados obtidos, onde é necessário promover avanços, para superar as expectativas e satisfazer as necessidades dos clientes. O referencial teórico do trabalho foi baseado em leituras bibliográficas sobre teoria da administração, marketing, marketing de serviços, qualidade dos serviços, qualidade do produto, comportamento do consumidor e satisfação do cliente entre outros. O levantamento de dados deste trabalho foi desenvolvido através aplicação de questionário. Após coletados e pesquisados os dados comprovou-se através da análise que os especialistas estão satisfeitos com os serviços que são oferecidos e que a pesquisa foi de suma importância para o crescimento e desenvolvimento do serviço prestado pelo representante, identificando que o nível de qualidade do seu perfil de abordagem corresponde ao que esta sendo proposto pela empresa a qual representa, e que vem de encontro à expectativa do cliente, neste caso, o especialista médico. 6 METODOLOGIA Este trabalho de pesquisa a metodologia empregada foi de estudo bibliográfico, pois foram utilizados livros para pesquisar o problema proposto. A pesquisa será quantitativa e exploratória, pois segundo Gil (1996), este tipo de pesquisa propõe identificar a porcentagem de clientes que percebe o conjunto de fatores a serem analisados, e possuem uma opinião sobre eles. Propõe-se partir do todo para a parte, ou seja, analisar primeiramente as condições gerais da estrutura oferecida pela indústria farmacêutica aos representantes atrelados a ela e também o perfil e processo de visitação utilizado, para então focar as especialidades citadas como instrumento da pesquisa, que neste caso será probabilística por conveniência. O objeto a ser pesquisado, que são os próprios médicos com suas respectivas especialidades, possui, em seu cotidiano, um contato direto com o representante, e por isso estão aptos a avaliar melhor o que está sendo apresentado. Desse modo, poderão: criticar, elogiar, observar, propor novas idéias, enfim, terão a oportunidade de demonstrar sua satisfação ou não, com relação ao perfil de apresentação utilizado pelo representante para expor o produto oferecido. Inicialmente a intenção é que a pesquisa seja feita através de um questionário com questões fechadas, pois proporcionam, de acordo com Lakatos e Marconi (1999), uma melhor consistência dos dados apresentados. O questionário será aplicado pessoalmente, em uma das visitas do representante, ou via e-mail. Sendo que, cada cliente/médico terá o prazo de uma semana, para responder às questões. Questões estas que serão tabuladas e divulgadas ao longo da pesquisa, através de tabela com sua respectiva leitura, e gráfico com leitura. Sempre respeitando a integridade e veracidade dos dados, bem como preservando a identidade dos clientes envolvidos na pesquisa. 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I Marketing 1.1 – Funções do Marketing 09 11 1.2 – Marketing de Serviços 12 CAPÍTULO II Qualidade do Serviço 2.1 – Qualidade do Produto 14 16 2.2 – Perfil do Representante 17 2.3 – A importância da Propaganda 19 2.3.1 – A importância da Amostra 22 CAPÍTULO III Satisfação do Cliente 3.1 – Comportamento do Consumidor 23 24 3.2 – Satisfação com a decisão de compra 26 3.3 – Satisfação X Fidelização 26 CAPÍTULO IV Definição da Coleta de Dados 4.1 – Analise e apresentação dos dados 29 30 CONCLUSÃO 41 BIBLIOGRAFIA 42 ANEXOS 44 ÍNDICE 48 FOLHA DE AVALIAÇÃO 50 INTRODUÇÃO 8 Este trabalho tem como objetivo principal analisar qual o nível de satisfação dos clientes visitados e atendidos pelos serviços de representação de medicamentos, de uma determinada indústria farmacêutica, com enfoque nas seguintes especialidades: pediatria, otorrinolaringologia, ginecologia e ortopedia; enfatizando duas cidades da região Oeste do Paraná: Cascavel e Foz do Iguaçu. Em se tratando do tema desta pesquisa, que envolve o perfil do representante, é preciso se ater desde a aparência do representante, bem como sua pontualidade, preparo para apresentação do produto, uso de fala adequada, transparente e objetiva, enfim, todos esses itens, influenciam diretamente na motivação do médico à indicação do produto aos seus pacientes. É interessante ressaltar aqui, que esta análise será de suma importância para o crescimento e desenvolvimento do serviço prestado pelo representante, identificando se o nível de qualidade do seu perfil de atendimento corresponde ao que está sendo proposto pela empresa de medicamentos a qual representa, e se vem ao encontro da expectativa do cliente/especialista visitado. Para alcançar o objetivo deste trabalho será necessário identificar os fatores que influenciam a decisão dos médicos a indicarem o produto apresentado pelo representante, constatar através de questionários quais as expectativas, contentamentos e necessidades dos especialistas para com o tema proposto e verificar através dos resultados obtidos, onde é necessário promover avanços, para superar as expectativas e satisfazer as necessidades dos clientes. 9 CAPÍTULO I MARKETING Marketing é uma expressão anglo-saxônica derivada da palavra mercari, do latim, que significa comércio, ou ato de mercar, comercializar ou transacionar. Segundo Kotler e Armstrong (2003) marketing é uma atividade humana dirigida a satisfazer necessidades e desejos através do processo de trocas. As palavras chaves dessa definição são: necessidades, desejos, trocas e transações. A procura pelo conhecimento das estratégias de marketing por instituições e organizações, sejam elas, empresariais, de ensino, saúde, etc., principalmente em se tratando do setor privado, tem aumentado cada dia mais. Este interesse tem o objetivo principal de conquistar novos clientes, expandindo o mercado e conseqüentemente aumentando a lucratividade dos negócios. Portanto, neste sentido, é importante entendermos um pouco sobre o conceito de marketing. A grande maioria das pessoas se forem forçadas a definirem marketing, inclusive alguns gerentes de empresas, eles dirão que significa venda ou propaganda. É verdade que são partes do marketing, porém marketing é muito mais do que isso. Conforme Cobra (1994) a sociedade moderna é influenciada pelo marketing no seu cotidiano. Desde que acordamos até o momento em que dormimos, todas as nossas ações são permeadas pelo marketing. O consumo de um sabonete, na higiene pessoal ou da pasta dental é influenciado por alguma promoção no ponto de vendas ou por um comercial de televisão. O que consumimos ou usamos tem a ver com o nosso meio ambiente familiar, social, cultural ou profissional. O marketing, como analisa Las Casas (2001), já era praticado desde a Idade Média, pois nesse momento da história, os artesãos já ofereciam seus sapatos 10 produzidos manualmente, aos seus clientes da época. Faziam isso em praças e feiras, onde a voz alta anunciava o artigo que estava à venda e o seu respectivo valor, realizando então um tipo de marketing, ainda que primitivo. Neste sentido ainda, Las Casas (2001) pontua em períodos específicos transformações pelas quais, os processos de vendas foram sofrendo. Sendo assim temos: a era da produção, onde a demanda era maior que a oferta de produtos, já que estes eram produzidos de forma manual e levavam um tempo razoável para chegar até o consumidor; a era das vendas, onde já se via alguns excessos na oferta, pois a produção em série provocara acúmulo de produtos em estoque, o que gerou por conseqüência uma ênfase nas diferentes técnicas de vendas. Porém, por volta de 1950, houve um entendimento de que apenas vender não era suficiente, e sim era preciso conquistar e manter clientes e negócios a longo prazo. Época esta onde o cliente ganhou evidência e os produtos passaram a ser desenvolvidos de acordo com suas necessidades e desejos, e assim, finalmente o marketing ganhou seu destaque, abrindo cada dia mais oportunidades de negócios para as empresas que aderem aos seus benefícios. Segundo Kotler e Armstrong (2003), marketing pode ser definido como sendo “um processo administrativo e social pelo qual indivíduos e grupos obtêm o que necessitam e desejam, por meio da criação, oferta e troca de produtos e valor com os outros”. Em contrapartida, muitas pessoas acabam confundindo a verdadeira essência do marketing, reduzindo-a a uma estratégia ligada, pura e friamente em “propagandas e vendas”. 1.1 Funções do Marketing 11 Segundo Kotler e Armstrong (2003) a função do marketing moderno dentro do mundo dos negócios concebe entendimento, criatividade, comunicação e muito mais que o fato de simplesmente efetuar uma venda, envolve a satisfação das necessidades do cliente. Sendo assim, há que se ter um empenho constante para ratificar a importância que determinado produto ou serviço causará no consumidor. Isso deve ocorrer, antes mesmo deste ou daquele existir, pois continuando o pensamento de Kotler e Armstrong (2003), já no planejamento de determinado produto ou serviço, o marketing tem o papel de avaliar as necessidades do mercado-alvo, verificar se há uma grande intensidade de procura por tal produto ou serviço, e com esta análise, é possível ter uma idéia do quanto será lucrativo ou não, lançá-lo no mercado. E embora haja uma boa aceitação desta novidade lançada no mercado competitivo, ainda assim o marketing acompanhará todo o percurso do produto ou serviço lançado, a fim de conquistar cada dia novos clientes e também manter os já conquistados, agregando diferenciais e novos valores a estes produtos e serviços, aumentando assim no consumidor, suas expectativas e definitivamente saciando-as de forma a se destacar no mercado competitivo. Portanto, os autores citados, nos proporcionam uma visão clara do conceito de marketing, e nos permitem analisar e apreender que propagandas e vendas são importantes sim, porém há outros fatores, que muitas vezes são esquecidos, e que todos reunidos formam um conjunto de ferramentas valiosas para se sobressair ao concorrente, impressionando o cliente e ainda assim consolidando-se no mundo dos negócios. Para Cobra (1994) quando o foco é vendas, objetiva-se satisfazer as necessidades do vendedor; em marketing objetiva-se satisfazer as necessidades do consumidor. O autor coloca ainda que o papel do marketing então é identificar necessidades não satisfeitas, de forma a colocar no mercado produtos ou serviços que, ao mesmo tempo, proporcionem satisfação dos consumidores, gerem resultados e que ajudem a melhorar a qualidade de vida das pessoas. 12 De acordo com Lopes (1980), os primeiros fatores básicos da motivação humana são o hedonismo e o idealismo. O primeiro explica que o homem não ama a dor e o desconforto, mas o prazer e o conforto. Eis aí a razão dos conselhos acerca de como tornar agradáveis as condições e o ambiente de trabalho, a fim de que aquele fator seja satisfeito, resultando no aumento da motivação. 1.2 Marketing de Serviços Conforme Cobra (1994) a preocupação básica de produtos e serviços é compatibilizar a fabricação com a satisfação das necessidades e desejos dos consumidores. Dentro dessa linha de raciocínio, a definição de marketing deveria ser alinhavada para: “O marketing é o estudo e a preparação de todos os meios necessários para permitir à empresa aproximar, permanentemente e no interesse comum, as necessidades e desejos do consumidor e as possibilidades de produção.” O serviço ao cliente é a execução de todos os meios possíveis de dar satisfação ao consumidor por algo que ele adquiriu: • Tantas facilidades quantas possíveis para adquirirem o bem ofertado. • Tantas satisfações quantas possíveis na função do bem adquirido, sem limitação antecipada da duração dessa função ( quer seja o fim em vista interessado, quer seja desinteressado, quer os meios sejam executados a título gracioso, quer oneroso, quer sejam, quer não sejam previstas no contrato de venda). 13 O serviço ao cliente faz, dessa forma, parte do marketing, uma vez concebido e agregado ao produto. 14 CAPÍTULO II QUALIDADE DO SERVIÇO Em se tratando de uma empresa que vende serviços, sua característica mais acentuada é a intangibilidade, pois o serviço oferecido não se apresenta de maneira concreta ou palpável, ao contrário de uma empresa que vende produtos, que evidentemente trabalha com o tangível, ou seja, com o que se pode ver, tocar, sentir, provar, enfim. Sendo assim, Las Casas (2001) comenta que “na evidência física, a empresa deve demonstrar toda a parte concreta e material da melhor maneira possível, visando projetar a imagem desejada”. É importante também, atentar-se para o fato de que para vender um produto, não basta que este tenha um nível de qualidade garantido, mas atrelado a isso, alguém que apresente este determinado produto, de forma clara e efetiva, pois os tipos de produtos sejam eles em qualquer ramo – alimentício, automobilístico, confecções, calçados, farmacêutico, entre outros – oferecidos ao consumidor, possuem uma grande variedade, porém, são as atitudes de quem os oferece, ou seja, do vendedor, propagandista ou representante, que irão causar no cliente a decisão de consumi-los e/ou utilizá-los. Além dos pontos citados acima é preciso passar por um processo de adoção do produto por parte do consumidor, neste caso, os especialistas médicos. Para Cobra (1994) o processo de adoção depende em grande escala do processo mental pelo qual o consumidor passa desde o momento em que ele travou conhecimento da inovação até o momento final da adoção do novo produto. É por essa razão que muitos produtos novos falham, pois nem sempre a inovação é decodificada pelo consumidor como uma vantagem ou um beneficio. A adoção é uma decisão da parte do indivíduo de se tornar um usuário regular do produto ou serviço ou mesmo idéia. O processo de adoção de um novo produto passa por estágios, como: 15 1. Conhecimento. O consumidor toma conhecimento da inovação, mas necessita mais informações. 2. Interesse. O consumidor é estimulado a tomar conhecimento da inovação. 3. Avaliação. O consumidor considera que faria sentido experimentar a inovação. 4. Experimentação. O consumidor experimenta a inovação em pequena escala para avaliar o seu valor. 5. Adoção. O consumidor decide tornar-se um usuário regular da inovação. Hoje em dia, a principal vantagem competitiva para diferenciar produtos é anexar serviços de qualidade e se possível personalizados a cada cliente. Para configurar um serviço de qualidade é preciso entre outros aspectos que todos na organização e não apenas o pessoal de vendas estejam conscientes de que o cliente é a razão de ser da empresa. E, portanto, todo funcionário deve ter em si a filosofia de qualidade no atendimento, quer aos clientes internos quer aos externos. Qualidade, na verdade, deve ser um estado de espírito que norteia o trabalho de todos na organização. Deve-se ter no “Serviço ao cliente” uma dedicação à excelência e se procurar ir além da expectativa normal do cliente. No incentivo à busca da qualidade de serviços ao cliente a área de vendas deve: 1. Procurar identificar as necessidade e expectativas de cada cliente. 2. Diagnosticar como está a administração das relações com os clientes. 3. Identificar o padrão de serviços aos clientes, sob a ótica da expectativa de cada cliente. 4. Determinar o nível de satisfação de cada cliente. 5. Estabelecer indicadores de satisfação dos clientes com os serviços da empresa e da área de vendas em especial. 6. Comparar o nível de satisfação dos clientes da empresa com o nível de satisfação dos clientes com a concorrência, ou ainda com o nível de satisfação dos clientes da concorrência. 16 2.1 Qualidade do Produto Para Kotler (1998) se o produto ou material vendido é de má qualidade, não há, realmente, serviço que possa dar satisfação ao consumidor. Manter ou reparar um aparelho ou produto de má qualidade não é assegurar um serviço, é reparar um prejuízo. O autor coloca ainda que a qualidade real de um produto não é a única importância: a idéia que o comprador faz do produto é, via de regra, muito importante, quando não é a mais. É preciso considerar também que o comprador nem sempre é capaz de julgar criteriosamente a qualidade real para o preço considerado, pois pode não ter competência necessária para julgamento, que depende da complexidade do produto, da novidade, da formação profissional e pessoal do comprador etc.; e também as influências externas que agem sobre o comprador podem distorcer seu conceito de qualidade. A propaganda, a argumentação do vendedor, a opinião de outras pessoas, entre outros, constituem fatores que se incluem no conceito subjetivo de qualidade. Entre os aspectos que caracterizam, por assim dizer, a noção de qualidade que um consumidor tem de um produto podem-se citar: PESO – o conceito de peso ou de consistência de um produto associa-se à noção que se tem psicologicamente da qualidade de um produto. TEXTURA – para produtos têxteis, avalia-se sua qualidade de textura através do tato. A composição do tecido, em termos de qualidade de fios de algodão e de fios sintéticos, por exemplo, estabelece seu padrão de qualidade (quanto mais algodão, melhor). COR – as cores claras podem significar qualidade para alguns tipos de produto, como detergente (lava mais branco). As cores metálicas podem valorizar um produto (carros, bicicletas etc.). EMBALAGEM – a aparência da embalagem pode valorizar ou desvalorizar o conceito subjetivo que o consumidor tem da qualidade do produto. 17 APARÊNCIA GERAL – o efeito da aparência geral do produto, isso é, a combinação dos elementos intrínsecos com sua roupagem, a embalagem, dá ai consumidor uma noção de qualidade. DURABILIDADE – para muitas classes de consumidor, um produto é de boa qualidade não pelo seu desempenho, mas pela sua durabilidade. PUBLICIDADE E PROMOÇAÕ – as mensagens publicitárias muitas vezes criam na mente do consumidor um conceito positivo ou negativo de qualidade num produto. No caso desta pesquisa além desses fatores para que o cliente/especialista visitado indique o produto oferecido pelo representante é necessário que ele confie no que lhe está sendo indicado. Para Cobra (1994) a confiabilidade é a possibilidade de se confiar em um material, em um equipamento, e abrange três noções: * a qualidade do material em que se pode confiar. * o conjunto das técnicas e dos métodos para medir e melhorar a segurança de funcionamento desse material. * a duração e as condições durante as quais esse material é capaz de funcionar devidamente. 2.2 Perfil do Representante A primeira preocupação de quem venda alguma coisa a alguém é agradar, procurar ser atencioso, disponível e interessado na pessoa que esta atendendo. Para isso não é necessário estudar filosofia, sociologia, psicologia ou outra ciência. É da natureza humana inteirar-se com seu semelhante. Segundo Ervilha (2001), o profissional de vendas é antes de tudo um produto e, como tal, deve ter um tratamento de marketing. Um bom produto só terá sucesso se além da qualidade de sua matéria-prima, for divulgado, experimentado, recomendado e se mantiver o consumo, fechando todo o ciclo de marketing. O autor coloca ainda que como o produto o profissional de vendas deve apresentar uma embalagem bem cuidada, assim, a sua apresentação pessoal é 18 muito importante para vender seu conteúdo profissional. Todo cuidado deve ser dado à aparência pessoal desde o asseio, passando pela higiene, até a preocupação com as roupas. Um produto de sucesso tem qualidade na matéria-prima e no seu processo de fabricação. O profissional de vendas tem qualidade pessoal, que é o seu conhecimento sobre a sua especialidade. Domínio de técnicas de vendas e habilidades de relacionamento e de comunicação, essa é a matéria-prima do profissional de vendas. Mas além de tudo isso que foi mencionado o sucesso do negócio será atingido pela utilização de recursos, técnicas, do comportamento relacional e principalmente de suas habilidades de negociar. Conforme Ervilha (2001), habilidade é o conjunto de conhecimentos indispensáveis para exercer uma atividade. É a capacidade de aplicar o seu domínio nas áreas de comunicação e relacionamento, com o objetivo de influenciar favoravelmente um cliente na compre de um produto ou serviço. O vendedor, ao fazer a demonstração de um produto ou serviço, pode utilizar-se de recursos audiovisuais para mostrar as aplicações do produto, pode apresentar catálogos e folhetos demonstrando o produto ou serviço, suas características e aplicações e pode ainda deixar uma pequena amostra do produto etc. Bons vendedores não somente tentam vender ao cliente. Em vez disso, eles tentam ajudar o cliente a comprar, entendendo suas necessidades e apresentando as vantagens e as desvantagens de seus produtos e essa ajuda resulta em clientes satisfeitos. 2.3 A importância da propaganda 19 Para Cobra (1994) a propaganda é uma das quatro maiores ferramentas que uma organização pode utilizar para, através de uma comunicação persuasiva, levar as pessoas a comprarem um produto, um serviço, ou mesmo uma idéia. A propaganda é fator dominante de diferenciação de produtos e de marcas, atuando como Proxy, ou seja, atuando por procuração na diferenciação de características de produto. No entanto, além de objetivar a venda de produtos ou serviços, a propaganda pode afetar a demanda pelo produto, tornando-a menos elástica, gerando para as empresas que investem em propaganda em poder de mercado que lhes possibilita criar preferências pelo produto e pode gerar dificuldades à entrada de produtos concorrentes em um dado negócio. Cobra (1994) ainda ressalta que os objetivos da propaganda devem ser consistentes com os objetivos estratégicos de marketing. Dentre os possíveis objetivos da propaganda destacam-se: informar, persuadir e lembrar. Com o objetivo de informar, a propaganda é útil para anunciar ao mercado um novo produto, ou sugerir novos usos de um produto. Pode também informar o mercado de uma mudança de preço, ou ainda esclarecer como o produto funciona. Com o objetivo de persuadir, a propaganda ajuda a construir a preferência de marca, encoraja a troca de marca e altera a percepção dos tributos, levando os clientes a comprarem agora e persuadindo os clientes a receberem uma chamada de vendas. Com o objetivo de lembrar, a propaganda adverte o consumidor de que o produto pode ser necessário no futuro e informa onde pode ser comprado. As pessoas podem não ter idéia de que um produto pode lhes ser útil e a propaganda pode ajudá-las a conhecer melhor os seus atributos ou mesmo seus benefícios, levando-as a construir uma imagem de marca da empresa ou estimulando-as a comprar um produto. Ou seja, a propaganda ajuda as pessoas a lembrarem de necessidades latentes que podem ser satisfeitas com o uso do produto ou do serviço ofertado. O autor ainda lembra que é necessário que o consumidor tenha um conhecimento amplo sobre o produto e para que isso aconteça é necessário: • Aumentar o conhecimento do consumidor a respeito do produto 20 • Aumentar a proporção entre o conhecimento favorável e o conhecimento desfavorável a respeito da marca; • Melhorar o acesso desse conhecimento à mente do consumidor; • Aprimorar a precisão de conhecimento do produto na mente do consumidor e, simultaneamente, eliminar os mitos desfavoráveis; • Melhorar a adequação do conhecimento do consumidor, especialmente sobre pontos únicos da diferenciação de produto e qualidades não reveladas; • Aperfeiçoar a credibilidade do conhecimento do consumidor. Outro estágio importante é o da ampliação da preferência de marca pelo consumidor, através de: • Aumento da extensão de preferência em termos do número de consumidores que preferem a marca; • Aumento de intensidade da preferência em termos de sua durabilidade; • Prolongamento do período de preferência. Outro ponto importante que o autor coloca dentro da propaganda é a criação da mensagem. Segundo Cobra (1994) ao ser desenvolvida, é necessário que a mensagem passe ao consumidor as partes essenciais do conceito do produto e expresse os maiores benefícios que a marca possa oferecer. Para criar uma mensagem persuasiva, o representante “ tenta ficar face a face mentalmente com as pessoas para as quais ele esta tentando vender e para isso procura imaginar que tipo de pessoas elas são e como usam esses produtos...” Para criar um apelo de compra há diversos métodos a serem utilizados, desde a identificação do tipo de recompensa que a compra do produto possa oferecer ao consumidor, até mesmo o uso de aspectos não verbais, como música, cenário, linguagem corporal, efeitos sonoros e outros. Na identificação do tipo de recompensa buscando na compra do produto há: 1. Recompensa racional – baseada nos atributos do produto, ou seja, nas suas características técnicas. As pessoas tenderão a comprar o produto por aquilo que ele faz; 21 2. Recompensa sensorial – baseada nos benefícios psicológicos que o produto possa oferecer. A satisfação advém dos benefícios que o produto proporciona. 3. Recompensa social – baseada na projeção social que a posse do produto possa oferecer ao comprador. O individuo sente-se mais aceito socialmente, se possuir o produto; 4. Recompensa que proporcione satisfação do ego – projeta no comprador / usuário sua auto-imagem refletida pela posse do produto. Por exemplo, sentir-se mais jovem ou bem-sucedido pela projeção que o produto proporciona. Para Las Casas (2001) a mensagem precisa inicialmente dizer algo desejável ou interessante acerca do produto e também dizer algo exclusivo ou distinto que não seja aplicável a todas as marcas da categoria do produto. Finalmente, a mensagem precisa ser confiável ou passível de comprovação, para que os consumidores potenciais, ouvintes ou leitores da mensagem tenham alto envolvidos com ela e sejam persuadidos a comprar o produto ou serviço anunciado. 2.3.1 A importância da amostra Conforme Cobra (1994) uma das formas de se induzir um comprador ao uso de um produto novo é oferecer-lhe uma amostra. Quando um produto tem aroma ou paladar, fica muito difícil falar sobre suas qualidades ou benefícios apenas através da propaganda. O consumidor precisa experimentar o bolo, o sorvete, o queijo, a lingüiça, a sopa, o desodorante ou perfume, o xampu, o detergente ou quaisquer outros produtos que requerem uma percepção física de seu beneficio. Uma amostra não precisa ser necessariamente uma amostra grátis, que transfira a posse; importa apenas que o consumidor “sinta” o produto. Dirigir um novo carro é uma “amostra” do que ele pode fazer. Para se “sentir” um colchão em uma loja não basta apalpá-lo, é necessário deitar-se nele. Como avaliar uma bicicleta, sem das algumas voltas com ela? Enfim, são noções nem sempre claras, 22 na mente do comprador, para suas reais necessidades e expectativas. E o vendedor precisa dar vazão à curiosidade do comprador. Mas nem sempre é o usuário final quem recebe uma amostra do produto ou serviço oferecido. É comum médicos e dentistas receberem amostras de medicamentos novos, para que os receitem a seus pacientes. A amostra pode ajudar a atingir alguns objetivos por que: 1. Induz o consumidor a comprar experimentalmente um produto novo ou reformulado, o que é o principal objetivo. 2. Incrementa rapidamente um volume de vendas de um produto, pois demonstra e prova sua superioridade ou qualidade. 3. Produz alto volume de vendas, e, sobretudo mais rapidamente do que outras formas de promoção. 4. Atrai compradores potenciais para uma marca. 5. Encoraja um consumidor insatisfeito a mudar de marca. 6. Auxilia a obtenção de revendedores e distribuidores para o produto. 7. Opera como uma força independente. E pode envolver tanto atacadistas quanto varejistas, ou mesmo consumidores finais todos ao mesmo tempo. 23 CAPÍTULO III SATISFAÇÃO DO CLIENTE “O cliente em primeiro lugar!” Apesar de ser uma frase corriqueira, ela exprime uma postura indispensável para que qualquer organização alcance o êxito de seus negócios. O objetivo das empresas em geral, é fornecer soluções para as necessidades de seus clientes, preenchendo suas expectativas, de modo a alcançar a satisfação dos mesmos, para tanto, a empresa deve buscar a qualidade naquilo que oferece, cumprindo com os requisitos propostos para o cliente. Tratar bem um cliente não significa apenas respeitá-lo pelo que ele representa em termos monetários, significa procurar manter um relacionamento duradouro na base do respeito pessoa-pessoa. A satisfação dos clientes não é uma opção, é uma questão de sobrevivência para qualquer organização. Os relacionamentos de uma organização representam sua alma, a qualidade seu esqueleto e as finanças seu sangue. O objetivo principal de qualquer organização é a satisfação de seus clientes. Sem seus clientes a organização não tem propósito, aliás, nem existirá por muito tempo. A satisfação dos clientes e a habilidade da empresa de obter lucros são variáveis e interdependentes, pois, para satisfazer o cliente é necessário ter em primeiro lugar, uma compreensão profunda de suas necessidades e, em seguida, desenvolver processos de trabalho que possam, de forma efetiva e consistente, resolver essas necessidades. Para isso a organização deverá traduzir essas necessidades em requisitos e cumpri-los ininterruptamente, porque o cliente não exigirá menos. Isso exigirá a dedicação de recursos para coletar e analisar dados e informações, sistematicamente, para entender os requisitos e as percepções do cliente. 24 Porém, satisfazê-los não é uma tarefa impossível, e traz benefícios valiosos para a empresa, sendo assim, de nada adianta saber o que precisa ser feito para melhorar a satisfação dos clientes se nada disso é implementado. 3.1 Comportamento do Consumidor Conforme Kotler (2003) entender o comportamento do consumidor do mercado-alvo é a tarefa essencial do administrador de marketing, pois o mercado de consumo é constituído de todos os indivíduos e domicílios que compram ou adquirem produtos e serviços para consumo pessoal. Para Cobra (1994) o consumo é influenciado pela idade, renda, nível de educação, pelo padrão de mobilidade e gosto dos consumidores, isso tudo tem levado profissionais de marketing a compreender o comportamento dos consumidores para identificar os fatores que provocam maiores influencias no comportamento de compra dos indivíduos. As decisões de compras são segundo diversos autores que estudam o comportamento do consumidor são influenciadas por fatores: culturais, sociais, pessoais e psicológicos. A influência da classe social é marcante para o consumo de determinados produtos, como carros, roupas, cosméticos e perfumes, móveis, objetos para o lazer etc. Ainda nos pensamentos de Cobra (1994), cada consumidor reage de forma diferente sob estímulos iguais, e isso ocorre porque cada um possui no cérebro uma “caixa preta” diferente. De acordo com as teorias psicológicas da personalidade, as pessoas são diferentes umas das outras. As motivações, que são as respostas do individuo aos estímulos recebidos, são distintas para cada um. Uma pessoa pode estar escolhendo um produto como por um reflexo de uma experiência passada. 25 A estrutura do conhecimento, opinião ou crença, acerca do ambiente e de si próprios, dentro de seu meio ambiente psicológico, leva os consumidores a agir cada um de maneira diferente. O autor coloca ainda três fatores que influenciam o comportamento do consumidor: idade e estágio do ciclo de vida, ocupação e estilo de vida. • Idade e estágio do ciclo de vida - Ao longo da vida as pessoas mudam seus hábitos de consumo e isso implica acompanhar os vários estágios do individuo. A criança, o adolescente, o adulto e o idoso têm, por exemplo, hábitos alimentares, de vestimenta e de lazer diferentes. O homem de marketing precisa estar atento para posicionar adequadamente seus produtos ou serviços a consumidores de mesma classe social e nível de cultura, porém com idades diferentes. Isso significa saber adaptar os produtos ou serviços ou criar outros adequados a cada estágio de ciclo de vida do consumidor. • Ocupação - Uma pessoa tende a consumir diferentes produtos ou serviços em função do tipo de ocupação que exerce. Um operário consome roupas, alimentos, sapatos e recreação diferentemente de um executivo, por exemplo. Identificar hábitos de consumo nos diversos tipos de ocupação profissional é sempre um interessante desafio. Estilo de vida - Pessoas originárias da mesma subcultura, classe social e ocupação podem ter diferentes estilos de vida. Isso implica atividades, interesses e opiniões diferentes e, portanto, tipos de consumo também diferentes. Portanto, é preciso pesquisar para identificar agrupamentos de consumidores com estilos de vida semelhante, que possam ter hábitos de consumo razoavelmente iguais. A partir dessa identificação podem-se oferecer produtos ou serviços que atendam a necessidades comuns. 3.2 Satisfação com a decisão de compra Para Cobra (1994) uma compra pode ser algo prazeroso ou não, depende das garantias de um negócio que ela possa proporcionar ao comprador. A certeza de que comprou o melhor produto, pelo melhor preço, pelas melhores condições, pode ser um bom indício. 26 Além da satisfação da decisão de compra, normalmente um comprador espera ser reconhecido como importante para a organização que ele trabalha e até mesmo pelos fornecedores que o visitam. Há, portanto, situações objetivas e subjetivas que podem levar a satisfação na decisão de compra. É preciso, portanto, identificar casa uma delas, para vencer as objeções que possam inibir a compra. Por mais agressivo e criativo que seja um fornecedor de bens e serviços industriais, isso não basta, é preciso saber identificar as percepções que o comprador tem do negócio que lhe é oferecido. Cabe ao vendedor descobrir de que maneira essas percepções podem inibir a compra de determinado bem ou serviço. As expectativas que um comprador tem de um negócio nem sempre estão em perfeito diapasão com o vendedor industrial, ou seja, muitas vezes o vendedor oferece preço e o comprador exige prazo e qualidade. A entrega pontual e a garantia de bons serviços podem ser partes das expectativas do comprador. Como há muita subjetividade em todo processo de compra, mesmo numa chamada compra técnica, é preciso que o vendedor industrial pesquise bem antes de oferecer qualquer negócio, para identificar as expectativas do comprador acerca desse negócio. A satisfação do utilizador é o elemento fundamental da noção de serviço à clientela, tanto do serviço pré-venda quanto do pós-venda, ou mesmo do serviço de instalação. A satisfação do consumidor depende de grande número de fatores, objetivos e subjetivos. Os critérios para identificar esses fatores são, entre outros, os seguintes: • Qualidade do produto. • Garantia do produto pelo vendedor. • Adaptação do produto às necessidades do utilizador. • Localização do produto à disposição do cliente em boas condições. • Boa instalação. • Condições de boa utilização. • Boas condições de funcionamento do produto ( manutenção, reparações seguras, fornecimento de peças, assistência técnica). • Ajuda financeira ao cliente. 27 3.3 Satisfação X Fidelização Brown (2001) refere-se a vantagem em manter o relacionamento e fidelização de clientes nos seguintes termos: É mais lucrativo manter os clientes atuais do que adquirir novos. Durante o desenvolvimento normal de um relacionamento com um cliente, o custo com marketing e as vendas declina gradualmente, e o potencial para melhora da margem bruta aumenta. O cliente fiel raramente se concentra apenas no preço, mas em vez disso, enxerga o relacionamento em termos de “valor pelo dinheiro” . Acrescenta Brown (2001), fidelidade em termos de marketing é o resultado real de uma organização criando benefícios para um cliente, para que ele mantenha ou aumente suas compras junto à organização. A fidelidade é criada, quando ele se torna um defensor da organização, sem incentivo para tal. Tendo esse intuito e preocupação com os clientes, salienta Kotler (1999), as empresas inteligentes, hoje em dia, não se vêem como vendedoras de produtos, mais como criadoras de clientes lucrativos. Não querem apenas gerar uma carteira de clientes, mas serem “donas” desses clientes para sempre, isto é, quer sua fidelização, quer possuir o cliente e torna-lo fiel. O primeiro estágio é o de comprador, caracterizado por Kotler (1999), quer seja um comprador de uma raquete de tênis, um automóvel, etc., ficará com uma impressão de compra e do fornecedor. Antes de comprar, ele desenvolve certa expectativa, baseada no que outros dissera, no que o vendedor prometeu e em suas expectativas com compras similares, assim após a compra, o consumidor/comprador experimentará um entre os cinco níveis de satisfação: “Muito Satisfeito, Satisfeito, Indiferente, Insatisfeito, Muito Satisfeito”. A possibilidade do cliente voltar a comprar está estritamente ligada ao seu nível de contentamento. Segundo Kotler (1999) ele será um cliente perdido se ficar muito insatisfeito, insatisfeito ou mesmo indiferente, mas provavelmente voltará a comprar se ficar satisfeito ou muito satisfeito. As empresas muitas vezes não fazem distinção entre cliente satisfeito e cliente muito satisfeito. Clientes meramente satisfeitos podem trocar facilmente de fornecedor quando um outro lhe promete satisfação igual ou maior. Mas é menos 28 provável que clientes muito satisfeitos acreditem que outro fornecedor possa atendê-los no mesmo nível que o atual. Assim ao detectar os níveis de satisfação, cabe a empresa manter o nível de satisfação dos clientes, bem como buscar estratégias para recuperar a preferência de clientes decepcionados, através de alguns mecanismos, tais como “oferecer desconto na próxima compra ou um presente para compensar o erro”. Sendo assim, a satisfação de cliente continua sendo um importante componente da fidelidade do cliente, Kotler (2003) explica que clientes satisfeitos são menos sensíveis aos preços, falam bem da empresa e de seus produtos a outras pessoas e permanecem fiéis por um período mais longo. Porém, salienta que “a relação entre a satisfação e a fidelidade do cliente varia muito, dependendo do setor e da situação competitiva”. 29 CAPÍTULO IV DEFINIÇÃO DA COLETA DE DADOS Esta etapa da pesquisa requer certo comprometimento por parte do pesquisador, devido ao esforço necessário para que sejam alcançados os objetivos esperados. Segundo Santos (2002), “coletar dados é juntar informações necessárias para desenvolvimento dos raciocínios previstos nos objetivos.” Neste caso, serão coletados dados para que possa esclarecer e resolver os objetivos específicos. Nesta etapa também será posto em andamento os planejamentos para os objetivos específicos. O autor ainda coloca que os dados podem ser coletos das mais diversas fontes e para se tornarem úteis é necessário que se transformem em informação. Ainda diz que na coleta de dados deve ser informado como se chegara a resposta do problema. Neste sentido Marconi e Lakatos (2003) comentam que a coleta de dados é a parte da pesquisa onde se inicia a aplicação das técnicas estudadas e selecionadas, neste momento é necessário que haja um entrosamento entre as tarefas organizacionais e administrativas com as tarefas científicas. Para Cervo e Bervian (2002) a coleta de dados é responsável por diversos passos, como determinar a população a ser estudada, programar a coleta, elaboração do instrumento da coleta e a coleta propriamente dita. Com base nos objetivos específicos deste trabalho foram aplicados questionários para medir o nível de satisfação dos especialistas médicos referente ao serviço prestado pelo representante de medicamentos. O instrumento de coleta de dados será um questionário estruturado com perguntas fechadas. A análise dos dados será interpretada de acordo com as teorias de marketing, marketing de relacionamento e complementados pelas teorias que falam sobre o comportamento do consumidor e seu nível de satisfação. Segundo Cervo (2003), questionário é “a forma mais usada para coletar dados, pois possibilita medir com maior exatidão o que se deseja. Ele contém um conjunto de questões, todas logicamente relacionadas com um problema central”. 30 A amostra escolhida foi aleatória não probabilística, por julgamento, ou seja, com 50 clientes, especialistas médicos atendidos pelos serviços de representação de medicamentos, de uma determinada indústria farmacêutica, com enfoque nas seguintes especialidades: pediatria, otorrinolaringologia, ginecologia e ortopedia; enfatizando duas cidades da região Oeste do Paraná: Cascavel e Foz do Iguaçu. 4.1 Analise e apresentação dos dados Neste momento em que serão apresentados os dados coletados pela pesquisa através de questionários aplicados em forma de censo, representando a presente pesquisa, foram alvos de entrevista cinqüenta clientes escolhidos aleatoriamente pelo representante. Além de apresentar os dados coletados, será realizada uma análise qualitativa desses dados, bem como mostrar constatações e respostas dos objetivos que esses estudo se propôs a realizar. Este trabalho teve como principal objetivo, analisar qual o nível de satisfação dos especialistas médicos. Markoni e Lakatos (2003) salientam que a apresentação dos dados pode ser realizada por cinco métodos diferentes: estatisticamente, representação escrita, representação semitabular, tabelas e gráficos. Os autores comentam ainda que após a manipulação e transformação dos dados coletados em informações, deve-se realizar análise dos resultados obtidos. Conforme Mattar (1999), a apresentação destes dados compreende a representação escrita do estudo, e estão relacionadas à apresentação as descobertas ligadas ao problema da pesquisa, e também sugerir medidas relativas à solução deste problema. O autor ainda comenta que análise dos dados tem como objetivo identificar um problema, oferecendo respostas a respeito da situação. Para Markoni e Lakatos (2003), a análise dos dados tem a função de tentar diminuir as incertezas geradas em torno do fenômeno estudado. 31 Neste trabalho foram aplicados questionários para obtenção de dados e tabulados em forma de gráficos para apresentação dos dados. Gráfico 01. De acordo com o tempo utilizado pelo representante, para cada visita, cuidando para não causar atrasos ao médico, pode-se considerar: SATISFEITO 4% MUITO SATISFEITO 40% INDIFERENTE 56% INSATISFEITO MUITO INSATISFEITO Um dos primeiros pontos que este estudo se propôs é identificar se o tempo utilizado pelo representante esta agradando, o gráfico acima mostra que 56% dos especialistas que responderam o questionário afirmaram estar satisfeitos com o tempo que o represente utiliza, outros 40% estão muito satisfeitos com o tempo utilizado e somente 4% dos especialistas médicos se colocaram indiferentes com a situação. Gráfico 02. Quanto à forma do representante se expressar/comunicar: 32 SATISFEITO 2% 44% MUITO SATISFEITO INDIFERENTE 54% INSATISFEITO MUITO INSATISFEITO Para Ervilha (2001) o profissional de vendas tem que ter qualidade pessoal, que é o seu conhecimento sobre a sua especialidade. Domínio de técnicas de vendas e habilidades de relacionamento e de comunicação, essa é a matéria-prima do profissional de vendas. O gráfico mostra que 54% dos médicos questionados estão muito satisfeitos com a forma de se expressar do representante, 44% estão satisfeitos e 2% não opinaram ou ficaram neutro. Gráfico 03. Quanto à objetividade da visita: 33 SATISFEITO 0% MUITO SATISFEITO 38% INDIFERENTE 62% INSATISFEITO MUITO INSATISFEITO A primeira preocupação de quem vende alguma coisa a alguém é agradar, procurar ser atencioso, disponível e interessado na pessoa que esta atendendo e além de tudo ter habilidades na hora de demonstrar seus produtos e uma delas é ser objetivo. Conforme Ervilha (2001), habilidade é o conjunto de conhecimentos indispensáveis para exercer uma atividade. É a capacidade de aplicar o seu domínio nas áreas de comunicação e relacionamento, com o objetivo de influenciar favoravelmente um cliente na compre de um produto ou serviço. Diante disso o gráfico acima mostra que 38% dos médicos estão muito satisfeitos com a forma do representante atende-los e que tem sido muito objetivo e outros 62% estão satisfeitos também com a objetividade da visita do representante. Gráfico 04. Com relação ao tipo de abordagem utilizada para apresentação do medicamento, pode-se considerar: 34 SATISFEITO 0% MUITO SATISFEITO 42% INDIFERENTE 58% INSATISFEITO MUITO INSATISFEITO É importante atentar-se para o fato de que para vender um produto, não basta que este tenha um nível de qualidade garantido, mas atrelado a isso, alguém que apresente este determinado produto, de forma clara e efetiva, pois os tipos de produtos sejam eles em qualquer ramo – alimentício, automobilístico, confecções, calçados, farmacêutico, entre outros – oferecidos ao consumidor, possuem uma grande variedade, porém, são as atitudes de quem os oferece, ou seja, do vendedor, propagandista ou representante, que irão causar no cliente a decisão de consumi-los e/ou utilizá-los. Outro objetivo deste questionário é saber se as abordagens utilizadas pelo representante para apresentação dos medicamentos estão de acordo com a expectativa dos médicos visitados. Conforme o gráfico acima 42% estão muito satisfeitos e 58% satisfeitos com o tipo de abordagem utilizada pelo representante. Gráfico 05. De acordo com a utilização de literaturas, para o auxilio na apresentação do medicamento, pode-se considerar: 35 SATISFEITO 6% MUITO SATISFEITO 32% INDIFERENTE 62% INSATISFEITO MUITO INSATISFEITO Segundo Cobra (1994) a propaganda adverte o consumidor de que o produto pode ser necessário no futuro e informa onde pode ser comprado. O autor ainda lembra que é necessário que o consumidor tenha um conhecimento amplo sobre o produto e para que isso aconteça é necessário aumentar o conhecimento do consumidor a respeito do produto, melhorar o acesso desse conhecimento à mente do consumidor e também aperfeiçoar a credibilidade do conhecimento do consumidor para que isso ocorra é de suma importância a utilização de literaturas. Os especialistas que se dizem muitos satisfeitos com as literaturas utilizadas somam um total de 32%, outros 62% estão satisfeitos e 6% deles se posicionaram com indiferença. Gráfico 06. Quanto ao número de visitas realizadas mensalmente: 36 SATISFEITO 24% 0% MUITO SATISFEITO INDIFERENTE INSATISFEITO 76% MUITO INSATISFEITO Para Cobra (1994) a propaganda é uma das quatro maiores ferramentas que uma organização pode utilizar para, através de uma comunicação persuasiva, levar as pessoas a comprarem um produto, um serviço, ou mesmo uma idéia. O autor ainda ressalta que os objetivos da propaganda devem ser consistentes com os objetivos estratégicos de marketing. Dentre os possíveis objetivos da propaganda destacam-se: informar, persuadir e lembrar. Para isso é necessário que o representante esteja sempre em contato com seus clientes e quanto ao números de visitas realizadas pelo representante 24% dos especialistas médicos afirmaram estar muito satisfeitos e 76% deles estão satisfeitos. Gráfico 07. Com relação ao número de amostras deixadas em cada visita: 37 SATISFEITO 0% 36% MUITO SATISFEITO INDIFERENTE INSATISFEITO 64% MUITO INSATISFEITO Conforme Cobra (1994) uma das formas de se induzir um comprador ao uso de um produto novo é oferecer-lhe uma amostra. Quando um produto tem aroma ou paladar, fica muito difícil falar sobre suas qualidades ou benefícios apenas através da propaganda. É comum médicos e dentistas receberem amostras de medicamentos novos, para que os receitem a seus pacientes. A amostra pode ajudar a atingir alguns objetivos por que induz o consumidor a comprar experimentalmente um produto novo, incrementa rapidamente um volume de vendas de um produto, produz alto volume de vendas, atrai compradores potenciais para uma marca, encoraja um consumidor insatisfeito a mudar de marca e auxilia a obtenção de revendedores e distribuidores para o produto. Quanto ao números de amostras deixadas a cada visita 64% dos médicos afirmaram estar muito satisfeitos e 36% estão satisfeitos com a quantidade de amostras disponibilizadas pela empresa. Gráfico 08. De acordo com os brindes oferecidos, pode-se considerar: 38 SATISFEITO 0% MUITO SATISFEITO 34% INDIFERENTE 66% INSATISFEITO MUITO INSATISFEITO Outro objetivo desta pesquisa se trata dos brindes que são oferecidos pelo representante aos seus clientes, neste caso os especialistas médicos. O brinde é uma alternativa que a empresa disponibiliza para atrair e garantir a satisfação de seus clientes, oferecendo-lhes como forma de retribuição pela parceria formada e pela indicação de seus medicamentos aos pacientes. Perguntado aos médicos qual era o nível de satisfação quando se trata dos brindes oferecidos pela empresa 34% julgam estar muito satisfeitos e 66% estão satisfeitos. Gráfico 09. Em se tratando da eficácia e qualidade dos medicamentos apresentados, pode-se considerar: 39 SATISFEITO 0% 44% MUITO SATISFEITO INDIFERENTE 56% INSATISFEITO MUITO INSATISFEITO Para Kotler (1998) se o produto ou material vendido é de má qualidade, não há, realmente, serviço que possa dar satisfação ao consumidor. No caso desta pesquisa além desses fatores para que o cliente/especialista visitado indique o produto oferecido pelo representante é necessário que ele confie no que lhe está sendo indicado. O gráfico aponta que 56% dos especialistas médicos julgam estar muito satisfeitos com a eficácia e qualidade dos medicamentos apresentados pelo representante e outros 44% da mesma forma também estão satisfeitos. Os gráficos analisados após a aplicação de um questionário com perguntas fechadas medindo a cada pergunta se o cliente estava “Muito Satisfeito, Satisfeito, Indiferente, Insatisfeito, Muito Satisfeito”. A possibilidade do cliente voltar a comprar está estritamente ligada ao seu nível de contentamento. Segundo Kotler (1999) ele será um cliente perdido se ficar muito insatisfeito, insatisfeito ou mesmo indiferente, mas provavelmente voltará a comprar se ficar satisfeito ou muito satisfeito. 40 Com o fim deste estudo foi possível chegar a uma resposta para o problema da pesquisa que é medir qual o nível de satisfação dos clientes visitados e atendidos pelos serviços de representação de medicamentos. 41 CONCLUSÃO Este projeto de pesquisa foi elaborado com o objetivo principal de analisar a satisfação dos clientes visitados e atendidos pelos serviços de representação de medicamentos, de uma determinada indústria farmacêutica, com enfoque nas seguintes especialidades: pediatria, otorrinolaringologia, ginecologia e ortopedia; enfatizando duas cidades da região Oeste do Paraná: Cascavel e Foz do Iguaçu. Para que este objetivo geral fosse alcançado, seguiram-se as etapas expostas nos objetivos específicos que são: - Identificar os fatores que influenciam a decisão dos médicos a indicarem o produto apresentado pelo representante. - Constatar através de questionários quais as expectativas, contentamentos e necessidades dos especialistas para com o tema proposto. - Verificar através dos resultados obtidos, onde é necessário promover avanços, para superar as expectativas e satisfazer as necessidades dos clientes. Portanto é comprovado com o desenvolvimento da pesquisa que a satisfação do cliente é de suma importância para o bom andamento dos negócios e lucratividade de uma empresa, independente do ramo de atuação desta. Em se tratando do tema desta pesquisa, que envolve o perfil do representante chegou-se a conclusão que os especialistas estão satisfeitos com os serviços que são oferecidos e que a pesquisa foi de suma importância para o crescimento e desenvolvimento do serviço prestado pelo representante, identificando que o nível de qualidade do seu perfil de abordagem corresponde ao que esta sendo proposto pela empresa a qual representa, e que vem de encontro à expectativa do cliente, neste caso, o especialista médico. 42 BIBLIOGRAFIA BROWN, Stanley. CRM – Customer Relationship Management. (Tradução de Juliana Machado Gorga). São Paulo: Makron Books, 2001. CERVO, A. L.; BERVIAN A. Metodologia Científica. 5 ec. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2002. COBRA, M. Administração de marketing. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1992. COBRA, M. Administração de vendas. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1194. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1996. HOFFMAN, K. Douglas e BATESON E. G. Jhon. Princípios de Marketing de Serviços: conceitos, estratégias e casos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003. KOTLER, P. e ARMSTRONG, G. Princípios de marketing. Tradução: Arlete Simille Marques, Sabrina Cairo. 9. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2003. KOTLER, P. Marketing de A a Z. São Paulo: Bookman, 2003 KOTLER, P. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000. KOTLER, P.. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e controle. Tradução: Ailtom Bomfim Brandão. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1998. 43 LAKATOS, E. M. ; MARCONI, M. A. Técnicas de Pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1999. LAS CASAS, A. L. Marketing: conceitos, exercícios e casos. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2001. MATTAR, F. N. Pesquisa de Marketing: metodologia, planejamento. 5 ed. São Paulo: Atlas, 1999. SANTOS, A. R. Metodologia Científica: a contrução do conhecimento. 5 ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. http: www.philipcrosby.com.br/artigos 22 de julho 2009 / 10:30 h. 44 ANEXO I QUESTIONÁRIO QUESTIONÁRIO DIRECIONADO AO GRUPO DE MÉDICOS SELECIONADOS PARA APLICAÇÃO DA PESQUISA. 1. De acordo com o tempo utilizado pelo representante, para cada visita, cuidando para não causar atrasos ao médico, pode-se considerar: ( ) satisfeito ( ) muito satisfeito ( ) neutro ( ) insatisfeito ( ) muito insatisfeito 2. Quanto à forma do representante se expressar/comunicar: ( ) satisfeito ( ) muito satisfeito ( ) neutro ( ) insatisfeito ( ) muito insatisfeito 45 3. Quanto à objetividade da visita: ( ) satisfeito ( ) muito satisfeito ( ) neutro ( ) insatisfeito ( ) muito insatisfeito 4. Com relação ao tipo de abordagem utilizada para apresentação do medicamento, pode-se considerar: ( ) satisfeito ( ) muito satisfeito ( ) neutro ( ) insatisfeito ( ) muito insatisfeito 5. De acordo com a utilização de literaturas, para o auxílio na apresentação do medicamento, pode-se considerar: ( ) satisfeito ( ) muito satisfeito ( ) neutro ( ) insatisfeito 46 ( ) muito insatisfeito 6. Quanto ao número de visitas realizadas mensalmente: ( ) satisfeito ( ) muito satisfeito ( ) neutro ( ) insatisfeito ( ) muito insatisfeito 7. Com relação ao número de amostras deixadas em cada visita: ( ) satisfeito ( ) muito satisfeito ( ) neutro ( ) insatisfeito ( ) muito insatisfeito 8. De acordo com os brindes oferecidos, pode-se considerar: ( ) satisfeito ( ) muito satisfeito ( ) neutro ( ) insatisfeito 47 ( ) muito insatisfeito 9. Em se tratando da eficácia apresentados, pode-se considerar: ( ) satisfeito ( ) muito satisfeito ( ) neutro ( ) insatisfeito ( ) muito insatisfeito e qualidade dos medicamentos 48 ÍNDICE FOLHA DE ROSTO 2 AGRADECIMENTO 3 DEDICATÓRIA 4 RESUMO 5 METODOLOGIA 6 SUMÁRIO 7 INTRODUÇÃO 8 CAPÍTULO I Marketing 09 1.1 – Funções do Marketing 11 1.2 – Marketing de Serviços 12 CAPÍTULO II Qualidade do Serviço 14 2.1 – Qualidade do Produto 16 2.2 – Perfil do Representante 17 2.3 – A importância da Propaganda 19 2.3.1 – A importância da Amostra 22 CAPÍTULO III Satisfação do Cliente 23 3.1 – Comportamento do Consumidor 24 3.2 – Satisfação com a decisão de compra 26 3.3 – Satisfação X Fidelização 26 CAPÍTULO IV Definição da Coleta de Dados 29 4.1 – Analise e apresentação dos dados 30 49 CONCLUSÃO 41 BIBLIOGRAFIA 42 ANEXOS 44 ÍNDICE 48 50 FOLHA DE AVALIAÇÃO Nome da Instituição: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE Título da Monografia: SATISFAÇÃO DOS MÉDICOS ESPECIALISTAS COM RELAÇÃO AO PERFIL E PROCESSO DE VISITAÇÃO DO REPRESENTANTE DE MEDICAMENTOS Autor: LUIZ BUCHOLZ Data da entrega: Avaliado por: Conceito: