Formas de regulação da atividade enzimática Gene expression regulation Ativação/desativação por Fosforilação/defosforilação Controle da Glicemia por Regulação Endócrina: Insulina X Glucagon Estoca glicose na forma de glicogênio e secreta quando necessário. Homeostase da glicose HORMÔNIOS • Substâncias sinalizadoras sintetizadas pelo sistema endócrino. • Circulam em pequenas concentrações. • Especificidade + Amplificação de sinal. • Insulina, Glucagon e Epinefrina INSULINA • Peptídeo produzido no pâncreas, sinaliza estado alimentado. • Ilhotas de Langerhans: aglomerações de células especializadas (podem ser alfa, beta, delta ou PP). • Celulas beta - insulina. • Atua, principalmente, no fígado, músculos e tecido adiposo. GLUT 4 Regulação da síntese do glicogênio A glicogênio sintase mantem-se inativa por meio de fosforilação de serinas: Glicogênio sintase quinase 3 (GSK3) glicose 6-P liga-se a um sítio alostérico na glicogênio sintase aumentando o acesso da fosfoproteína fosfatase Músculo Fígado receptor de insulina T ip o de r eser va Glicogênio Glicogênio Glicose ( m M) Lipídeos Pr ot eín a Hor m ôn io ou su bst r at o ( U) I nsulina (mU/ m l) Glu cagon ( pg/ m l) r azão in su lin a:glucagon Glicose ( m M) Ácidos gr axos ( m M) Acet oacet at o ( m M) bHidr oxibut ir at o ( m M) Lact at o ( m M) Pir uvat o ( m M) Alan ina ( m M) AT P ( m M) T ecido Qu an t idade ( g) f ígado m úsculo f lu idos cor por ais t ecido adip oso m úsculo 70 1 20 20 1 50 00 60 00 Muit o bem alim en t ado Pósabsor ção ( 1 2h ) Jeju m 3 dias Jeju m 5 sem an as 40 80 0.50 6 .4 0.14 0.04 0.03 2 .5 0.25 0 .8 3 43 15 1 00 0.15 4 .8 0 .6 0.05 0.10 0.70 0.06 0.03 2 90 8 1 50 0.05 3 .8 1 .2 0 .4 1 .4 0.70 0.04 0 .3 3 80 6 1 20 0.05 3 .6 1 .4 1 .3 6 .0 0 .6 0.03 0 .1 5 37 Fo nt e: Ru der m an et al ., 1 9 7 6 . Os dad os fo r am o bt id os d e i n divídu os no r m ais, ex cet o par a dados d e 5 sem an as em j eju m qu e f or am ob t i dos de pacien t es o besos su bm et i dos a jej u m t er ap êut i co. O cálcu l o de equ ivalen t es d e AT P f o i calcu l ado p ar a oxid ação co m pl et a de subst r at o s a CO 2 e H2 O. GLUCAGON • Peptídeo também produzido no pâncreas. • A forma ativa também é produto de clivagem. • Produzido pelas células alfa. • Sinaliza o estado de jejum. • Atua principalmente no fígado. Tecido Hepático Glucagon Adrenalina + Fosfatase ativa Kinase ativa + Insulina Tecido Muscular e Cardiaco Adrenalina Insulina + PI Fosfatase ativa ATP ADP Kinase ativa EPINEFRINA • Modificação do aminoácido tirosina. • Produzido pelas supra-renais. • Liberado em momentos de estresse ou exercício. Regulação da Glicogenólise Ativado na contração muscular ativa a fosforilase b kinase (isoforma muscular) que apresenta um domínio calmodulina AMP resultante da quebra de ATP quando a musculatura está sob contração vigorosa ativa alostericamente a glicogênio fosforilase Amplificação do sinal Glicogênio fosforilase = sensor da [glicose] no fígado Fígado Músculo A insulina também regula a nível transcricional Aspectos clínicos - glicólise 1) Isquemia (Infarto do miocárdio): 2) Células tumorais: Otto Warburg – 1920 Células tumorais Ascites convertem glicose equivalente a 30% do peso seco em lactato/h. (Músculo esquelético humano = 6% do peso seco em lactato/h) 24 25 26 Diabetes Mellitus: comum no Brasil (prevalência 7,6 % da população brasileira entre 30 e 69 anos) Apresentam hiperglicemia Tipo I: insulino-dependente ou juvenil. É uma doença auto-imune que provoca a destruição de células b das ilhotas do pâncreas. Tipo II: não insulino-dependente (resistente a insulina, e por secreção deficiente de insulina). 80% estão acima do peso adequado Síndrome Metabólica No diabetes o organismo comporta-se como no jejum prolongado. Um dos métodos de monitoramento da hiperglicemia é o exame que mede a Hemoglobina glicosilada (HbA1c): em diabetes essa taxa pode ser até 3 X maior. Teste de tolerância a glicose: após jejum de 12 h ingere-se 100g de glicose dissolvida num copo de água. A dosagem da glicose está feita antes Mede-se a glicose antes a ingestão e cada 30 min após durante algumas horas. 1) José é um enfermeiro muito trabalhador. De tanto trabalhar sequer teve tempo de almoçar, de forma que saiu do trabalho hoje as 15 horas sem ter feito nenhuma refeição desde o café da manhã. Pergunta-se: a) Apesar do longo período de jejum, nível de glicose no sangue de José não se alterou. Que hormônio foi importante para manter sua glicemia constante? b) Quais são as consequências da sinalização desse hormônio no fígado em relação ao metabolismo da glicose (glicólise e gliconeogênese)? c) Este hormônio induz a biossíntese ou degradação do glicogênio hepático? Explique a cascata de sinalização que leva a tal evento. 2) Como se não bastasse sua intensa lida diária, no dia seguinte José foi surpreendido por um assaltante no caminho de casa, porém conseguiu escapar do assalto pois usou todas as suas forças correndo desesperadamente. a) Os estoques de glicogênio da musculatura esquelética das pernas de José foram bastante usados nesse episódio. Descreva a via catabólica de degradação do glicogênio. b) Qual hormônio sinalizou a quebra de glicogênio no tecido muscular? c) Que via catabólica foi usada na degradação da glicose muscular? Para onde seu produto é transportado e em que este produto é regenerado?