Terceira Fase do Programa
de Qualificação da Saúde
Suplementar – Qualificação
Operadoras
Avaliação de Desempenho das Operadoras
Base de dados de 2007
Agência Nacional de Saúde Suplementar
Programa de Qualificação da Saúde
Suplementar
RN 139, de 24 de novembro de 2006
Como parte integrante da Política de Qualificação
da Saúde Suplementar o Programa de Qualificação
se desdobra em dois componentes :
I – avaliação de desempenho das operadoras,
denominada qualificação das operadoras; e.
II – avaliação de desempenho da
denominada qualificação institucional.”
Qualificação da Saúde Suplementar - Nova perspectiva no processo de regulação
ANS,
Qualificação da Saúde Suplementar
Nova perspectiva de regulação
Artigo 2º da RN 139, de 24 de novembro de 2006
“A ANS, na implementação da política de
qualificação da saúde suplementar, propõe-se a:
I - incentivar as operadoras a atuar como gestoras
de saúde;
II – incentivar os prestadores a atuar como
produtores de cuidado
III – incentivar os beneficiários a serem usuários
de serviços de saúde com consciência sanitária;
IV - aprimorar sua capacidade regulatória.”
Qualificação da Saúde Suplementar - Nova perspectiva no processo de regulação
Programa de Qualificação - Objetivos
Para as Operadoras e ANS
• Induzir o uso da Informação como insumo
estratégico de análise, planejamento e
gestão
• Avaliar o desempenho não apenas para
classificar
• Avaliar
para
detectar
problemas,
ensejando a superação destes
• Induzir melhorias, acrescentando graus de
qualidade ao desempenho encontrado
Qualificação da Saúde Suplementar - Nova perspectiva no processo de regulação
Programa de Qualificação - Objetivos
Para as Operadoras
• Induzir melhoria na qualidade nos dados
econômico-financeiros,
de
estrutura,
operação e da atenção à saúde
• Estimular ações de promoção e prevenção
• Induzir a transformação do modelo
assistencial vigente em um modelo de
atenção integral à saúde
Para a ANS
• Aprimorar seu processo de regulação
Qualificação da Saúde Suplementar - Nova perspectiva no processo de regulação
Programa de Qualificação da Saúde
Suplementar - Características
Bases de dados em constituição
Avaliação de desempenho anual
Implementação progressiva em fases e
etapas
Elaboração e escolha de indicadores
segundo as bases de dados disponíveis
Aperfeiçoamento do rol indicadores pelo
teste e crítica até uma maior estabilidade
Aperfeiçoamento de metodologias e
críticas para validação dos dados
Qualificação da Saúde Suplementar - Nova perspectiva no processo de regulação
Programa de Qualificação da Saúde
Suplementar
Avaliação de
Desempenho
das
Operadoras
IDSS - Índice de
Desempenho
da Saúde
Suplementar
Avaliação de
Desempenho
da ANS
IDI - Índice de
Desempenho
Institucional
Qualificação da Saúde Suplementar - Nova perspectiva no processo de regulação
Programa de Qualificação da Saúde
Suplementar
RN 139, de 24 de novembro de 2006
Art. 7º O IDSS e o IDI são calculados
por meio de um conjunto de
indicadores definidos pela ANS e
permanentemente avaliados para o
aprimoramento
do
Programa
de
Qualificação da Saúde Suplementar.
Qualificação da Saúde Suplementar - Nova perspectiva no processo de regulação
Índice de Desempenho da Saúde
Suplementar - IDSS
Resultante da soma de 04 índices ponderados:
Índice de Desempenho da
Satisfação do Beneficiário
Índice de Desempenho
de Estrutura e Operação
Índice de
Desempenho
da Atenção à
Saúde
10%
10%
50%
30%
Índice de Desempenho
Econômico- Financeiro
Qualificação da Saúde Suplementar - Nova perspectiva no processo de regulação
Qualificação Operadoras
Número de Indicadores por Dimensão e Fase.
Dimensões
Indicadores
1ª Fase
Etapas
2ª Fase
1ª
2ª
3ª Fase
Prévia
Atenção à Saúde
9
22
20
14 a 19
Econômico-Financeira
8
10
10
6 a 10
Estrutura e Operação
5
7
7
8 a 10
Satisfação do
Beneficiário
1
2
2
2a3
23
41
39
30 a 42
Total
Qualificação da Saúde Suplementar - Nova perspectiva no processo de regulação
Cálculo dos IDs por dimensão e do
IDSS
A base de cálculo do Índice de
Desempenho em cada dimensão
e do Índice de Desempenho da
Saúde Suplementar – IDSS, é a
pontuação obtida pela operadora
em cada indicador
Qualificação da Saúde Suplementar - Nova perspectiva no processo de regulação
Terceira Fase - Qualificação
Operadoras - Principais alterações
1- Modificação da metodologia de cálculo
da pontuação dos indicadores
2- Inclusão de metodologias de
padronização por faixa etária/sexo, de
ajustes das taxas em pequenas populações
e por tempo de permanência
3- Revisão de todos indicadores usados,
excluindo alguns, incluindo novos
4 – Aperfeiçoamento de metodologias e
críticas para validação dos dados
Qualificação da Saúde Suplementar - Nova perspectiva no processo de regulação
Cálculo da Pontuação até a 2ª Fase
O resultado obtido pela
operadora em cada indicador era
localizado em uma faixa de
valores dos resultados possíveis.
Cada faixa de resultado
correspondia a um nível de
pontuação
Qualificação da Saúde Suplementar - Nova perspectiva no processo de regulação
Cálculo da Pontuação até 2ª fase
Nº de mulheres de 50 a 69 anos, expostas,
que realizaram exames de mamografia
Exemplo:
TAXA DE
MAMOGRAFIA
x 100
Nº de expostas de 50 a 69 anos
Resultados obtidos pela
operadora
S/ Informação ou valor = 0
VALOR >0 e valor< 30%
valor >= 30% e valor < 60%
valor >= 60%
Qualificação da Saúde Suplementar - Nova perspectiva no processo de regulação
Pontuação
0
0,75
1,5
3
Cálculo até 2ª Fase - Pontuação
obtida pela operadora no indicador
Exemplo:
TAXA DE
MAMOGRAFIA
Resultados obtidos pela
Operadora
Pontuação
0
0
0,1 %
15 %
29 %
30 %
45%
59 %
60 %
80 %
0,75
0,75
0,75
1,5
1,5
1,5
3
3
Qualificação da Saúde Suplementar - Nova perspectiva no processo de regulação
Mudança do cálculo da pontuação
para Terceira Fase
Metodologia até 2ª Fase
Metodologia 3ª Fase
- Cada faixa de resultado do
indicadores correspondia a
níveis de pontuação. Valor do
indicador de 1, 2 ou 3 pontos.
- Recuperar as diferenças dadas
pela escala dos valores
contínuos dos resultados dos
indicadores
- Resultados de indicadores em
valores contínuos eram
transformados em poucos níveis
de pontuação, isto é, em valores
discretos
-Proporção entre resultados dos
indicadores e o valor dos pontos
- Perda das diferenças
(décimos,centésimos ou
milésimos) dadas pela escala
dos valores contínuos dos
resultados dos indicadores
-Todos indicadores terem
pontuação de 0 a 1
-Multiplicar a pontuação obtida
posteriormente pelo peso que
for atribuído a cada indicador
(peso 1, 2, ou 3)
Qualificação da Saúde Suplementar - Nova perspectiva no processo de regulação
Novo Cálculo - Pontuação obtida pela
operadora no indicador
Resultados obtidos
pela Operadora
Exemplo:
TAXA DE
MAMOGRAFIA
0
0,1 %
15 %
29 %
30 %
45%
59 %
60 %
80 %
Pontuação
0a1
Peso (x 3)
0
0
0,002
0,005
0,250
0,75
0,483
0,500
0,750
0,983
1,45
1,5
2,25
2,95
1,000
1,000
3
3
Qualificação da Saúde Suplementar - Nova perspectiva no processo de regulação
Padronização de alguns indicadores
por faixa etária e sexo
Existem diferenças na composição quantitativa
de faixas etárias e sexo entre as carteiras de
beneficiários das operadoras
É conhecido que taxas de morbidade e
mortalidade são diferentes entre as faixas etárias
e sexo
A comparação de populações que apresentam
diferenças de composição quanto faixas etárias e
sexo é possível se a diferença entre o número de
pessoas em cada faixa etária e por sexo for
eliminada
Qualificação da Saúde Suplementar - Nova perspectiva no processo de regulação
Padronização de alguns indicadores
por faixa etária e sexo
Existem metodologias estatísticas adequadas
que ajustam os indicadores de forma a eliminar a
influência causada pela composição quantitativa
diferenciada das faixas etárias e sexo que existe
entre a população beneficiária das operadoras
São as metodologias de Padronização de Taxas
por Sexo e Faixa etária.
A ANS estará adotando a chamada
Padronização Indireta, que é a indicada por não
se ter a taxa específica do evento em cada faixa
etária por sexo, das operadoras
Qualificação da Saúde Suplementar - Nova perspectiva no processo de regulação
Metodologia de padronização indireta
por faixa etária e sexo
Esta metodologia baseia no uso de uma população de
referência cuja taxa de um evento em cada faixa etária por
sexo é conhecida.
Esta população de referência pode ser uma população
específica de uma base de dados nacional (AIH, CIH,
Inquéritos) ou a população de um outro país.
A metodologia consiste em estimar como seria a taxa de
um evento na população de cada operadora se elas
tivessem o mesma taxa por faixa etária e sexo, da
população de referência
Cada operadora, ao ter sua taxa comparada com a taxa da
população de referência, passam a ser comparáveis entre si
Qualificação da Saúde Suplementar - Nova perspectiva no processo de regulação
Metodologia de padronização indireta
por faixa etária
1- Aplica-se as taxas encontradas nas faixas de idade de uma população de
referência (Ex: população brasileira, população de um conjunto de
municípios selecionados ou outra) nas correspondentes faixas de idade dos
beneficiários de cada operadora
2- Somam-se os valores obtidos para as faixas etárias da operadora,
encontrando o número total esperado de eventos na operadora, caso ela
estivesse submetida ao mesmo padrão de risco da população de referência.
3- Divide-se o número realmente observado de eventos da operadora pelo
seu número esperado encontra-se um índice de padronização.
4- Este índice mede a relação entre os eventos observados na operadora e os
esperados, podendo os eventos observados ser menor (índice < 1), igual
(índice =1) ou maior ( índice > 1) que os eventos esperados
5- O índice de cada operadora é multiplicado por uma taxa de referência (Ex:
taxa média da população de referência), encontrando-se a taxa padronizada
da operadora, que passam a ser comparáveis entre si, sem a influência dos
quantitativos diferenciados de faixas etárias e sexo.
Qualificação da Saúde Suplementar - Nova perspectiva no processo de regulação
Metodologia para estimar taxas em
pequenas populações
As taxas em pequenas populações podem sofrer grande
variação com a adição ou subtração de um único evento.
Ex: a morte de 1 criança em 10 nascidos vivos, dá um
Taxa de Mortalidade infantil de 100/1000, uma taxa muito
alta
Várias operadoras possuem poucos beneficiários e suas
taxas para um determinado evento, podem mudar
bruscamente de valor se um único evento é adicionado
ou subtraído ao total de casos ocorridos
Existem metodologias estatísticas que buscam eliminar
este efeito de variação das taxas em pequenas
populações, são os chamados métodos bayseanos
Qualificação da Saúde Suplementar - Nova perspectiva no processo de regulação
Metodologia para estimar taxas em
pequenas populações
A ANS estará aplicando o Método de Bayes empírico
Esta metodologia consiste em ajustar a taxa de um
evento, encontrada em cada operadora, pela taxa média
de todas as operadoras para aquele evento em questão,
considerando o número de beneficiários de cada
operadora
Quanto menor for o número de beneficiários de uma
operadora maior será o ajuste, ficando a taxa da
operadora próxima da taxa média de todas as operadoras
Quanto maior for o número de beneficiários, menor será
o ajuste pela taxa média, ficando a operadora com a taxa
que de fato foi encontrada para ela.
Qualificação da Saúde Suplementar - Nova perspectiva no processo de regulação
Metodologia para estimar taxas em
pequenas populações
1- Método de Bayes empírico, também conhecidos como
métodos de contração (shrinkage methods, em inglês).
Um dos mais simples e práticos método de estimação
bayesiano.
2- A taxa estimada é dada pela multiplicação da taxa
encontrada para a operadora por um fator de contração
(wi) que varia de 0 a 1, somado a taxa média do conjunto
das operadoras multiplicada por 1 menos o fator (1 - wi)
Fórmula de cálculo
^
= Taxa estimada
^
= ri wi + ^
 (1 - wi)
ri = Taxa observada na operadora
wi= Fator de contração
^
= Taxa média na população de todas as operadoras
Qualificação da Saúde Suplementar - Nova perspectiva no processo de regulação
Metodologia para estimar taxas em
pequenas populações
3- O fator de contração representado por wi é calculado
para cada operadora e está ligado ao número de
beneficiários ni da operadora para o evento em questão.
4- Quando a população é pequena teremos wi próximo de
zero. Isto significa que pouco peso será dado à taxa usual
ri calculada na própria operadora e mais peso será dado à
taxa global. Por outro lado, se a operadora tiver uma
grande população de beneficiários, o peso wi será
próximo de 1 e a estimativa bayesiana será praticamente
idêntica ao valor da taxa usual ri .
Qualificação da Saúde Suplementar - Nova perspectiva no processo de regulação
Terceira Fase - Revisão e ajustes dos
indicadores
Revisão da ficha técnica dos indicadores de cada
dimensão e elaboração de ficha para indicadores novos
pelas gerências da Ans.
Discussão das fichas dos indicadores com expertos no
tema
Apresentação e apreciação dos indicadores, por
dimensão, em câmara técnica específica da Câmara de
Saúde Suplementar – Julho de 2008
Qualificação da Saúde Suplementar - Nova perspectiva no processo de regulação
Terceira Fase - Revisão e ajustes das
críticas aplicadas aos dados
Revisão das críticas aplicadas aos dados enviados
pelas operadoras aos sistemas de informação da ANS,
visando identificar inconsistências.
Aplicação de novas metodologias estatísticas para
detecção de inconsistências, sub-notificações e erros
Cruzamento da base de dados entre os sistemas de
informação da ANS e com bases de dados externas como
a da Comunicação de Internação Hospitalar -CIH
Qualificação da Saúde Suplementar - Nova perspectiva no processo de regulação
Prévia do Cronograma da Terceira
Fase
 Primeira semana de Julho de 2008: Discussão
dos indicadores em câmara técnica da Câmara
de Saúde Suplementar
Julho a setembro de 2008: Processamento da
base de dados 2007
Divulgação dos resultados : setembro a
novembro de 2008
Qualificação da Saúde Suplementar - Nova perspectiva no processo de regulação
Indicadores da Saúde Bucal
2ª FASE
3ª FASE
 Consultas Odontológicas
Iniciais por exposto
 Número de Consultas
Odontológicas Iniciais
 Procedimentos Odontológicos
Preventivos por exposto
 Taxa de Fluorterapia
 Procedimentos de Periodontia
por exposto maior de 12 anos
 Procedimentos de Endodontia
por expostos
 Exodontias de Dentes
Permanentes por expostos
29
 Taxa de Selantes
 Taxa de Terapia Periodontal
Básica
 Taxa de Tratamento
Endodôntico Concluído
 Taxa de Exodontias de Dentes
Permanentes
Qualificação da Saúde Suplementar - Nova perspectiva no processo de regulação
Indicadores Saúde Bucal - 3ª Fase
Critérios de Elegibilidade
 Governabilidade da operadora
 Ações/procedimentos baixo custo
 Ações/procedimentos universais
 Minimizar o efeito da alta rotatividade
 Avaliar acesso aos serviços
30
Qualificação da Saúde Suplementar - Nova perspectiva no processo de regulação
Indicadores Saúde Bucal - 3ª Fase
 Indicadores para Avaliação de Serviços de Saúde
 Avaliar ações para promoção da saúde e prevenção dos fatores
de risco
 Padronização por faixa etária e pequena população
 Ajuste pelo tempo de permanência
 Bases de Estudo
 Indicadores do Pacto da Atenção Básica 2006 – Portaria 493/06
 IDB- Indicadores e Dados Básicos 2006

Levantamento Epidemiológico SB Brasil 2003
 Literatura
31
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Afonso Teixeira dos Reis
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