Para isso, foi criado o slogan “Educar sempre, transformando o agora”, com a delimitação de aplicação do Estatuto da Criança e do Adolescente no exercício da prática educacional. E, por conseguinte, enquanto objetivo geral, a formação e o aprimoramento acerca do Estatuto da Criança e do Adolescente para professores de escolas públicas no município de Santa Maria. No que tange à justificativa, o grupo acredita que a prática educacional está passando por uma grande transformação devido à influência das mudanças de paradigmas vivenciada na sociedade contemporânea, tanto por meio da informatização quanto pelas relações entre indivíduos. Diante disso, se faz necessário o conhecimento acerca dos instrumentos que o Direito põe à disposição das mais variadas áreas. Uma destas áreas com grande deficiência é a relação escola-aluno-família, que se torna frágil diante de uma sociedade que desconhece seus direitos, e principalmente seus deveres. Objetivando mudar a cultura do pensamento de que o ECA é apenas instrumento de excessos protetivos, as ações do Grupo visaram à qualificação de professores para a boa prática educacional, a fim de que, com conhecimento, reconheçam direitos e deveres frente às dificuldades da relação escola-aluno-família, bem como estejam sensibilizados para sempre estabelecerem a comunicação não violenta. O método utilizado durante a fase experimental se deu por meio de discussões acerca da linha “educação e cultura”, de acolhimento de ideias propostas pelos membros, do encontro de um denominador comum, o qual foi concentrar esforços para a qualificação de professores e, a partir disso, fazer pesquisas e delimitar temas e objetivos. Para que esta prática educativa seja efetiva, segundo os alunos, é preciso formar educadores qualificados para lidar com as relações sociais à sua volta. O grupo “educação e cultura” chegou à conclusão de que se deve primeiro atingir o maior número possível de professores, a fim de que eles possam se capacitar para o exercício da prática educacional. Desse modo, qualificados, os professores serão capazes de mudar a arraigada cultura de que o Estatuto da Criança e do Adolescente se presta apenas para tratar das práticas de atos infracionais ou para cuidar da proteção, deixando a criança, o adolescente e a família sem deveres. O grupo criou um curso para qualificação e instrução dos professores e, para comprovar sua eficiência, desenvolveu o curso-piloto na Escola Marista Santa Marta (mais adiante detalhado). Eles ainda elaboraram uma pesquisa Mirante.cc – Cidadania Colaborativa 59