AUTO-ESTIMA OU ALTA-ESTIMA? Qual a diferença entre Auto-Estima e Alta-Estima? Virou moda nas “conversas psicológicas” se dizer que tudo é culpa da falta de Auto-Estima, mas, com referencia ao perigoso sentido de Alta-Estima. É preciso, segundo esses “especialistas”, fazer nossos filhos acharem que são superiores, melhores e maiorais, Diante de tantos traumas na faixa etária jovem somos forçados a achar que a questão não é falta de Auto-Estima e mas, sim da indesejável Alta-Estima. Auto-Estima é você ter uma boa avaliação de si mesmo simplesmente pelo fato de você também ser filho de Deus. Alta-Estima é você pensar que é o próprio Deus. Auto-estima é você se gostar por ser um cara bom. Alta-Estima é você achar que é “o cara” bom. A isto eu chamo de Síndrome de Romário que declarou: quando eu nasci Deus olhou para baixo e disse: Esse é o cara! Alta-Estima é pensar que sabe muito e parar de aprender. Auto-Estima é pensar que não se sabe nada e continuar aprendendo até se tornar sábio. Auto-Estima é se ter prazer consigo mesmo, Alta-Estima é a necessidade de ter provar que é bom o tempo todo pressionado pelo sentimento de inferioridade. Auto-Estima é respeitar aquilo que você come por que o alimento vai se transformar em você mesmo. Alta-Estima é transformar o ato de comer em símbolo de poder (e não de prazer) e ganhar uma pança poderosa com alta taxa de triglicérides. Auto-Estima é ter amor próprio – Egofilia. Alta-Estima é adorar-se – Egolatria. Auto-Estima é conhecer e respeitar seus limites. Alta-Estima é superestimar-se e subestimar os riscos adotando práticas abusivas. Quantos acidentes poderiam ter sido evitados se fosse feito uma correta avaliação de risco. Uma boa análise de risco pressupõe humildade para reconhecê-los. Sabe-se que muitos deles decorrem, não de stress ou insegurança, mas de excesso de confiança decorrente da Alta-Estima. Quantas vezes assistimos a times grandes perderem para pequenos, a famosa zebra, por se superestimarem e subestimarem o adversário? É preciso ter dúvidas. Só os estúpidos têm uma confiança absoluta em si mesmos. Orson Welles