1 EVOLUÇÃO DO PROCESSO DA QUALIDADE - TERMO GESTÃO DA Q DINÂMICO SENDO SUA EVOLUÇÃO FRUTO DA INTERAÇÃO DE DIVERSOS FAT O R E S QUE COMPÕE A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E A D M I N I S T R AT I VA . - A HISTÓRIA DA QUALIDADE COMEÇOU ANTES D E O H O M E M I N V E N TA R O D I N H E I R O . - C O M A N E C E S S I DA D E D E S E A L I M E N TA R , O PRÓPRIO PROCESSO SELETIVO DE ESCOLHA DOS ALIMENTOS JÁ DE M O N ST RAVA A UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES FORMAS DE CONTROLAR A QUALIDADE DO ALIMENTO QUE SERIA INGERIDO. 2 EVOLUÇÃO DO PROCESSO DA QUALIDADE - Como conceito, conhece-se a Q Há milênios Mas só recentemente ela surgiu como -função da gerência. - Há várias classificações para os diversos períodos ou eras da qualidade, aqui apresentados: Inspeção: Controle estatístico da qualidade Garantia da qualidade Gestão da qualidade 3 INSPEÇÃO - Até era industrial quase tudo fabricado por artesãos mão de obra em quase todo o processo inspeção era algo natural e corriqueiro. - Inspeção formal a partir da PRODUÇÃO EM MASSA. 4 INSPEÇÃO legitima a inspeção e a separa do processo de fabricação atribuindo profissionais - No Início Taylor especializados e não mais aqueles que participam do processo de fabricação. - atividades de inspeção transformam-se em processo independente e associado ao controle de Q. - Primeira vez que a Q é vista como responsabilidade gerencial como função Independente. 5 INSPEÇÃO - A Inspeção 100% (em todo lote) se mantém por bom tempo, apesar da necessidade às vezes de inspeções parciais ou por amostragem mas sem procedimentos confiáveis. - O controle limitava-se à inspeção classificação pela Q e os reparos. como, - A solução de problemas era vista como fora das responsabilidades do departamento de inspeção. 6 INSPEÇÃO - A mudança nesse enfoque se modifica em pesquisas realizadas na BELL Telephone Evolui para o controle estatístico do processo conhecido como Controle Estatístico da Qualidade 7 CONTROLE ESTATÍSTICO DA Q - Confere-se agora um caráter científico à prática pela busca da Q. - Controle da Q no processo produtivo, via procedimentos estatísticos, que se divide: - Controle de processo -Amostragem 8 CONTROLE ESTATÍSTICO DA Q 1) Controle de Processo: - Neste momento o Controle estatístico se forma a partir da estruturação organizada das etapas que compõem a realização de um trabalho, Incluindo: Seu fluxo; Insumos Atividades realizadas e produtos gerados 9 CONTROLE ESTATÍSTICO DA Q Sendo possível: Obter informações sistematizadas; Perceber pontos críticos; Oportunidades de melhoria. 10 CONTROLE ESTATÍSTICO DA Q 2) Amostragem - Por motivos econômicos, de prazo, técnicos e quantitativos realizar inspeções completas em todos os produtos fabricados é impraticável - Aparece então a AMOSTRAGEM ganha força com a evolução dos métodos estatísticos ocorre grande avanço nos processos de qualidade. 11 CONTROLE ESTATÍSTICO DA Q - A quantidade de profissionais treinados nestas técnicas propiciou a formação de sociedades de engenheiros treinados nestas técnicas formam-se as sociedades de engenheiros da Q.(EUA ASQC e Japão - JUSE) 12 GARANTIA DA QUALIDADE - Por volta da 2ª Guerra – A Q já é bem aceita nos Ambientes Organizacionais. - 1950 – W. Edwards DEMING estatístico especialista em Q vai ao Japão a convite da JUSE (Japanise Union of Scientist and Engineers) proferir palestras – OBJETIVOS: Reconstrução do Japão pós-guerra; Conquistar novos mercados; Melhorar a reputação dos produtos japoneses 13 GARANTIA DA QUALIDADE - 1954 - Joseph M JURAN visita o Japão Introduz uma nova era no Controle da Qualidade: Ele lidera a passagem da fase da Q nos aspectos tecnológicos das fábricas para uma nova onde a preocupação com a Q passou a ser global e holística abarcando todos os aspectos do GERENCIAMENTO e de toda a ORGANIZAÇÃO 14 GARANTIA DA QUALIDADE - Aparece o Conceito de CONTROLE DA QUALIDADE TOTAL (CQT) ou em inglês Total Quality Control (TQC), que CONSISTE: 1) Abordar a qualidade desde a fase do projeto de desenvolvimento do produto; 2) Envolver todos os funcionários, de todos os níveis hierárquicos, assim como fornecedores e clientes Nos processo de melhoria da qualidade objetivando comprometimento e confiança recíproca; 3) Manter e aprimorar as técnicas de Q existentes; 15 GARANTIA DA QUALIDADE - A TQC requer que todos os colaboradores: Presidente a aos operários; Fornecedores aos clientes; E também da comunidade, participem das atividades de melhoria. - Os Japoneses apresentam o Total Quality Management (TQM) – Gestão da Qualidade Total (GQT), abordagem gerencial baseada na participação de todos, dirigida: Para satisfação do consumidor Membros da organização e da sociedade. 16 GARANTIA DA QUALIDADE - Anos 70 – Q dos produtos Japoneses sobretudo automóveis e televisores superam os produtos norte-americanos - Consumidores se tornam mais exigentes na hora da compra mais preocupados com: PREÇO E QUALIDADE. 17 GARANTIA DA QUALIDADE - 4 (QUATRO) Elementos distintos passaram a fazer parte desta nova fase: 1) Quantificação dos custos de qualidade 2) Controle da Qualidade Total 3) Engenharia de Confiabilidade 4) Zero defeito. 18 GARANTIA DA QUALIDADE 1) Custos da Qualidade – - Década de 50 – Intensos debates sobre a questão da Q, mas também sobre os custos reais envolvidos nos processo que incluíam/constituíam a Q. - A preocupação, em quantificar o valor real dos custos, para implantar o processo de qualidade começa a nascer em todo o ciclo. 19 GARANTIA DA QUALIDADE – 1) Custos da Q - Tornou-se prática usual analisar os elementos dos custos da NÃO QUALIDADE consequências em perdas quantificadas, como: Retrabalho; Refugo Devoluções Manutenção Vendas. 20 GARANTIA DA QUALIDADE 2) Controle Total da Qualidade Armand Feigenbaun – Demonstra que: se o Deptº de fabricação e os controles de qualidade operarem isoladamente do CONTEXTO ORGANIZACIONAL probabilidade de produtos defeituosos será grande. - O Princípio da Q Total se assenta em que para atingir a eficácia da qualidade, o controle deve começar pelo projeto do produto e só terminar quando ele estiver chegado as mãos do freguês satisfeito Princípio: QUALIDADE É UM TRABALHO DE TODOS” 21 GARANTIA DA QUALIDADE 2)Controle total da Q - todos os deptº passam a ser responsáveis pelo sucesso Alta administração na liderança. - Percebe-se agora uma visão mais holística, integrando produção de bens e serviços, marketing, RH, meio ambiente, qualidade de vida, mais recentemente Ética e Responsabilidade Social. 22 GARANTIA DA QUALIDADE 3) Engenharia da Confiabilidade - Partindo do controle estatístico a questão da qualidade agora ganha nova dimensão devido aos problemas encontrados no uso dos equipamentos -A preocupação agora é com a pós-fabricação e ao uso (pouco se conhecia o que vinha depois do produto ser consumido). 23 GARANTIA DA QUALIDADE 3 ) Engenharia da Confiabilidade - Em suma a qualidade expandiu para os domínios do uso pelo cliente. 24 GARANTIA DA QUALIDADE 4) Zero Defeito - Junto todos este itens da qualidade, o conceito de Q veio sempre evoluindo, o controle dos custos, Controle total da Q, e Engenharia da Confiabilidade permitiram um maior controle sobre a qualidade dos produtos. - Na década de 60 Philip CROSBY desenvolveu a estruturação e primeiras implementações do Zero Defeito que significava “FAZER CERTO NA PRIMEIRA VEZ 25 GARANTIA DA QUALIDADE 4) Zero defeito Seus pilares são: - filosofia de trabalho (ficar bem claro o que é Q); - seus processos ( funcionamento); - a motivação (atrair todos); - conscientização (a importância para todos sobre a questão da Q); 26 GESTÃO ESTRATÉGICA DA QUALIDADE Década de 80 e 90 A Q é percebida como uma disciplina de cunho ESTRATÉGICO. GQT da década de 50 é assimilado a Q passa a ser discutida na agenda estratégica do negócio. - - O mercado passa a valorizar quem a possuía e a punir as organizações com pouca preocupação com a Q. 27 GESTÃO ESTRATÉGICA DA QUALIDADE Aparecem então: As legislações de defesa do consumidor; Normas Internacionais (família da ISO 9000); 28 GESTÃO ESTRATÉGICA DA QUALIDADE - A última palavra de quanto e a até que ponto o produto atende as necessidades e satisfaz suas expectativas é dada pelos: CLIENTES, USUÁRIOS,ETC. esta premissa consolida. - a satisfação relaciona-se com o que a concorrência oferece; - Satisfação com o produto vai além apenas da ocasião da compra do bem, atingindo a vida útil do produto; 29 A QUALIDADE NOS DIAS DE HOJE -Agora não adianta apenas fazer o melhor produto com melhores processos, se não for ao encontro do consumidor -É necessário estar em sintonia com os COLABORADORES (aparece agora o termo cliente interno) percepção da Q está ligada a percepção da excelência dos serviços estamos falando de pessoas (como elas se relacionam com o produto/bem) -O elemento humano e sua qualidade representam o diferencial. Prover treinamento adequado, por ex., pode significar o êxito do empreendimento. 30