Lista 3!!! 3. Um oscilador criticamente amortecido,partindo da posição de equilíbrio, recebe um impulso que lhe comunica uma velocidade inicial v0. Verifica-se que ele passa por seu deslocamento máximo, igual a 3,68 m, após 1 segundo. (a) Qual é o valor de v0? (b) Se o oscilador tivesse um deslocamento inicial x0 = 2 m com a mesma velocidade inicial v0, qual seria o valor de x no instante t? (b) x(t) = e−t (2+12t) R: (a) v0 = 10 m/s Vamos construir as equações básicas e impor as condições iniciais propostas. x(t ) e t 2 a bt dx(t ) v(t ) e dt 2 t 2 a bt e t 2 b O caso crítico O caso super crítico O caso amortecido x(t 0) e ( t 0 ) 2 a b(t 0) 0 x(0) 0 a Em t = 0 : x(0) = 0 a = 0 v(1s) e 2 ( t 1) 2 (a 0) b(t 1s) e b b 0 b b 0 2 2 ( t 1) 2 b0 0 1Hz b(t 1s) 3,68m x(t ) e 3.68m / s b b 10m / s 1 e 1Hz ( t 1s ) Item a: A velocidade inicial será: v(0) 1Hze1Hz (t 0) (a 0) 10m / s(t 0) (10m / s)e1Hz (t 0) v(0) 10m / s Item b: Para uma condição inicial de partida em Xo = 2m temos: x(t 0) e 1Hz (t 0) a b(t 0) 2m A condição inicial de partida resulta que a = 2m x(t ) e 2m bt t A velocidade inicial é dada sendo 10m/s, então obtemos o valor de b: v(t 0) 10m / s 1Hze1Hz ( 0) 2m b(0) e 1Hz ( 0)b 10m / s 1Hz2m b b 12m / s x(t ) e 1Hz (t ) 2m 12m / s(t ) 4. (Poli 2006) O Gráfico de x(t), mostrado na figura abaixo, representa a equação horária de um oscilador criticamente amortecido, para um sistema composto de um corpo de massa m = 1, 0 Kg preso a uma mola de constante elástica k e imerso em um líquido viscoso, de coeficiente de resistência viscosa. (a) Em que instante de tempo a velocidade do corpo será nula, no intervalo de tempo mostrado no gráfico? A velocidade é zero quando a tangente da curva for zero. Isso corresponde em t = 3 s (b) A equação horária x(t) pode ser escrita como: x(t) = e−/2t(a + bt) Podemos derivar x(t) duas vezes e montar a equação diferencial. E em seguida mostramos que a identidade vale: Determine os valores de a e b. (c) Determine a constante de decaimento e a constante elástica k da mola. (d) Determine o valor da velocidade inicial do oscilador. R: (a) t=3s; (b) a = 0, 5 m e b = 0, 5 m/s; (c) = 1 s−1; (d) v = −0.75 m/s. Oscilações livres com amortecimento viscoso proporcional a velocidade. f visc. z dx b dt Mx bx kx b 2M é o atrito viscoso. t x(t ) xmaxe cos(1t ) Freqüência angular com dissipação viscosa. 2 T k b M 2M 2 Item b: Solução da Equação do Movimento com Atrito Viscoso d 2 x(t ) dx(t ) Mx bx kx M b kx(t ) 2 dt dt Vamos testar uma solução com a função: x(t ) Aet dx (t ) A e t dt 2 d x(t ) 2 t A e 2 dt As suas respectivas derivadas são: Que, substituídas na equação resulta: 2 t t t MA e bAe kAe 2 M b k 0 a solução para x será: 2 b k b 2M 2M M A solução fica na forma: 2 b b k 2 M 2 M M t x(t ) Ae Observe que temos duas soluções possíveis! 2 k b é muito menor que então o termo da raiz é complexo! M 2M Mas! e fazendo: Escrevendo a raiz na forma: 2 k b i t b t M 2 M 2M x(t ) Ae e Uma solução parcial será: x(t ) Ae b t 2M 1 k b M 2M e i1t e i1t 2 2 Usando-se a relação de Euler: A solução final tem a forma: O termo de atrito viscoso é: ei1t e i1t cos1t 2 x(t ) xmaxet cos(1t ) b 2M A freqüência angular desta oscilação será: 1 A oscilação esta em estado crítico quando: 0 k b M 2M 2 b 2M Também chamado caso degenerado: Uma equação dif. de seg. grau tem 2 soluções que no caso degenerado já sabemos uma. x(t ) xmaxe t Como será a forma da segunda solução? A outra solução é procurar a forma : xI (t ) xII (t )et e repetindo o processo anterior de derivação sucessiva. Concluiremos que a segunda solução : d 2 xII (t ) 0 xII (t ) A Bt 2 dt E assim a solução geral do caso degenerado será: xI (t ) ( A Bt)e t Item b: Para t = 0 temos x = 0.5 Para t = 1s temos x = 0 x(t ) ( A tB)et x(0) ( A 0B)e 0 0.5 A 0.5 x(1s) (0.5 (1s) B)e 1s 0 B 0.5 x (t ) (0.5 0.5t )e t Item c: Se v(3) = 0 x (t ) (0.5 0.5(3)) e ( / 2) 3 0.5e ( / 2 )3 0 2 EXTRAIR O VALOR DE GAMA e o k da mola : 2 0.5 1s 1 2 k M A VELOCIDADE SERÁ: 1 x (0) (0.5 0.5(0)) e (1/ 2) 0 0.5e (1/ 2 ) 0 0.75m / s 2 A equação de d´Alembert y ( x, t ) 1 y ( x, t ) 2 0 2 2 x v t 2 2 A solução da equação de d´Alembert tem a forma y(x,t) = f(x±vt) onde o sinal (–) significa que a propagação será progressiva () e (+) regressiva () e v é a velocidade de propagação da onda. A busca da sua solução implica em se impor condições de contorno. A solução y(x,t) = f(x±vt) pode ser simples ou muito complexa! 20. (Poli 2006) Uma corda uniforme, de comprimento 20 m e massa 2 Kg, está esticada sob uma tensão de 10 N. Faz-se oscilar transversalmente uma extremidade da corda, com amplitude 3 cm e frequencia de 5 oscilações por segundo. O deslocamento inicial da extremidade é de 1,5 cm para cima. (a) Ache a velocidade de propagação v e o comprimento de onda da onda transversal progressiva que é produzida na corda. (b) Escreva, como função do tempo, o deslocamento transversal y de um ponto da corda situado a uma distância x da extremidade que se faz oscilar, após ser atingido pela onda e antes que ela chegue à outra extremidade. (c) Calcule a intensidade I da onda progressiva gerada. Se a massa é 2Kg e o comprimento 20m a densidade linear da corda é : 1 2 Kg / 20 m 0,1Kgm A velocidade é dada por: V O comprimento de onda é dado por: Onde : f 5s F 10 N 10 m / s 0 ,1Kg / m f V 1 f 5s 10m / s 1 2m 2 y ( x, t ) 1 2 y ( x, t ) 2 0 2 2 x V t Uma solução geral da equação de d´Alembert é: y ( x, t ) A cos(kx t ) 2 2 k 1m 1 2m 2f 2 5 s 1 10 s 1 A amplitude A é 3cm 0,03m e a fase se obtém impondo y(0,0) = 0,015m( /3 2m 3cm A potência média é : I kTA / 2 2 1 10 s k m T 5 s 1 A 0,015m 12. Considere duas partículas A e B cada uma com massa m conectadas por uma mola de constante elástica k e comprimento natural. Cada partícula está ligada a dois suportes C e D por duas molas com as mesmas características da primeira mola.Os dois suportes são separados por uma distância 3b, como mostrado na figura (a). Em um dado instante de tempo t o deslocamento das partículas A e B é x e y a partir da posição de equilíbrio resultando nas forças mostradas na figura. Calcule as frequências de oscilação do sistema. m d 2 x1 dt 2 2 m d x2 dt 2 kx1 k c ( x2 x1 ) 0 kx2 k c ( x1 x2 ) 0 2 d x1 dt 2 2 d x2 dt 2 k kc kc ( ) x1 x2 0 m m k kc kc ( ) x2 x1 0 m m d 2 x1 dt 2 d 2 x2 dt 2 x1 q1 q2 2 2 d q1 k kc kc ( ) x1 x2 0 m m k kc kc ( ) x2 x1 0 m m x2 2 2 1 q1 2 2 2 q2 dt 2 d q2 dt q1 q2 2 0 0 d 2 q1 dt2 12 q1 0 1 q1 q 2 2 q q2 x2 1 2 x1 k m d 2 q2 dt2 2 22 q 2 0 ( k 2k c ) m q1 (t ) C1 cos1t C 2 sin1t q 2 (t ) C3 cos 2 t C 4 sin 2 t x1 (t ) C1 cos1t C 2 sin1t C3 cos 2t C 4 sin 2 t x2 (t ) C1 cos1t C2 sin1t C3 cos 2t C 4 sin 2t 1 k m 2 ( k 2k c ) m x1 (t ) C1 cos1t C 2 sin1t C3 cos 2t C 4 sin 2 t x2 (t ) C1 cos1t C 2 sin1t C3 cos 2t C 4 sin 2t x1 (0) A dx1 (0) 0 x2 (0) B dt dx2 (0) 0 dt Modo Anti - Simétrico Modo Simétrico 11. Duas partículas de mesma massa, igual a 250 g, estão suspensas do teto por barras idênticas, de 0,5 m de comprimento e massa desprezível, e estão ligadas uma à outra por uma mola de constante elástica 25 N/m. No instante t = 0, a partícula 2 (figura abaixo) recebe um impulso que lhe transmite uma velocidade de 10 cm/s. Determine os deslocamentos x1(t) e x2(t) das posições de equilíbrio das duas partículas (em cm) para t > 0. R: x1(t) = 1,13 sen(4,43t) − 0,34 sen(14,8t) x2(t) = 1,13 sen(4,43t) + 0,34 sen(14,8t) FGrav. - mg -mgx/ -m02 x 2 d x1 dt 2 2 d x2 dt 2 2 0 x1 2 0 x2 Fmola k ( x1 x2 ) K ( x1 x2 ) K ( x1 x2 ) 2 0 g /l K k/m 2 d x1 dt 2 02 x1 2 d x2 dt 2 2 0 x2 2 d q1 dt 2 2 d q2 dt 2 1 q1 x1 x2 2 K ( x1 x2 ) K ( x1 x2 ) 2 0 q1 2 2 q2 0 0 1 q 2 x1 x2 2 0 g 2 0 2 K d 2 q1 dt 2 d 2 q2 dt 2 02 q1 0 q1 (t ) A1 cos(0t 1 ) 22 q2 0 q2 (t ) A2 cos( 2t 2 ) q1 1 x1 x2 q 2 1 x1 x2 2 2 x1 (t ) q1 (t ) q 2 (t ) m 250g 0,250k k 25N / m x2 (t ) q1 (t ) q 2 (t ) 0,5m dx2 (0) 10cm / s 0,10m / s dt Dr. Sebastião Simionatto FEP 2196 - 2009