Autoconceito e auto-estima
Crianças
institucionalizadas
Nós atribuímos valores positivos e
negativos aos próprios atributos...
... Avaliações...
=
“auto-estima”
Até que ponto o sujeito se considera capaz,
significativo, bem sucedido e valioso?
“A partir de vivências de
que se é adequado para
a vida e suas exigências,
auto-eficiente e merecedor
de felicidade” p. 50

auto-estima:
 Auto-estima elevada:
Fatores negativos pesam mais
Propenso
a
tratar
outros
que os positivos;
com respeito, boa
Desejo de evitar a dor ao
vontade e justiça
desejo de vivenciar o
porque o auto-respeito
prazer;
é o alicerce do respeito
Pouca exigência consigo e com
pelos outros.
os outros.
Pesquisa de Susan Hanter
Avaliação do grau  Avaliação sobre o
sentimento global de
de discrepância
apoio
que
as
crianças
entre aquilo que
sentem
de
pessoas
gostaria de ser e o
próximas.. (gostam
que acha que é
de mim como sou?)
“Numa considerável extensão, nossa
opinião sobre nós mesmos depende da
opinião que os outros tem de nós”. P.52
:. É importante para a
criança a experiência de
visibilidade psicológica...
A criança tem um desejo
natural de ser vista,
ouvida e entendida de
modo adequado...
Se a criança ouve e é tratada
constantemente como se ela não fosse o
bastante, como se fosse indesejável e má,
como se não tivesse valor nem digna de
credibilidade, ou quando não é atendida em
suas necessidades básicas passa a ter um
profundo sofrimento que a faz acreditar que
há algo de errado com ela...
...já que seus
próprios pais, em
função de tantos
defeitos que ela
tem, não
conseguiram
cuidar...
Crianças institucionalizadas são privadas de uma
vinculação e relação familiar sadia e necessária...
Instituição Total
 Segundo Goffman:
1. Local de residência;
2. Separação da sociedade;
3. Vida fechada e formalmente
administrada.
Orfanatos e abrigos como Instituições
Totais
Mortificação do Eu:
História de vida, valores, crenças e
preferências substituídos por novas
regras e valores da instituição.
ECA
Proteção
X
Realidade
Brasileira
Negligência e
Abandono
Crianças em Abrigos
ADESTRAMENTO
Abandono
Ruptura de um laço afetivo => Perdas
profundas (Relações não são dignas de
confiança)
Ausência não somente por morte ou
desaparecimento, mas também por “mães”
vivas, mas fisicamente ausentes.
Negligência
Maus-Tratos por omissão.
Três tipos: física (ausência de cuidados
médicos, de alimentação, de vestuário, de
monitoria que aumentam os riscos de
acidentes);
emocional (privação de afeto e suporte
emocional) e educativa (privação de
escolaridade básica, absenteísmo escolar e
ausência de acompanhamento das
atividades acadêmicas).
Privação das relações sociais
A criança é privada de observar os outros
de consequentemente de se auto-observar.
Rotulada e marginalizada.
Autoconceito da Criança
Institucionalizada
Autoconceito desenvolvido
erroneamente.
A criança institucionalizada será
guiada, em suas condutas, pelas
qualidades, valores e atitudes que foi
capaz de perceber no meio em que vive,
através de suas relações.
Auto-estima da Criança
Institucionalizada
Crença de que se é inadequada e não
merecedora de felicidade.
Acredita que o sofrimento, a insatisfação
e a privação de afeto são merecedores e
normais.
Auto-estima de uma criança
institucionalizada tenderá a ser baixa
Conclusão
 Pode-se afirmar que o ambiente
monótono e empobrecido da
instituição, onde a ausência de
individualidade é a regra,
torna-se favorável para o
desenvolvimento de uma
criança apática ou revoltada,
favorecendo a marginalização
do indivíduo.
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Nós atribuímos valores positivos e negativos aos próprios