Escola Secundária Padre António Vieira
Ano Lectivo: 2008/2009
1º Período
Biologia - Reprodução
Trabalho realizado por:
Ana Sousa nº 1
Andreia Franco nº 2
Daniela Martins nº 7
Elisa Fernandes nº 9
12º1
Ordem de trabalhos
1)Infertilidade
1.1- Definição
1.2- Tipos
1.3- Causas
2)Reprodução Assistida
2.1- Definição
2.2- Vantagens e Riscos
2.3- Técnicas
2.4- Situação em Portugal
3) Contracepção
3.1- Introdução/Definição/ Tipos
3.2- Vantagens e Desvantagens de Métodos artificiais
4) Bioética
5) Referências
1) Infertilidade

1.1) Incapacidade temporária ou permanente de conceber
um filho ou de levar uma gravidez até ao momento do
parto.

1.2) Pode ser classificada em 2 tipos:
- Infertilidade primária: incapacidade fisiológica de
uma primeira gravidez;
-Infertilidade secundária: incapacidade fisiológica de
uma segunda ou mais gravidezes.

Pode afectar tanto os homens como mulheres.
1.3) Causas de Infertilidade no
Homem






Produção de poucos
espermatozóides;
Pouca mobilidade dos
espermatozóides;
Espermatozóides
anormais;
Ausência da produção
de espermatozóides;
Vasectomia;
Disfunção sexual;





Problemas endócrinos;
Problemas testiculares (como a
atrofia das células germinais);
Problemas testiculares
adquiridos (infecções, etc.);
Problemas no transporte de
esperma (como a obstrução dos
epidídimos ou dos canais
deferentes);
Causas Desconhecidas.
Causas de Infertilidade na
Mulher
Ausência de ovulação (anovulação) ou ovulação
pouco frequente;
 Problemas nas trompas de Falópio;
 Laqueação das trompas;
 Muco cervical que impede a passagem dos
espermatozóides;
 Tumores ováricos e/ou tumores hipotalâmicos e
hipofisários;
 Disfunções da tiróide;
 Endometriose
 Causas Desconhecidas.

2) Reprodução Assistida

2.1) É o conjunto de técnicas médicas
que procuram auxiliar a reprodução
humana.

É maioritariamente utilizada por casais
com problemas de infertilidade.
2.2) Vantagens
Casais inférteis já podem ter filhos;
 Casais em que haja um portador de
uma doença sexualmente transmissível;
 As mulheres podem ter filhos sem terem
sexo;
 O nível de eficácia do tratamento é
elevado.

2.2) Riscos
Erro humano;
 Gestações Múltiplas;
 Malformações congénitas;
 Problemas de saúde para a mulher;
 Ineficácia do tratamento;
 Alguns tratamentos requerem anestesia
geral e isso pode trazer complicações.

2.3) Técnicas de Reprodução
Medicamente Assistida

Inseminação Artificial ou IUI (Intra-Uterine
Insemination)
Esta técnica é aplicada em casos de:
- incapacidade de ejaculação;
- distúrbios de ovulação;
- alterações no muco cervical;
- alterações na qualidade do sémen, nas trompas e na
endometriose.
Fig.1- Esquema de inseminação artificial
Consiste
em
depositar
os
espermatozóides,
previamente capacitados em laboratório, no interior do
útero, na altura da ovulação.

Fertilização in vitro ou IVF (In Vitro Fertilization)
Esta técnica é usada em casos de:
- lesão das trompas
- gravidez ectópica
- laqueação irreversível das trompas de Falópio
- endometriose
- infertilidade masculina
- infertilidade sem causa aparente
Fig.2- Esquema de fertilização in vitro
Consiste na recolha de oócitos II e de espermatozóides e da sua
junção em laboratório

Injecção Intracitoplasmática de Espermatozóides ou
ICSI (Intracytroplasmatic Sperm Injection)
Esta técnica é utilizada em casos de infertilidade masculina:
- poucos ou nenhuns espermatozóides no ejaculado;
- espermatozóides com baixa mobilidade;
- percentagem baixa de espermatozóides com morfologia
normal.
Consiste na micro injecção de um único espermatozóide
directamente no citoplasma de um oócito.
Fig.3- Esquema da Injecção Intracitoplasmática de Espermatozóides
Imobilização do espermatozóide
Colocação do espermatozóide na
micropipeta de injecção pela cauda
Início da injecção do espermatozóide (no interior da micropipeta) no óvulo
Micropipeta com espermatozóide
totalmente dentro do oócito
Injecção do espermatozóide e
retirada da micropipeta

Transferência intratubárica de gâmetas ou GIFT
(Gamete Intrafallopian Transfer)
Esta técnica é utilizada em casos de:
- disfunções do esperma
- causa de infertilidade desconhecida
- anomalias no muco cervical.
Consiste na transferência dos dois tipos de gâmetas
para o interior das trompas de Falópio a fim de
ocorrer a fecundação.
Fig.4- Esquema de transferência intratubárica de gâmetas

Transferência intratubárica de zigotos ou ZIFT
(Zygote Intrafallopian Transfer)
Ambos os tipos de gâmetas são postos em
contacto in vitro para ocorrer a fecundação.
O zigoto ou zigotos resultantes são transferidos
para o interior das trompas.
Fig.5- Esquema de transferência intratubárica de zigotos

Maternidade de substituição
Esta técnica é empregada em casos de
esterilidade feminina por impossibilidade de
gestação.
Consiste na geração de um ser por outra mulher
(a receptora), que não seja a sua mãe genética (a
doadora).
Fig.6- maternidade
2.4) Reprodução Assistida em
Portugal


Aumento do número de mulheres portuguesas a optar
pela maternidade depois dos 30 anos;
Serviços públicos de reprodução assistida  clínicas
privadas
- A primeira lei (n.º 32/2006) -> casais
heterossexuais, casados ou a viver em união de facto
registada (com pelo menos dois anos).
- Em condições ideais, 5 a 6 mil bebés poderão vir
a nascer, por ano.
3) Contracepção

3.1) Os contraceptivos são métodos
existentes, que ao serem utilizados evitam
uma gravidez.

A contracepção pode ser realizada de três
formas:
- Evitando a produção e libertação de
gâmetas das gónadas;
- Impedindo a fecundação;
- Controlando a nidação.
Contraceptivos
Naturais
Hormonais
Artificiais
De barreira
Cirúrgicos
3.2) Métodos Artificiais
Métodos de barreira
Método
Vantagens
Desvantagens
Preservativo
masculino e
feminino
- Protege contra
doenças sexualmente
transmissíveis.
- Tem de ser aplicado
imediatamente antes da
relação sexual;
- Pode romper durante o
acto sexual;
- Há pessoas alérgicas.
Diafragma
- Impede a passagem
de espermatozóides;
- Pode ser colocado 6
horas antes do acto
sexual.
- Aumenta o risco de
infecções urinárias.
Espermicidas
- É muito eficaz
quando utilizado em
conjunto com outros
métodos
contraceptivos.
- Tem de ser aplicado até
uma hora antes da
relação sexual.
- Sozinho é pouco eficaz.
Métodos hormonais
Método
Vantagens
Desvantagens
Pílula
- É de fácil utilização;
- Previne cancro nos
ovários e no útero,
inflamações e
formação de quistos.
- Nos primeiros 3 meses
pode provocar má
disposição e retenção de
líquidos.
Hormonas
injectáveis
- Previnem a gravidez
durante 3 meses.
- É de pouca
durabilidade.
Métodos cirúrgicos
Método
Laqueação das
Trompas de
Falópio e
Vasectomia
Vantagens
- Seguro;
- De grande
Durabilidade
Desvantagens
- Requer cirurgia;
-Pode ser irreversível;
Outros métodos
Método
Vantagens
Desvantagens
Dispositivo intrauterino (DIU)
- Dificulta a
progressão
dos
espermatozó
ides;
- Depois de
colocado,
raramente
se desloca.
- Aumenta a
intensidade das
hemorragias
uterinas;
- Aumenta a
probabilidade de
gravidez ectópica.
Pílula do dia
seguinte
- Atrasa ou inibe
a ovulação;
- Deve ser tomada até
72 horas depois da
relação sexual.
4) Bioética
5) Referências







OSÓRIO, Lígia Silva, “Preparar os testes Biologia 12ºano", Areal Editores,
2006
RIBEIRO, Elsa e outros, “Biodesafios 12º ano”, ASA, 2008
FRANCO, Nuno e outros, “BIOS-Viver melhor na Terra 9º ano”, ASA, 2008
http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/biologia/biolo
gia_trabalhos/infertilidadehumanab.htm
http://www.fertility.com.br/fertility.asp
http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias.php?noticiaid=2167&assunt
o=Fertiliza%E7%E3o%20in%20vitro/Infertilidade
http://www.wikipedia.com
Download

2)Reprodução Assistida