O que é a Rede Rural Nacional • A Rede Rural Nacional é uma estrutura de ligação entre agentes com papel activo no desenvolvimento rural, que querem partilhar as suas experiências e conhecimentos, melhorar o desempenho e obter melhores resultados. • À Rede Rural Nacional podem aderir agentes do desenvolvimento rural localizados em qualquer zona do país. • Para assegurar o funcionamento da Rede Rural Nacional existe uma estrutura de animação central (Estrutura Técnica de Animação) com núcleos regionais nas Direcções Regionais de Agricultura e Pescas e nas Secretarias Regionais nas Regiões Autónomas. • Existem duas estruturas consultivas na RRN, o Conselho de Coordenação e as Assembleias Rurais. • O Conselho de Coordenação é um órgão consultivo do coordenador da RRN. As Assembleias Rurais são fóruns de participação em cada Região onde os membros da Rede Rural têm um papel activo na proposta das actividades anuais. A Rede Rural é financiada pelo Programa da Rede Rural Nacional, no âmbito do FEADER, que apoia as suas actividades nas seguintes áreas de intervenção: • Capitalização da experiência e do conhecimento - Partilhar e Divulgar boas práticas, saber, experiência que tragam valor à actividade desempenhada pelos agentes no desenvolvimento rural; • Facilitação da cooperação - Facilitar a criação de parcerias e projectos de cooperação interterritorial e transnacional, promovidos por Grupos de Acção Local; • Observação do mundo rural e da implementação das políticas de desenvolvimento rural - Acompanhar e analisar as dinâmicas do mundo rural e avaliar o efeito das políticas no seu desenvolvimento; • Facilitação do acesso à informação - Usar a Rede como canal de participação e transmissão de informação, conhecimento e testemunho sobre assuntos que interessam aos agentes de desenvolvimento rural.; As actividades da RRN são enquadradas nestas áreas de intervenção e inscritas num plano de actividades anual, podendo ser promovidas pela coordenação da RRN ou pelos seus membros, quando sejam entidades públicas ou privadas colectivas sem fins lucrativos Membros da Assembleia Rural da RAA Em Abril de 2009 foram convidadas a fazerem parte da Assembleia Rural da RAA, 28 entidades. Dessas, apenas 14 aceitaram o convite e são neste momento membros efectivos. ADELIAÇOR - Associação para o desenvolvimento Local de Ilhas dos Açores ARDE – Associação Regional para o Desenvolvimento ASDEPR - Associação para o Desenvolvimento e Promoção Rural GRATER - Associação de Desenvolvimento Rural AGROJORGE - Cooperativa de desenvolvimento Agrícola e Pecuária de S. Jorge AJAT - Associação dos Jovens Agricultores Terceirenses AAIT - Associação Agrícola da Ilha Terceira AASM - Associação Agrícola de São Miguel CALF - Cooperativa Agrícola de Lacticínios do Faial UNICOL - União das Cooperativas de Lacticínios Terceirenses, UCRL APDR - Associação Portuguesa de Desenvolvimento Regional DRRF- Direcção Regional dos Recursos Florestais IAMA - Instituto de Alimentação e Mercados Agrícolas SRAF - Secretaria Regional da Agricultura e Florestas Recebemos o pedido de inscrição da FRUTER que irá ser aceite e integrar a Assembleia Membros da rede por tipo Debate Público sobre o futuro da PAC (Questões sobre o desenvolvimento rural) No âmbito das próximas discussões sobre o futuro das políticas da UE e a sua implementação após 2013 está actualmente a ser lançado um vasto debate público sobre o futuro da Política Agrícola Comum (PAC) Quatro questões são propostas para estruturar o debate na sua generalidade: 1) Qual a necessidade de uma Política Agrícola Comum Europeia? 2) Quais são os objectivos da sociedade para a agricultura em toda a sua diversidade ? 3) Por que é que devemos reformar a PAC actual e como é que podemos fazer com que isso vá de encontro às expectativas da Sociedade? 4) Quais os instrumentos necessários para a PAC do futuro? Para continuar a alimentar o debate o Comissário Dacian Cioloş apontou alguns dos principais desafios e temas interligados que a Agricultura Europeia e as áreas rurais terão de enfrentar no século 21 tais como: situação alimentar global, preservação dos nossos recursos naturais, diversidade dos nossos sistemas e estruturas agrícolas e vitalidade e potencial crescimento das nossas áreas rurais. A política de desenvolvimento rural reforça as ligações importantes existentes entre a agricultura e as áreas rurais, cobrindo 90% do território e 50% da população da UE. Esta política beneficiou recentemente de fundos adicionais através do “exame de saúde” da PAC e do pacote europeu de recuperação económica, com a finalidade de enfrentar novos desafios (alterações climáticas, energias renováveis, gestão da água, biodiversidade, inovação e reestruturação do sector leiteiro. As seguintes questões propõem dar orientação mais específica sobre aspectos da política de desenvolvimento rural: A. Quais devem ser os objectivos da futura política de desenvolvimento rural? A política de desenvolvimento rural contribui hoje para a competitividade da agricultura e da silvicultura, a gestão sustentável dos recursos naturais, a preservação dos habitats e da paisagem rural, bem como o desenvolvimento equilibrado das zonas rurais. Estes objectivos estão intimamente ligados às prioridades da UE para o crescimento e emprego, protecção do ambiente e a coesão social e territorial. A agricultura Europeia, e as áreas rurais vão enfrentar no futuro uma série de desafios comuns para a qual a PAC será chamada a responder. Estes incluem a pressão competitiva sobre o sector agrícola proveniente dos mercados globais e da crescente volatilidade dos preços, a pressão sobre os recursos naturais devido ao aumento da procura de produtos para a alimentação humana e alimentação animal, bem como as alterações climáticas, mudança no uso da terra, e desenvolvimentos adversos demográficos e socio-económicos em certas áreas rurais. • Com vista aos futuros desafios da agricultura e das áreas rurais quais devem ser os objectivos da política de desenvolvimento rural após 2013? • Que lugar deve ocupar o desenvolvimento rural dentro da futura PAC e conjuntamente com as outras políticas contribuir significativamente para as futuras prioridades da UE ? B. Como podem ser tornados mais eficazes os instrumentos de política? Actualmente a Programação segue uma abordagem baseada em orientações estratégicas a nível da UE e planos de estratégia nacionais reflectindo a situação específica de cada Estado-Membro. Estes são então traduzidos em programas que os Estados-Membros retiram de um conjunto de medidas comuns agrupadas em quatro eixos. A Política Comum de Acompanhamento e Avaliação Framework é então usada para monitorizar e avaliar os resultados e, assim, demonstrar o impacto da política. Como pode ser o apoio melhor direccionado de forma a que a atribuição de recursos resulte na maior eficiência possível e assim, maximizar o valor acrescentado da política em busca das futuras prioridades da UE? Em função da experiência adquirida até à data, é o conjunto de medidas adequadas para alcançar os objectivos da política? Que papel deve ser desempenhado pelo LEADER no futuro? Como podemos desenvolver e aperfeiçoar métodos de avaliação e indicadores comuns de base para melhor avaliar o impacto da política e tomar os resultados visíveis sem colocar demasiado peso nos Estados-Membros e beneficiários? Como pode a gestão da política ser melhorada? As questões que as Redes Rurais Nacionais vão debater com os “stakeholders” (entidades envolvidas), enquadram-se no debate Global mas focam-se na esfera do desenvolvimento rural e são as seguintes: Quais devem ser os objectivos da futura política de desenvolvimento rural? Como podem os instrumentos de política tornar-se mais efectivos? Como pode a gestão da política ser melhorada? Operacionalização 1º - Pretende-se que as redes rurais nacionais dinamizem este debate e enviem os contributos para a Rede Rural Europeia até ao dia 3 de Junho. 2º - Este resultados serão integrados na conferência que se realizará em Julho sobre o resultado do debate público relativo ao futuro da PAC. 3º - Neste contexto, são solicitados contributos escritos, estruturados em torno das 3 questões específicas relativas ao futuro da política de desenvolvimento rural, a enviar até ao próximo dia 21 de Maio para Rede Rural Nacional.