SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO ESPÍRITO SANTO Rede de Atenção à Urgência e Emergência: Oficina 1: Alinhamento Conceitual MACRORREGIÃO CENTRO JUNHO - 2008 SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DO ESPÍRITO SANTO Alinhamento Conceitual: Redes de Atenção à Saúde Slides extraídos da apresentação de Eugênio Vilaça Mendes, 2007 UMA NOVA TIPOLOGIA DAS DOENÇAS PARA A ORGANIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE SAÚDE A TIPOLOGIA CLÁSSICA DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS DOENÇAS E AGRAVOS NÃO TRANSMISSÍVEIS A TIPOLOGIA DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE CONDIÇÕES AGUDAS CONDIÇÕES CRÔNICAS FONTE: ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (2003) UMA NOVA TIPOLOGIA CONDIÇÕES AGUDAS CONDIÇÕES CRÔNICAS DURAÇÃO LIMITADA DURAÇÃO LONGA MANIFESTAÇÃO ABRUPTA MANIFESTAÇÃO GRADUAL AUTOLIMITADAS NÃO AUTOLIMITADAS DIAGNÓSTICO E DIAGNÓSTICO E PROGNÓSTICO USUALMENTE PROGNÓSTICO USUALMENTE PRECISOS INCERTOS INTERVENÇÃO INTERVENÇÃO USUALMENTE USUALMENTE EFETIVA COM ALGUMA INCERTEZA RESULTADO: A CURA RESULTADO: O CUIDADO FONTE: VON KORFF (1997); ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (2003) A SITUAÇÃO DE SAÚDE NO BRASIL A SITUAÇÃO DEMOGRÁFICA A MORTALIDADE A MORBIDADE OS FATORES DE RISCO A DUPLA CARGA DAS DOENÇAS FONTE: MENDES (2007) A SITUAÇÃO DEMOGRÁFICA NO PAÍS FONTE: IBGE (2006) POPULAÇÃO IDOSA EM 2005: 9% OU 1.700.000 POPULAÇÃO IDOSA EM 2030: 15% Gráfico 14 Minas Gerais - Proporção de pessoas que declararam ter doença crônica por sexo e grupo de idade, 2003 90,00 83,82 Homens 80,00 Mulheres 75,05 74,79 70,00 62,11 60,00 54,48 % 50,00 41,20 40,00 30,00 37,07 30,03 28,94 22,03 20,00 14,94 12,40 14,19 11,36 13,15 10,78 0 a 4 anos 5 a 13 anos 14 a 19 anos 10,00 0,00 Total 20 a 39 anos Grupo de Idade FONTE: IBGE, PNAD/2003 40 a 49 anos 50 a 64 anos 65 anos ou mais TENDÊNCIAS DA MORTALIDADE POR GRUPOS DE CAUSAS BRASIL – 1930/2000 Mortalidade proporcional segundo grandes grupos de causas, Brasil, capitais, 1930 a 1994 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1985 CVD 12.0 14.5 14.5 22.0 24.0 25.2 27.2 Infections 46.0 44.0 36.5 27.0 16.0 9.3 6.3 Cancer 3.0 4.5 5.6 8.0 9.5 8.2 9.0 Injuries 3.0 3.0 3.8 5.0 8.0 9.4 10.9 50.0 Mortality per 100,000 inhabit 45.0 1990 28.1 5.1 10.2 12.3 1995 27.4 4.3 11.1 12.9 2000 27.5 4.7 12.7 12.5 40.0 35.0 30.0 25.0 20.0 15.0 10.0 5.0 0.0 1930 1940 1950 1960 CVD * Até 1 97 0 dados só d e capit ais Fonte Ba rbosa Silv a et alii(20 03) 1970 Infections 1980 1985 Cancer 1990 Injuries 1995 2000 PREVALÊNCIA DE FATORES DE RISCO NA POPULAÇÃO BRASILEIRA – 2002/2003 FATOR DE RISCO HOMENS MULHERES TOTAL FUMO 17-28 10-23 13-25 SOBREPESO 37-52 28-40 ... OBESIDADE 8-13 8-14 ... INATIVIDADE 27-49 26-58 28-55 USO DE ÁLCOOL 21-53 17-48 19-49 USO INADEQUADO DE FRUTAS E VAGETAIS 21-53 17-48 19-49 FONTE: SURVEY DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (2003) A CARGA DA DOENÇA NO BRASIL POR GRUPOS DE CAUSAS - 1998 GRUPOS TAXA POR MIL HABITANTES % INFECCIOSAS, PARASITÁRIAS E DESNUTRIÇÃO 34 14,8 CAUSAS EXTERNAS 19 10,2 CONDIÇÕES MATERNAS E PERINATAIS 21 8,8 DOENÇAS CRÔNICAS 124 66,2 TOTAL 232 100,0 FONTE:SCHRAMM et alii ( 2004) Taxa de APVP por 1000 hab ( 0 a 74 anos) – Minas Gerais e UFs Comparáveis 2005 Taxa APVP / 1.000 hab MG versus UF Comparáveis 82,58 69,61 RJ ES 66,79 PR 64,91 RS 64,28 SP *Fonte: IDB – Indicadores e Dados Básicos 2006 – Datasus Fonte: SES MG, 2008, elaborado por INDG 63,59 MG 57,43 57,06 SC DF Cap IX - Doenças do Aparelho Circulatório Taxa APVP / 1.000 hab MG versus UF Comparáveis 14,99 12,20 RJ ES 12,11 SP 11,80 PR 11,30 RS Fonte: IDB – Indicadores e Dados Básicos 2006 – Datasus Fonte: SES MG, 2008, elaborado por INDG 11,25 MG 9,69 9,55 DF SC Cap XX- Causas externas de morbidade e de mortalidade Taxa APVP / 1.000 hab MG versus UF Comparáveis 24,31 22,81 19,77 17,18 ES RJ PR DF 16,44 SC Fonte: IDB – Indicadores e Dados Básicos 2006 – Datasus Fonte: SES MG, 2008, elaborado por INDG 15,79 SP 14,84 14,61 MG RS CONCLUSÕES O PAÍS APRESENTA: SITUAÇÃO DEMOGRÁFICA DE ENVELHECIMENTO RÁPIDO QUE PROJETA UM INCREMENTO RELATIVO DAS DOENÇAS CRÔNICAS SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DE DUPLA CARGA DA DOENÇA EM QUE ANTES DE PÔR FIM ÀS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS JÁ SE MANIFESTAM, HEGEMONICAMENTE, AS DOENÇAS CRÔNICAS 2/3 DA CARGA DA DOENÇA É DETERMINADA POR CONDIÇÕES CRÔNICAS FONTE: MENDES (2006) OS FUNDAMENTOS DA CONSTRUÇÃO DE REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE OS PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS OS TERRITÓRIOS SANITÁRIOS AS FORMAS DE INTEGRAÇÃO AS DIRETRIZES CLÍNICAS FONTE: MENDES (NO PRELO) OS PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE E SUA DINÂMICA ECONOMIA DE ESCALA DISPONIBILIDADE DE RECURSOS QUALIDADE ACESSO FONTE: MENDES (2001) O CONCEITO DE ECONOMIA DE ESCALA AS ECONOMIAS DE ESCALA OCORREM QUANDO OS CUSTOS MÉDIOS DE LONGO PRAZO DIMINUEM, À MEDIDA EM QUE AUMENTA O VOLUME DAS ATIVIDADES E OS CUSTOS FIXOS SE DISTRIBUEM POR UM MAIOR NÚMERO DESSAS ATIVIDADES, SENDO O LONGO PRAZO UM PERÍODO DE TEMPO SUFICIENTE PARA QUE TODOS OS INSUMOS SEJAM VARIÁVEIS FONTE: ALETRAS, JOHNES & SHELDON (1997) O CONCEITO DE DISPONIBILIDADE DE RECURSOS DE SAÚDE HÁ RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS QUE SÃO ESCASSOS E/OU MUITO CAROS E QUE DEVEM SER CONCENTRADOS HÁ RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS QUE NÃO SÃO ESCASSOS E/OU NÃO MUITO CAROS E QUE DEVEM SER DESCONCENTRADOS FONTE: MENDES (NO PRELO) O CONCEITO DE QUALIDADE EM SAÚDE OS SERVIÇOS DE SAÚDE TÊM QUALIDADE QUANDO: SÃO EFICAZES E EFETIVOS APRESENTAM PERFORMANCE ADEQUADA NOS NÍVEIS DA ESTRUTURA, DOS PROCESSOS E DOS RESULTADOS SÃO SEGUROS PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE E PARA OS USUÁRIOS ATENDEM ÀS NECESSIDADES DOS USUÁRIOS TÊM PROGRAMAS DE CONTROLE DE QUALIDADE ATENDEM DE FORMA HUMANIZADA SATISFAZEM ÀS EXPECTATIVAS DOS USUÁRIOS FONTE: MENDES (2002); DLUGACZ, RESTIFO & GREENWOOD (2004) AS RELAÇÕES ENTRE ESCALA E QUALIDADE NOS SERVIÇOS DE SAÚDE NOS SERVIÇOS DE SAÚDE HÁ FORTE RELAÇÃO ENTRE ESCALA E QUALIDADE PORQUE OS SERVIÇOS DE MAIOR ESCALA FACILITAM AS COMUNICAÇÕES INTERESPECIALISTAS, FORTALECEM O TRABALHO MULTIDISCIPLINAR, ASSEGURAM O USO ÓTIMO DE EQUIPAMENTOS DE MAIOR DENSIDADE TECNOLÓGICA, CRIAM UM CLIMA PROPÍCIO À EDUCAÇÃO PERMANENTE E MANTÊM OS PROFISSIONAIS MAIS TREINADOS EM HABILIDADES PSICOMOTORAS FONTE: McKEE & HEALY (2000) O CONCEITO DE ACESSO O ACESSO DEPENDE DE QUATRO VARIÁVEIS: O CUSTO DE OPORTUNIDADE DA UTILIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE A SEVERIDADE PERCEBIDA DA CONDIÇÃO QUE GERA A NECESSIDADE DE BUSCA DOS SERVIÇOS A EFETIVIDADE ESPERADA DOS SERVIÇOS DE SAÚDE A DISTÂNCIA DOS SERVIÇOS DE SAÚDE QUANTO MAIOR O CUSTO DE OPORTUNIDADE, MENOR A SEVERIDADE DA CONDIÇÃO, MENOS CLARA A PERCEPÇÃO DA EFETIVIDADE E MAIOR A DISTÂNCIA, MENOR SERÁ O ACESSO AOS SERVIÇOS DE SAÚDE FONTE: CARR-HILL, PLACE & POSNETT, 1997 A DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS SERVIÇOS NAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE SERVIÇOS A SEREM DESCONCENTRADOS: OS QUE NÃO SE BENEFICIAM DE ECONOMIA DE ESCALA NÃO HÁ ESCASSEZ DE RECURSOS O ACESSO É MUITO SUSCETÍVEL À DISTÂNCIA SERVIÇOS A SEREM CONCENTRADOS: OS QUE SE BENEFICIAM DE ECONOMIA DE ESCALA HÁ ESCASSEZ DE RECURSOS O ACESSO NÃO É MUITO SUSCETÍVEL À DISTÂNCIA FONTE: FERGUSON, SHELDON & POSNETT (1997); MENDES (NO PRELO) OS PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS NA CONSTRUÇÃO DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE O DESENHO DE REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE FAZ-SE COMBINANDO, DINAMICAMENTE, DE UM LADO, ECONOMIA DE ESCALA, DISPONIBILIDADE DE SERVIÇOS E QUALIDADE E, DE OUTRO, O ACESSO AOS SERVIÇOS DE SAÚDE. A SITUAÇÃO ÓTIMA É DADA PELA CONCOMITÂNCIA DE ECONOMIAS DE ESCALA E DISPONIBILIDADE DE SERVIÇOS DE QUALIDADADE, ACESSÍVEIS AOS CIDADÃOS. QUANDO SE DER – COMO EM REGIÕES DE BAIXA DENSIDADE DEMOGRÁFICA -, O CONFLITO ENTRE ESCALA E ACESSO, PREVALECE O CRITÉRIO DO ACESSO FONTE: MENDES (NO PRELO) AS DIRETRIZES CLÍNICAS AS LINHAS-GUIA OS PROTOCOLOS CLÍNICOS FONTE: MENDES (2005) AS LINHAS-GUIAS SÃO RECOMENDAÇÕES SISTEMATICAMENTE DESENVOLVIDAS, A PARTIR DA MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIAS, COM O OBJETIVO DE PRESTAR A ATENÇÃO À SAÚDE APROPRIADA EM RELAÇÃO A DETERMINADA CONDIÇÃO OU PATOLOGIA AO LONGO DE SUA HISTÓRIA NATURAL E POR TODOS OS PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE FONTE: INSTITUTE OF MEDICINE (1990) AS DIRETRIZES CLÍNICA DA SESA ESPÍRITO SANTO OS PROTOCOLOS CLÍNICOS SÃO RECOMENDAÇÕES SISTEMATICAMENTE DESENVOLVIDAS, A PARTIR DA MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIAS, COM O OBJETIVO DE PRESTAR A ATENÇÃO À SAÚDE APROPRIADA EM RELAÇÃO A PARTES DO PROCESSO DA CONDIÇÃO OU PATOLOGIA E EM PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE ESPECÍFICOS FONTE: MENDES (NO PRELO) A LINHA-GUIA E O DESENHO DA REDE IDEAL DE ATENÇÃO À SAÚDE Laboratório Centro Viva Especialidades Vida UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE Casa da Gestante Maternidade risco habitual Maternidade Alto Risco AS FORMAS DE INTEGRAÇÃO NAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE A INTEGRAÇÃO HORIZONTAL A INTEGRAÇÃO VERTICAL FONTE: MENDES (NO PRELO) O CONCEITO DE INTEGRAÇÃO HORIZONTAL A INTEGRAÇÃO HORIZONTAL SE DÁ QUANDO SE FAZ A FUSÃO OU ALIANÇA ESTRATÉGICA ENTRE DUAS OU MAIS UNIDADES DE SAÚDE SEMELHANTES, COM O BJETIVO DE GANHAR ESCALA POR EXEMPLO, A FUSÃO DE DOIS HOSPITAIS EM UM ÚNICO FONTE: McKEE & HEALY (2000) O CONCEITO DE INTEGRAÇÃO VERTICAL A INTEGRAÇÃO VERTICAL SE DÁ QUANDO SE COMUNICAM DIFERENTES UNIDADES DE SAÚDE ATRAVÉS DE SISTEMAS LOGÍSTICOS POTENTES FONTE: SHORTELL (1996) OS MODELOS DE ATENÇÃO À SAÚDE O CONCEITO DE MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE OS MODELOS DE ATENÇÃO À SAÚDE SÃO REPRESENTAÇÕES QUE OS SISTEMAS DE SAÚDE ADQUIREM NUMA REALIDADE CONCRETA FONTE: MENDES (2002) O MODELO DA ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS Comunidade Recursos e políticas Sistema de Saúde Organização do Sistema de Saúde Auto-cuidado suportado Pacientes ativos e informados Sistema de prestação de serviço de saúde Interações produtivas Suporte de decisão Sistema de informações clínicas Equipe de saúde proativa e preparada Resultados Clínicos e Funcionais FONTE: WAGNER (1998) MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE DE MENDES POPULAÇÃO COM CONDIÇÃO CRÔNICA MUITO COMPLEXA POPULAÇÃO COM CONDIÇÃO CRÔNICA DE ALTO OU MUITO ALTO RISCOS POPULAÇÃO COM CONDIÇÃO CRÔNICA DE BAIXO OU MÉDIO RISCOS POPULAÇÃO EM RISCO POPULAÇÃO TOTAL Gestão de Caso Gestão de Patologia Nível 2 CONDIÇÃO OU DOENÇA ESTABELECIDA Gestão de Patologia Nível 1 Intervenções de FATORES DE RISCO Prevenção das Doenças Intervenções de Promoção da Saúde FONTE: MENDES (NO PRELO) DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE O CONCEITO DE SISTEMAS DE SAÚDE OS SISTEMAS DE SAÚDE SÃO RESPOSTAS SOCIAIS, DELIBERADAMENTE ORGANIZADAS, PARA RESPONDER ÀS NECESSIDADES E DEMANDAS DA POPULAÇÃO, EM DETERMINADA SOCIEDADE E EM CERTO TEMPO E QUE CONSISTEM NUM CONJUNTO DE ATIVIDADES CUJO PROPÓSITO É PROMOVER, MANTER E RESTAURAR A SAÚDE DESSA POPULAÇÃO FONTE: MENDES (2002) OS MODELOS FRAGMENTADOS E INTEGRADOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE MODELO FRAGMENTADO MODELO INTEGRADO ORGANIZADO POR COMPONENTES ISOLADOS ORGANIZADO POR NÍVEIS HIERÁRQUICOS ORIENTADO PARA A ATENÇÃO A CONDIÇÕES AGUDAS ORGANIZADO POR UM CONTÍNUO DE ATENÇÃO ORGANIZADO POR UMA REDE HORIZONTAL ORIENTADO PARA A ATENÇÃO A CONDIÇÕES CRÔNICAS Fonte: MENDES (2002) A FRAGMENTAÇÃO NO SUS A PEQUENA DIVERSIDADE DOS PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE A PRECARIEDADE DA FUNÇÃO DE COORDENAÇÃO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE A FALTA DE COMUNICAÇÃO FLUIDA ENTRE OS PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE FONTE: MENDES (2002) A CONCEPÇÃO HIERÁRQUICA DO SUS Alta Compl. Média Complexidade Atenção Básica FONTE: MENDES (2002) O MODELO DE ATENÇÃO VOLTADO ÀS CONDIÇÕES AGUDAS A LÓGICA DA ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES AGUDAS MODELO HOSPITALOCÊNTRICO OU AGUDOCÊNTRICO? FONTE: MENDES (NO PRELO) OS RESULTADOS DA ATENÇÃO VOLTADA ÀS CONDIÇÕES AGUDAS NO DIABETES NO SUS UM EM CADA QUATRO PORTADORES DE DIABETES MORRE ANTES DE COMPLETAR 60 NOS DE IDADE FONTE: SIM (2004) A MUDANÇA DO MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE A SUPERAÇÃO DA CRISE: DO MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE VOLTADO PARA AS CONDIÇÕES AGUDAS PARA O MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE VOLTADO PARA AS CONDIÇÕES CRÔNICAS DO SISTEMA FRAGMENTADO PARA AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE FONTE: MENDES (2002) SISTEMA FRAGMENTADO REDES INTEGRADAS DE ATENÇÃO À SAÚDE APS FONTE: MENDES (2002) A MODELAGEM DA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE O CONCEITO DE REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE SÃO ORGANIZAÇÕES HORIZONTAIS QUE ATENDEM EVENTOS AGUDOS E CRÔNICOS, NO DECORRER DO CICLO DE VIDA DE UMA CONDIÇÃO OU DOENÇA, PROVENDO INTERVENÇÕES DE PROMOÇÃO DA SAÚDE, DE PREVENÇÃO DAS DOENÇAS OU DANOS, DE CONTENÇÃO DO RISCO EVOLUTIVO, DE CUIDADO, DE REABILITAÇÃO, DE MANUTENÇÃO, DE SUPORTE INDIVIDUAL E FAMILIAR PARA O AUTOCUIDADO, ATRAVÉS DE UM CONJUNTO INTEGRADO DE PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE QUE PRESTA UMA ATENÇÃO CONTÍNUA À POPULAÇÃO – NO LUGAR CERTO, NO TEMPO CERTO, COM O CUSTO CERTO E COM A QUALIDADE CERTA - E QUE SE RESPONSABILIZA PELOS RESULTADOS SANITÁRIOS E ECONÔMICOS RELATIVOS A ESSA POPULAÇÃO. FONTE: MENDES (NO PRELO) O CONCEITO DE NÍVEIS DE ATENÇÃO ESTRUTURAM-SE POR ARRANJOS PRODUTIVOS DA SAÚDE, CONFORMADOS SEGUNDO DENSIDADES TECNOLÓGICAS ESPECÍFICAS OS SISTEMAS DE SAÚDE ORGANIZAM-SE NOS SEGUINTES NÍVEIS DE ATENÇÃO: ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE (“BAIXA COMPLEXIDADE”) ATENÇÃO SECUNDÁRIA À SAÚDE (“MÉDIA COMPLEXIDADE”) ATENÇÃO TERCIÁRIA À SAÚDE (“ALTA COMPLEXIDADE” FONTE: MENDES (2001) OS TERRITÓRIOS DA ATENÇÃO À SAÚDE POLÍTICO-ADMINISTRATIVOS: OS TERRITÓRIOS DE DESCONCENTRAÇÃO DAS SECRETARIAS ESTADUAIS E MUNICIPAIS DE SAÚDE. POR EXEMPLO, AS DIRETORIAS REGIONAIS DE SAÚDE DE UM ESTADO E OS DISTRITOS SANITÁRIOS DOS MUNICÍPIOS TERRITÓRIOS SANITÁRIOS: OS TERRITÓRIOS DE DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL ÓTIMA DAS UNIDADES DE SAÚDE PARA A CONFORMAÇÃO DE REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE QUE SE EXPRESSAM NOS PLANOS DIRETORES DE REGIONALIZAÇÃO FONTE: MENDES (2001) AS ESCALAS MÍNIMAS DOS TERRITÓRIOS SANITÁRIOS A MACRORREGIÃO SANITÁRIA: MÍNIMO DE 500 MIL HABITANTES A MICRORREGIÃO SANITÁRIA: MÍNIMO DE 100 MIL HABITANTES FONTE: KRONICK ET ALII (1993); BENGOA (2001) AS RELAÇÕES ENTRE OS TERRITÓRIOS SANITÁRIOS E OS NÍVEIS DE ATENÇÃO TERRITÓRIO MACRORREGIONAL: AUTOSUFICIÊNCIA EM ATENÇÃO TERCIÁRIA À SAÚDE (ALTA COMPLEXIDADE) TERRITÓRIO MICRORREGIONAL: AUTOSUFICIÊNCIA EM ATENÇÃO SECUNDÁRIA À SAÚDE (MÉDIA COMPLEXIDADE) TERRITÓRIO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: ÁREA DE ABRANGÊNCIA DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE TERRITÓRIO DA MICRO-ÁREA: ÁREA DE ABRANGÊNCIA DE UM AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE FONTE: MENDES (2001) AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE E A ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE APS FONTE: MENDES (2002) A ATENÇÃO PRIMÁRIA NAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE PRINCÍPIOS FUNÇÕES PRIMEIRO CONTATO RESOLUTIVIDADE LONGITUDINALIDADE COORDENAÇÃO INTEGRALIDADE RESPONSABILIZAÇÃO COORDENAÇÃO ORIENTAÇÃO FAMILIAR ORIENTAÇÃO COMUNITÁRIA FONTES: STARFIELD (2002); MENDES (2002) AS EVIDÊNCIAS SOBRE A ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE NOS SISTEMAS DE SAÚDE OS SISTEMAS DE SAÚDE COM FORTE ORIENTAÇÃO PARA A APS EM RELAÇÃO AOS SISTEMAS DE SAÚDE COM FRACA ORIENTAÇÃO, SÃO: MAIS EFETIVOS MAIS EFICIENTES MAIS EQÜITATIVOS DE MAIOR QUALIDADE INSTITUTE OF MEDICINE (1994); STARFIELD (2002); MACINKO, STARFIELD & SHI (2003); HEALTH COUNCIL OF NETHERLANS (2004); HEALTH EVIDENCE NETWORK (2004); PANAMERICAN HEALTH ORGANIZATION (2005); STARFIELD, SHI & MACINKO (2005) O PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA E A MORTALIDADE INFANTIL NO BRASIL AUMENTO DE 10% NA COBERTURA DE EQUIPES DE PSF IMPLICA A DIMINUIÇÃO DE 4,6% NA TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL AUMENTO DE 10% NO ACESSO A AGUA IMPLICA A DIMINUIÇÃO DE 3,0% DA TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL AUMENTO DE 10% NOS LEITOS HOSPITALARES IMPLICA A DIMINUIÇÃO DE 1,3% NA TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL FONTE: MACINKO et al. (2005) OS COMPONENTES DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE NÓS DAS REDES: PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE CENTRO DE COMUNICAÇÃO DAS REDES: A ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE SISTEMAS DE APOIO DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE SISTEMAS LOGÍSTICOS DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE SISTEMAS DE GESTÃO DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE FONTE: CASTELLS (2000); MENDES (NO PRELO) O CONCEITO DE PONTO DE ATENÇÃO À SAÚDE É O LUGAR INSTITUCIONAL DA REDE ONDE SE PRESTA UM SERVIÇO SINGULAR, SEGUNDO UMA FUNÇÃO DE PRODUÇÃO ESPECÍFICA FONTE: MENDES (NO PRELO) O CONCEITO DE SISTEMA DE APOIO É O LUGAR INSTITUCIONAL DA REDE ONDE SE PRESTA UM SERVIÇO COMUM A TODOS OS PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE, NOS CAMPOS DO DIAGNÓSTICO, DO APOIO TERAPÊUTICO OU DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA FONTE: MENDES (NO PRELO) OS SISTEMAS DE APOIO ÀS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE OS SISTEMAS DE APOIO DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICO O SISTEMA DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA FONTE: MENDES (NO PRELO) O CONCEITO DE SISTEMAS LOGÍSTICOS DAS REDES DE ATENÇÃO À SÁUDE OS SISTEMAS LOGÍSTICOS SÃO ARRANJOS ORGANIZATIVOS QUE PERMITEM COMUNICAR VERTICALMENTE OS PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE E OS SISTEMAS DE APOIO, PERMITINDO A ORGANIZAÇÃO RACIONAL DOS FLUXOS E CONTRA-FLUXOS DE PESSOAS E COISAS ATRAVÉS DA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE FONTE: MENDES (NO PRELO) OS SISTEMAS LOGÍSTICOS DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE CARTÃO DE IDENTIFICAÇÃO DOS USUÁRIOS PRONTUÁRIO FAMILIAR CENTRAL DE REGULAÇÃO - MÓDULOS: INTERNAÇÃO ELETIVA, INTERNAÇÃO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA, EXAMES PROPEDÊUTICOS, CONSULTAS ESPECIALIZADAS, “CALL CENTER” O SISTEMA DE TRANSPORTE SANITÁRIO MÓDULOS: TRANSPORTE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA, TRANSPORTE ELETIVO, TRANSPORTE DE AMOSTRAS DE EXAMES, TRANSPORTE DE RESÍDUOS SANITÁRIOS, TRANPORTE DAS EQUIPES FONTE: MENDES (NO PRELO) A ESTRUTURA OPERACIONAL DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE RT1 RT2 RT3 RT4 RT5 Sistemas de Transporte Sanitário Central de Regulação Prontuário Único Cartão SUS Sistemas de Apoio Diagnóstico Sistemas de Assistência Farmacêutica Sistemas de Informação em Saúde ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE O CONCEITO DE GESTÃO DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE É O ARRANJO ORGANIZATIVO INTERINSTITUCIONAL QUE PERMITE A GOVERNANÇA DE TODOS OS COMPONENTES DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE – PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE, SISTEMAS DE APOIO E SISTEMAS LOGÍSTICOS -, DE FORMA A GERAR UM EXCEDENTE COOPERATIVO ENTRE OS ATORES SOCIAIS EM SITUAÇÃO E A OBTER RESULTADOS SANITÁRIOS E QUE TEM, COMO ESPAÇO PRIVILEGIADO, A MICRORREGIÃO SANITÁRIA FONTE: MENDES (NO PRELO) MATRIZ PARA A DEFINIÇÃO DOS PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE NÍVEL DE ATENÇÃO PONTO DE ATENÇÃO À SAÚDE TERRITÓRIO SANITÁRIO ATENÇÃO TERCIÁRIA À SAÚDE MACRORREGIÃO ATENÇÃO SECUNDÁRIA À SAÚDE MICRORREGIÃO MUNICÍPIO ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE ---------------------------------------------------------------------------- -----------------------ÁREA DE ABRANGÊNCIA ------------------------ ---------------------------------------------------------------------------- LINHA-GUIA MICRO-ÁREA FONTE: MENDES (NO PRELO) A MODELAGEM DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE MOMENTO 1: FRAGMENTAÇÃO DO SISTEMA MOMENTO 2: MODELAGEM HORIZONTAL DOS PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE E DOS SISTEMAS DE APOIO MOMENTO 3: REENGENHARIA DOS PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE E DOS SISTEMAS DE APOIO MOMENTO 4: MELHORIA DA QUALIDADE DOS PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE E DOS SISTEMAS DE APOIO MOMENTO 5: MODELAGEM VERTICAL DOS PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE MOMENTO 6: MODELAGEM DA GESTÃO DO SISTEMA FONTE: MENDES (NO PRELO) MOMENTO 1: A FRAGMENTAÇÃO DO SISTEMA HOSPITAL HOSPITAL A B AMBULATÓRIO AMBULATÓRIO A B FONTE: MENDES (NO PRELO) MOMENTO 2: A INTEGRAÇÃO HORIZONTAL FONTE: MENDES (NO PRELO) HOSPITAL HOSPITAL A B AMBULATÓRIO AMBULATÓRIO A B MOMENTO 3: A REENGENHARIA DOS PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE E DOS SISTEMAS DE APOIO HOSPITAL CENTRO DE ENFERMAGEM HOSPITAL/DIA SADT SAF AMBULATÓRIO ESPECIALIZADO ATENÇÃO DOMICILIAR UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE FONTE: MENDES (NO PRELO) MOMENTO 4: A MODELAGEM VERTICAL DOS PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE E DOS SISTEMAS DE APOIO HOSPITAL CENTRO DE ENFERMAGEM UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE ATENÇÃO DOMICILIAR FONTE: MENDES (NO PRELO) HOSPITAL/DIA AMBULATÓRIO ESPECIALIZADO SADT SAF MOMENTO 5: A MODELAGEM DA GESTÃO DO SISTEMA HOSPITAL CENTRO DE ENFERMAGEM HOSPITAL/DIA UNIDADE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE ATENÇÃO DOMICILIAR SADT DE AMBULATÓRIO ESPECIALIZADO GESTÃO SAF FONTE: MENDES (NO PRELO)