GEOGRAFIA AGRÁRIA
Colégio Militar de Brasília
3º ano PREVEST
Geografia
TÉCNICA AGRÍCOLA




Propriedade da terra: pequenas, médias e
grandes propriedades.
Nível tecnológico: uso intensivo de maquinas,
produtos orgânicos, braçal....
Relações de trabalho: parceria, arrendamento,
trabalhador rural, meeiro.
Destino da produção: mercado local, regional,
nacional ou internacional.
SISTEMAS AGRÍCOLAS

É o modo como os produtores realizam a atividade agrícola em
uma determinada área. Os sistemas agrícolas são classificados
em:

Agricultura itinerante

Agricultura camponesa

Agricultura de jardinagem

Plantation

Sistemas coletivistas

Moderna empresa agrícola
AGRICULTURA ITINERANTE

Baixo nível tecnológico.

Técnicas tradicionais, como a coivara (queimada).

Falta de conservação do solo.

Escassez de capital para investimentos.

Produção voltada para a subsistência.

Organização familiar.
AGRICULTURA CAMPONESA


Principal fundamento é o trabalho nãoassalariado.
Relações de trabalho não capitalistas: pequenas
propriedades, parcerias e arrendamento.

Falta de investimentos e apoio do governo.

Baixa produtividade.
AGRICULTURA DE JARDINAGEM

Característica do Sudeste Asiático e Extremo Oriente.

China, Indonésia, Tailândia, Malásia, Japão, entre outros.

Utilização intensiva de mão-de-obra.

Produção voltada ao mercado interno.


Utilização de pequenos espaços e toda e qualquer área onde
é possível produzir alimentos.
Necessidade de gerar emprego para a população rural.
PLANTATION

Característica do processo de colonização.

Grandes propriedades rurais.

Monocultura de exportação.

Mão-de-obra assalariada de baixo custo.

Sistema predominante na América Latina, África
e Ásia.
PLANTATION



Baixo investimento em tecnologia.
Enriquecimento dos grandes proprietários rurais
e empobrecimentos dos trabalhadores rurais.
Emergência de conflitos no campo.
SISTEMAS COLETIVISTAS

Ocorreu nos antigos países socialistas: URSS,
China, entre outros.

Sociedades primitivas.

Período recente: Israel.

Kibutz: a propriedade e o trabalho da terra são
coletivos. Da mesma forma, o dinheiro da venda
da produção é dividido com a comunidade.
MODERNA EMPRESA AGRÍCOLA




Alto grau de capitalização e organização
empresarial.
Estados Unidos, Canadá, União Européia, Brasil,
Argentina, entre outros.
Produção voltada ao mercado internacional, ex:
soja, milho, algodão, trigo, frutas.
Venda na Bolsa de Mercadorias de Chicago.
MODERNA EMPRESA AGRÍCOLA

Mecanização intensa.

Biotecnologia/ produtos transgênicos.

Interesses especulativos de grandes empresas.

Dificuldades de pequenos e médios agricultores
em competir no mercado internacional nesse
segmento.
ATIVIDADES AGRÍCOLAS NA NOVA DIT



Divisão Internacional do Trabalho.
Países centrais: produção baseada na utilização
de modernas tecnologias, elevado padrão de vida
dos agricultores e organização do setor
(Protecionismo).
Países periféricos e semi-periféricos: baixa
qualidade de vida da população rural,
dificuldades em suprir as necessidades de
alimentação da população local, conflitos e
diferentes sistemas agrícolas.
AS ATIVIDADES RURAIS NO BRASIL

País de população predominantemente urbana.

Um dos maiores produtores agrícolas mundiais.


A agricultura ainda é um setor importante na
economia brasileira (commodities).
Geração de pouco emprego no campo.
AS ATIVIDADES RURAIS NO BRASIL



A agricultura responde por 10% do PIB, porém, a
participação do setor tem aumentado nos últimos
anos.
Grande parte da agricultura está atrelada a
agentes econômicos urbanos (bancos, indústrias
alimentícias, entre outras).
Produtos de exportação: soja, fumo, algodão,
cana-de-açúcar, carne, frutas tropicais, laranja,
entre outros produtos.
AS ATIVIDADES RURAIS NO BRASIL

Expansão do agronegócio em áreas de fronteira
agrícola ou de sistemas agrícolas menos
produtivos.

Proálcool (fonte energética).

Forte concentração da propriedade da terra.

Manutenção da precariedade das relações de
trabalho e condições de vida na zona rural.
A ESTRUTURA FUNDIÁRIA




1970: criação do INCRA (Instituto de Colonização
e Reforma Agrária).
Colonização da Amazônia.
Minifúndio: a propriedade é inferior a um módulo
rural (quantidade de terra necessária para um
trabalhador e sua família se sustentarem).
O módulo rural varia de uma região para outra.
A ESTRUTURA FUNDIÁRIA

Latifúndio por dimensão: 600 vezes maior que o módulo rural da
região, não importando se é ou não explorado.

Latifúndio por exploração: propriedade entre 1 e 600 vezes o
módulo rural, mas não totalmente explorada.

Empresa rural: propriedade entre 1 e 600 vezes o módulo rural,
mas é bem aproveitada economicamente.

1,4% dos proprietários de terras detêm metade da área rural do
Brasil.

32% possuem apenas 1,4% das terras.

Estrutura fundiária concentrada na modalidade latifúndio.
FORMAÇÃO DA ESTRUTURA FUNDIÁRIA

Conseqüência do processo de colonização.

Latifúndio: origem nas sesmarias.



1850: Lei de Terras (instituição da propriedade
privada da terra no Brasil).
Processo de expansão da fronteira agrícola reproduziu
a concentração fundiária.
Expansão dos conflitos pela posse e propriedade da
terra.
AS RELAÇÕES DE TRABALHO NO CAMPO




As relações de trabalho no campo se diferenciam
de acordo com o tipo de produção.
Pode-se verificar também mudanças nos tipos de
relação de trabalho de acordo com a região.
Região Sudeste: territorialização do capital.
Expulsão dos pequenos proprietários e expansão
da cana-de-açúcar e laranja (moderna
agricultura).
AS RELAÇÕES DE TRABALHO NO CAMPO





Região Sul: predomínio dos pequenos produtores, porém,
atrelados a grandes empresas (fumo, suínos, aves).
Regiões Norte e Nordeste: bolsões de pobreza em meio a
latifúndios.
Região Centro-Oeste: pouca geração de emprego em um
região aonde o agronegócio é a principal atividade
econômica.
Migrações motivadas por atividades rurais: bóias-frias.
A maioria dos trabalhadores não tem estabilidade, nem
garantia de direitos trabalhistas.
Download

GEOGRAFIA AGRÁRIA