Regulação Hormonal Formas de regulação da atividade enzimática (minutos até horas) Gene expression regulation (milisegundos ) Ativação/desativação por Fosforilação/defosforilação T ip o de r eser va Gl i cogêni o Gl i cogêni o Gli co se ( m M ) Li pídeos Pr ot eín a Ho r m ôn i o ou su bst r at o ( U) I nsul i n a ( mU/ m l ) Gl u cagon ( pg/ m l ) r azão i n su li n a:gl ucagon Gli co se ( m M ) Áci dos gr axo s ( m M ) Acet oacet at o ( m M ) bHi dr oxi but i r at o ( m M ) Lact at o ( m M ) Pi r uvat o ( m M ) Al an i na ( m M ) AT P ( m M ) T eci do Qu an t i dade ( g) f ígado m úscul o f lu i dos co r p or ai s t eci do adip oso m úscul o 70 1 20 20 1 50 00 60 00 M ui t o b em al im en t ado Pósabsor ção ( 1 2h ) Jej u m 3 di as Jej u m 5 sem an as 40 80 0.50 6 .4 0.14 0.04 0.03 2 .5 0.25 0 .8 3 43 15 1 00 0.15 4 .8 0 .6 0.05 0.10 0.70 0.06 0.03 2 90 8 1 50 0.05 3 .8 1 .2 0 .4 1 .4 0.70 0.04 0 .3 3 80 6 1 20 0.05 3 .6 1 .4 1 .3 6 .0 0 .6 0.03 0 .1 5 37 Fo nt e: Ru der m an et al ., 1 9 7 6 . Os dad os fo r am o bt id os d e i n divídu os no r m ais, ex cet o par a dados d e 5 sem an as em j eju m qu e f or am ob t i dos d e pacien t es o besos su bm et i dos a jej u m t er ap êut i co. O cá lcu l o de equ ivalen t es d e AT P f o i calcu l ado p ar a oxid ação co m p l et a de subst r at o s a CO 2 e H2 O. Controle da Glicemia por Regulação Endócrina Insulina X Glucagon Estoca glicose na forma de glicogênio e secreta quando necessário. Homeostase da glicose I) Captação da glicose: A. Transportadores GLUT B. Atividade da Hexokinase I) Secreção da Insulina II) Cascata de sinalização III) Efeitos da insulina no metabolismo do glicólise Hexoquinase IV (hepática) é regulada pelo nível de glicose no sangue Pós prandial (KM 15 – 20) Vinda da gliconeogênese Jejum Fígado não compete com demais órgãos pela glicose escassa I) A.Transportadores de Glicose TRANSPORTADOR Km par a glicose ( mM ) Dist r ibuição Car act er íst icas GLUT 1 1 -2 am pla, com alt a con cent r ação no cér ebr o, er it r ócit os e en dot élio t r an sp or t ador con st it u t ivo de glicose GLUT 2 15 - 20 r in s, int est in o delgado, fígado e pân cr eas e cél ulas b t r an sp or t ador de baixa af inidade, fu ncion a com o sensor de glicose GLUT 3 10 n eu r ônios, placen t a t r an spor t ador de alt a afin idade GLUT 4 5 m úsculos esquelét ico e car díaco, t ecido adip oso t r an sp or t ador dep en dent e de in su lin a GLUT 5 6 - 11 in t est in o delgado, esper m a, r im , cér ebr o, adipócit os e m úsculo t r an spor t ador de fr u t ose, afin idade m u it o baixa p ar a glicose Regulação da internalização da glicose por seqüestro de transportadores GLUT-4 (muscular e adiposo) permanece sequestrado em vesículas no citoplasma até que a Insulina sinalize para sua exposição. A taxa de entrada de glucose aumenta de > 15 vezes I) B. Atividade da Hexoquinase Músculo GLUT-4: Km= 5 mM Hexoquinase 1: Km= 0,1 mM Fígado GLUT-2: Km= 15-20 mM Hexoquinase IV: Km=10 mM Como estará a atividade da hexoquinase? Órgão Hipoglicemia (< 3,5 mM) Músculo GLUT-4: Km= 5 mM Hexoquinase 1: Km= 0,1 mM Normoglicemia (5 mM) Hiperglicemia (10mM) Fígado GLUT-2: Km= 15-20 mM Hexoquinase IV: Km=10 mM II) Secreção de insulina Base de diagnóstico Diabetes insulino-dependente ou não Mecanismo de secreção de insulina – Pâncreas (célula β) GLUT-2: Km= 15-20 mM III) Cascata de sinalização Insulina regula o metabolismo e a expressão gênica IV. Efeitos da insulina no metabolismo do glicólise Aumento da síntese e diminuição da degradação de glicogênio (ativação da glicogênio sintase) – PP1 e GSK3 Aumento da glicólise (ativação da PFK-2; ↑ expressão gênica de hexoquinases, piruvato quinase) – Akt e PI3K Diminuição da gliconeogênese (inativação da glicose-6-fosfatase; ↓ expressão gênica de PEPCK) – PI3K Regulação da síntese do glicogênio Aumento da síntese e diminuição da degradação de glicogênio (ativação da GS) – PP1 e GSK3 (IRS = insulin receptor substrate) Regulação da síntese do glicogênio A GS mantem-se inativa por fosforilação de serinas: Glicogênio sintase quinase 3 (GSK3) E torna-se ativa por defosforilação de serinas: Phosfoproteína fosfatase 1 (PP1) G6P liga-se a um sítio alostérico na GS aumentando o acesso da PP1 Regulação hormonal da glicólise Glucagon Epinefrina PFK2 FBPase2 PFK2 FBPase2 Insulina Controle da síntese de glicogênio no músculo Fluxo controlado por GLUT-4 e hexocinase A regulação da insulina também ocorre a nível transcricional Epinefrina A epinefrina é produzida pelas glândulas adrenais É liberada após sinais de estresse Atua em receptores adrenérgicos Liver Diabetes Mellitus Comum no Brasil (prevalência 7,6 % da população brasileira entre 30 e 69 anos) Apresentam hiperglicemia Tipo I: insulino-dependente ou juvenil. É uma doença auto-imune que provoca a destruição de células b das ilhotas do pâncreas. Tipo II: não insulino-dependente (resistente a insulina, e por secreção deficiente). No diabetes o organismo comporta-se como no jejum prolongado. Um dos métodos de monitoramento da hiperglicemia é o exame que mede a Hemoglobina glicosada (HbA1c): em diabetes essa taxa pode ser até 3 X maior. Teste de tolerância a glicose: Após jejum de 12 h ingere-se 100g de glicose dissolvida num copo de água. Mede-se a glicose antes a ingestão e cada 30 min após durante algumas horas. 1) José é um enfermeiro muito trabalhador. De tanto trabalhar sequer teve tempo de almoçar, de forma que saiu do trabalho hoje as 15 horas sem ter feito nenhuma refeição desde o café da manhã. Pergunta-se: a) Apesar do longo período de jejum, nível de glicose no sangue de José não se alterou. Que hormônio foi importante para manter sua glicemia constante? b) Quais são as consequências da sinalização desse hormônio no fígado em relação ao metabolismo da glicose (glicólise/gliconeogênese)? c) Este hormônio induz a biossíntese ou degradação do glicogênio hepático? Explique a cascata de sinalização que leva a tal evento. 2) Como se não bastasse sua intensa lida diária, no dia seguinte José foi surpreendido por um assaltante no caminho de casa, porém conseguiu escapar do assalto pois usou todas as suas forças correndo desesperadamente. a) Os estoques de glicogênio da musculatura esquelética das pernas de José foram bastante usados nesse episódio. Descreva a via catabólica de degradação do glicogênio. b) Qual hormônio sinalizou a quebra de glicogênio no tecido muscular? c) Que via catabólica foi usada na degradação da glicose muscular? Para onde seu produto é transportado e em que este produto é regenerado?