EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS DO ACARÁ BANDEIRA (Pterophyllum scalare) Welliton Gonçalves de França Iniciação Cientifica (PIBIC/CNPQ) Leandro Portz / Maria Luiza Ruiz ; Rafael Ortiz Kracizy Introdução/Objetivos: O crescimento da aquicultura vem impulsionando o desenvolvimento de um segmento voltado para a produção de espécies de peixes ornamentais. A espécie P. scalare apresenta características favoráveis a ornamentação. Portanto, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o desempenho zootécnico de juvenis de acará-bandeira, submetidos a diferentes níveis de proteína digestível. Resultados/Discussão: Os resultados para os parâmetros zootécnicos avaliados podem ser observados na tabela 1. Tabela 1.Valores de desempenho do acará-bandeira (Pterophyllum scalare). Materiais e Métodos: O experimento foi composto por cinco tratamentos e quatro repetições, durante 60 dias. Foram utilizados 200 peixes, distribuídos em 20 aquários de 45 L, em um sistema de recirculação, temperatura controlada e fotoperíodo de 12:12. A dieta fornecida foi isoenergética 3200 Kcal/ kg-1 de ED, contendo níveis crescentes de proteína digestível (30, 32, 34, 36, 38 % de PD). A alimentação foi ministrada duas vezes ao dia, na proporção de 4 % da biomassa. ZUANON et al. (2006) testaram dietas com níveis de proteína bruta entre 34 e 46% na alimentação de acará-bandeira e não encontraram diferenças estatísticas. Já RIBEIRO (2005), utilizando dietas de 26 à 32% de PB, obteve os melhores resultados com a ração contendo 32% de PB. Corroborando assim com o resultado deste estudo, de modo que níveis superiores a 34% de PD não são capazes de causar diferenças significativas nos parâmetros zootécnicos. Referências: RIBEIRO, F.A.S. Desempenho do acará bandeira ( Pterophyllum scalare) com diferentes níveis de proteína bruta. Jaboticabal: Universidade Estadual Paulista, 2005. 27p. Monografia (Graduação em Zootecnia) - Universidade Estadual Paulista, 2005. ZUANON, J. A. S. et al. Níveis de proteína bruta em dietas para alevinos de acará-bandeira. Revista Brasileira de Zootecnia, Viçosa, v. 35, n. 5, p. 18931896, 2006. Conclusões: Os valores de PD 34%, 36% e 38% não apresentaram diferenças significativas entre si (p>0,05), o mesmo foi visualizado para a sobrevivência entre os tratamentos. Conclui-se, portanto, que o nível de 34% de PD apresenta melhores resultados zootécnicos e que níveis inferiores a 34% de PD não suprem as exigências nutricionais da espécie em proteína.