Desempenho económico e do valor criado 1 Aumento do interesse no desempenho pelo valor criado Fortune, Business Week, etc - performance index Fusões e aquisições MBO e MBI Privatizações IPO - Initial Public Offers Reestruturações de grupos - cisões Avaliação de gestores pelo desempenho © JCNeves 2 Mudanças de paradigma na avaliação da performance © JCNeves 1920’s Modelo de Dupont, Rendibilidade do activo 1970’s Resultados por acção Price Earnings Ratio, Price Book Value 1980’s Rendibilidade do capital próprio Rendibilidade do investimento Shareholder value analysis (SVA) 1990’s Economic Value Added (EVA) Market Value Added (MVA) EBITDA multiples Total Shareholder Return (TSR) Cash-flow return on investment 2000’s Balanced scorecard Employee value added, Intellectual capital 3 Análise da rendibilidade do capital investido 4 Medidas tradicionais de analise da performance Rendibilidade do activo – (Return On Assets ou Return On Investment) = RO/A Rendibilidade do Capital Investido – (Return on Invested Capital) = RO/CI – = (RL+CF-CF*t)/CI Rendibilidade do capital próprio – (Return on equity)=RL/CP © JCNeves 5 Rendibilidade supra-normal nos negócios RCI = Margem * Rotação Rendibilidade operacional das vendas RO RO V ---- = -------- * -------CI V CI ** ** * * * *** * ** * (A) ** * (B) © JCNeves ROA = Margem * Rotação RO RO V ---- = -------- * -------A V A ** * Rotação do capital investido 6 Rendibilidade do activo da TAP Activo Volume de negócios Resultado operacional Rendibilidade operacional das vendas Rotação do activo Rendibilidade do activo 1998 1.327.827 1.155.300 43.817 3,8% 0,87 3,3% 1999 1.475.885 1.077.305 (66.297) -6,2% 0,73 -4,5% 2000 1.609.554 1.232.473 (58.865) -4,8% 0,77 -3,7% 2001 1.568.525 1.318.728 21.807 1,7% 0,84 1,4% Nota: Esta análise não tem em conta os resultados extraordinários nem os proveitos financeiros © JCNeves 7 A margem operacional e a rotação em Portugal Portugal 1999 15% 10% 5% ROV 98 01 0% 0,0 -5% 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 00 99 -10% Rotação do activo Fonte: Preparado por JC.Neves a partir de Central de Balanços do BPA/BCP 1997-1999 © JCNeves TAP 1998-2001 8 Rendibilidade do capital investido Antes de imposto: RCI RO CI Perspectiva operacional líquido de imposto: RCI RO 1 t ROLI CI CI Ou para incluir os proveitos financeiros e os resultados extraordinários líquido de imposto: RL CF t CF RCI CI DEFINIÇÕES: RCI = Rendibilidade do Capital Investido = Rendibilidade do Activo Funcional CI = Capital Investido = Activo fixo + Necessidades em fundo de maneio + Tesouraria activa – Caixa e equivalentes = Capital próprio + Capital alheio m/l prazo+Tesouraria Passiva – Caixa e equivalentes RO = Resultado Operacional t – Taxa de imposto sobre lucros ROLI – Resultado Operacional Líquido de Impostos CF – Custos financeiros © JCNeves 9 Demonstração de Resultados Volume de negócios (V) - Custos Operacionais = Resultados Operacionais (RO) + Proveitos financeiros + Resultados extraordinários = Resultados antes de impostos e custos financeiros (RAICF=EBIT) - Custos Financeiros (CF) = Resultados Antes de Impostos (RAI) - Impostos Sobre Lucros (ISL) = Resultados Líquidos (RL) © JCNeves 10 © JCNeves Activo fixo operacional Capital próprio Activo fixo financeiro Capital alheio m/ prazo Necessidades em fundo de maneio Tesouraria activa Excesso de caixa Capitais Permanentes CAPITAIS INVESTIDOS Balanço funcional ou económico Tesouraria passiva 11 Alguns ajustamentos sugeridos por Stewart (1991) e Al Ehrbar (1998) No balanço: – – – – – – – – – – © JCNeves Impostos diferidos = Reservas Ajustar existências para FIFO = Reservas Repor a amortização acumulada do goodwill Repor o goodwill não registado Capitalizar despesas de I&D, publicidade e outras que se considerem como investimento Custos de reestruturação capitalizados menos-valias menos mais-valias após impostos devem ser adicionados ao capital e ao activo fixo Outras reservas, como, provisões para devedores duvidosos, existências e outros riscos e encargos Anular acréscimos de custos e proveitos diferidos e outros devedores sem custo Repor “off-balance financing” Adicionar aos resultados: – o aumento de impostos diferidos – o aumento das reservas em existências – a amortização anual do goodwill – as despesas de I&D, publicidade, formação e outras que devam ser capitalizadas – anular os custos de reestruturação – as menos valias (deduzir as mais valias) – Anular as provisões do exercício 12 Rendibilidade do capital investido - TAP em milhares EUR Taxa efectiva de imposto sobre lucros ROLI ajustado Volume de negócios Capital Investido Rendibilidade operacional líquidas das vendas Rotação do capital investido Rendibilidade do capital investido 1998 0,0% 78.969 1.155.300 1.161.053 6,8% 1,00 6,8% 1999 0,0% (50.645) 1.077.305 1.267.112 -4,7% 0,85 -4,0% 2000 0,0% (44.000) 1.232.473 1.321.554 -3,6% 0,93 -3,3% British Airways 1998 Volume de negócios 13.573,1 Taxa de imposto sobre lucros 6,7% ROLI total 1.217,0 Capital investido 15.268 Dívida 10.052 Capital próprio e Interesses Minoritários 5.216 Margem EBIT 9,0% Rotação do capital investido 0,89 Rendibilidade do capital investido 8,0% © JCNeves 2001 0,0% 36.279 1.318.728 1.249.221 2,8% 1,06 2,9% em milhões USD 1999 13.965,8 1,9% 625,0 17.680 12.411 5.269 4,5% 0,79 3,5% 2000 14.041,2 0,0% (521,4) 18.423 13.177 5.246 -3,7% 0,76 -2,8% 2001 14.572,0 0,0% 1.046,5 18.800 13.430 5.370 7,2% 0,78 5,6% 2002 13.098,8 0,0% 303,1 18.795 13.710 5.086 2,3% 0,70 1,6% 13 Rendibilidade dos capitais próprios Rendibilidade dos capitais próprios (+) Rendibilidade do capital investido Rendibilidade das vendas antes de juros e após impostos Margem de contribuição % x x x Rotação do capital investido Múltiplo de Capitalização x Efeito dos custos financeiros Efeito dos custos fixos |---------- OPERACIONAL, EXTRAORDINÁRIA E FISCAL ----------| © JCNeves Efeito de alavanca financeira |-------- FINANCEIRA -------------| 14 Rendibilidade dos capitais próprios: TAP Rendibilidade do capital investido Efeito dos custos financeiros Múltiplo de capitalização Efeito de alavanca financeira Efeito fiscal = 1- Taxa de imposto sobre lucros Rendibilidade capitais próprios 1998 6,8% 0,43 2,08 0,89 0,96 5,8% 1999 -4,0% 1,94 2,72 5,29 1,02 -21,5% 1998 8,0% 0,53 2,93 1,55 1,3 15,8% 1999 3,5% 0,44 3,36 1,47 0,4 2,0% 2000 -3,3% 2,70 3,63 9,81 1,01 -33,0% 2001 2,9% (0,99) 4,83 (4,79) 1,04 -14,5% British Airways Rendibilidade do capital investido Efeito dos custos financeiros Multiplo de capitalização Efeito de alavanca financeira Efeito fiscal = 1- Taxa de imposto sobre lucros Rendibilidade capitais próprios © JCNeves 2000 -2,8% 0,73 3,51 2,58 2,9 -21,0% 2001 5,6% 0,33 3,50 1,15 1,2 7,7% 2002 1,6% (1,37) 3,70 (5,07) 0,7 -6,0% 15 Eficiência e Competitividade da TAP 2001 TAP © JCNeves Growth (%) Sales - 5 Yr. Growth Rate % EPS - 5 Yr. Growth Rate Capital Spending - 5 Yr. Growth Rate Financial Strength Current Ratio Total Debt to Equity Interest Coverage (TTM) Profitability Ratios (%) EBITD - 5 Yr. Avg. Operating Margin - 5 Yr. Avg. Pre-Tax Margin - 5 Yr. Avg. Net Profit Margin - 5 Yr. Avg. Effective Tax Rate (TTM) Effective Tax Rate - 5 Yr. Avg. Management Effectiveness (%) Return On Assets - 5 Yr. Avg. Return On Equity - 5 Yr. Avg. Efficiency (milhares USD) Revenue/Employee (TTM) Net Income/Employee (TTM) Asset Turnover (TTM) 2002 BA 2002 Industry 3,36 ND 7,40 (0,05) ND (100,00) 8,24 (4,38) (0,48) 0,69 3,83 (1,05) 0,98 3,07 1,41 1,43 2,96 3,88 7,29 0,54 (4,59) (4,70) ND ND 10,41 2,90 1,70 1,25 29,60 299,34 14,54 9,10 9,28 5,95 39,22 37,55 (0,04) (13,7) 1,02 2,53 5,58 11,92 134,57 (3,80) 0,82 203,57 4,50 0,59 169,25 8,60 0,75 16 Alguns enviesamentos da RCI Fácil manipulação por parte dos gestores (v.g Stocks) Desmotiva ao reinvestimento Não comparável entre empresas/divisões de diferentes dimensões Não incentiva ao investimento com rendibilidade superior ao custo de capital Incentiva ao desinvestimento de activos que tenham uma RCI inferior à média da empresa /divisão © JCNeves avaliacao_desempenho_economico.xls 17 Problemas do rácio RCI Resultados não coerentes com os métodos de avaliação de projectos Resultados e capitais sujeito aos critérios contabilísticos adoptados Enviesamento de curto prazo: com risco de incentivar decisões que a prazo destroem valor Não tem em consideração o risco dos capitais investidos © JCNeves 18